Projeto Borbulhando encerrou ciclo de capacitações com arte e debates sobre violências sexuais na infância

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Encerramento das capacitações do Projeto Borbulhando ocorreu em 27/11.

Passados nove meses do lançamento oficial do projeto “Borbulhando – Enfrentamentos às violências sexuais nas infâncias no Sul de Minas Gerais”, a sexta-feira (27/11) foi de encerramento do ciclo de capacitações direcionadas a profissionais da área de educação infantil e de assistência social. Cerca de 60 cursistas, ligados a 14 municípios da região, frequentaram os 17 encontros quinzenais realizados na Universidade Federal de Lavras (UFLA) e receberam seus certificados de conclusão.

O combate à pedofilia e às violências sexuais foi a questão norteadora de todo o projeto, que compreendeu, além das capacitações, a produção de um de um livro, que está em fase final de preparação, e de cinco edições do jornal “Borbulhando Informações”, com quatro números já publicados. O livro está sendo organizado pelo grupo de pesquisa Relações entre Filosofia e Educação para a Sexualidade na Contemporaneidade: a Problemática da Formação Docente (Fesex/UFLA) e seu conteúdo está relacionado ao produto das capacitações.

A coordenação de todas as atividades do Projeto Borbulhando é feita pela professora do Departamento de Educação (DED) Cláudia Maria Ribeiro. Ele foi aprovado pelo edital do Programa de Extensão Universitária do Ministério da Educação (Proext/MEC/2015) com nota máxima, o que se deve à abrangência social de sua proposta: o público-alvo envolve profissionais de educação de municípios integrantes do Fórum Sul-Mineiro de Educação Infantil e de Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e Conselhos Tutelares.

Para a cursista de Carmo do Rio Claro Keila Adriana Ferreira Soares, que é auxiliar pedagógica da Educação Infantil, a capacitação contribuiu efetivamente para a rotina na escola. “Já coloquei em prática o aprendizado. Trabalhei em todas as turmas com materiais e textos do curso, alcançado efeitos muito positivos. Isso pode ser confirmado com o fato de que estudantes da escola tiveram sete trabalhos premiados na I Mostra Cultural sobre o 18 de maio”, avalia. “Com o curso percebemos a importância de um olhar cuidadoso e do desenvolvimento de formas lúdicas para enfrentar um tema delicado”.

De acordo com a professora Cláudia, o projeto alcançou seus objetivos com sucesso. “O movimento das pessoas em torno do tema e o compromisso delas com o curso superaram nossas expectativas. E os trabalhos não param: assim que o livro for publicado, iremos aos municípios envolvidos para participar de grupos de discussão e multiplicação de informações, já que a questão das violências sexuais deve ser preocupação constante dos profissionais e da sociedade”, disse.

A programação do encerramento

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O membro do Fesex e mestrando em Educação Vinícius de Carvalho fez apresentação de dança na abertura do encontro.

Antes de receberem os certificados na sexta-feira (27/11), os participantes tiveram novas oportunidades para reflexão sobre a questão das violências sexuais na infância.

A abertura do encontro foi realizada com uma apresentação de dança feita pelo membro do Fesex e mestrando em Educação Vinícius de Carvalho. Na antessala do Anfiteatro do Departamento de Agricultura (DAG), a coreografia apresentada, potencializada por expressões faciais e corporais, prendeu a atenção do público e despertou a atenção para a questão das sexualidades.

Em seguida, integrantes da companhia de teatro Causart apoiaram bolsistas do Projeto Borbulhando na missão de transformar o tema das violências sexuais em uma apresentação que mexeu com as emoções do público.

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Bolsistas do Projeto e integrantes da Cia Causart retrataram em peça teatral a questão das violências sexuais na infância.

Representantes de diferentes municípios, convidados especialmente para o evento, participaram da composição da mesa de discussão que se formou na sequência. Eles falaram sobre as dinâmicas da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em seus municípios. A coordenação dessa atividade foi feita pela integrante do Fesex, professora Lívia Monique de Castro Faria. Também compôs a mesa a professora do Departamento de Direito (DIR/UFLA) Luciana Fernandes Berlini.

Veja outras imagens na galeria abaixo (três últimas fotos: Meysner Tavares).

UFLA participa do Inova Minas Fapemig

Equipe UFLA na Inova MinasNos dias 23 e 24 de novembro, o público mineiro teve a oportunidade de conhecer algumas das pesquisas produzidas no Estado. Foram apresentados, no Inova Minas Fapemig, em Belo Horizonte, 70 projetos por meio de vídeos curtos – os chamados pitchs. O evento foi organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes).

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi representada pelos professores José Maria Lima (pró-reitor de Pesquisa); Luis David Solis Murgas (Rede Mineira de Bioterismo); Mário Lúcio Vilela de Resende (INCT Café); Fabiano Magalhães (Departamento de Química); e Paulo Pompeu (Departamento de Biologia). Além deles, a UFLA também foi representada por Thiza Falqueto Altoé (Lemaf), Raphaela Silva Ribeiro (Inbatec), e Tayfane Coimbra (Nintec).

O objetivo do Inova Minas Fapemig foi aproximar a ciência e a tecnologia dos problemas do cotidiano. Na abertura do evento, o presidente da Fapemig, professor Evaldo Vilela, apresentou uma parceria com a Sectes e com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes) para criar editais que mobilizem pesquisadores a se dedicarem à recuperação do Rio Doce.

Para Evaldo Vilela, o Inova Minas Fapemig visa sistematizar e dar visibilidade à informação científica decodificada. “É preciso motivar os pesquisadores para o trabalho de levar a informação científica, o conhecimento novo, para o quadro de percepção da sociedade. E, a partir daí, propiciar as condições políticas para priorizar C & T no debate do desenvolvimento social e econômico do Brasil”, ressaltou o presidente da Fapemig na ocasião.

Todos os anos, recursos financeiros públicos são investidos em pesquisa no Estado, tempo é despendido e equipes numerosas são envolvidas no fazer científico. Se a maior parte da população não fica sabendo que tudo isso está acontecendo para seu benefício, certamente é compromisso da Fapemig criar condições para tal, incluindo ambientes favoráveis para o encontro da pesquisa científica e tecnológica com a sociedade.

Como uma das Universidades mais inovadoras do Estado e do Brasil, a UFLA não poderia ter ficado de fora. Diversas pesquisas de grande relevância são desenvolvidas nos laboratórios, centros de pesquisa e no campo. Sempre contando com o apoio da Fapemig, a UFLA possui 87 depósitos de patentes com a Fapemig. Isso quer dizer que a produção intelectual da Universidade é efetiva e reconhecida. Com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa, foram enviadas mais de 50 tecnologias para participar do evento, sendo que seis deles foram aprovadas.

De acordo com o professor José Maria, o evento atingiu as expectativas, tendo sido excelente oportunidade de expor os resultados de projetos de forma mais acessível àqueles que não estão envolvidos no meio acadêmico e de pesquisa. “Em linguagem mais simples, a comunidade teve contato com produtos e serviços gerados naqueles projetos selecionados pela Fapemig para serem apresentados”, mencionou o pró-reitor de Pesquisa, acrescentando, ainda, que “a UFLA, mais uma vez, se fez presente e mostrou sua importância para o estado e País. Depoimentos interessantes foram ouvidos daqueles que visitaram as apresentações e o interesse por aquilo que é desenvolvido na Universidade foi manifestado de forma significativa.
Eventos como o Inova Minas Fapemig certamente ganharão mais espaço na agenda das universidades e órgãos envolvidos com a inovação em Minas Gerais”, concluiu.

Amanda Castro – jornalista. Assessoria de Inovação e Empreendedorismo.

 

Estudante de Medicina Veterinária da UFLA vence concurso internacional sobre bem-estar animal

A estudante Paula Carneiro Vasconcelos, do curso de graduação em Medicina Veterinária, vencedora do concurso internacional - OIE - Paris/França
A estudante Paula Carneiro Vasconcelos, do curso de graduação em Medicina Veterinária, vencedora do concurso internacional – OIE – Paris/França

A estudante Paula Carneiro Vasconcelos, do curso de graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (UFLA), acaba de ser anunciada vencedora do concurso internacional organizado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, Paris/França), em conjunto com a Associação Internacional de Estudantes de Veterinária (IVSA). A estudante teve a orientação do professor Marcos Rodrigues de Mattos (DMV/UFLA) para o encaminhamento de um ensaio escrito, cinco fotos e dois vídeos sobre o tema: “Normas de bem-estar animal da OIE no meu País”.

O concurso teve como objetivo incentivar os futuros médicos-veterinários a ampliarem seus conhecimentos, descobrir o alcance e refletir sobre o nível de implantação das normas de bem-estar animal da OIE. O concurso recebeu inscrições de estudantes de diversos países.

Ao anunciar os dois estudantes vencedores, o presidente da IVSA, Anıl Türer, destacou o material enviado pela estudante da UFLA. Ele considerou que a estudante Paula Vasconcelos conseguiu descrever e ilustrar com confiança a situação do Brasil no que diz respeito ao bem-estar animal, incluindo vários aspectos da legislação que versa sobre a proteção dos animais.

Como prêmio, a estudante vai receber ajuda de custo para participar do Congresso Mundial de Bem-estar Animal da IVSA, em abril de 2016, em Utrecht  – Holanda (incluindo passagem, inscrição e hospedagem).

Para o professor, mais do que um concurso, a participação no OIE/IVSA Student Competition/2015 foi uma oportunidade de treinamento e representou o reconhecimento de que o trabalho levado a sério tem bons resultados. “Foram diversos desafios: a generalidade do tema, a exigência de todo material ser produzido por nós, a gravação de áudio em inglês, a organização e edição das imagens, enfim, vários afazeres que foram novidade para nós. Contamos com o apoio do DMV e do Centro de Educação a Distância (Cead) e, ao final, tivemos um material de altíssima qualidade para concorrer”.

A estudante Paula Vasconcelos está ainda mais confiante após a premiação. “Temos que acreditar sempre e fazer o nosso melhor. O Brasil tem muito potencial e a UFLA é uma instituição que incentiva a internacionalização, incluindo a oferta de cursos de Inglês e a interação entre estudantes de diferentes instituições, no Brasil e no exterior”, considera.

Internacionalização

Outro benefício da participação no concurso é que para realizar a inscrição foi necessária a filiação na IVSA. Apesar de ser um grande desafio, um grupo de estudantes do DMV/UFLA solicitou a filiação e a homologação está prevista para fevereiro de 2016, em encontro na Tailândia. Dessa forma, os estudantes da UFLA serão os primeiros filiados da America Latina, com o privilégio de participar da organização internacional que congrega estudantes do mundo inteiro, com apoio de organizações privadas e governamentais.

“O resultado final vai além da vitória no concurso, temos estudantes que são exemplos para os demais, que estão inseridos, já na graduação, em um contexto mundial e globalizado, e, acima de tudo, preparados para isso”, considerou o professor Marcos Mattos.

Conteúdo premiado

Em 2004, o Brasil alcançou o status de maior exportador de carne do mundo e se mantém nesse patamar até hoje.
Em 2004, o Brasil alcançou o status de maior exportador de carne do mundo e se mantém nesse patamar até hoje.

O ensaio que representou a UFLA no concurso teve como foco o comércio mundial de produtos de origem animal. A estudante traçou um breve histórico desde o final dos anos 90 e inicio de 2000, quando o Brasil se apresentou como um potencial fornecedor de produtos de origem animal. Já em 2004, o Brasil alcançou o status de maior exportador de carne do mundo e se mantém nesse patamar até hoje. Essa conquista ocorreu devido ao empenho do governo federal e de empresas privadas, que trabalharam arduamente tanto no controle e erradicação de doenças de nossos rebanhos, quanto na utilização de tecnologias de produção.

Nesse contexto, pode-se verificar que a adequação na produção e elaboração de produtos brasileiros conforme as regulamentações internacionais ainda é muito recente. Como principal conquista, o Brasil apresenta em sua própria Constituição a chamada Lei dos Crimes Ambientais, a qual transformou o ato de praticar abusos, maus-tratos, ferir ou mutilar animais de quaisquer espécies em crime. Além disso, a regulamentação técnica brasileira estabelece a obrigatoriedade de atenção ao bem-estar animal em todo o País. Nela são estipulados os requisitos mínimos para a proteção dos animais antes e durante o abate, a fim de se evitar dor e sofrimento, regulamentando também os métodos de insensibilização para abate humanitário de animais de açougue, e recomendações de boas práticas de bem-estar para os animais de produção e de interesse econômico.

“Com a grande extensão territorial do país, a abundância de recursos e a relevância do agronegócio brasileiro no contexto global, o Brasil se destaca pela sua capacidade em se tornar uma potência na produção, consumo e exportação de produtos que sigam os preceitos do bem-estar animal, permitindo também alcançarmos, em futuro muito próximo, o título de referência mundial na produção sustentável”, considerou a estudante.

Os vídeos enviados para o concurso foram elaborados pela estudante e pelo professor Marcos Mattos, com o apoio do Centro de Educação a Distância da UFLA (Cead).

Confira os dois vídeos enviados para o concurso:

Vídeo I

Vídeo II

 

Durante o Comet, assessora da Fapemig falou sobre propriedade intelectual e transferência de tecnologia

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A palestra da professora Elza foi proferida em anfiteatro do Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA), durante o Comet.

Na programação do I Congresso Mineiro de Engenharia e Tecnologia (Comet), realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA), um grupo de participantes se reuniu para saber mais sobre o tema “Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia”. A palestra foi proferida na tarde quinta-feira (26/11) pela assessora adjunta de Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), professora Elza Fernandes de Araújo.

Partindo da constatação de que ciência, tecnologia e a inovação assumem posição estratégica no avanço de um país, a professora ressaltou a importância da mudança de paradigmas no Brasil. “Ainda temos muito que avançar para tornar o país mais competitivo. Falta a cultura do empreendedorismo, da inovação e da proteção do conhecimento.” Elza apresentou o Índice Global de Inovação, iniciativa da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi), no qual o Brasil ocupa a 70ª posição em uma lista de 141 países, tendo havido queda de nove posições entre 2014 e 2015. “Se considerarmos as potencialidades do país, é urgente a reversão dessa situação e a melhoria nessa classificação”.

Reforçando a importância do papel das universidades na geração do conhecimento, a palestrante argumentou ser necessária nova postura de dirigentes e membros das instituições, priorizando a proteção intelectual de suas criações e, consequentemente, contribuindo para a inovação tecnológica. Assim, pesquisas devem ser protegidas para que a universidade, detendo os direitos sobre elas, possa articular a melhor forma de garantir que seus benefícios cheguem adequadamente à sociedade.

Elza ressaltou a importância de se conhecer a legislação referente ao tema e de se estruturar o ambiente de inovação nas instituições. Detalhou as competências dos núcleos de inovação tecnológica, como por exemplo a capacidade que possuem para a busca de anterioridades e para a prospecção tecnológica;  o conhecimento das técnicas de redação de patentes, proteção de marcas, registros de softwares, desenhos industriais, proteção de cultivares, entre outros. Sendo assim, esses núcleos são suportes aos quais a comunidade de uma universidade deve recorrer com frequência.

As boas práticas em propriedade intelectual e transferência de tecnologia não se encerram, segundo a professora, na proteção em si, mas exigem que o processo se complete com a transferência ou o licenciamento, para que o conhecimento se transforme em inovação científica e tecnológica, resultando em benefícios econômicos e sociais. O papel da UFLA, nesse contexto, seria o de verificar as demandas da sociedade, desenvolver pesquisas que atendam a essas demandas, produzir novos conhecimentos, protegê-los e transferir as tecnologias oriundas desse processos.

A legislação sobre o tema citada durante a palestra pode ser consultada nos links abaixo:

Lei 8.666/1993 – Licitações e Contratos

Lei 9.279/1996 e Decreto 2.553/1998  – Propriedade Industrial.

Lei 9.456/1997 – Proteção de Cultivares

Lei 9.609/1998 – Programas de Computador

Lei 9.610/1998  – Direitos Autorais

Lei 13.123/2015 – Acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado

Lei 10.973/2004 e Decreto 5.563/2005– Lei de inovação

Lei 11.196/2005 – Lei do Bem

Na UFLA, para saber mais sobre Proteção Intelectual e Transferência de Tecnologia, acesse http://www.nintec.ufla.br/

Agenda ampliada

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Visita às instalações da Inbatec e Nintec.

Na manhã da sexta-feira (27/11), professora Elza fez uma visita ao Núcleo de Inovação Tecnológica da UFLA (Nintec). A intenção era conhecer melhor o trabalho desenvolvido na instituição, trocar experiências, solucionar dúvidas da equipe e intensificar a relação entre a Fapemig e o Nintec/UFLA. Conheceu também a infraestrutura da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec) e de suas empresas incubadas.

Com informações de Amanda Castro, jornalista da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo UFLA.

Capacitação em “Lei de Acesso à Informação: orientações gerais” recebe inscrição até sexta-feira (4/12)

plano-capacitacao-2015-249x173Os servidores da UFLA interessados em aprofundar os conhecimentos no tema: “Lei de Acesso à Informação”, podem se inscrever para o curso de capacitação que será ministrado nos dias 10 e 11 de dezembro de 2015.

Sob a coordenação do servidor Adriano Higino Freire (coordenador do Serviço de Informações ao Cidadão – SIC/UFLA), o curso visa a capacitar o participante a compreender o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas, apresentando uma visão geral sobre a Lei de Acesso à Informação – LAI. Serão apresentados o processo de pedido de acesso à informação no âmbito da UFLA, bem como os prazos, os deveres e responsabilidades estabelecidos pela LAI aos agentes públicos.

Conteúdo:

  • O acesso à informação pública;
  • Importância do acesso às informações públicas;
  • Princípios que norteiam as leis de acesso;
  • Abrangência da Lei;
  • Transparência ativa e transparência passiva;
  • Pedidos de acesso à informação;
  • Procedimentos de resposta ao solicitante;
  • Exceções ao direito de acesso: informações classificadas;
  • Recurso: mecanismo de garantia do acesso;
  • Responsabilidade dos agentes públicos;
  • Processo e procedimentos de pedido de acesso à informação na UFLA

Carga horária: 4 horas

Datas de realização: 1ª turma: 10/12 (quinta-feira), das 14 às 18h.

2ª turma: 11/12 (sexta-feira), das 8 às 12h.

Local: Sala dos Conselhos (Prédio da Reitoria).

Público-Alvo: Gestores e demais servidores da Universidade Federal de Lavras.

Todos os servidores podem participar.

Inscrições:

Para participar o servidor deverá preencher a ficha de inscrição disponível no link: https://docs.google.com/forms/d/1H_O6WNXGXMJzsIqlF6WLGXurjQ-GwyQAS2rSPG3muJI/viewform

As inscrições podem ser realizadas até às 22 horas do dia 4 de dezembro de 2015.  Se o link não funcionar, copie-o e cole-o no campo de endereço do seu navegador.

Informações:

Coordenadoria de Capacitação e Avaliação/ Coordenadoria de Gestão de Competências / DDP/ PRGDP:

Elisângela Abreu Natividade – elisangelaabreu@prgdp.ufla.br

Shirley Michelle de Alcântara – sma@prgdp.ufla.br

Lilian Luciana da Silva – lilian.silva@prgdp.ufla.br

Telefone: 35.3829.5152

 

UFLA firma parceria com a Aliança Francesa com descontos para membros da comunidade acadêmica

aliancafrancesa_logoPara dar ainda mais força ao Programa de Internacionalização, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) firmou uma parceria com a Associação de Cultura Franco-Brasileira (Aliança Francesa) para concessão de descontos a membros da comunidade acadêmica. O acordo prevê descontos de mais de 50% nos cursos de francês a distância ofertados e em outras modalidades de cursos.

A Aliança Francesa concederá o preço promocional de R$ 327,80 ao interessado que adquirir um pacote de quatro módulos dos cursos disponíveis no site. Cada módulo vendido separadamente tem o valor de R$164,90; de modo que, um pacote com quatro módulos, sem o benefício do desconto, teria o valor de R$ 659,60.

Além do benefício mencionado, também são oferecidos descontos nas seguintes modalidades de curso:

  1. Estudar na França (EFPC) R$ 438,90 em vez de R$ 655,60 (percentual de desconto: 33,05%)
  2. Voyage (VPCC) R$ 438,90 em vez de R$ 655,60 (percentual de desconto: 33,05%)
  3. Francês sem Fronteiras (FSFPC) R$ 1.384,90 em vez de R$ 3.278,00) (percentual de desconto: 57,75%)
  4. A1 completo (A1PCC) R$ 889,90 em vez de R$ 1.966,80 (percentual de desconto: 54,75%)
  5. A2 completo (A2PCC) R$ 889,90 em vez de R$ 1.966,80 (percentual de desconto: 54,75%)
  6. B1 completo (B1PCC) R$ 889,90 em vez de R$ 1.966,80 (percentual de desconto: 54,75%)

Os detalhes de cada modalidade, bem como todos os cursos disponibilizados, estão detalhados no seguinte endereço: http://www.aliancafrancesaadistancia.com.br/loja/

Recomenda-se aos interessados que já possuem algum tipo de conhecimento da língua francesa a realização do teste de nivelamento, oferecido gratuitamente no site.

Os interessados em se beneficiar do desconto e realizar alguma das modalidades de curso ofertadas devem se dirigir à Diretoria de Relações Internacionais da UFLA (DRI/UFLA) e preencher a ficha de manifestação de interesse ou enviar a referida ficha assinada e escaneada para o e-mail dri@dri.ufla.br.

Para que os descontos sejam ofertados pela Aliança Francesa, a UFLA deverá obter, ao menos, 50 interessados.

Acesse a ficha de manifestação de interesse

 

 

I Simpósio de Ciência do Solo será realizado na UFLA – inscrições abertas

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O Núcleo de Estudos em Ciência do Solo (NECS) e membros do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo (PPGCS) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) promoverão durante uma semana o I Simpósio de Ciência do Solo, que terá o  tema “Funcionalidades e Uso Responsável dos Recursos do Solo“.

O evento será composto por palestras e minicursos sobre assuntos atuais da área, bem como discussões referentes ao manejo racional desse recurso natural, de forma a incentivar a sua conservação e o uso consciente. As atividades serão realizadas entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro.

O simpósio terá carga horária de 65 horas e contará com professores e profissionais de renome na área, entre docentes da UFLA e de outras instituições, proporcionando atualização acerca de assuntos pertinentes para a ciência e que possam vir a causar reflexos positivos na sociedade.

Os minicursos levarão aos seus participantes atividades teórico-práticas que agreguem conhecimento e transmitam princípios fundamentais sobre a educação com o solo. É válido ressaltar que 2015 foi declarado como Ano Internacional dos Solos pela ONU, por isso a atenção para com o tema tem sido ainda maior.

Os interessados em participar podem se inscrever na Cantina Central.

Confira a programação do Simpósio.

Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA.

UFLA é a segunda universidade do país com maior percentual de aplicação do Toefl-ITP entre estudantes

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Estatísticas apresentadas pelo MEC indicam as universidades “Top 5” na aplicação do Toefl-ITP entre estudantes. Os maiores percentuais, em ordem, foram alcançados por: Ufscar, UFLA, UFTM, UFMG e UFV.

Uma equipe da Universidade Federal de Lavras (UFLA) está em Brasília nesta semana participando do I Encontro Internacional do Programa Idiomas Sem Fronteiras (IsF), promovido pelo Ministério da Educação (MEC). Em estatísticas apresentadas durante o evento, a UFLA aparece como a segunda universidade do país com maior percentual de aplicação do teste Toefl-ITP em relação ao número de estudantes. Os dados mostram que 40% dos alunos já fizeram o exame.

A coordenadora geral do IsF na UFLA, professora Norma Joseph, diz que esse resultado reflete um trabalho de equipe que vem sendo feito desde 2012 e já levou a uma significativa conscientização dos estudantes a respeito da importância da realização do exame. “Com essa participação bastante expressiva, temos hoje um quadro que nos permite conhecer a competência linguística de nossos alunos no idioma inglês, o que facilita o planejamento, pelo Núcleo de Línguas (NucLi), de ações e cursos que atendam às necessidades desse público, agora conhecido de maneira representativa”, avalia.

Na UFLA, o NucLi desenvolve as ações do Programa IsF com o apoio da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP). A aplicação do Toefl-ITP é parte integrante das atividades e os resultados alcançados pelos estudantes no exame podem ser utilizados para a inscrição em programas de intercâmbio como o Ciência sem Fronteiras, e outros que permitam a experiência de estudos em países de língua inglesa. O teste também permite o nivelamento de quem se inscreve para cursos presenciais do IsF, ofertados tanto para estudantes quanto para servidores de universidades federais. Para participar do teste, não é necessário possuir um nivelamento mínimo em Inglês, já que se trata apenas de um indicador do nível de proficiência do inscrito.

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Professoras da UFLA no I Encontro Internacional do Programa IsF : Maria Eugênia, Débora e Norma (da esq. p/ dir.)

O investimento nas capacitações na área de idiomas é uma ação que contribui com o Programa de Internacionalização da Universidade. Desde agosto, o comprovante de realização do exame Toefl-ITP tem sido requisitado em editais publicados pela PRP para seleção e estudantes que se candidatam a bolsas de iniciação científica – tanto para novas bolsas quanto para renovação, ação que busca intensificar a mobilização dos estudantes em torno do exame. “Há um movimento nacional que busca conhecer a competência linguística dos estudantes universitários brasileiros no idioma, o que é essencial para o planejamento de novas ações”, enfatiza Norma.

Em Brasília

Além da professora Norma, participam do evento em Brasília a coordenadora pedagógica do NucLi/UFLA, professora Maria Eugênia Batista; o diretor de Relações Internacionais, professor Antônio Chalfun Júnior; a servidora da DRI Noelly Alves Lopes, o assessor jurídico da DRI, professor Pedro Ivo, e a professora do Departamento de Educação (DED) Débora Racy Soares, que atua na DRI como responsável pelos cursos de Português como Língua Estrangeira (PLE).

O Encontro concentra programação entre os dias 23/11 e 27/11 e é realizado no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O tema que norteia os trabalhos é “Internacionalização e Multilinguismo”.

IsF

Lançado em 2012, o programa do Governo Federal era chamado inicialmente de Inglês sem Fronteiras. Em 2014, o MEC ampliou as ações que vinham sendo desenvolvidas com a Língua Inglesa e expandiu o programa, transformando-o em Idiomas sem Fronteiras, de maneira a incluir a formação e a capacitação de estudantes e servidores de instituições federais de educação superior em outras seis línguas. Durante as atividades em Brasília, os participantes negociam e dialogam sobre a implementação do ensino desse conjunto de línguas nas instituições.

Startup firma parceria com Associação Comunitária para promover coleta seletiva de resíduos em repúblicas

A LOCS foi criada durante a segunda edição do Programa Startup CIM e está em fase de desenvolvimento durante dois meses no Centro de Inteligência em Mercados (CIM)

Equipe da LOCS e Associação firmam parceria
Equipe da LOCS e Associação firmam parceria

A UFLA está em constate crescimento, tanto em sua estrutura física quanto em número de alunos – consequentemente, o consumo no município de Lavras aumentou, assim como o volume de resíduos. Pensando nisso, uma equipe formada por estudantes de graduação da UFLA decidiram criar a LOCS, com o objetivo de prestar um serviço de logística em coleta seletiva visando atingir as repúblicas da cidade.

“As parcerias com a Associação e Conselho de Repúblicas foram vitais para a realização e validação do projeto. As repúblicas que participam e as que tiverem interesse em participar estarão estreitando os seus laços com a comunidade lavrense e receberão incentivos financeiros como descontos em eventos e no comércio. A empresa Verde Campo foi também uma grande parceira, que doou recipientes para serem distribuídos entre as repúblicas, utensilio que servirá para facilitar a separação dos resíduos”, explicou o estudante do curso de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária Heitor Parreiras, idealizador do projeto.

Para viabilizar a execução do projeto, foi firmada uma parceria com a Associação Comunitária dos Bairros Jardim da Glória e Jardim Campestre I, II e III (ACBJGC), que irá operacionalizar a coleta. Isso gerará receitas que vão contribuir com a execução de serviços sociais realizados pela Associação, tais como a reabilitação e ressocialização de pessoas intolerantes ao uso de álcool.

A primeira coleta foi realizada no dia 19 de outubro. Inicialmente 16 repúblicas integrantes do Conselho de Repúblicas serão atendidas para testar e aprimorar a atuação da startup LOCS. A Associação fará também a coleta seletiva do óleo usado nas repúblicas. Esse material, que seria descartado de forma incorreta, se tornará insumo para a produção de sabão através do trabalho dos voluntários do Grupo de Apoio as Pessoas Intolerantes ao Uso e Abuso do Álcool (Grapia).

“A proposta é sensacional e une um trabalho ambiental com as repúblicas, apresentando um modelo de negócios inovador. Estamos realizando um trabalho único e pioneiro no município com esse público. A startup apresentou uma proposta efetiva que poderá ser replicada em diversas cidades universitárias”, pontuou o mentor e coordenador do Programa Startup CIM, Gustavo Palau.

Programa

O Startup CIM é promovido pelo Laboratório de Inovação Empreendedora através do Centro de Inteligência em Mercados (CIM). As cinco melhores ideias apresentadas durante a segunda edição do programa estão em fase de desenvolvimento no CIM. A terceira edição do programa está prevista para janeiro de 2016 e o processo seletivo será iniciado na primeira semana de dezembro. Saiba mais sobre o processo na página do CIM no Facebook.

Vanessa Trevisan – Jornalista – Agência de Inovação do Café (InovaCafé)

 

Jogos da Educação Física começarão no dia 30 de novembro

jefDe 30 de novembro a 4 de dezembro, estudantes de todos os períodos do curso de graduação participam dos Jogos da Educação Física da UFLA (JEF). As disputas ocorrerão nos dois ginásios da Universidade, das 18 às 22 horas, em sete modalidades: handebol, vôlei, frisbee, futsal, basquete, lutas e bete (também conhecido como taco, é aquela modalidade entre duas duplas jogada com tacos, alvos – normalmente garrafas – e uma bola, no qual os objetivos são: defender o alvo das boladas rivais; rebater os lançamentos dos adversários; e correr de um alvo a outro, cruzando os tacos).

A competição envolverá 198 estudantes do curso. As equipes vencedoras e segundas colocadas serão premiadas com troféu e medalhas. Os jogos serão abertos ao público e as tabelas podem ser conferidas na página dos JEF no Facebook. A organização é do Centro Acadêmico de Educação Física – gestão Lado Oposto.