Equipe do Projeto Rondon de Lavras compõe música para anunciar a chegada em Tocantins

rondon-videoclipPara anunciar mais uma etapa do Projeto Rondon, a equipe da Universidade Federal de Lavras (UFLA) que participará de ações na cidade de Ananás, em Tocantins, compôs a música “Cês tão sabendo que o Projeto Rondon tá chegando?“, com direito a gravação de clip.

O intuito é apresentar algumas das atividades que serão realizadas em conjunto com uma equipe da Universidade de São Paulo (USP-Ribeirão Preto) entre os dias 17 de julho a 2 de agosto em Tocantins.

A equipe da UFLA estará responsável pelas atividades da área de comunicação, meio ambiente, tecnologia e produção. “Teremos atividades de leitura, formação de biblioteca, construções de hortas, aulas de informática, cuidados com saneamento básico, uso correto da água, também diversas atividades com lixo, muita diversão e conhecimento”, conta a estudante de Engenharia Florestal Anani Morilha Zanini.

Serão oito estudantes da UFLA dos cursos das Engenharias Florestal, Controle e Automação, Agrícola, Ambiental, e ainda Medicina Veterinária e Biologia. Na coordenação da equipe estarão presentes os professores Warley Caldas, do Departamento de Ciências Florestais (DCF) e Mariana Mansanares, de Biologia (DBI).

Durante o ano, diversas caixas foram distribuídas por todo o câmpus da UFLA, nas quais as pessoas faziam doações de livros. “Estes serão de grande proveito para a população de Ananás”, comenta Anani em agradecimento a todas as pessoas que contribuíram.

Veja o vídeo com a música “Cês tão sabendo que o Projeto Rondon tá chegando?”

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

Palestras do 6º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira estão disponíveis em vídeos

Evento, tradicional na abertura da Expocafé, reuniu cerca de 500 participantes
Evento, tradicional na abertura da Expocafé, reuniu cerca de 500 participantes

Em sua 6ª edição, o Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira marcou a abertura da Expocafé 2015, realizada na Fazenda Experimental da Epamig, em Três Pontas, no período de 30 de junho a 3 de julho. O evento reuniu pesquisadores, técnicos, consultores e produtores, sob a coordenação científica do professor Fábio Moreira da Silva, do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA).

Os interessados na temática mecanização da lavoura cafeeira, que tiveram a oportunidade de assistir às palestras e os que não puderam participar do Simpósio, agora poderão ver e rever as apresentações em vídeos, disponibilizados na Rede Social do Café – Peabirus. Os vídeos foram gravados e estão disponibilizados no link Café Web TV, projeto que recebe o apoio do Instituto Agronômico, UFLA, Inovacafé, Fapemig e Consórcio Pesquisa Café.

A programação foi positivamente avaliada pelos participantes. Entre os temas abordados, inovações no período pós-colheita; reuso da água no processamento do café; preparo profundo do solo em tempos de escassez de água; planejamento da eficiência mecânica e erosão na lavoura cafeeira;  manejo da lavoura cafeeira visando a mecanização; novo conceito de mecanização de colheita do café, gestão dos custos no manejo mecanizado da lavoura cafeeira e a análise técnica e econômica da mecanização da lavoura cafeeira.

Especialista e difusor da mecanização no Sul de Minas, o professor Fábio Moreira apresentou, uma análise técnica e econômica da mecanização em lavouras cafeeiras. Em sua fala, relembrou a primeira Expocafé, realizada em 1998 sob a coordenação da UFLA, e que, neste período, o café de montanha estava fadado ao fracasso, diante da crescente escassez de mão de obra que se tornou um fator limitante ao processo produtivo.

O professor destaca que hoje a realidade é bem diferente. Cerca de 80% das lavouras cafeeiras do Sul de Minas apresentam declividade abaixo de 20%, sendo plenamente possíveis de serem mecanizadas. “O debate agora não se restringe a avaliação de sua viabilidade, mas na busca por tecnologias para mecanização dos 21% das áreas restantes, com declividade de até 50%, dentro de sistema semi-mecanizados e mecanizados, uma vez que normalmente estas áreas mais inclinadas apresentam maior altitude e produzem café de elevada qualidade”, enfatiza.

Em sua avaliação, o simpósio foi muito bem aproveitado pelos participantes, pois as palestras foram cuidadosamente programadas para aliar resultados de pesquisas e também a prática de profissionais que lidam com a mecanização diretamente no campo.

Na programação, também houve a palestra do professor Flávio Meira Borém (DEG/UFLA), que apresentou as inovações no período pós-colheita. Entre os temas abordados, os estudos recentes sobre a qualidade do café, incluindo a interação entre genótipo e ambiente; além das tecnologias pós-colheita, com destaque para o processamento de secagem e armazenamento voltados para prolongar a qualidade dos cafés especiais.

Confira o Cardápio de Palestras

Confira a reportagem da TV Universitária sobre o Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira – Reportagem Lídia Bueno e imagens Jésus Rafael

 

 

 

Aprovação de uso do nome social na UFLA é reconhecida como avanço por membros da comunidade acadêmica

Divulgação - DCE UFLA Na Pegada.
Divulgação – DCE UFLA Na Pegada.

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Lavras (CUNI/UFLA) aprovou no início de maio a resolução que regulamenta a utilização do nome social na instituição (Resolução CUNI Nº 021). Com a medida, estudantes e servidores terão assegurado o direito de utilização do nome social nos registros acadêmicos e funcionais da UFLA. Trata-se de mais um passo para se garantir a motivação de diferentes públicos para ingresso no ensino superior, assim como sua permanência no ambiente universitário.

Garantindo que transgêneros, travestis e transexuais sejam nominados conforme sua identidade de gênero, a Universidade apresenta-se como espaço de acolhimento e vivência da diversidade e do direito à diferença. O reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, diz que a decisão é um avanço importante. “Se o nome de registro civil remete a um gênero com o qual a pessoa não se identifica, os constrangimentos ocorrerão. Por isso, a identificação pelo nome social, na rotina acadêmica, pode ter reflexos positivos até mesmo sobre os índices de evasão, no caso dos estudantes”.

Pela Resolução, o nome social do estudante será o único a ser exibido em documentos de uso interno, como diários de classe, listas de presença, divulgação de notas e resultados de editais, cadastro de dados e informações de uso social, comunicações internas de uso social, endereço de correio eletrônico e nome de usuário em sistemas de informática. No entanto, em documentos oficiais como históricos escolares, diplomas e afins, será necessária a utilização do prenome constante no registro civil, seguido pelo nome social do estudante entre parênteses.

Os servidores que solicitarem a utilização do nome social também terão sua inscrição garantida nos mesmos registros e documentos citados no caso dos estudantes, além de lista de ramais telefônicos e outras formas de comunicação social da Universidade. Na identificação funcional, o nome social estará na parte principal do documento e o prenome do registro civil aparecerá apenas no verso.

Construção Coletiva

O documento é resultado do trabalho de uma comissão especial designada para o tema, que contou com a participação de servidores da Ouvidoria, Biblioteca Universitária e membros do PETI Direito, com o apoio das professoras Cláudia Maria Ribeiro e Catarina Dallapicula, do Departamento de Educação (DED/UFLA).

O trabalho desta comissão teve início em outubro de 2014, quando foi realizada uma campanha de conscientização dos servidores da Biblioteca, por meio do Projeto Saber+, com a participação das professoras Cláudia Ribeiro e Catarina Dallapicula, que abordaram a sexualidade e gênero na universidade.

Para o diretor da Biblioteca Universitária, Nivaldo Calixto Ribeiro, a importância dessa legislação está em abrir espaço para todos públicos, independente da sua identidade de gênero ou qualquer outra peculiaridade. “Acredito que devemos ter meios de incluir, devemos estar preparados para receber qualquer pessoa e não esperar que aconteçam constrangimentos para iniciar as medidas corretoras”, destaca.

Com a aprovação pelo CUNI, os setores da UFLA têm um prazo para providenciar adequações necessárias ao recebimento de requerimentos de servidores e estudantes que desejarem a utilização do nome social. E para que o benefício possa se estender também a outros públicos, foi estruturada uma comissão, formada por membros do Conselho, que apresentará uma proposta complementar a essa já aprovada. O objetivo é fazer com que qualquer pessoa da comunidade acadêmica que se sinta constrangida com seu nome (ou com parte dele) possa também solicitar a utilização do nome social. Tão logo essa comissão termine seus trabalhos, o conteúdo da proposta será apreciado pelo CUNI.

A coordenadora de Assuntos Estudantis do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Cynthia Valéria Oliveira, comentou a aprovação da utilização do nome social pelo CUNI: “O DCE considera o fato como uma conquista, porque garante a públicos que já estão na Universidade – e a outros que ainda irão ingressar – o respeito à identidade de gênero”. Cynthia lembra que o DCE, em reunião como reitor em 30/3, defendeu a pauta como prioritária para discussão pelo Conselho. “Empreendemos um diálogo com a reitoria para que a UFLA seguisse o caminho que já vem sendo trilhado por outras universidades. O Coletivo LGBT de Lavras foi nosso parceiro nessa defesa”, diz.

Um avanço reconhecido

O agrônomo Lucas Muzzi formou-se na UFLA em 2014. Hoje no mercado de trabalho, ele tomou conhecimento sobre a proposta de regulamentação da utilização do nome social na Universidade e manifestou satisfação ao saber que a medida foi aprovada. Lucas conta que ingressou na graduação em 2005 e resolveu afastar-se da instituição no período em que passava pela transição de gênero. “Só consegui retornar ao ambiente

Lucas Muzzi, ex-aluno da UFLA, atualmente é produtor rural e presta acompanhamento técnico a produtores de café orgânico em assentamentos de reforma agrária. Ele comemorou a aprovação do uso no nome social pela instituição.
Lucas Muzzi, ex-aluno da UFLA, atualmente é produtor rural e presta acompanhamento técnico a produtores de café orgânico em assentamentos de reforma agrária. Ele comemorou a aprovação do uso no nome social pela instituição.

universitário em 2012, depois que havia alterado meu nome no cartório”, diz.

O ex-aluno não descreve nenhuma situação específica vivenciada na UFLA que tenha lhe imposto constrangimentos, mas admite que o desconforto está sempre presente, por se tratar de um local de muita interação social, em que o nome da pessoa está presente em diferentes documentos e situações.

Foram aproximadamente quatro anos de intervalo até o retorno à Universidade. Ele novamente realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e voltou à UFLA para concluir Agronomia. “Se a utilização do nome social já fosse possível naquela época, eu teria voltado antes. Cheguei a pesquisar outras universidades que já tinham essa prática, porque realmente era um diferencial para mim”, explica.

Para Lucas, a medida é um incentivo para que transgêneros, travestis e transexuais sintam-se motivados a ingressar na Universidade e tenham acesso ao curso superior. “Há sempre certa apreensão e certa insegurança, porque não sabemos como as outras pessoas irão lidar com a questão. Se há a possibilidade de adoção do nome social, as barreiras são menores”.

Professor Fernando de Oliveira será treinador-chefe de Campeonato Mundial na Colômbia

Fernando de OliveiraCom uma trajetória de demasiadas conquistas, pela primeira vez o professor de Educação Física da Universidade Federal de Lavras (DEF/UFLA) Fernando de Oliveira será treinador-chefe em um Campeonato Mundial a convite da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Essa significativa oportunidade será na Colômbia, entre os dias 15 e 19 de julho, no Campeonato Juvenil Cali 2015 – evento bienal organizado pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF).

“É uma conquista que me enche de orgulho, pois tive que me reinventar quando vim para a UFLA. Por problemas de saúde de meu filho, Pedro de Oliveira, deixei laboratórios, cargos de reitoria em Florianópolis. Essa reconstrução foi difícil, demorada, mas prazerosa”, conta Fernando.

Fernando leciona na UFLA desde 2006. Além das aulas ministradas e das pesquisas realizadas, ele também passou a ser o coordenador do Cria Lavras em 2008, projeto que lhe motiva todos os dias. “Estamos com um grupo muito forte e acredito que evoluímos muito na categoria”, comenta o professor e técnico.

Com uma vasta experiência na área de Avaliação Funcional e Treinamento Desportivo, ênfase em Fisiologia do Exercício, o professor Fernando atua na UFLA principalmente com avaliação aeróbia e anaeróbia, testes de campo e atletismo.

Ele é graduado em Educação Física pela Universidade de Santo Amaro (1989), possui especialização em Ciências do Esporte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestrado em Educação Física – subárea Biociências da Atividade Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995) e Doutorado em Atividade Física e Esporte pela Universidad del Pais Vasco (2004), com estágios de pesquisa no Centro deAlt Rendiment de Sant Cugat del Valles (Barcelona), INEFCatalunya de Barcelona e Centro de Medicina AXOLA de San Sebastián (País Vasco).

Além disso, possui cerca de 80 artigos publicados em periódicos e contribui para a formação complementar de estudantes de graduação e pós-graduação.

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

 

 

Nova funcionalidade do UFLA+ permite que comunidade avalie as ideias

A nova funcionalidade é destacada em um fundo azul, na parte superior da tela do aplicativo.
A nova funcionalidade é destacada em um fundo azul, na parte superior da tela do aplicativo.

Desde o final de maio, internautas estão se cadastrando no Desafio UFLA+ Soluções Inovadoras, enviando ideias, curtindo e comentando sugestões criadas por outros usuários. Para incrementar a avaliação participativa dessas ideias, a plataforma passou a apresentar, a partir do dia 10/7, uma nova funcionalidade: ao entrar no desafio, o internauta cadastrado visualiza, em uma caixa na parte superior da tela, uma ideia sobre aquele tema e poderá avaliá-la em três critérios: custo-benefício, impacto e originalidade.

A avaliação é simples e rápida; na nova ferramenta, a ideia é apresentada de maneira anônima e, abaixo dela, surge a pergunta: “Essa ideia tem bom custo-benefício?”. O usuário poderá responder clicando em um dos ícones: “sim”, “um pouco”, “não” ou “não sei”. Ao dar a resposta, uma nova pergunta surge: “Essa ideia tem bom impacto para o tema em questão?”, que deve ser respondida da mesma forma. A seguir, surgirá a última questão: “Essa ideia tem originalidade?”.

Essa nova forma de avaliação não é obrigatória – a caixa de diálogo poderá ser fechada a qualquer tempo. Mas se o internauta quiser contribuir ainda mais, poderá avaliar outras ideias: logo que ele conclui o julgamento de uma delas, outra diferente surge na tela. As ideias aparecem de maneira anônima e de forma aleatória.

De acordo com Guilherme Borges, gerente de negócios da ProGolden (empresa desenvolvedora do aplicativo UFLA+), a intenção é tornar a avaliação mais efetiva por parte dos internautas e contribuir para que os avaliadores da instituição possam ter uma noção do que a comunidade pensa a respeito de uma determinada solução. Como a ideia é anônima, os avaliadores estarão julgando apenas a sua relevância, e não o autor. Nesse primeiro momento, o avaliador e o autor da ideia não receberão pontos pela avaliação.

 

ufla-mais-siteMais de 3 mil ideias

O Desafio UFLA+ Soluções Inovadoras constitui-se de perguntas para incentivar a participação social e identificar propostas inovadoras que possibilitem melhorias acadêmicas e administrativas na UFLA. Será feito em duas rodadas com 11 perguntas cada: a primeira rodada irá até 31 de julho e a segunda, de 4/8 a 23/10. A cada ideia, curtida ou comentário, o usuário soma pontos para si e para o setor da UFLA ou entidade estudantil que decidiu apoiar. Ao final de cada rodada, os primeiros colocados em número de pontos (usuários, setor da UFLA e entidade estudantil) serão premiados em dinheiro.

Qualquer pessoa, da comunidade acadêmica ou externa, pode acessar o endereço www.uflamais.ufla.br, fazer o cadastro e participar. No dia 10/7, o Desafio UFLA+ já havia ultrapassado 3400 ideias, 177 mil curtidas, 1800 usuários e 68 mil comentários. As ideias que surgem no desafio poderão ser implementadas na Universidade, reduzindo custos e melhorando a qualidade dos serviços.

Saiba mais sobre o Desafio UFLA+ aqui.

No celular

Os interessados podem fazer o download de um aplicativo gratuito para celulares que usam o sistema Android. Os detalhes de como baixar o aplicativo estão nesta notícia.