UFLA realizou curso de capacitação sobre análise de riscos de quedas de árvores e técnicas de podas

Professor Silvério Coelho apresenta os fatores de risco na arborização urbana
Professor Silvério Coelho apresenta os fatores de risco na arborização urbana

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) ofereceu um curso de capacitação sobre análise de riscos de quedas de árvores e técnicas de podas para funcionários da Defesa Civil, Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema), e Corpo de Bombeiros de Lavras.

Um assunto de extrema relevância, por conta dos fatores de riscos à população, que foi abordado nessa terça-feira (7/7) pelos professores Silvério José Coelho, do Departamento de Agricultura (DAG), e Maria Alves Ferreira, do Departamento de Fitopatologia (DFP).

O curso teve o intuito de apresentar os fatores que levam às quedas de árvores e como esse problema pode ser solucionado. Desta forma, os professores explicaram toda a estrutura das árvores, além de fazer uma análise dos tipos de podas, sobre a biodeterioração, dentre outros aspectos, como as características dos troncos e das raízes. Também houve uma observação de fatores externos, como exemplo, a interferência dos ventos.

Professora Maria Alves Ferreira - DFP durante o curso na UFLA
Professora Maria Alves Ferreira – DFP durante o curso na UFLA

“Há algum tempo acompanho as árvores da cidade e a professora Maria Ferreira realiza análises das árvores do câmpus da UFLA. Assim, foi possível darmos vários exemplos durante o curso”, comentou o professor Silvério.

Nesse sentido, foram mostrados problemas em árvores de diversas cidades, especialmente em Lavras. Os professores também explicaram como é possível avaliar os riscos de quedas na área urbana. “Podas inadequadas, drásticas, ocasiona no deslocamento do centro de gravidade das árvores”, explicou o professor Silvério. Além disso, os professores mostraram como deve ser feita a higienização das ferramentas que são utilizadas.

Com relação às pragas, como os cupins, Silvério explicou que trabalhos simples podem ser feitos nas árvores do município a fim de realizar um monitoramento. Um bom exemplo é a utilização de estacas, que auxiliam na verificação da quantidade e espécie.

“A demanda desse tipo de assunto é muito grande. Assim, a nossa expectativa é de que façamos outros cursos com os demais órgãos da cidade, e talvez por um período maior”, ressaltou Silvério.

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA