Jardim Botânico do Rio de Janeiro seleciona lideranças científicas

Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Jardim Botânico do Rio de Janeiro

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) instituiu o Comitê de Busca que recebe, até 9 de julho, inscrições de candidatos aos cargos de diretor de Pesquisa Científica e diretor da Escola Nacional de Botânica Tropical – ENBT. O Comitê de Busca foi instituído pela Portaria JBRJ nº 52/2015, de 22 de maio de 2015, para subsidiar a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na indicação dos novos diretores, por meio de uma lista tríplice.

A seleção consta de duas etapas. Na primeira, será feita a análise da documentação, do currículo e do plano de gestão do candidato. A segunda etapa constará de uma apresentação pública, por parte dos candidatos aprovados na primeira etapa, de seu plano de gestão e de uma entrevista oral individual com o Comitê de Busca.

Patrimônio

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro se coloca com a missão de “Promover, realizar e difundir pesquisas científicas, com ênfase na flora, visando à conservação e à valoração da biodiversidade, bem como realizar atividades que promovam a integração da ciência, educação, cultura e natureza”.

Um dos dez mais importantes Jardins Botânicos do Mundo, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro abriga Monumentos Historicos, artisticos e arqueológicos, alem das especies raras de plantas da flora do Brasil e de outros países, Possuem cerca de 6.500 especies catalogas, algumas ameaçadas de extinção distribuidas em 54 hectares, ao ar livre e em estufas

O Jardim Botânico do Rio é um dos maiores centro de Pesquisa do Mundo, possuem cerca de 330 mil plantas desidratadas, uma Carpoteca com 5.800 frutos secos, Xiloteca com 8.000 amostras de madeiras e a mais completa Biblioteca da America Latina com cerca de 66 mil volumes e 3 mil obras raras.

Fundado em 13 de Junho de 1808 por D. João VI, na epoca ainda Principe Regente para aclimatar as especiarias vindas das Indias Orientais, as primeiras plantas que chegaram, vieram das Ilha Mauricio, do Jardim La Plampemousse entre elas a primeira palmeira imperial a Palma Mater

Para mais informações sobre o processo de seleção, acesse a Portaria JBRJ nº 52/2015.

Documentos de referência:

Regimento Interno do JBRJ

Relatório de Gestão JBRJ 2014 completo
Relatório de Gestão JBRJ 2014 resumido
Planejamento Estratégico

Fim de semana com teatro na UFLA – GUT e Grupo Teatro Construção fazem apresentações

Grupo Universitário de Teatro GUT - Insanos Incena, da Universidade Federal de Lavras, em apresentação na Casa das Pedras
Grupo Universitário de Teatro GUT – Insanos Incena, da Universidade Federal de Lavras, em apresentação na Casa das Pedras

A palavra ‘Teatro’ deriva do grego “theaomai”, que significa “olhar com atenção”. É esse justamente o sentido que a Coordenadoria de Cultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA) vem dando para a arte milenar, que associa literatura e encenação para continuar encantando o público. Trata-se de “olhar com atenção” as alternativas culturais para os membros da comunidade acadêmica e também para a sociedade de Lavras e região, ampliando o acesso à arte e à cultura, com programação eclética, aberta e gratuita.

Na sexta-feira (26/6), o Grupo Universitário de Teatro GUT – Insanos Incena, da Universidade Federal de Lavras, se apresentou na Casa das Pedras, no Câmpus Histórico da Universidade, com duas leituras dramáticas. O primeiro texto foi “Desolação”, de autoria de Marvin Rosa, membro do grupo, e, na sequência, o texto “Por aqueles que se afogavam em sonhos”, texto cedido pelo autor Bertho Horn.

Estudantes encenam duas leituras dramáticas do cotidiano
Estudantes encenam duas leituras dramáticas do cotidiano

Com casa cheia, os atores dividiram com o público as angústias do tempo contemporâneo. O grupo atual existe há dois anos e meio, tendo como componentes: Amanda Melo, Aldo César, Danuza Adriene, David H. Jorge, Marvin Rosa, Paulo Silvério, Gabriela Avelar e Gabrielle Pinheiro (coordenadora do grupo). O GUT é um projeto da Coordenadoria de Cultura/ Pró-Reitoria de Extensão e Cultura – Proec, sendo coordenado pelo professor Silvério José Coelho.

Celebração à arte

Em comemoração aos 37 anos do Grupo Teatro Construção, serão realizadas diversas apresentações em Lavras nos meses de junho e julho. No sábado (27/6) foi realizado o primeiro espetáculo da programação – “Romeu e Julieta”, de Willian Shakespeare, na praça central do Câmpus Histórico da UFLA. Quem perdeu a apresentação terá mais uma chance para ver o espetáculo “Romeu e Julieta”, que será encenado mais uma vez, no dia 5 de julho, às 11h30, na Praça do Câmpus Histórico.

Apresentação na praça do Câmpus Histórico - incentivo à cultura
Apresentação na praça do Câmpus Histórico – incentivo à cultura

O Grupo Teatro Construção participa de projetos em parceria com a Universidade para a divulgação do teatro e incentivo à cultura. Trata-se de um grupo de formação, produção e apresentação teatral que há 37 anos coloca o teatro em cartaz nos palcos, ruas e festivais. Com centenas de apresentações, montagens e dez peças no repertório atual, o Grupo percorre praças, escolas, universidades e empresas de diversas cidades. Conta com 15 integrantes, atores experientes e iniciantes, de todas as idades.

Também será realizada na UFLA uma oficina de interpretação teatral “A Arte do Improviso”, com Ricardo Calixto. Será uma oportunidade para que os interessados participem de laboratórios de expressão vocal, corporal e emocional, e ainda laboratórios de improviso e encenação. A oficina será oferecida nos dias 27 e 28 de julho, das 8h às 12h, na Casa das Pedras (Câmpus Histórico da UFLA).

Quem perdeu a apresentação terá mais uma chance para ver o espetáculo “Romeu e Julieta”, que será encenado mais uma vez, no dia 5 de julho, às 11h30, na Praça do Câmpus Histórico.
Quem perdeu a apresentação terá mais uma chance para ver o espetáculo “Romeu e Julieta”, que será encenado mais uma vez, no dia 5 de julho, às 11h30, na Praça do Câmpus Histórico.

A participação na oficina é gratuita, contudo é necessário fazer inscrição por meio dos telefones 3829-1585 (Alessandro) e 9149-7019 (Ricardo), ou ainda pelo e-mail: gtc@teatroconstrucao.com.br. Serão 30 vagas. É necessário ter a idade mínima de 14 anos.

Confira os próximos espetáculos:

  •  Espetáculo “Romeu e Julieta”, de Willian Shakespeare 

5 de julho, (domingo), às 11h30, na Praça do Câmpus Histórico da UFLA.

  • Espetáculo “A Lição”, de Eugène Ionesco

3 de julho (sexta-feira), às 20h, no Salão de Convenções da UFLA.

  • Espetáculo “O Médico Saltador” de Molière

4 de julho (sábado), às 20h, no Salão de Convenções da UFLA.

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gtc@teatroconstrucao.com.br

Confira a Galeria de fotos da Apresentação “Romeu e Julieta” – Grupo Teatro Construção. Clique na primeira foto e siga a seta para abrir as demais em tamanho expandido.

 

 

Expocafé 2015 terá início com o 6º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira

expocaféEm sua 6ª edição, o Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira fará a abertura da Expocafé 2015, evento que congrega pesquisadores, técnicos, consultores e produtores, aliando ciência e prática. O Simpósio será realizado no dia 30 de junho, na Fazenda Experimental da Epamig, em Três Pontas.

O Simpósio tem a coordenação científica do professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Fábio Moreira da Silva, especialista e difusor da mecanização no Sul de Minas, que nesta edição fará uma apresentação sobre inovações em pós-colheita do café.

Para esta edição, a programação também vai abordar o reuso da água no processamento do café, o preparo profundo do solo em tempos de escassez de água, o planejamento da eficiência mecânica e erosão na lavoura cafeeira, o manejo da lavoura cafeeira visando a mecanização, o novo conceito de mecanização de colheita do café, a gestão dos custos no manejo mecanizado da lavoura cafeeira e a análise técnica e econômica da mecanização da lavoura cafeeira.

Os interessados em participar do Simpósio podem fazer a inscrição antecipada nesse link, até o dia 28 de junho. Para aqueles que farão pessoalmente, no dia 30 de junho, é válido ressaltar que o preenchimento dos dados cadastrais será realizado pela equipe do evento e não serão aceitos cartões de crédito ou de débito. O investimento é no valor de R$ 40,00 para estudantes e de R$ 80,00 para demais participantes.

A Expocafé, promovida pela Cocatrel, em parceria com a Epamig e a Universidade Federal de Lavras (UFLA), em sua 18ª edição, será aberta a todo o público, gratuitamente, a partir do dia primeiro de julho, sendo finalizada em 3/7, na Fazenda Experimental da Epamig em Três Pontas.

Em diversas estações de campo será possível saber mais sobre colhedoras, derriçadeiras, sopradoras e tratores. Os participantes também poderão conhecer novas cultivares de café, além de materiais genéticos que estão em fase experimental, resultantes do Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro da Epamig, em parceria com outras instituições de pesquisa que integram o Consórcio Pesquisa Café.

A Expocafé também conta com diversas palestras e cursos, nas variadas tendas presentes no evento. Nesta edição os temas abordados serão: Mulheres no café: Oportunidades e negócios; Degustação comentada de Vinhos; Degustação comentada de Azeites; Novas cultivares para produção de cafés especiais; Demonstrações de métodos de extração e degustações de cafés; Manejo sustentável da cafeicultura em consórcio com Braquiária; Monitoramento nutricional do cafeeiro através da análise foliar; e Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar.

História

Em 1998, um grupo de professores da UFLA organizou a 1ª Exposição de Máquinas para a Cafeicultura, denominada Expocafé, em uma fazenda localizada no município de Três Pontas. A feira cresceu com foco na mecanização e se transformou no maior evento nacional de transferência de tecnologia e de extensão do agronegócio café. Até 2009, a UFLA foi a coordenadora do evento, passando essa responsabilidade, em 2010, à Epamig, uma das instituições parceiras. Tem entre seus objetivos a disseminação de tecnologias cafeeiras, a realização de contatos e parcerias e a ampliação de negócios que agregam valor ao produto

Veja programação no site http://expocafe.com.br/

Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

Abertas inscrições para o Prêmio Andifes de Jornalismo

premio-andifesA Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) abriu inscrições para o Prêmio Andifes de Jornalismo 2015. Em sua 16ª edição a premiação busca incentivar a produção jornalística e estimular o debate sobre educação, premiando matérias sobre ensino superior e educação básica, veiculadas em jornais, revistas e sites jornalísticos, não produzidas por Instituições Federais de Ensino Superior.

O prazo de inscrição vai até o dia 21/08/2015. Serão válidos os trabalhos publicados entre 1/1/2014 a 31/12/2014 e enviados com suas respectivas fichas de inscrição para sede da Andifes, em Brasília. Os vencedores de cada categoria, Educação Básica e Ensino Superior, receberão duas passagens aéreas de ida e volta para qualquer capital brasileira.

O Prêmio Andifes de Jornalismo tem abrangência nacional e em quinze anos de existência foram premiados 46 jornalistas, que produziram matérias sobre as mais variadas pautas, regionalizadas ou de caráter universal, envolvendo a educação em seus vários níveis, apontando seus avanços e desafios.

Edital/Ficha de inscrição

Programa de Pós-Graduação em Zootecnia reforçou atividades de internacionalização no mês de junho

David Hopkins destacou a relevância de se contribuir na formação de jovens cientistas
David Hopkins destacou a relevância de se contribuir na formação de jovens cientistas

O Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZ) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) recebeu entre os dias 21 e 27 de junho a visita de David Hopkins, editor chefe da renomada revista Meat Science, pesquisador do NSW Department of Primary Industries e professor das Universidades de Charles Sturt e New England (Austrália).

À convite do PPGZ, Hopkins ministrou duas aulas aos estudantes da UFLA. Na primeira, foram repassadas dicas para a publicação de artigos em periódicos de alto impacto, como a Meat Science e, a segunda aula, abordou as tecnologias que melhoram a maciez da carne.

Hopkins ressaltou a importância de realizar trabalhos em colaboração com a UFLA, exemplificando com a pesquisa realizada pela estudante de doutorado Tharcilla Isabella Rodrigues – “Manipulation of fatty acid in lamb muscle” – que teve sua coorientação na Austrália e, na UFLA, dos professores Iraí­des Ferreira Garcia e Juan Ramon Pérez. A tese foi defendida no dia 23 de junho e teve Hopkins como um dos membros da banca examinadora.

Programa teve um grande número de atividades com a presença de professores e pesquisadores estrangeiros
Programareforça atividades com a presença de professores e pesquisadores estrangeiros

Além disso, Hopkins ponderou a relevância de se contribuir na formação de jovens cientistas. “Lecionar para esses estudantes permite que toda a comunidade científica apresente melhorias, visto que os jovens poderão trabalhar com maior qualidade nas pesquisas e artigos”, afirmou.

O coordenador do PPGZ, professor Marcio Machado Ladeira ressalta que no mês de junho o Programa teve um grande número de atividades com a presença de professores e pesquisadores estrangeiros, com o objetivo de aumentar a internacionalização da pós-graduação da UFLA.

Além do professor Hopkins, em junho, o PPGZ também contou com a visita dos professores Jon Schoonmaker (EUA), Norman St. Pierre (EUA), Aires Oliva Teles (Portugal), e ainda de professores da Austrália, Colômbia, Inglaterra, Estados Unidos e Nigéria, que participaram da Conferência Internacional sobre Forragens em Clima Quente na UFLA, com destaque para a participação do editor chefe do periódico Grass and Forage Science Alan Hopkins (Inglaterra), e também do professor Robert Dixon (Austrália), que aproveitou a ocasião para ministrar uma aula no PPGZ sobre “Novas tecnologias para manejo de animais no pasto”.

O professor Jon Schoonmaker ministrou aulas de Bovinocultura de Corte no PPGZ com o tema “Programação fetal em bovinos de corte” e na graduação sobre “A bovinocultura de corte nos Estados Unidos”.  O professor Norman St. Pierre lecionou uma aula sobre “Modelos estocásticos em ciência animal” para os estudantes de pós-graduação.

Já o professor Aires Oliva Teles, além de ministrar uma aula no PPGZ sobre sua área de atuação, também firmou uma linha de pesquisa entre a UFLA e a Universidade do Porto sobre a nutrição e saúde de peixes.

Para o coordenador do PPGZ, a participação de pesquisadores renomados permite que os estudantes adquiram conhecimentos proeminentes, que fazem toda diferença na formação profissional. “Poder ter contato com novas tecnologias que são desenvolvidas em outras universidades é de extrema importância”, conclui Marcio Ladeira.

As visitas dos professores Robert Dixon e David Hopkins tiveram o apoio financeiro da Fapemig, por meio do “Projeto estruturante para aumentar e consolidar a inserção internacional do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da UFLA”.

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

Prorrogado até quarta-feira (1º/7) o prazo para estudantes da ABI-Engenharias fazer a opção pelo curso predileto

No final do primeiro período letivo, o estudante sinaliza o curso de sua preferência e passa a seguir à grade curricular de referência
No final do primeiro período letivo, o estudante sinaliza o curso de sua preferência e passa a seguir à grade curricular de referência

No segundo semestre de 2014, tiveram início na Universidade Federal de Lavras (UFLA) quatro novos cursos de Engenharia (Civil, de Materiais, Mecânica e Química), com uma novidade: a Área Básica de Ingresso (ABI – Engenharia). No final do primeiro período letivo, o estudante sinaliza o curso de sua preferência e passa a seguir à grade curricular de referência.

O prazo para os estudantes da ABI – Engenharia 2014/2 fazer essa opção foi prorrogado até a próxima quarta-feira (1º/7), por meio do Sistema Integrado de Gestão (SIG), pelo link ‘Portal do Aluno’ – ‘escolher curso predileto’.

Não haverá limite mínimo e máximo de estudantes em cada curso, ou seja, os estudantes poderão manifestar sua escolha pelo curso predileto, à vontade. No caso de haver disciplinas com procura superior à oferta, a prioridade das vagas será definida em função do curso escolhido e do Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA).

Uma vez feita a opção, NÃO SERÁ OBRIGATÓRIO renovar a escolha do curso a cada período letivo. Apenas os estudantes que queiram modificar sua escolha nos semestres seguintes deverão acessar o SIG, dentro do prazo previsto no calendário escolar, para alterar o curso predileto.

Nessa fase de escolha, o estudante da ABI – Engenharias tem a ajuda de um professor mentor, responsável por orientá-lo a respeito das alternativas curriculares, além de ajudá-lo a superar os desafios acadêmicos para uma formação qualificada.

 

Festival de ginástica aeróbica ocorrerá nesta segunda-feira (29)

x-gym-fest-cartazO Gym Fest, festival que marca o final da disciplina Ginástica, terá a sua décima edição no dia 29/6 (segunda-feira), no Ginásio Poliesportivo da UFLA, às 19h30. A entrada é franca e aberta à comunidade de Lavras e região.

Durante o semestre, os estudantes matriculados na disciplina trabalham na organização deste festival, dividindo-se em grupos, elaborando uma série de ginástica aeróbica e orientando alunos de escolas de Lavras. No Gym Fest, esses grupos apresentam suas séries. Dessa forma, os estudantes da UFLA se iniciam na ginástica e têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos recebidos durante a disciplina, ministrada pelo professor Luiz Henrique Rezende Maciel (DEF).

O evento é uma forma de avaliação e também de divulgação da ginástica aeróbica. O primeiro Gym Fest foi realizado em 2010 e conta com a participação de atletas do projeto Ginástica na UFLA.

 

Serviço – X Gym Fest

  • Data: 29/6/2015
  • Local: Ginásio Poliesportivo da UFLA
  • Horário: 19h30
  • Entrada franca.

 

Pela sustentabilidade: UFLA promoveu seminário sobre energias renováveis

Os integrantes do Núcleo de Estudos em Energias Renováveis (Neer), organizadores do Seminário, surpreenderam os participantes com um crachá original. Feito com um papel reciclado chamado "papel semente", o crachá pode ser picotado, molhado e colocado na terra. Sendo regado diariamente, em  cerca de 20 dias germinará o Cravinho Francês. O papel plantável reforçou a mensagem do evento: a preocupação com a tecnologia a serviço da sustentabilidade e da vida.
Os integrantes do Núcleo de Estudos em Energias Renováveis (Neer), organizadores do Seminário, surpreenderam os participantes com um crachá original. Feito com um papel reciclado chamado “papel semente”, o crachá pode ser picotado, molhado e colocado na terra. Sendo regado diariamente, em  cerca de 20 dias germinará a planta conhecida como Cravinho Francês. O papel plantável reforçou a mensagem do evento: a preocupação com a tecnologia a serviço da sustentabilidade e da vida.

A preocupação com formas limpas de geração de energia elétrica mobilizou a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Lavras (UFLA) nos últimos dias. Nessa quinta-feira (25/6) ocorreu a abertura do II Seminário de Energias Renováveis, que reuniu professores, estudantes, técnicos administrativos e membros da comunidade para debater assuntos relacionados ao tema.  Mais de cem pessoas participaram das atividades, que foram encerradas no sábado (27/6).

A primeira palestra da noite de abertura  foi proferida pelo coordenador-geral de Serviços Tecnológicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) Jorge Mário Campagnolo. Ele apresentou o panorama geral da questão energética no país e destacou a importância do papel da Ciência, Tecnologia e Inovação para que haja competitividade na área. “O governo sabe que é necessário dominar as novas tecnologias para termos uma matriz energética sustentável”. Nesse sentido, reconheceu a importância da produção do conhecimento e das discussões realizadas em eventos sobre o tema, principalmente nas universidades.  “Hoje, o Brasil tem uma matriz energética favorável, quando comparada à de outros países. Mas o investimento no conhecimento será o diferencial para a realidade das próximas gerações”.

Outra contribuição para as reflexões sobre as energias renováveis foi oferecida pelo diretor técnico da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Sandro Yamamoto. De acordo com o engenheiro, a energia eólica é uma das fontes de energias renováveis que mais cresce no Brasil. O conteúdo apresentado englobou os benefícios da energia eólica, as características dos ventos, o potencial eólico em diferentes regiões do país, os desafios para o setor, entre outros tópicos. “Apesar de Minas Gerais ainda não ter parques eólicos instalados, é um estado que tem potencial, por isso, temos expectativas de que tenha essa geração no futuro”, comentou.

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Na parte externa do Salão de Convenções da UFLA, onde ocorreu o evento, empresas apresentaram suas tecnologias relacionadas ao tema do Seminário. A equipe dos Engenheiros Sem Fronteira (ESF – Núcleo Lavras) também estava presente, explicando para o público o funcionamento do aquecedor solar de baixo custo construído por eles para o curso de extensão oferecido à comunidade. O aquecedor foi feito com 60 garrafas pet e 50 caixas de embalagem longa-vida. A metodologia utilizada para montagem do recurso baseou-se na experiência do programa “Água Quente para todos”, organizado no Paraná, em 2008.

Na sexta-feira (26/6) os temas das palestras envolveram novos materiais para conservação de energia solar, sistemas de certificação energética e ambiental em parques edificados, biomassa, entre outros. Houve também a apresentação da experiência da Associação dos Agricultores Familiares do Quilombo Nossa Senhora do Rosário (Aqui3P), que tem desenvolvido seus trabalhos com o apoio de diferentes setores da UFLA, notadamente os Engenheiros sem Fronteira (EsF- Núcleo Lavras). No sábado (27/6), a programação foi de minicursos.

Cerimônia de abertura

Na mesa de honra de abertura do evento estavam presentes o pró-reitor de Extensão e Cultura, professor José Roberto Pereira (que representou o reitor da UFLA); o representante do MCTI, professor Jorge Mário Campagnolo; o professor do Departamento de Física (DFI) e coordenador do Seminário, Joaquim Paulo da Silva; o chefe do DFI, professor Sérgio Martins Souza e a estudante de Engenharia Florestal Mariana Fukuda do Carmo.

Professor Joaquim enfatizou a proposta do evento: discutir as tecnologias para geração de energias renováveis ao mesmo tempo em que se promove um intercâmbio de saberes com a  comunidade. “Por isso, é importante que tenhamos participantes tanto da comunidade acadêmica quanto da comunidade externa. Nossa intenção é que esses eventos sejam anuais, para evoluirmos cada vez mais nos debates e nessa interação”.

Para o pró-reitor de Extensão e Cultura, o Seminário vai ao encontro da busca pela sustentabilidade que tem marcado o Plano Ambiental e Estruturante da UFLA. “É com satisfação que abrimos este evento, que é uma iniciativa louvável. Tenho certeza de que as reflexões conjuntas de estudantes, profissionais e dos participantes da comunidade poderão contribuir para o desenvolvimento do tema”.

Em iniciativa inédita em Lavras, residência tornou-se geradora de energia elétricaleia o texto.

Tecnologias garantem mecanização para a cafeicultura de montanha

Professor Fábio Moreira, durante sessão que abordou o tema Cafeicultura de Montanha, no IX Simpósio de Pesquisas Cafés do Brasil
Professor Fábio Moreira, durante sessão que abordou o tema Cafeicultura de Montanha, no IX Simpósio de Pesquisas Cafés do Brasil. Foto: Marina Botelho

Tema foi abordado no IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

O Brasil é o país maior produtor de café do mundo e Minas Gerais, se fosse um país, seria o segundo maior produtor. Cerca de 50% do café produzido no País vem das lavouras mineiras e boa parte delas está localizada no sul do Estado, em região montanhosa. Embora uma condição favorável para a produção de cafés de alta qualidade, a sustentabilidade econômica das propriedades dessa região é um desafio, já que a escassez de mão de obra exige o desenvolvimento de tecnologias que permitam a mecanização dessas lavouras.

O tema é tão importante que foi o tema escolhido para o primeiro Painel “Cafeicultura de Montanha” – apresentado no IX Simpósio de Pesquisas Cafés do Brasil, realizado em Curitiba – Paraná, de 24 a 26 de junho. Durante a sessão, o professor Fábio Moreira da Silva, do Departamento de Engenharia da UFLA, apresentou um resgate histórico das tecnologias desenvolvidas para amenizar as dificuldades de se produzir café com competitividade nessas condições.

“Há 20 anos o café de montanha estava fadado ao fracasso, diante da crescente escassez de mão de obra que se tornou um fator limitante ao processo produtivo”, lembrou o professor Fábio Moreira. Mas a mensagem principal que ele passou está longe de ser pessimista. Ele apresentou uma análise técnica e econômica da mecanização da lavoura cafeeira, incluindo o estágio tecnológico atual e as tendências do mercado.

Nesse contexto, o professor destaca que cerca de 80% das lavouras cafeeiras do Sul de Minas apresentam declividade abaixo de 20%, sendo plenamente possíveis de serem mecanizadas. “O debate agora não se restringe a avaliação de sua viabilidade, mas na busca por tecnologias para mecanização dos 21% das áreas restantes, com declividade de até 50%, dentro de sistema semi-mecanizados e mecanizados, uma vez que normalmente estas áreas mais inclinadas apresentam maior altitude e produzem café de elevada qualidade”, enfatiza.

Há 20 anos o café de montanha estava fadado ao fracasso, diante da crescente escassez de mão de obra que se tornou um fator limitante ao processo produtivo
Há 20 anos o café de montanha estava fadado ao fracasso, diante da crescente escassez de mão de obra que se tornou um fator limitante ao processo produtivo

O que a ciência e tecnologia estão buscando é justamente quebrar o paradigma da classe de declividade apta para mecanização, hoje não recomendada para terrenos acima de 20% de declividade. O professor esclarece que o desafio agora é oferecer ao produtor um pacote tecnológico que inclua o manejo da lavoura para a mecanização. Uma solução apresentada pelo professor Fábio Moreira é o sistema de terraceamento, que vem sendo avaliado por uma equipe da Universidade em parceria com outras instituições. Com resultados preliminares, já foi possível apontar uma economia de até 50% no manejo das lavouras neste sistema.

Do ponto de vista da mecanização, estão sendo projetados equipamentos com centro de gravidade mais baixo, chegando a colher em até 32% de declividade. Os equipamentos também são mais estreitos e com altura compatível com lavoras de montanha, além de serem multifuncionais, para colheita, poda e pulverização.

Adversidade e Qualidade

Ainda no Painel “Cafeicultura de Montanha”, o cafeicultor Adolfo Henrique Vieira Ferreira apresentou as práticas de manejo, estrutura de sua propriedade e medidas para a produção de café com qualidade diferenciada.

“O nosso objetivo é produzir café de qualidade. Como na montanha nós temos uma condição de ter uma maior qualidade, nós conseguimos agregar valor aos cafés especiais”, comentou Ferreira. Apesar das adversidades normalmente associadas a esse tipo de cafeicultura, o produtor aponta um futuro totalmente sustentável: “Nós possuíamos sustentabilidade social e ambiental, e estamos nos aproximando da sustentabilidade econômica. Hoje eu posso falar que o meu custo é bem próximo do custo da cafeicultura plana mecanizada”.

Como mediador do painel, Fernando Rezende Ratti, da Confederaç

Mecanização com equipamentos portáveis: realidade nas lavouras mineiras
Mecanização com equipamentos portáveis: realidade nas lavouras mineiras

ão da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), levantou quatro pontos importantes em relação à cafeicultura de montanha e sua mecanização: eficiência em custo, diferenciação, posicionamento do produto no mercado nacional e internacional e certificação. “Essas quatro frentes estão muito alinhadas para a sustentabilidade da cafeicultura de montanha”, concluiu.

Simpósio

O Simpósio de Pesquisa dos Cafés é realizado a cada dois anos e esta edição está sendo realizada no Centro de Convenções de Curitiba, no estado do Paraná. Cerca de 600 participantes trocam informações sobre café e fortalecem a maior rede de pesquisa sobre o produto no mundo.  Com o tema “Consórcio Pesquisa Café – Oportunidades e Novos Desafios”, estão sendo apresentados resultados das pesquisas realizadas no País e, sobretudo, nas 10 instituições fundadoras do Consórcio Pesquisa Café, entre elas, a Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Com o objetivo de democratizar o acesso ao conhecimento, a Rede Social do Café realiza a transmissão ao vivo pela internet e disponibilizará, posteriormente, o registro de palestras e trabalhos apresentados no simpósio. Clique aqui e acompanhe.

Texto com a colaboração da jornalista Marina Botelho –  bolsista Rede Social do Café/Consórcio Pesquisa Café.

Pesquisador da UFLA descobre espécie de “tatuzinho” cavernícola que constrói abrigos

iuiu1Uma nova espécie de “tatuzinho” cavernícola, que possui a característica peculiar de construir abrigos para si, foi descoberta pelo professor Rodrigo Lopes Ferreira, do Departamento de Biologia da UFLA (DBI). O animal, nomeado cientificamente de Iuiuniscus iuiunensis, pertence a uma subfamília e gênero novos. Sua descoberta foi relatada em artigo publicado na revista PLOS One e a descrição morfológica foi feita com o apoio dos pesquisadores Leila Souza (UECE) e André Senna (UFBA).

O animal em sua troca do exoesqueleto, dentro de abrigo construído.
O animal em sua troca do exoesqueleto, dentro de abrigo construído.

O animal, um crustáceo da ordem isopoda, foi encontrado pela primeira vez em 2007, em uma caverna localizada em Iuiu, sudoeste da Bahia (o nome foi dado em homenagem à cidade). Mas a descrição começou apenas há cerca de dois anos: “Já temos outros animais encontrados lá sendo descritos. Não começamos o trabalho de descrição assim que descobrimos, esse intervalo de tempo é comum”, diz o professor Rodrigo.

Mas a característica incomum de construir abrigos chamou a atenção: “Foi numa segunda visita a Iuiu que descobrimos que o animal construía uma ‘casinha’”, conta o pesquisador. Essa é uma característica única em animais da classe Oniscidea (a mesma dos tatus-bola) conhecidos no ocidente.

O Iuiuniscus iuiunensis, que não chega a ter um centímetro quando adulto, sobrevive tanto em lagoas dentro das cavernas quanto no solo e constrói abrigos por motivos ainda desconhecidos. Para o professor Rodrigo, a razão dos abrigos pode estar relacionada à proteção contra predadores durante a troca do exoesqueleto.

Dois gêneros podem ser vistos na lagoa, sendo um deles sem os "espinhos" no exoesqueleto.
Dois gêneros podem ser vistos na lagoa, sendo um deles sem os “espinhos” no exoesqueleto.

Em um dos gêneros encontrados, o animal apresenta “espinhos” na lateral do corpo, o que o professor acredita serem uma forma de defesa desenvolvida contra os predadores (no caso, peixes, que teriam dificuldade em abocanhar o crustáceo com mais espinhos). Essa espécie, no entanto, coexiste com outra, que não possui tais espinhos.

O artigo científico que descreve o Iuiuniscus iuiunensis está disponível aqui.

Outra descoberta do professor Rodrigo Lopes ganhou notoriedade em 2014: uma espécie de insetos cavernícolas que possui o sexo revertido, fato inédito na ciência até então.