ETA’s: americanas estão na UFLA para dar apoio ao ensino da Língua Inglesa

ETAsNa noite de terça-feira (8/4), as americanas Anna Stehle e Carla Hinson foram apresentadas formalmente aos alunos do curso de Letras da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Ambas possuem como meta auxiliar os professores de Língua Inglesa durante as aulas do “Inglês Sem Fronteiras”, além de ajudar os alunos do curso de Letras a melhorarem o nível do idioma, por meio de workshops semanais e de atendimentos individualizados – ou em grupo – aos estudantes. A vinda delas faz parte de um programa da Fulbright Brasil chamado English Teaching Assistants (ETA’s). O evento de apresentação ocorreu no Anfiteatro do Departamento de Ciências Humanas (DCH).

Durante este primeiro evento, elas falaram sobre suas experiências e sobreas formas de atuação no Núcleo de Língua Inglesa. A presença das americanas também permitirá o intercâmbio cultural, já que transmitirão curiosidades sobre seu país aos estudantes da UFLA. A previsão é de que Anna Stehle e Carla Hinson permaneçam na UFLA até novembro deste ano.

Anna Stehle nasceu em Denver, cidade americana localizada no estado de Colorado, e estudou Economia na University of Washington. Suas principais metas durante os nove meses em que estará morando no Brasil são: demonstrar que a língua inglesa é mais do que o exame TOEFL, compartilhar a cultura americana e brasileira, investigar a indústria agrícola e participar da Maratona do Rio de Janeiro em julho.

Para Anna, alguns alunos da UFLA estão conseguindo se comunicar no mesmo nível de um falante nativo. “O nível de inglês dentro da universidade varia muito:  há alunos que falam muito bem e eu considero que uns falam igual a um falante nativo.” Ela ressalta o entusiasmo que demonstram na hora de aprender o idioma. “Por outro lado, há alunos que começaram a estudar recentemente e têm um nível básico, mas eles estão motivados a aprender e melhorar suas habilidades”, conta. “É muito legal ver o entusiasmo deles.”

Carla Hinson é natural da cidade de Baltimore, situado no estado americano de Maryland, e estudou na Susquehanna University. Suas metas durante o período em que estiver no Brasil são: aprender a língua portuguesa, ensinar o inglês para os brasileiros, adquirir conhecimentos sobre a indústria do café e as questões políticas da agricultura, além de aprender a cultura do país.

Segundo Carla, há uma diferença no inglês pronunciado por cada aluno da Universidade. “Tem uma variação muito grande, mas estou impressionada pela motivação dos alunos. Muitos são incríveis no inglês”. Ela afirma que uma boa parte apresenta timidez ao conversar em inglês, porém aconselha-os a arriscar, para melhorar. “É importante falar e cometer erros, para melhorar o seu inglês”.

Ao todo são 120 americanos trabalhando em universidades brasileiras pelo programa, cujo objetivo é preparar os alunos que pleiteiam uma bolsa de estudo fora do país. Com a implantação do Inglês Sem Fronteiras houve um aumento significativo dessa demanda. Os workshops para os alunos de Letras ocorrem todas as quintas-feiras, das 16h às 17h, na sala 9b do Pavilhão 6.

Leonardo Assad – Jornalista – bolsista Ascom.
Fotos: Leonarndo Assad