Agrichem sinaliza intenção de ser uma das empresas do Lavrastec

Pág 12 e 13 segunda parte - parcerias empresasPara a consolidação do Parque Científico e Tecnológico de Lavras – Lavrastec, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) está atenta à necessidade de atração de grandes empreendimentos, como forma de motivar o desenvolvimento de inovações que venham a tornar o Estado mais competitivo em áreas estratégicas.

A primeira empresa a sinalizar a intenção de habitar o Parque é a Agrichem,  empresa do ramo de fertilizantes líquidos. Estabelecida no Brasil desde 2000, a Agrichem do Brasil abriu as portas de sua fábrica em Ribeirão Preto (SP) em 2007, com a produção de um diversificado portfólio para atender os consumidores da América do Sul.

O interesse foi confirmado em reunião realizada na UFLA nesta quarta-feira (18), com a presença do diretor-presidente, Gilmar Chbâne Bosso; diretor- industrial, Gilberto Pozzan e do diretor-técnico, Luis Yabase. Depois de uma reunião técnica para apresentação do projeto, os representantes da empresa visitaram o canteiro de obras do Lavrastec.

A visita foi acompanhada pelo reitor, professor José Roberto Scolforo; vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho; pró-reitor de Pesquisa, professor José Maria de Lima; o assessor de Inovação e Empreendedorismo da UFLA, professor Wilson Magela e o professor da UFLA e empreendedor da Inbatec, professor Mário Lúcio Vilela Resende.

De acordo com o diretor-presidente da Agrichem, a ideia é participar do Lavrastec com o novo desafio da empresa, o AgrichemTec, centro de pesquisa para a busca de tecnologias e soluções inovadoras para o manejo de solos. “Nada melhor do que se associar a um projeto inovador como o apresentado pelo o Lavrastec”, reforçou Gilmar Bosso, destacando que a empresa respira inovação e está confiante com a parceria com a Universidade.

Para o reitor, professor Scolforo, a busca por parcerias é um dos temas prioritários do Lavrastec. Ele apresentou uma série de fatores positivos da Universidade, entre eles, a aquisição de equipamentos, reestruturação e criação de novos laboratórios multiusuários, a expansão dos cursos de graduação e o fortalecimento da pós-graduação, os programas de incentivo à inovação e o plano de Internacionalização.  Scolforo ressaltou a importância da existência de empresas âncoras, em especial no que tange à retenção de mão de obra qualificada, o fortalecimento e visibilidade institucional e o consequente desenvolvimento da região.

Wilson Magela apresentou indicadores acadêmicos que amparam os projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Universidade, bem como a força das parcerias institucionais, a capacidade de captação de recursos e a experiência na atração de empresas e relação com o mercado.