Capítulo escrito por professor da UFLA no livro Biomedical Tissue Culture tem maior índice de downloads

Cibele Aguiar

Técnicas de cultivo in vitro de membranas fetais e a possibilidade de se obter células-tronco a partir desses tecidos são os assuntos centrais e têm atraído a atenção para um dos capítulos do livro Biomedical Tissue Culture, de autoria do professor João Bosco Barreto Filho, do Departamento de Medicina Veterinária e coautoria da ex-aluna do DMV-UFLA e doutoranda Maira Souza Oliveira, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A publicação internacional acaba de ser disponibilizada na versão on-line pela Editora Intech, com acesso livre. O livro é organizado pelos pesquisadores italianos Luca Ceccherini Nelli e Barbara Matteoli, reunindo autores de diversos países e instituições que se dedicam ao tema “cultura de células em biomedicina”.

Capítulo 7, de autoria do professor João Bosco, tem maior índice de acessos

Intitulado “Placental Structure and Biological Aspects of Fetal Membranes Cultured in vitro”, o capítulo aborda formas de cultivo de diferentes linhagens de células de placenta já estabelecidas e descreve caracterizações fenotípicas de células-tronco obtidas a partir desse órgão.

Professor da área de Reprodução Animal, João Bosco apresenta inicialmente o estado da arte sobre filogenia comparativa da placenta e, posteriormente, dá ênfase à produção hormonal de células placentárias. Na visão do professor, prospectivamente, há uma lacuna de publicações dessa natureza na área e, perspectivamente, a questão das células tronco atrai a atenção da academia.  Recentemente, o professor visitou a University of Wisconsin–Madison, nos Estados Unidos, onde teve oportunidade de aprender e trabalhar com células-tronco pluripotentes induzidas.

O tema tem gerado interesse de leitores de diversos países, registrados na análise dos downloads, o que rendeu comentários dos editores sobre o expressivo impacto do trabalho. A maioria dos acessos tem origem nos Estados Unidos e China, seguido do Brasil, Índia, México e Portugal.

Para o autor, o acesso livre favorece a divulgação do trabalho, dando maior visibilidade aos estudos realizados na Universidade e contribui para uma maior inserção internacional, com potencial crescimento da rede de parcerias em trabalhos colaborativos.

Acesse o capítulo na íntegra