Delegação peruana visita a UFLA para intercâmbio de experiências em cafeicultura

Cibele Aguiar

Nesta quarta-feira (27), a Universidade Federal de Lavras (UFLA) recebeu a visita de técnicos e cafeicultores peruanos que estão em missão técnica no Brasil, de 24 a 29 de junho, em cumprimento ao termo de cooperação para o intercâmbio de conhecimentos entre Brasil e Peru sobre a cultura cafeeira. A instituição anfitriã da delegação é a Emater-MG, referência em assistência técnica e coordenadora do programa estadual Certifica Minas Café.

Delegação participa de degustação do café brasileiro

Os dez representantes da cafeicultura peruana já visitaram propriedades e empresas na Zona da Mata (Manhuaçu) e, agora, conhecem o contexto da atividade no Sul de Minas, região que detém a maior produção de café no país. Depois de Lavras, o grupo segue para Campos Gerais, Paraguaçu e finaliza a missão em Poço Fundo, com visitas às propriedades de cafeicultores orgânicos e certificados Fair Trade.

Na UFLA, a delegação foi recebida no Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão do Agronegócio Café (Cepecafé/UFLA) que representa a união de diversos departamentos da Universidade e mais de 100 professores/pesquisadores que trabalham direta ou indiretamente com o café.

Durante a visita, foram apresentadas as principais linha de pesquisa, os projetos inovadores desenvolvidos no âmbito do Polo de Excelência do Café e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT/Café), sediadas na UFLA, além das ações compartilhadas com instituições parceiras como a Emater-MG e Epamig, que também dispõem de escritórios locais no câmpus da Universidade.  No Polo de Tecnologia em Qualidade do Café, o grupo participou de uma degustação de cafés brasileiros de diferentes regiões e altitudes.

Professor Mário Lúcio apresenta produtos inovadores para a lavoura cafeeira

A forma como o brasileiro consome o café chama a atenção dos peruanos, acostumados a tomar o que chamam de “essência de café” diluída em água. Para eles, o programa brasileiro de incentivo ao consumo interno é exemplar e deveria ser seguido pelo Peru, que tem mais de 90% da produção dependente das flutuações do mercado externo. Nesse sentido, uma das linhas de pesquisa que chamou a atenção refere-se aos benefícios do consumo de café à saúde humana.

O Peru produz em média três milhões de sacas de 60 kg por ano, prioritariamente de cafés certificados, principalmente orgânicos. Esta característica tem relação não apenas com o mercado, mas também com a natural dificuldade para a utilização de máquinas e equipamentos nas lavouras em terrenos acidentados. Atualmente, o país desenvolve um programa para renovação de lavouras, capacitação de produtores e profissionalização da atividade, com ênfase nos processos produtivos, incremento da qualidade e conquista de novos mercados.

 

Prêmio Jovem Cientista vai premiar inovação tecnológica no esporte

Cibele Aguiar

Estão abertas até 31 de agosto as inscrições ao Prêmio Jovem Cientista, do CNPq, que dará um total de R$600 mil a estudantes e profissionais que apresentarem os melhores trabalhos sobre Inovação tecnológica no esporte. O tema foi definido em função da Copa do Mundo, Olimpíadas e Paraolimpíadas, que serão realizadas no Brasil em 2014 e 2016, respectivamente.

Instituído em 1981, o Prêmio Jovem Cientista estimula novos talentos na ciência, investindo em estudantes e pesquisadores que buscam soluções para os desafios brasileiros. São premiados os nove melhores trabalhos científicos de estudantes e jovens pesquisadores de todas as regiões brasileiras e de diversos níveis educacionais, agrupados em três categorias: Graduado, Estudante do Ensino Superior e Estudante do Ensino Médio.

Além das categorias dirigidas aos jovens e promissores cientistas, a partir de 1995 criou-se a categoria Mérito Institucional para premiar as instituições de ensino superior e pesquisa que apresentam o maior número de trabalhos, com mérito científico, de candidatos inscritos nas categorias Graduado e Estudante de Ensino Superior. Em 2006, a premiação foi estendida para as escolas do ensino médio – públicas e privadas – e escolas técnicas.

A Menção Honrosa foi instituída em 2005, com o objetivo de premiar um pesquisador com o título de doutor que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica relacionada com o tema do prêmio. Os candidatos são indicados pelos comitês de assessoramento do CNPq, pela sociedade e associações científicas, tecnológicas e educacionais e o agraciado é escolhido pela comissão julgadora instituída pelo prêmio.

 

CNPq recebe inscrição para o Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica

Cibele Aguiar

Segue até o dia 20 de agosto as inscrições para o “Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica”, com os objetivos de premiar os trabalhos de destaque entre os bolsistas de Iniciação Científica do CNPq, sob os aspectos de relevância e qualidade do seu relatório final de pesquisa, e as instituições participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) que contribuíram de forma relevante para o alcance das metas do Programa.

Em 2012 o Prêmio foi ampliado, passando a ser denominado “Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica”, alinhado com as prioridades governamentais de incentivo à inovação tecnológica. Para tanto, foi criada uma nova categoria, denominada “Bolsista de Iniciação Tecnológica”, compreendendo bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Tecnológica (Pibiti) e de Iniciação Tecnológica Industrial (ITI).

O Prêmio é entregue na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e conta com a parceria da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), proporcionando ao Prêmio maior visibilidade, notadamente, junto à comunidade acadêmica e aos universitários brasileiros.

Histórico de reconhecimento

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi a vencedora da edição 2007, no 5º Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica, categoria mérito institucional. Neste mesmo ano, a estudante da UFLA Elaine Inácio Pereira foi a vencedora da categoria Ciências Exatas, da Terra e Engenharia, com o trabalho Produção de carvão ativado (CA) com elevada área superficial: remoção de poluentes de afluentes aquosos.

Em 2010, a estudante Nayara Teodoro do Prado também conquistou a terceira colocação na mesma categoria, com o trabalho intitulado Tratamento dos rejeitos sólidos da indústria do couro contendo cromo: uso como fonte orgânica de nitrogênio para a agricultura.

JUM’s: veja medalhas da UFLA e reportagens da TVU

Handebol masculino da UFLA conquistou o bronze

Os Jogos Universitários Mineiros (JUM’s) foram sediados pela primeira vez na UFLA e ocorreram nos dias 16 a 20 de junho. Durante a competição, mais de 1200 atletas, de 14 instituições, vieram a Lavras e disputaram oito modalidades diferentes. A anfitriã UFLA conseguiu boas colocações especialmente na natação: obteve a primeira colocação geral nas provas femininas (136 pontos) e a segunda colocação nas provas masculinas (205,5 pontos), entre todas as universidades participantes.

Os atletas da UFLA conquistaram oito medalhas no judô, sendo uma de prata nas provas femininas e um ouro, uma prata e cinco bronzes nas masculinas. No xadrez, a UFLA ficou com o bronze masculino e a prata feminina.

Nas modalidades coletivas, a UFLA obteve: a quarta colocação geral no basquete masculino; quinto lugar no futsal feminino; terceiro lugar no handebol masculino; segundo lugar no handebol feminino; oitavo lugar no vôlei masculino; e sexto lugar no vôlei feminino. A Federação Universitária Mineira de Esportes (Fume) ainda não divulgou a colocação geral das universidades por pontos.

Participaram dos JUM’s 2012 as seguintes instituições: UFU, UFLA, UFV, Politécnica, UFTM, Unifei, Pitágoras – Betim, Pitágoras – BH, Unilest, UFMG, UFSJ, Ufop, Unis e Uniube.

Veja reportagens da TV Universitária sobre os JUM’s em Lavras:

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