Preços dos alimentos seguram a inflação de fevereiro

A taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (Ufla) apresentou tendência de desaceleração em fevereiro, ficando em 0,34%. Em janeiro, esse índice foi de 1,08%.

Foram dois os fatores que determinaram essa perda de ritmo da inflação. Primeiro, os gastos com alimentação, que tiveram uma variação negativa de 1,07% e também as despesas com serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha), cuja queda média foi de 0,09%.

Entre os segmentos que compõem o setor alimentos (produtos in natura, semi-elaborados e industrializados), os industrializados ficaram mais baratos 3,62%. As principais quedas ficaram com os derivados lácteos, a exemplo do preço da manteiga (-35,93%), queijos (-10,87%), mussarela (-4,64%) e iogurte (-2,8%). Os produtos in natura caíram, em média, 0,87% e os semi-elaborados aumentaram 2,05%. Entre os itens que formam a categoria serviços gerais, a queda registrada nesse grupo ficou localizada no preço do gás de cozinha, -0,28%.

Em fevereiro, os itens de material de limpeza subiram 4,03%, as despesas de transporte aumentaram 3,76%, higiene pessoal, 2,57%, bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, móveis e informática), 0,63%, vestuário, 0,85%, despesas de lazer, 0,48%, educação e saúde, 0,08% e bebidas, alta de 0,03%. Os gastos médios com moradia não se alteraram em fevereiro.

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas ficou em R$259,63 em fevereiro, tendo sido de R$257,78 no mês passado. Apesar da queda da inflação, puxada basicamente pelos produtos industrializados, alguns itens de peso no custo dessa cesta básica, como batata, tomate, carne bovina e café, tiveram aumentos de preços para o consumidor em fevereiro. A cesta básica de alimentos é composta por 17 produtos, enquanto o grupo alimentos do IPC da Ufla é constituído de 100 itens.

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