Educação e telefonia puxam a inflação de janeiro

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (Ufla) ficou em 1,08% no mês de janeiro. Em dezembro, esse índice havia sido de 0,79%.

Entre os onze grupos que compõem o IPC da Ufla, as maiores altas ficaram concentradas nos setores de educação e saúde (7,08%), serviços gerais – água, luz, telefone e gás de cozinha (6,0%), bebidas (3,8%) e despesas de lazer (3,45%). Também tiveram alta em janeiro as categorias bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, móveis e informática), 3,21%; despesas com moradia, 2,58%; material de limpeza, 1,4%; gastos com transporte, 0,37% e higiene pessoal, 0,3%.

No grupo educação e saúde, as mensalidades escolares tiveram uma alta de 13,23%, enquanto os preços médios do material escolar caíram 0,6%. Entre os itens de serviços gerais, o aumento foi verificado nos serviços de telefonia, que foram reajustados, em média, em 14,63%.

De acordo com o prof. Ricardo Reis, coordenador da pesquisa, a taxa de inflação de janeiro só não foi maior devido à queda generalizada nos preços dos alimentos, de 1,43%, e do grupo vestuário, -4,72%. Os produtos in natura caíram 1,48% no mês, os semi-elaborados, 2,79% e os industrializados, 0,3%. Esses dois grupos pesam 41,63% no orçamento das famílias pesquisadas e essas quedas seguraram, em parte, a inflação de janeiro. De cada R$100,00 gastos, R$41,63 são com alimentos e vestuários.

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas caiu 0,71% em janeiro, passando a custar R$257,78. Em dezembro seu valor era de R$259,64.

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