Ufla desenvolve estudos de manejo sustentado do solo em florestas de eucalipto para produção de celulose

Com o título – Mapa da diversidade: Conheça cursos universitários e instituições que se destacam pela atualidade das pesquisas e sua relevância para as regiões do país. Em uma breve viagem pelos cursos de ensino superior de todo o país, o Caderno Sinapse, da Folha de Sâo Paulo traçou um pequeno panorama das oportunidades de estudo e especialização universitária no Brasil.

Dentre várias universidades, a materia da destaque para a Universidade Federal de Lavras (Ufla) com o projeto que estuda o manejo sustentado do solo em florestas de eucalipto para produção de celulose, com enfase para os processos de erosão, compactação e manejo sustentado do solo, em parceria com a Aracruz Celulose S.A que vem sendo conduzido desde 1997. A equipe é composta pelos professores Nilton Curi (Coordenador Geral) envolvendo áreas de conservação do solo e da água (prof. Marx Leandro Naves Silva), pedologia (profs. Nilton Curi e João José G.S. e Melo Marques) e física do solo (prof. Moacir de Souza Dias Júnior).

O projeto está instalado em uma microbacia piloto de 286 ha, sendo representativa na região dos Tabuleiros Costeiros (ES), com diversos equipamentos de última geração, coletores de dados referente a solo, água, planta e clima. Através do projeto está sendo possível o desenvolvimento de várias teses, dissertações e monografias orientadas no curso de Pós Graduação do Departamento de Ciência do Solo (DCS). Os estudos e metodologias desenvolvidos na Aracruz tem sido referência para outras empresas e instituições de pesquisa e ensino no Brasil. O projeto vem gerando vários artigos, capítulos de livros e comunicações científicas em eventos nacionais e internacionais. Nesta mesma linha e estrutura semelhante, a equipe vem desenvolvendo projetos com a Cenibra Celulose Nipo Brasileira S.A., Copener e Veracel Celulose S.A.e alguns segmentos do grupo Votorantim.

Para o pró-reitor de Pesquisa José Roberto Scolforo ‘a parceria é importante por três motivos: a Aracruz é um laboratório para comprovar teses, os alunos têm e ministram aulas ‘in loco’, e a empresa gera empregos para os estudantes. Nos últimos três anos, quatro doutores formados na Ufla foram contratados pela Aracruz’.