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UFLA e IFSULDEMINAS firmam parceria para ofertar cursos técnicos em nível médio – Lavras terá câmpus avançado

Reitores das duas instituições e equipe da elaboração do projeto durante reunião na UFLA
Reitores das duas instituições e equipe da elaboração do projeto durante reunião na UFLA

A comunidade de Lavras pode comemorar mais uma grande conquista para a cidade e região. A Universidade Federal de Lavras (UFLA), buscando alternativas para a formação de jovens que optam pela educação profissional, propôs ao Ministério da Educação (MEC) uma parceria inédita com o Instituto Federal do Sul de Minas (IFSULDEMINAS). O resultado será a criação de um câmpus avançado do IFSULDEMINAS em parceria com a UFLA, com modelo inovador de integração, iniciando as atividades ainda em 2015, no câmpus da Universidade.

O novo modelo de educação profissional em nível médio vem sendo discutido por equipes das duas instituições e o projeto final será apresentado ao MEC na próxima semana, em reunião com o secretário-executivo do MEC, professor Luiz Cláudio Costa, com a presença do reitor da UFLA, prof. José Roberto Scolforo e do reitor do IFSULDEMINAS, prof. Marcelo Bregagnoli, acompanhados do deputado federal Reginaldo Lopes.

No projeto que será apresentado, a proposição de seis cursos integrados e concomitantes (Ensino Médio com formação profissional), com ênfase em Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. A proposta diferencia-se por adotar uma metodologia de ensino orientada por projetos interdisciplinares, que rompe a dicotomia teoria-prática, centrando-se em uma aprendizagem baseada na resolução de problemas.

Para o reitor da UFLA, a parceria representa um modelo inovador e histórico para o ensino técnico em nível médio, apresentando alternativas para os jovens de Lavras e região frequentar o ensino profissional ao mesmo tempo em que vivenciam experiências na universidade, resultando em uma formação qualificada e diferenciada. “O modelo já recebe o apoio do MEC e deverá ser exemplo para uma nova fase de integração entre universidades e institutos federais”, reforçou Scolforo.

Para Scolforo, o modelo já recebe o apoio do MEC e deverá ser exemplo para uma nova fase de integração entre universidades e institutos federais
Para Scolforo, o modelo já recebe o apoio do MEC e deverá ser exemplo para uma nova fase de integração entre universidades e institutos federais

O modelo, segundo Scolforo, vai permitir a participação efetiva de estudantes de pós-graduação da Universidade e professores da Instituição, favorecendo o aprendizado e a formação ainda mais qualificada desses egressos. “Os estudantes do Ensino Médio terão a oportunidade de vivenciar uma experiência destacada em uma instituição que é referência em ensino, pesquisa e extensão”.

O reitor do IFSULDEMINAS, Marcelo Bregagnoli, também destaca os benefícios da parceria. Ele enfatiza que a interação com a UFLA vai aliar a experiência do Instituto na oferta de cursos técnicos com a infraestrutura destacada da Universidade. “Nós já estamos identificando as áreas e o quantitativo de docentes necessários para a oferta dos cursos, aproveitando as experiências das duas instituições”, enfatizou.

Autor da proposta de reforma do Ensino Médio, o deputado Reginaldo Lopes aprova o modelo de parceria proposto. “Nós devemos repensar o Ensino Médio que não seja mais pautado em matérias desconectadas, mas por áreas do conhecimento, com uma base curricular transversal. A ideia é dar protagonismo ao jovem, dando a ele a chance de escolher as áreas de interesse e ofertar a ele oportunidades de integração com o ensino profissionalizante”, destacou o deputado, reconhecendo a parceria entre a UFLA e o Instituto como um modelo inovador que caminha neste sentido.

Projeto Inovador

No projeto, ainda em fase de finalização, serão ofertados cursos em diferentes modalidades: cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), cursos subsequentes (para egressos do Ensino Médio), cursos integrados e concomitantes (para estudantes do Ensino Médio), além de cursos de Formação Inicial Continuada (FIC), destinado a jovens e adultos a partir dos 16 anos de idade, favorecendo a qualificação e a requalificação de trabalhadores e professores da Educação Básica das escolas públicas da região.

Dois cursos do Pronatec – Técnico em Mecânica e Técnico em Segurança do Trabalho – serão ofertados ainda em 2015. A seleção especificamente para esses cursos é realizada pela Secretaria de Estado da Educação. Além desses, dois cursos FIC também estão sendo estruturados: Auxiliar de farmácia de Manipulação e Operador de Caixa. Para esses quatro cursos estão previstas 120 vagas.

Os cursos integrados, Ensino Médio Profissionalizante, deverão ter início em 2017. Os cursos subsequentes terão início antes, no segundo período letivo de 2016. Quando todos os cursos estiverem integralizados, existe a previsão de atender a 828 estudantes.

A escolha dos cursos leva em consideração os recursos humanos e as áreas de referência nas duas instituições, compatibilizadas com as demandas locais e regionais. A ideia é contribuir para uma formação qualificada de jovens e adultos, para geração de emprego, renda e mais qualidade de vida.

As futuras instalações da unidade integrada IFSULDEMINAS/UFLA serão em propriedade da UFLA, na Zona Norte da cidade (antigo Hospital do Coração). Até que a infraestrutura esteja completa, os cursos serão ofertados no câmpus da UFLA, sendo mantidas, posteriormente, estruturas de apoio pedagógicas.

Comissão

Na UFLA, a comissão designada para acompanhar o projeto é formada pelo assessor de Relações Interinstitucionais, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes; pelo assessor para Desenvolvimento Acadêmico, professor João Chrysóstomo de Resende Júnior e pelo pró-reitor de Extensão e Cultura, professor José Roberto Pereira.

Representando o IFSULDEMINAS, participam da elaboração do projeto o pró-reitor de Ensino, professor Carlos Alberto Machado Carvalho; o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, professor José Luiz Andrade Pereira; a diretora de Desenvolvimento Acadêmico, Márcia Rodrigues Machado e a pedagoga Institucional Sônia Regina Alvim Negreti.

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MEC garante concurso como a forma de contratar docentes

Em nota publicada nesta quarta-feira (22/4), o Ministério da Educação descartou mudanças na forma de contratação dos professores das universidades federais. Ou seja, será mantida a seleção por meio de concurso público. A estruturação do plano de carreiras e cargos de magistério federal é regulada pela Lei nº 12.863, de 24 de setembro de 2013. A partir dessa lei, a titulação de doutor passou a ser requisito para ingresso na carreira do magistério superior nas universidades federais.

O MEC considera equivocada a alegação de que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pela constitucionalidade do modelo das organizações sociais acaba com a necessidade de contratação de docentes e servidores nas instituições federais de ensino. A Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998, que instituiu o modelo das organizações sociais, foi julgada constitucional pelo STF em decisão da última quinta-feira, 16.

O modelo, em vigência há 17 anos, nunca foi usado para a contratação de docentes nas instituições federais de educação superior, já que uma organização social não pode substituir o papel constitucional das universidades.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social – MEC

 

Novo Ministro da Educação toma posse em Brasília

Na cerimônia de posse, Dilma afirmou que Renato Janine Ribeiro está à altura dos grandes educadores do país  (foto: Diego Rocha/MEC)
Na cerimônia de posse, Dilma afirmou que Renato Janine Ribeiro está à altura dos grandes educadores do país (foto: Diego Rocha/MEC)

“Quem poderia ser mais indicado para comandar toda a transformação na educação do que um professor?”. Com essas palavras de confiança, a presidenta da República, Dilma Rousseff, em solenidade na manhã desta segunda-feira (6/4), empossou o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, no Palácio do Planalto.

“Para consolidar a construção do desafio de uma pátria educadora, convidei um professor, um pensador e um apaixonado pela educação; Renato Janine Ribeiro é uma feliz novidade”, disse a presidenta. Ela reiterou a confiança em Janine para cumprir os principais eixos do Plano Nacional de Educação (PNE).

Na cerimônia, Dilma Rousseff lembrou grandes nomes da educação brasileira, como Paulo Freire, Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Fernando de Azevedo e Darcy Ribeiro. “Renato Janine Ribeiro está à altura desses educadores”, disse a presidenta. “Sua escolha traz simbolismo à minha prioridade para os próximos quatro anos.”

Natural de Araçatuba, São Paulo, o ministro Renato Janine Ribeiro é doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Desde 1994, é professor titular da disciplina ética e filosofia política na USP. Tem 78 capítulos de livros editados e 18 livros publicados. Recebeu o Prêmio Jabuti, em 2001; a Ordem Nacional do Mérito Científico, em 1997, e a Ordem do Rio Branco, em 2009.

O novo ministro da Educação também foi membro do conselho deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), de 1993 a 1997, e do conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), de 1997 a 1999. Foi secretário da SBPC de 1999 a 2001 e diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), de 2004 a 2008.

A solenidade de transmissão de cargo a Renato Janine Ribeiro será realizada ainda nesta segunda-feira, 6, às 15h, no Ministério da Educação. Logo na sequência, o ministro concederá entrevista coletiva.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social – MEC

Reitor participa de reunião no MEC para organização do Congresso Internacional de Gestão da Inovação no Setor Público

ufla-logo viagemNesta terça-feira (31/3), o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor José Roberto Scolforo, participa de reunião no Ministério da Educação (MEC), em Brasília, tendo como pauta a realização do Congresso Internacional de Gestão da Inovação no Setor Público – Cigisp. O evento será realizado em Brasília, de 15 a 17 de abril de 2015, organizado pelo MEC em parceria com a UFLA e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Para tratar do tema, Scolforo reuni-se com o secretário-executivo adjunto do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza. O evento vai apresentar as inovações no setor público, com destaque para os exemplos que aprimoraram a prestação de serviços públicos e buscaram solucionar os principais desafios da sociedade. Consiste em um fórum para a apresentação, discussão e promoção das inovações no setor público, com o objetivo de compartilhar experiências práticas de sucesso, instruir e disseminar processos inovadores relacionados à educação e à Administração Pública em geral.

Durante o evento, será realizada a premiação do Desafio da Sustentabilidade, consulta pública que ocorreu entre os meses de novembro de 2014 a fevereiro de 2015 e recebeu mais de 18 mil ideias referentes à busca de soluções para a redução dos gastos com água e energia elétrica nas instituições federais de ensino.

Consulte o site do evento.

Nesta terça-feira, Scolforo também participa de reunião no Ministério do Meio Ambiente (MMA), onde será recebido pelo secretário-executivo Francisco Gaetani. Entre as pautas previstas, o aprimoramento de projetos ambientais desenvolvidos na Universidade e novas propostas para as próximas fases do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

 

 

Reitor da UFLA participa de reuniões no MEC – custeio da universidade está na pauta

ufla-logo viagemNesta quarta-feira (4/2), o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor José Roberto Scolforo, participa de reuniões no Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Ele será recebido pelo secretário-executivo, Luiz Cláudio Costa e pelo subsecretário de Planejamento e Orçamento, Wagner Vilas Boas de Souza. Na pauta das reuniões, a apresentação de demandas importantes, como os novos cursos de graduação, o Hospital Universitário, os desafios da educação a distância (EAD/UAB) e a preocupante situação do custeio da universidade, diante dos cortes anunciados.

Ainda nesta quarta-feira, Scolforo participa da CXXXVIII reunião ordinária do Conselho Pleno da Andifes. A reunião tem continuidade nesta quinta-feira (5/2), com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aldo Rebelo, da ministra de Estado – chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Nilma Lino Gomes e do secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa.

 

 

Reitores entregam documento ao ministro da Educação com avaliações e estratégias para as universidades

Ministro da Educação - Cid Gomes - recebe representantes da Andifes no MEC (foto - Andifes)
Ministro da Educação – Cid Gomes – recebe representantes da Andifes no MEC (foto – Andifes)

Representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) se reuniram com o Ministro da Educação, Cid Gomes, e entregaram um ofício com as avaliações e sugestões referentes às universidades federais. O documento reúne uma análise e sugestões estratégicas discutidas pelo conjunto de dirigentes durante a reunião do Conselho Pleno, que contextualiza a atual posição das universidades para o desenvolvimento do País.

As demandas apresentadas são baseadas no Plano de Desenvolvimento das Universidades Federais (PDU). Em linhas gerais, ele se refere às seis áreas estratégicas para consolidar o que já foi realizado pelo Reuni e para dar início a um novo ciclo de expansão planejada.

A primeira reunião da Andifes com o ministro aconteceu no Ministério da Educação (MEC), com a participação do secretário executivo da pasta, Luiz Claudio Costa. Na oportunidade, Cid Gomes também recebeu a Agenda de Desenvolvimento das Universidades Federais, documento elaborado pela Andifes, e entregue à presidente Dilma Rousseff, que propõe diretrizes para as universidades nos próximos 10 anos.

Entre as demandas apresentadas, a necessidade de prosseguimento dos projetos acadêmicos e das obras pactuadas e repactuadas entre o MEC e as universidades para expansão ocorrida na última década. Outros pontos colocados como prioridade são referentes ao Programa de Apoio à Pós-graduação (PAPG-IFES), que incide na formação de recursos humanos, e à institucionalização do Ensino a Distância (EAD), como ferramenta para difundir geograficamente e democratizar o acesso à educação superior de qualidade.

Com referência especial ao projeto de expansão Reuni, o documento destaca que nos últimos 12 anos houve um salto na educação superior federal, passando de 45 para 63 universidades federais, de 148 para 321 campi, de 2.047 para 4867 cursos e de 500.459 para mais de um milhão de matrículas na graduação e de 48.925 para 203.717 na pós-graduação.

O ofício pontua ainda a necessidade de maiores investimentos no Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), para garantir a permanência dos estudantes com vulnerabilidades econômica e social.  Por fim, trata das pendências financeiras relativas ao orçamento de 2014 e fomento nos recursos para investir em novos programas, como internacionalização e mobilidade acadêmica.

O Ministro da Educação afirmou que a pauta das universidades federais será analisada e que fará visitas a estas instituições para conhecer a realidade de cada uma. Sobre as pendências orçamentárias de 2014, Cid Gomes orientou o secretário Luiz Claudio a fazer um levantamento das demandas para aprofundar o debate com a Andifes. A respeito do orçamento de 2015, o novo ministro colocou para os reitores que este será restritivo. O Ministro foi convidado para participar da próxima reunião do Conselho Pleno, marcada para os dias 4 e 5 de fevereiro.

Confira, na íntegra, o documento entregue ao ministro Cid Gomes.

Com informações da Assessoria de Comunicação – Andifes

Letras Português/Inglês e Pedagogia da UFLA recebem nota máxima em avaliações do MEC

NOTA-MAXIMA-UFLAA Universidade Federal de Lavras (UFLA) comemora os resultados das avaliações de reconhecimento dos cursos de licenciatura Letras – Português/Inglês, modalidade presencial, e Pedagogia, modalidade a distância, que receberam nota máxima (5), representando perfil EXCELENTE de qualidade. As avaliações foram realizadas por comissão especial designada pelo Ministério da Educação (MEC).

Para o reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, as avaliações confirmam o direcionamento da Universidade para a expansão com qualidade. Também reforçam que o diferencial da Instituição está na busca permanente de manter um conjunto equilibrado de atributos que levam à excelência: professores, técnicos e estudantes motivados; incentivo à qualificação; valorização de diferentes temáticas; infraestrutura de ensino, pesquisa e extensão e, acima de tudo, o orgulho da Instituição.

A pró-reitora de Graduação, professora Soraya Alvarenga Botelho, compartilha o resultado com toda a equipe de professores, técnicos, estudantes e gestores que contribuíram para o resultado do processo de avaliação. “Os pareceres apresentados nos relatórios finais de avaliação destacam diversos diferenciais de qualidade dos cursos e também da Universidade. O olhar técnico e criterioso dos avaliadores nos certifica de que estamos no caminho certo para a formação de profissionais qualificados para o mercado de trabalho”, afirma.

Letras – Português/Inglês

A visita da comissão de avaliação de reconhecimento do Curso de Letras – Português/Inglês foi realizada no período de 17/ a 20 de setembro de 2014, incluindo avaliações das instalações gerais do câmpus pertinentes aos serviços correlatos ao curso – Biblioteca, Diretoria de Registro e Controle Acadêmico (DRCA), Secretaria Administrativa, salas de aula, Departamento de Ciências Humanas e seus laboratórios. O processo contou com reuniões com os dirigentes da Instituição, Comissão Própria de Avaliação (CPA), Coordenação do Curso, Núcleo de Desenvolvimento Educacional (NDE), além de reuniões com o corpo docente e discente do curso.

O relatório de avaliação traz considerações sobre cada uma das três dimensões avaliadas e sobre os requisitos legais e normativos, considerando os referenciais de qualidade dispostos na legislação vigente.

Entre os critérios apresentados no relatório, destaca-se o conteúdo curricular do curso, que proporciona o domínio competente da língua portuguesa para o desempenho de uma cidadania efetiva e o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira, de perspectiva de uma formação conteudística, metodológica e humanística de profissionais-professores, assim como a reflexão crítica sobre a linguagem. Destaca também o perfil do egresso, diferenciado pela capacidade de perceber que a complexidade da sociedade manifesta-se mediante diferentes formas e modos de linguagem.

No relatório, os avaliadores observaram a existência de excelente articulação entre a gestão institucional e a do Curso Letras Português/Inglês e suas Literaturas, que atende de forma excelente às demandas de natureza econômica e social da região. Verificou-se também que as políticas institucionais de ensino, de extensão e de pesquisa constantes no Plano Diretor da Instituição (PDI) encontram-se implantadas de forma excelente no âmbito do curso. Eles também valorizam os diversos projetos de extensão, bem como incentivo e acompanhamento docente (Núcleos de Ensino e de Pesquisa), com vistas ao sucesso das pesquisas discentes.

No relatório, destaca-se que a Universidade desenvolve programas efetivos de apoio ao discente, por meio de diversos núcleos, que apoiam e contribuem para o seu atendimento e sua qualificação. Também certifica que as ações de melhorias no âmbito acadêmico e de infraestrutura estão em correspondência com os resultados dos relatórios de avaliação e muito bem implantadas.

Quanto à infraestrutura, a comissão considerou excelentes as estruturas do departamento, salas de aula, laboratórios, equipamentos, biblioteca, além das áreas de convivência e lazer. Também foi destacado no relatório o empenho da Universidade para o aspecto da acessibilidade.

Sobre o curso – O curso de Licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas Literaturas é ofertado na modalidade presencial, no período noturno. A periodicidade de oferta é de entrada semestral, com tempo regular de integralização de, no mínimo, quatro anos e, no máximo, seis anos. O curso foi instituído pela Resolução Cuni nº 056, de 2 de dezembro de 2009. A opção pela criação de duas habilitações – Língua Portuguesa e Língua Inglesa e suas respectivas literaturas – objetiva valorizar a formação geral e ampla dos licenciandos. A coordenadora do curso é a professora Helena Maria Ferreira.

Informações sobre o curso

Pedagogia

A visita da comissão de avaliação de reconhecimento do Curso de Licenciatura em Pedagogia, modalidade a distância, foi realizada no período de 21 a 24 de setembro de 2014. A avaliação incluiu a análise de diversos documentos fornecidos pela Instituição, além de visitas aos diversos locais da instituição e reuniões com dirigentes, coordenadores, coordenador do Centro de Educação a Distância (Cead), docentes, tutores, discentes, membros do NDE, membros da CPA e corpo técnico-administrativo.

Entre as considerações apresentadas no relatório, os avaliadores destacaram diversos aspectos do curso e da Instituição, entre eles, a prática da pesquisa em diferentes temáticas, sua relação com a prática docente e a disseminação em eventos.  Também enfatiza a participação no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e as competências que os egressos do curso desenvolvem, com perfil profissional desejado pelo mercado.

Quanto à organização didático-pedagógica, considerando todos os indicadores pertinentes ao reconhecimento do curso, foi possível observar numa análise sistêmica e global que o curso atende de forma excelente aos indicadores de qualidade.

O relatório ainda enaltece as atividades de tutoria executadas de forma excelente e sincronizada com a estrutura do Cead, os recursos das tecnologias de informação e comunicação existentes e o processo de avaliação do ensino e aprendizagem.

Sobre o curso – O Curso de Pedagogia, modalidade EAD, foi implantado no ano de 2012 no âmbito da UAB/Parfor e autorizado por meio da Resolução Cuni Nº 060, de 2/12/2009. São ofertadas 250 vagas anuais, sendo 50% das vagas ofertadas por meio do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica – Parfor. As demais vagas são destinadas à demanda social. A UFLA aplica processo seletivo próprio para a seleção desses candidatos. O tempo mínimo para integralização do curso é de quatro anos e máximo de seis anos (12 semestres). O curso é ofertado em cinco polos da UAB: Bambuí, Cambuí, Jaboticatubas, Confins e Lavras. A coordenadora do curso é a professora Madeleine Piana de Miranda Queiroz.

Informações sobre o curso

 

Reitor da UFLA participa de reunião no MEC para definição de vagas para docentes e técnicos do curso de Medicina

ufla-logo-viagem1-249x164Nesta quinta-feira (11/9), o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor José Roberto Scolforo, acompanhado do assessor para Desenvolvimento Acadêmico, professor João Chrysóstomo de Resende Júnior, participam de reunião no Ministério da Educação (MEC), em Brasília, para o planejamento da distribuição de vagas para docentes e técnicos administrativos para a implantação do Curso de Medicina. A reunião será realizada com representantes da Diretoria de Desenvolvimento da Rede Federal (Difes) e Diretoria de Desenvolvimento da Educação em Saúde (DDES).

Nesta quinta-feira, o reitor Roberto Scolforo também participa de reunião na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que tem como pautas: a apresentação do Orçamento 2015, autonomia universitária, formação de professores da Educação Básica e aprovação do orçamento da Andifes.

Ministério da Educação divulga Censo da Educação Superior

censo-educacao-superiorO total de alunos na educação superior brasileira chegou a 7,3 milhões em 2013, quase 300 mil matrículas acima do registrado no ano anterior. No período 2012-2013, as matrículas cresceram 3,8%, sendo 1,9% na rede pública e 4,5% na rede privada.

Os dados integram o Censo da Educação Superior, divulgado pelo ministro da Educação, Henrique Paim, e pelo presidente do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, nesta terça-feira, 9, em Brasília.

Os universitários estão distribuídos em 32 mil cursos de graduação, oferecidos por 2,4 mil instituições de ensino superior – 301 públicas e 2 mil particulares. As universidades são responsáveis por 53,4% das matrículas, enquanto as faculdades concentram 29,2%.

O total de alunos que ingressaram no ensino superior em 2013 permaneceu estável em relação ao ano anterior e chegou a 2,7 milhões. Considerando-se o período 2003-2013, o número de ingressantes em cursos de graduação aumentou 76,4%.

Docentes – A maioria dos 321 mil docentes da educação superior possui mestrado ou doutorado. Considerando-se que o mesmo professor pode atuar em mais de uma instituição, em 2013, havia 367 mil funções docentes, sendo 70% mestres ou doutores. Nos últimos dez anos, o número de mestres e doutores na rede pública cresceu 90% e 136%, respectivamente.

Deficiência – As matrículas de portadores de deficiência aumentaram quase 50% nos últimos quatro anos, sendo a maioria em cursos de graduação presenciais. Em 2013 eram quase 30 mil alunos, enquanto em 2010 eram pouco mais de 19 mil.

Licenciaturas – O Censo mostra que as matrículas nos cursos de licenciatura aumentaram mais de 50% nos últimos dez anos, um crescimento médio de 4,5% ao ano. Anualmente, mais de 200 mil alunos concluem cursos de licenciatura. Pedagogia corresponde a 44,5% do total de matrículas.

Distância – Já são mais de 1,2 mil cursos a distância no Brasil, que equivalem a uma participação superior a 15% nas matrículas de graduação. Em 2003, havia 52. Atualmente, as universidades são responsáveis por 90% da oferta, o que representa 71% das matrículas nessa modalidade.

Procura – Os dez cursos com maior número de matrículas concentram mais da metade da rede de educação superior no país. Administração (800 mil), direito (769 mil) e pedagogia (614 mil) são os cursos que detêm o maior número de alunos.

Veja os dados do Censo da Educação Superior

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

 

Comissão do MEC visita UFLA e Rede de Saúde de Lavras para acompanhar implantação do curso de Medicina

comissao-medicinaNo primeiro período letivo de 2015, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) dará início a uma nova fase, com a abertura do curso de Medicina. Para que o novo curso siga aos critérios de qualidade já consagrados na instituição, tanto o projeto pedagógico, quanto sua infraestrutura, estão sendo cautelosamente planejados de forma colaborativa por uma comissão especial de implantação.

Nesta semana, nos dia 13 e 14, o trabalho dessa comissão multidisciplinar foi positivamente avaliado pela Comissão Especial de Avaliação de Escolas Médicas do Ministério da Educação (Ceaem-MEC), representada pelas professoras Oscarina da Silva Ezequiel, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e Luciana de Almeida Silva Teixeira, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

A visita faz parte da Política Nacional de Expansão das Escolas Médicas das Instituições Federais de Educação Superior e tem como objetivo o acompanhamento e avaliação do processo de implantação dos novos cursos. Diferente das demais avaliações do MEC, a visita visa à colaboração e ao compartilhamento de experiências.

A professora Oscarina Ezequiel diz que leva uma ótima impressão da Universidade, tendo apreciado o projeto pedagógico desde sua primeira apresentação. Na percepção das duas avaliadoras, o processo de implantação do curso de Medicina na UFLA avançou muito e está em sinergia com a política do MEC que preconiza o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como elemento central do projeto pedagógico.

Oscarina Ezequiel mencionou como pontos especiais do projeto a interdisciplinaridade e a inserção progressiva na comunidade. Ela também destacou a infraestrutura e o sentimento de pertencimento de todos os servidores como diferenciais desta Instituição. “A UFLA já vem fazendo um trabalho brilhante para uma educação de qualidade e a expertise em outras áreas a credencia para a implantação do curso de Medicina”, considerou.

As avaliadoras foram recebidas pelo reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo; pela vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho; pró-reitora de Graduação, professora Soraia Alvarenga Botelho, pró-reitor adjunto de Graduação, professor Marco Antônio Villarta Neder; coordenador do curso de Medicina, professor Luciano José Pereira (DMV); assessora para Indicadores Institucionais, Cláudia de Fátima Pontello, além de integrantes da comissão formada para implantação do curso.

Participam dessa comissão os professores: Luciano Pereira (DMV), Thales Augusto Barçante (DMV); Joziana Muniz de Paiva Barçante (DMV), Cristina Delarete Drummond (DMV), Sandra Bragança Coelho (DCA), Giancarla Aparecida Botelho Santos (DEF), Priscila Carneiro Valim Rogatto (DEF), Cássio Vicente Pereira (Unilavras) e o médico e professor recém-empossado, Adriano José Pereira, além dos representantes da área médica: Maurício Alvarenga Junqueira, Lucas Giarolla Gonçalves de Matos, Hélio Haddad Filho, Ricardo Gama de Oliveira, Ana Paula Ticle de Carvalho e Márcia Regina Guedes.

Para a professora Joziana Barçante, a visita das avaliadoras foi extremamente positiva, pois as professoras contribuíram  para valorizar ainda mais a proposta pedagógica, aconselhando o aproveitamento das potencialidades da Instituição.

O reitor e a vice-reitora, professores Scolforo e Édila, agradeceram a visita, a sensibilidade e o compartilhamento de experiências que serão enriquecedoras para a Universidade. Eles destacaram que o curso de Medicina é um desafio para a Instituição, que almeja a expansão para novas áreas do conhecimento com a qualidade dos cursos já consolidados.

Rede Municipal de Saúde

Além das instalações na UFLA, as avaliadoras visitaram unidades da Rede Municipal de Saúde, como os postos do Programa da Saúde da Família (PSFs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidade Regional de Pronto Atendimento (Urpa), além do Hospital Vaz Monteiro e Santa Casa de Misericórdia de Lavras. Elas também foram recebidas pelo prefeito municipal, Marcos Cherem, que reforçou o apoio à implantação do curso de Medicina. Segundo o prefeito, o curso deverá ampliar a rede de atendimento aos usuários do SUS, incluindo a viabilização do tratamento de oncologia na cidade.

Para as integrantes da Ceaem, Lavras possui uma rede pública de atenção primária e hospitais que oferecem condições adequadas para o cenário de ensino e aprendizagem. Elas também destacaram o grau de comprometimento do Poder Público em relação ao projeto e a sua relação com a Universidade.

Membros da Comissão de Implantação do Curso de Medicina, da Ceaem-MEC e profissionais da rede pública de saúde na Urpa
Membros da Comissão de Implantação do Curso de Medicina, da Ceaem-MEC e profissionais da rede pública de saúde na Urpa