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UFLA de Portas Abertas reuniu 13 mil alunos do Ensino Médio

Foto: Camila Caetano

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) contou com aproximadamente 13 mil alunos do Ensino Médio nessa quarta-feira (21/6). O UFLA de Portas Abertas – mostra de profissões promovida pela instituição- superou o público da última edição e mais uma vez foi sucesso no câmpus, com movimento intenso das 8h às 18h. O evento, realizado por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), contou com a colaboração de toda comunidade acadêmica.

Foto: Heider Alvarenga

Membros de núcleos de estudos, empresas juniores, programas de educação tutorial, centros acadêmicos, atléticas e demais estudantes, além de técnicos, terceirizados e professores das mais diversas áreas de atuação, engajaram-se na elaboração de programações atrativas e se comprometeram com toda organização. O evento contou ainda com a colaboração da Prefeitura Municipal de Lavras e o Corpo de Bombeiros, que cederem seus serviços de ambulância. 

A comunidade acadêmica esteve organizada nos diferentes departamentos da Universidade recebendo os participantes com visitas guiadas, palestras, demonstrações e apresentações, possibilitando o maior conhecimento dos cursos e projetos da UFLA, além da estrutura da Instituição e das pesquisas desenvolvidas. 

Foto: Camila Caetano

Durante o evento, alguns alunos conseguiram até mesmo confirmar as suas decisões. A estudante Waleska Maria de Souza Martins, 15 anos, da Escola Estadual Professor Fábregas em Luminárias/MG, viu que Pedagogia era tudo o que esperava. “Sempre pensei nesse curso, e hoje tive certeza de que é isso que desejo fazer. Vi inúmeras possibilidades na vida profissional”, disse.

Rayssa Cappuccio e Julia Cardoso, ambas de 17 anos, alunas da Escola Estadual José Monteiro em Campo Belo/MG, também não escondiam no olhar e nas palavras o desejo de estudar da UFLA. “Meu sonho é entrar numa universidade que tem nome como a UFLA. Não quero estudar em outro lugar que não seja aqui. Conheci e me apaixonei por esse lugar. Foi amor à primeira vista”, declarou Rayssa, que pretende cursar Medicina. Julia Cardoso deseja fazer Pedagogia, seu objetivo é dar aula na educação infantil. “Sempre gostei muito de crianças e na UFLA que eu quero estudar”.

Foto: Heider Alvarenga

Já na Escola Estadual Othon Motta, em Conceição de Rio Verde/MG, foi necessário realizar um sorteio para decidir quais alunos participaria do evento. “Nossos estudantes ficaram muito empolgados, e não tínhamos condições de trazer todos, então tivemos que sortear. E é satisfatório ver o quanto estão participando de tudo aqui”, relatou a vice-diretora Valéria Mendes Pereira Cruz.

O professor de Química Alexandro Pereira, do Colégio União, de Três Corações/MG, também trouxe seus alunos para o evento. Essa foi a terceira vez que participou do UFLA de Portas Abertas e o considera importante no sentido de aproximar os alunos da universidade. “É uma grande oportunidade para eles conhecerem os cursos e as profissões. É bom respirar esse ambiente acadêmico”, opinou.

Foto: Rafael Passos

As expectativas também foram superadas pelos estudantes da UFLA. Nina Pires Alves, 7º período de Biologia, participou da programação do evento nas três edições. “No primeiro ano, atendemos 200 alunos na Biologia. Ano passado, 350, e esse ano ultrapassamos 600. Acho extremamente importante para quem está no Ensino Médio. Quando fui escolher meu curso, senti falta de algo que me norteasse dessa maneira. É bacana você conhecer as opções e escutar dos próprios acadêmicos suas experiências, que têm uma visão diferente da dos professores. A nossa fala se aproxima mais com a dos secundaristas, o que é válido para ajudar na decisão de qual curso escolher e, também, de como é o funcionamento da universidade”, avaliou.

Avaliação institucional

Foto: Dany Flávio Tonelli

Para o pró-reitor de Extensão e Cultura, professor João José Granate de Sá e Melo Marques, é válido ressaltar o compromisso da UFLA com o ensino público de qualidade e em disseminar o conhecimento na sociedade. “Nesse sentido, a Universidade oferece hoje cerca de três mil vagas por ano, em 35 diferentes cursos de graduação. O UFLA de Portas Abertas é um grande evento que nossa Universidade oferece aos estudantes do Brasil, uma oportunidade de conhecer in loco como são esses cursos, o que esses profissionais fazem e quais são as oportunidades que a UFLA oferece para aqueles estudantes que necessitam de algum tipo de assistência”, comenta.

Foto: Mayara Toyama. O evento também contou com programação cultural

O pró-reitor adjunto da Proec, professor Dany Flávio Tonelli, que esteve à frente da organização, considera que o III UFLA de Portas Abertas superou as expectativas. “A partir dessa terceira edição, o evento fica consolidado como um dos obrigatórios da Universidade. A Instituição assimilou melhor o que é o UFLA de Portas Abertas, assim todos os setores, professores e estudantes contribuíram enormemente para o sucesso do evento. Vamos colher muitos bons frutos, plantando a semente na vida desses visitantes”, comenta Dany.

A organização do evento também contou com a plena colaboração do professor Lucas Amaral de Melo, coordenador da Engenharia Florestal. Para ele, a missão foi cumprida, com melhorias na recepção, organização, com o apoio de muitos estudantes e professores, que possibilitaram que o evento fosse um sucesso. “Mais uma vez o UFLA de Portas Abertas cumpriu o seu papel perante a sociedade”, complementou.

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Fotos: Heider Alvarenga

Fotos: Mayara Toyama

Fotos: Camila Caetano

Fotos: Rafael Passos

Fotos: Mateus Lima

Fotos: Ana Eliza Alvim e Samara Avelar

Texto com a colaboração de Rafael Passos e Samara Avelar- jornalistas UFLA. 

“Cinema Com Vida” promove exibições e minicurso sobre Godard durante o período 2017-1

O cineasta Jean-Luc Godard, um dos expoentes da Nouvelle Vague (movimento artístico do cinema francês), é o tema da mostra Mestres da Sétima Arte, promovida pelo projeto de extensão Cinema Com Vida. Até agosto, o projeto realiza exibições de filmes e um minicurso sobre a obra do diretor.

As exibições ocorrem nas quartas-feiras, no Museu de História Natural (Câmpus Histórico da UFLA), sempre às 14 horas. A classificação etária dos filmes é de 16 anos e a entrada é franca. Elas serão realizadas nos dias 7, 14 e 28 de junho; em 19 de julho; e em 2 de agosto. Já o minicurso “Luz, Câmera, Godard!”, ministrado pela comunicadora e especialista em Cinema e Linguagem Audiovisual Marina Alvarenga Botelho, será nos dias 5 e 12 de julho.

  • Nouvelle Vague

Apesar de lançada no final dos anos 1950, a expressão Nouvelle Vague designou um movimento artístico do cinema francês que se insere no movimento contestatório próprio dos anos 1960. O estilo é marcado pela intransigência em relação aos modelos narrativos já estabelecidos no cinema, montagens originais e foco no psicológico das personagens.

 

Arqueologia foi tema de curso de extensão realizado nessa semana

O trabalho do arqueólogo desperta a curiosidade de muitas pessoas, e a comunidade da UFLA e da região pôde aprender sobre isso durante o curso de extensão “Introdução à Arqueologia e Educação Patrimonial”, realizado na Universidade entre os dias 22 e 25 de maio. O professor Leandro Mageste, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), abordou desde aspectos teóricos do campo da arqueologia à análise de material arqueológico encontrado na região Sul de Minas e pertencente ao acervo do Museu Bi Moreira.

No primeiro dia, Leandro falou sobre conceitos básicos da Arqueologia, ciência que estuda os grupos humanos a partir dos vestígios das coisas que foram produzidas e manipuladas, tentando entender como viveram. Os espaços que contêm indícios de populações humanas são os sítios arqueológicos, estudados pelos profissionais da área. O material arqueológico como fonte de pesquisa e a relação da Arqueologia com outras disciplinas foram temas dos demais módulos.

O material estudado no último dia constituiu-se de fragmentos de cerâmica encontrados na região de Perdões durante a década de 90 e doados ao Museu Bi Moreira. Os participantes tiveram que identificar diferentes técnicas e padrões de manufatura da cerâmica, separá-los e catalogá-los.  “Esta foi uma oportunidade de os alunos experimentarem o trabalho do arqueólogo por um dia”, comentou o professor Leandro. Segundo ele, os objetos são da população indígena que habitou a região há 800 anos e a análise reforça a vocação social de trazer à tona a história dos índios, população que tem sido esquecida.

O curso, ministrado no Centro de Treinamento da Faepe e Museu Bi Moreira, teve 47 inscritos de cursos e programas de pós-graduação da UFLA, além de membros da comunidade lavrense e de Nepomuceno e visitantes espontâneos. A iniciativa foi da Coordenadoria de Museus e Patrimônio Histórico da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e Programa de Educação em Solos (Peds). “Os museus são um local pertinente para o armazenamento e a exposição à comunidade. O curso de extensão demonstrou como o material passa por todo o processo de Arqueologia para, então, ser exposto com sua contextualização em um museu. Além disso, o curso aproximou essa ciência e os museus da comunidade”, diz Patrícia Muniz, coordenadora de Museus e Patrimônio Histórico da UFLA. Ela também ressaltou que o material do acervo também está disponível para pesquisadores.

De acordo com a participante do Peds, doutoranda em Ciência dos Solos Maíra Akemi Toma, há uma parceria entre esse núcleo de estudos e os museus da UFLA para auxiliar a conservação dos acervos de Mineralogia e Pedologia. “O objetivo do Peds é a educação e o curso trouxe essa educação patrimonial”, afirmou.

Sobre o ministrante

O professor Leandro Mageste é bacharel e licenciado em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); mestre em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP); e doutor em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). Professor-assistente do Colegiado de Arqueologia e Preservação Patrimonial da Univasf, tem atuação na áreas de Teoria Arqueológica, Arqueologia Brasileira, Etno-história, História Indígena, Patrimônio Cultural e Museologia.

 

UFLA abordou a produção de leite e derivados no Espaço Tecnológico

Membros do Grupo de Apoio à Pecuária Leiteira (UFLALeite) participaram do Espaço Tecnológico, no Mercado Municipal de Lavras, no dia 17/3. Eles realizaram uma mostra, com o tema: “Você sabe de onde vem o leite?”. Durante todo o dia, o público em geral pôde visitar o espaço, que contou com orientações e atividades lúdicas sobre várias etapas da produção do leite e seus derivados.

Parte do público foi constituída por estudantes da Escola Municipal Doutora Dâmina. Eles participaram de jogos, com o objetivo de apresentar como o leite é produzido e que outros produtos são originados a partir dele. Para a coordenadora do UFLALeite, professora Marina Danes (DZO), o evento foi uma oportunidade de esclarecer não somente sobre o produto, como também sobre a profissão de zootecnista.

A coordenadora institucional de Educação (da Secretaria Municipal de Educação) Rosemary Almeida Passos acompanhou a visita de estudantes e considerou importante o envolvimento das crianças: “Pensamos que todos sabem a origem dos alimentos que consomem, mas nem sempre isso é verdade. E às crianças esse é um tema que interessa, o que pudemos observar pela euforia e interesse”, comentou.

As atividades do Espaço Tecnológico são gratuitas e voltadas para o público em geral, apresentando à comunidade, semanalmente, diferentes temas para a divulgação e transferência de tecnologias. A iniciativa é uma parceria: da Prefeitura Municipal de Lavras, por meio da Secretaria de Assuntos Rurais; UFLA; Epamig; Emater-MG e Sindicato dos Produtores Rurais.

Estudantes da UFLA recebem certificados de participação no Projeto Rondon/ Operação Tocantins

Os rondonistas da Universidade Federal de Lavras (UFLA) receberam os certificados de participação na Operação Tocantins do Projeto Rondon. O grupo, formado por estudantes dos cursos de Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal, Administração Pública e Medicina Veterinária, com a orientação dos professores Mariana Esteves Mansanares, do Departamento de Biologia (DBI/UFLA) e Gustavo Costa de Souza, do Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA), desenvolveu oficinas e outras atividades de extensão, de 22 de janeiro a 5 de fevereiro, na cidade de Aliança.

A cerimônia foi realizada nesta terça-feira (14/3), no Salão dos Conselhos da Reitoria/UFLA, sendo conduzida por Jardel Maximiliano dos Santos Dias, da Coordenadoria de Cursos e Eventos da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec). Na ocasião, o pró-reitor adjunto de Extensão e Cultura, professor Dany Flávio Tonelli, ressaltou a participação dos estudantes como protagonistas. “Sem os alunos não seria possível realizar esse projeto tão expressivo. Também é preciso destacar a participação dos professores envolvidos, que primeiramente precisam gostar muito de desafios”.

Para a coordenadora da equipe, professora Mariana Mansanares, o Projeto Rondon é uma lição de vida e cidadania. “Voltamos sempre diferentes. Encontrei-me no Rondon, virou parte da minha vida”. O professor Gustavo Costa, também participante da Operação Tocantins, comenta que retornou com o anseio de replicar as ações do Rondon. “A metodologia é espetacular, então voltamos com a vontade de envolver mais pessoas aqui, enriquecer ainda mais. Ainda me emociono quando encontro todos que estiveram comigo na operação. Este sentimento é um dos grandes presentes que esse projeto nos proporciona”.

Para a estudante de Administração Pública Marcella Ricci Fonseca, participar do Rondon é uma experiência única, que proporciona um conhecimento enriquecedor. “Quando a gente muda ajudando os outros, crescemos muito. Isso vai muito além da graduação”.

As ações desenvolvidas pela equipe foram no âmbito do conjunto B do projeto: envolvem Comunicação, Tecnologia e Produção, Meio Ambiente e Trabalho. Serão realizadas oficinas sobre finanças pessoais, constituição de cooperativas, horta vertical, produção de doces e construção de ar-condicionado a partir de garrafas pet. A equipe da UFLA executou as atividades com um grupo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O Projeto Rondon é uma iniciativa do Ministério da Defesa, direcionada a comunidades carentes do Brasil, com o objetivo promover o desenvolvimento sustentável e o bem-estar dos cidadãos.

Camila Caetano, jornalista – bolsista DCOM/Fapemig.

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Obras de Monet traduzidas em movimento corporal: Espetáculo Expressão, Música e Dança surpreendeu público

Impressão, nascer do sol (1873); Crepúsculo em Veneza (1908); Os Parlamentares de Londres (série 1900-1904); Mulher com Sombrinha (1875); Springtime (1862); Nymphéas (serie 1920-1926); Iris no Jardim de Monet (1900); Ramo de Girassóis (1881); A Ponte Japonesa (1900) e, Jardim de Sainte-Adresse (1867). Estas foram as obras coreografadas no 10º Espetáculo Expressão, Música e Dança da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Além de expressarem o movimento Impressionista e, ainda, a biografia de Monet.

O evento ocorreu na noite desta quarta-feira (15/3) no Salão de Convenções da UFLA. O espetáculo é realizado uma vez a cada semestre letivo pelos alunos da disciplina de “Atividades Rítmicas e Expressivas” do Departamento de Educação Física (DEF/UFLA), sob a coordenação da professora Priscila Carneiro Valim-Rogatto. Sua primeira edição ocorreu no ano de 2012. 

Na sua décima edição, foram exibidas 12 apresentações. Destas, seis produzidas pelos estudantes da disciplina, as demais por grupos de dança de Lavras. Além de oferecer à comunidade lavrense momentos de entretenimento cultural, o evento tem como objetivo avaliar o desenvolvimento dos estudantes da disciplina, tendo como embasamento alguns fundamentos cruciais, como ritmo, expressão corporal, cultural, artística, composição coreográfica, entre outros.

Para a professora Priscila, este ano os estudantes contaram com um grande desafio, buscar a inspiração nas obras de Monet. “Toda pesquisa realizada e, ainda, traduzir da tela para o movimento corporal foi de extrema importância para a formação deles”, comentou. O espetáculo contou com a participação de aproximadamente 90 dançarinos. 

 

Camila Caetano, jornalista – bolsista DCOM/Fapemig.

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Fotos: Camila Caetano

Leite será o primeiro tema abordado pela UFLA no Espaço Tecnológico do Mercado Municipal

“Você sabe de onde vem o leite?” – esse será o tema da primeira participação da UFLA no Espaço Tecnológico, no Mercado Municipal de Lavras. O Grupo de Apoio à Pecuária Leiteira (UFLALeite) coordenará as atividades dessa participação, durante o dia 17 de março, no Mercado Municipal, das 8 às 18h. As atividades, gratuitas e voltadas para o público em geral, constituirão uma mostra com o objetivo de divulgar e popularizar as tecnologias de produção leiteira e o valor do leite como alimento.

O UFLALeite promoverá instruções e atividades lúdicas sobre várias etapas da produção do leite e seus derivados. Entre os assuntos, estão: alimentação específica de vacas leiteiras, sistemas de produção, criação de bezerras, valor nutritivo do leite e derivados, mitos e verdades sobre o leite. Também haverá distribuição de brindes.

A coordenadora do UFLALeite, professora Marina Danes (DZO/UFLA), considera que o evento será uma oportunidade de “conscientizar os consumidores de leite a respeito do processo produtivo desse alimento e de mostrar um pouco do trabalho do Grupo”. Outras informações sobre a Universidade serão prestadas aos visitantes, por meio de distribuição de material informativo.

O Espaço ainda coletará opiniões dos visitantes sobre temas de interesse para as próximas participações. A iniciativa do Espaço Tecnológico para promover a transferência de tecnologias é uma parceria da Prefeitura Municipal de Lavras, por meio da Secretaria de Assuntos Rurais; UFLA; Epamig; Emater-MG e Sindicato dos Produtores Rurais. A primeira mostra foi realizada no dia 10, com exposição da Epamig sobre cafés e azeite.

 

UFLA propõe ações de recuperação de nascentes para Moçambique

A atuação conjunta de extensionistas e pesquisadores da UFLA com a ONG Fraternidade Sem Fronteiras levou à criação de um plano de recuperação ambiental para Muzumuia, região carente de Moçambique. A proposta foi apresentada durante um seminário, no dia 9p.p, incluindo o projeto de recuperação de uma nascente degradada e um projeto de instalação de um viveiro de mudas nativas. Na ocasião, também foram doados livros e periódicos da Editora UFLA para o Instituto Superior Politécnico de Gaza (ISPG), localizado na cidade de Chokwe, próximo a Muzumuia e parceiro moçambicano do projeto.

A ideia de estabelecer um projeto para a recuperação de nascentes partiu do professor Gilmar Tavares (DEG). No ano passado, quando participou de uma caravana de voluntários daquela ONG para Muzumuia, desenvolveu capacitações e seminários de Agroecologia para agricultores familiares locais. Mas também observou a dificuldade da população em obter água potável: “Estarrecido, constatei que as pouquíssimas fontes e minas de água potável naturais estão sendo destruídas na volúpia de se conseguir esta água. Porém, as pessoas agem por desespero e desconhecimento, e não por maldade”, conta o professor.

Ele requisitou apoio voluntário à professora Soraya Alvarenga Botelho (DCF), que aceitou o convite e formou uma equipe de professores e estudantes para proporem um plano participativo de recuperação e conservação da nascente de Muzumuia – prevista para ser a primeira Unidade Experimental Participativa (UEP). Como UEP, o modelo de recuperação e proteção de nascentes poderá ser replicado em todo o país, assim como o viveiro de mudas florestais nativas. Este ainda poderá abastecer futuros programas de reflorestamento.

Um dos participantes é o moçambicano João Faustino Munguambe, doutorando na UFLA em Engenharia Florestal. Ele visitou o país em dezembro e fez um diagnóstico técnico que serviu para a elaboração do projeto de recuperação. Trouxe, também, um novo parceiro, o ISPG que mobilizará recursos logísticos e de pessoal para a missão pioneira, implantando as ações locais propostas pela equipe.

Durante o seminário na UFLA, os livros e revistas (voltados às ciências agrárias) foram entregues a Priscilla Alexandre, representante da ONG, que apresentou significativo documentário sobre ela. Em março, membros da Fraternidade Sem Fronteiras irão ao Moçambique e farão a entrega dos materiais ao ISPG. Os materiais doados pela Editora UFLA farão parte do acervo técnico e científico do Instituto.

A parceria entre a UFLA e a Fraternidade Sem Fronteiras teve início em 2016. A ONG fornece alimentação a crianças carentes em Moçambique e sentiu a necessidade de desenvolver tecnologias socioambientais agroecológicas com as famílias de agricultores familiares dessas crianças. Naquele ano, foi articulada inicialmente uma parceria participativa com o professor Gilmar Tavares, devido à idealização e atuação no Projeto Vozes da África, em franco desenvolvimento na República Democrática do Congo.

 

 

Curso internacional sobre a cultura do algodão será ministrado na UFLA

A partir de abril, 37 profissionais africanos provenientes dos países Chade, Togo, Benin, Burquina Faso, Mali, Burundi, Costa do Marfim, Senegal e Camarões farão o curso de aperfeiçoamento “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão” na UFLA.

As inscrições podem ser feitas no período de 1º a 10 de fevereiro por profissionais daqueles países africanos graduados em cursos de Ciências Agrárias ou outras áreas de conhecimento, que comprovem atuação em projetos de produção de agricultura familiar. As inscrições serão feitas pelo preenchimento do formulário de inscrição no site da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores.

foto: participantes em campo de algodão.

O curso terá início em 10 de abril de 2017, com duração prevista de 320 horas. Os selecionados receberão diárias, passagens aéreas e outros benefícios durante todo o período do curso.

Essa capacitação é oferecida pela UFLA, em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC – MRE), com o apoio da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) e do Instituto Brasileiro de Algodão (IBA).

O edital, ficha de inscrição e outras informações estão disponíveis na página abaixo, no site da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFLA (Proec):

Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão

Saiba mais:

Concluintes de capacitação na cultura de algodão recebem certificados

 

Projeto Cinema com Vida retoma atividades com mostra dedicada a Jean-Luc Godard

Dando continuidade às atividades da Mostra “Mestres da Sétima Arte”, o Projeto de Extensão Cinema com Vida realiza, hoje (25/01), às 14h, a exibição da obra “Eu vos saúdo, Maria”, de Jean-Luc Godard. A exibição será no Museu de História Natural, situado no Câmpus Histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

O diretor francês é um dos expoentes da Nouvelle Vague e suas obras revelam ser um diretor preocupado com seu contexto político, social e cultural sem perder de vista o olhar sobre a complexidade e contradição que norteiam as emoções humanas. 

Esta é a quarta de um total de seis sessões que integram a mostra. As exibições ocorrem sempre às quartas-feiras, às 14h, no Museu de História Natural da UFLA, sendo que a última será no dia de fevereiro.

O evento é aberto à comunidade acadêmica e extra-acadêmica, voltado para professores da educação básica. Com entrada franca, a mostra possui classificação etária de 16 anos e as inscrições são presenciais.

Programação até fevereiro

  • 25/1/17 – Eu Vos Saúdo, Maria (1984)
  • 1/2/17 – Rei Lear (1987)
  • 8/2/17 – Adeus à Linguagem (2014)
Luciana Tereza – estagiária DCOM