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26ª Femark será realizada no Salão de Convenções, no dia 11

Mudança de local é novidade desta edição
Mudança de local é novidade desta edição

A 26ª Feira de Marketing (Femark) será no dia 11 de abril e apresenta, como novidade, a alteração do local de realização: será no galpão do Salão de Convenções da UFLA, ao invés da Cantina Central. Divididos em sete estandes, estudantes da disciplina Gerência de Promoção em Vendas, oferecida pelo Departamento de Administração e Economia (DAE), vão comercializar alimentos e cupons de compras coletivas. O evento irá das 8 às 18 horas.

Continuam mantidos o objetivo de aprendizado prático da Femark e o seu caráter filantrópico – 50% dos lucros são doados para instituições da cidade. Mas, para o coordenador da disciplina, professor Ricardo Sette, a mudança do local traz novos desafios, já que a Cantina Central “facilitava” as vendas por ser um ponto natural de reunião de estudantes. O galpão, nesse sentido, exigirá a aplicação de mais técnicas de marketing dos participantes.

 

Índice de Preços ao Consumidor da UFLA ganha destaque no jornal Estado de Minas

19.02 estado de minasCusto de vida no interior já é maior que em BH – Essa foi a manchete do Jornal Estado de Minas dessa segunda-feira (18), trazendo como destaque o custo de vida nas cidades mineiras que têm índices próprios analisados pelas universidades e registraram avanços em 2012, com variações maiores que as da capital.

A reportagem traz análises do professor Ricardo Pereira Reis, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pelo Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA). Sob pressão dos alimentos, serviços pessoais e de transporte mais caros, o fôlego da inflação de 2012 surpreendeu com as maiores altas dos últimos cinco anos. Em Lavras, o custo de vida subiu 11,82%, influenciado pelo encarecimento da comida dentro e fora de casa, dos itens de higiene pessoal, limpeza doméstica e dos gastos com vestuário.

O indicador da UFLA é estruturado sobre pesquisa própria de orçamentos familiares de 350 famílias do município, de todas as classes de renda e no levantamento de 7,7 mil preços. “O custo da logística e do frete do transporte encareceu os preços ao consumidor”, afirma. A cidade de 91,3 mil habitantes é abastecida pelos entrepostos de Contagem da Ceasa Minas, distante mais de 240 quilômetros, e da Ceagesp, de São Paulo (a 378 quilômetros).

Veja notícia completa em: http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2013/02/18/internas_economia,351094/custo-de-vida-no-interior-ja-e-maior-que-em-bh.shtml

 

 

Inflação calculada pela UFLA surpreende: índice divulgado fecha 2012 em 11,82%

17.01 inflaçãoA inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) ficou em 2,98% no mês de dezembro de 2012. Este é o maior índice constatado desde novembro de 2002, quando atingiu o patamar de 3,04%.

De acordo com o prof. Ricardo Reis, coordenador da pesquisa, a taxa de inflação de dezembro foi puxada, principalmente, pelas despesas com vestuário (11,85%), higiene pessoal (7,68%) e material de limpeza (4,8%). Os alimentos também pressionaram a inflação de dezembro, cuja alta média foi de 4,62%.

Esse resultado confirma a tendência de alta do IPC da UFLA desde o mês de junho, quando atingiu 0,86%. Em julho, ficou em 0,59%, passando para 0,93% em agosto, atingindo 1,7% em setembro, chegando a 2,09% em outubro, 2,39% no mês de novembro e, agora, a alta foi de 2,98%.

No acumulado do ano de 2012, o índice divulgado pela UFLA ficou em 11,82%. Ainda segundo o prof. Ricardo Reis, este resultado é quase o dobro da meta máxima projetada pelo governo. Essa meta, definida no início do ano de 2012 pelo Banco Central, era de 4,5% a.a., com tolerância de 2,0% a mais (até 6,5% a.a.).

Entre os alimentos, as altas aconteceram nos segmentos dos produtos in natura, aumento no mês de 7,97%, e nos industrializados, que ficaram mais caros 9,88%. Em contrapartida, os alimentos semielaborados tiveram, em média, uma queda de 1,26%. Os alimentos que mais afetaram o bolso do consumidor foram: tomate (17,4%), pimentão (27,4%), limão (74,69%), frutas em geral (aumento médio de 15,0%), arroz (8,83%), carne de frango (4,1%), trigo e derivados (alta média de 9,0%), açúcar (8,3%), óleos (13,46%) e enlatados, como ervilha, milho verde, molho de tomate, cujo aumento no mês ficou em média 11,23%. Essa alta dos alimentos em dezembro foi, em parte, segurada pelas quedas do feijão (-9,28%), da carne bovina (-2,76%) e dos pescados, que ficaram mais baratos 12,11%.

Também contribuíram para segurar em parte a inflação mensal divulgada pela UFLA, as quedas verificadas nas bebidas de 8,76% e nos itens que compõem os bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática), que ficaram em média mais baratos 6,82%.

Os demais grupos pesquisados pela UFLA em dezembro mantiveram-se, em média, com preços estáveis no mês, entre eles serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha), educação e saúde, moradia, transporte e despesas de lazer.

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas passou a custar R$399,98 em dezembro, com alta de 2,76% em relação ao valor de novembro, R$389,20. Em janeiro de 2012, o valor dessa cesta de alimentos era de R$392,71, chegando a ultrapassar os R$400,00 nos meses de junho e agosto.

 

Colóquio discutirá colaboração e sustentabilidade na inovação

O Grupo de Estudos em Redes, Estratégia e Inovação da UFLA (Gerei) realizará seu terceiro colóquio nos dias 12 e 13 de dezembro. A organização aceitará a submissão de trabalhos até o dia 30 de novembro, pelo e-mail coloquio.gerei@gmail.com. O resumo expandido deve ter entre 3 e 5 páginas e deve obedecer a outras normas, disponíveis aqui.

O colóquio é uma atividade anual que discute, a cada edição, um tema específico de interesse do grupo, conceitual e empiricamente, a partir de colaborações e visões de estudiosos de diversas áreas. O evento será realizado no Departamento de Administração e Economia (DAE), com palestras, mesas-redondas, debates e apresentação de trabalhos visando a aproximar estudantes, professores, pesquisadores e empresários.

O Gerei promove o colóquio com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA), do Departamento de Administração e Economia (DAE) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Para se inscrever e saber mais sobre o 3º Colóquio de Redes, Estratégia e Inovação, acesse a página da internet do Gerei: www.nucleoestudo.ufla.br/gerei

Veja aqui a programação.

 

Simpósio Nacional de Administração é aberto

Estudantes e profissionais de Lavras e região participam, até o dia 10, do I Simpósio Nacional de Administração (SiNAd), que está sendo realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA). A abertura ocorreu ontem (8), no Salão de Convenções, dando início a uma programação de palestras com renomados administradores no âmbito nacional, minicursos e apresentações de artigos científicos. O evento traz novas dimensões ao Congresso de Administração da UFLA (Cadufla) e, em sua primeira edição, aborda a importância da administração no desenvolvimento regional.

Essa nova dimensão do Simpósio foi explicada, durante a abertura, pelo seu coordenador, professor Ricardo de Souza Sette: “Detectamos a necessidade de criar um evento mais significativo, de âmbito nacional, que abrangesse todo o sul de Minas Gerais”. Ele assinalou que há 30 escolas de administração num raio de 300 quilômetros e que a UFLA foi pioneira nessa realização e outras, como o lançamento da Associação Brasileira de Administração Rural e Associação Brasileira de Marketing Rural. “O Departamento de Administração e Economia tem a capacidade de criar e alavancar essas iniciativas”, afirmou.

Já o reitor em exercício, professor Alcides Moino Júnior, afirmou que o pioneirismo do DAE é um resultado do trabalho de vários gestores e professores ao longo do tempo. Para exemplificar, ele citou o fato de o doutorado em Administração da UFLA (2001) ser o primeiro do Brasil a ser oferecido fora das capitais.

O chefe do Departamento de Administração e Economia (DAE), professor Francisval de Melo Carvalho, enalteceu o enfoque do SiNAd, na interação entre mercado e academia. Também compuseram a mesa de honra: a Pró-Reitora de Graduação da UFLA, professora Soraya Alvarenga Botelho; a subcoordenadora do Programa de Pós-graduação em Administração, Cristina Lélis Leal Calegário; a graduanda e bolsista do PET-Administração Ana Augusta Almeida de Souza; e o doutorando Américo Pierangeli, representante do Programa de Pós-Graduação.

Veja mais detalhes do evento no site: www.sinad.com.br.

 

Simpósio Nacional de Administração começa nesta quinta-feira

A primeira edição do Simpósio Nacional de Administração (SiNAd) ocorrerá na UFLA dos dias 8 a 10 de novembro. Dando continuidade ao Congresso de Administração da UFLA (Cadufla), o evento ganhou uma programação mais abrangente, com minicursos, palestras e apresentações de artigos científicos.

O Simpósio se iniciará com a palestra magna “Negócios como Inclusão Social”, proferida pelo professor Edgard Barki, da FGV-EAESP. A palestra será no dia 8, às 19 horas, no Salão de Convenções.

Além do professor Edgard, a organização convidou palestrantes de renome nacional: o gerente de vendas da Cemil, Warlei Tana e o ex-deputado e ministro Patrus Ananias. No site do evento, pode-se visualizar a programação completa e outros detalhes do Simpósio.

Ainda é possível fazer a inscrição, somente na sede do PET Administração (Departamento de Administração e Economia). O valor varia de acordo com a escolaridade do inscrito: técnico/graduando; pós-graduando; professor e profissional. As vagas estão se esgotando, inclusive para os minicursos.

O SiNAd é realizado pelo Departamento de Administração e Economia (DAE), em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Administração e o PET Administração. Trazendo o tema: “O papel da administração no desenvolvimento regional”, o simpósio tem a proposta de ampliar as discussões sobre a Administração para o âmbito regional e nacional.

 

Inflação divulgada pela UFLA atinge 1,7% e é a maior do ano

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) ficou em 1,7% no mês de setembro, sendo o mais alto índice do ano. Em agosto, essa taxa havia sido de 0,93%.

De acordo com o professor Ricardo Reis, coordenador da pesquisa, o IPC da UFLA vem indicando tendência de alta desde junho, quando atingiu 0,86%. Em julho, ficou em 0,59%, passando para 0,93% em agosto e, agora, teve um aumento de 1,7%.  No acumulado do ano, o índice está em 3,89%.

Os alimentos tiveram alta média de 2,28%, influenciada pelos produtos in natura, com aumento de 7,25% e pelos industrializados, que ficaram mais caros 5,74%. Já os alimentos semielaborados seguraram parte da alta dos alimentos, com queda de 2,26%. As maiores altas de setembro ficaram localizadas nos seguintes produtos: tomate (34,71%), cenoura (30,88%), couve-flor (28,42%), iogurte (21,42%), ervilha (16,81%), ketchup (12,73%), pão de forma (9,27%), farinha de trigo (9,19%), arroz (7,3%) e as frutas em geral. No setor de carnes, a de frango teve alta de 3,21%, mas foi contrabalanceada pela queda da carne bovina, cujo preço caiu 3,47%, enquanto a suína teve alta de 0,53%. O destaque foi a queda no preço do feijão, que ficou 11,95% mais barato para o consumidor.

A inflação de setembro também foi puxada pelas altas nas despesas com material de limpeza (6,47%), higiene pessoal (6,58%) e vestuário, com aumento de 6,99% no mês.  Os gastos com bebidas ficaram mais baratos 3,34%, bem como as despesas com material de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática), com queda média de 6,82%.

Os demais grupos pesquisados pela UFLA, serviços gerais (água, luz, telefone, gás de cozinha), educação e saúde, moradia, transporte e lazer, não tiveram alterações na média dos preços.

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas passou a ser de R$392,44, em setembro, com queda de 6,67%% em relação ao valor de agosto, R$420,49. Ao contrário do grupo alimentos do IPC, que levanta os preços de mais de 90 itens, essa cesta básica é composta de apenas 17 produtos e foi, principalmente, a queda do preço do feijão, dos ovos, do macarrão e da carne bovina que influenciou seu valor no mês.

 

Liquidações da moda verão afetam a inflação de abril e alimentos voltam a ter alta

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), registrou, no mês de abril, queda na média geral dos preços pesquisados, ou seja, houve deflação no período.

O coordenador da pesquisa, professor Ricardo Reis, explica que “deflação é o inverso da inflação, não implicando que os preços de todos os produtos e serviços que o compõem o índice tenham caído”. Na deflação, o que cai é a média dos preços pesquisados, conforme sua ponderação (cada preço tem um peso no IPC). Em abril, a deflação foi de 0,15%; no mês anterior, o IPC da UFLA também registrou uma inflação negativa de 0,45%.

Nos meses de fevereiro e de março, a queda do índice inflacionário foi causada pela concorrência no mercado de alimentos e pelo clima quente. A deflação de abril, no entanto, ficou localizada principalmente no setor de vestuário, que teve queda média de 3,78% – devida, em especial, às liquidações dos estoques de verão e às despesas com bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática), com redução de 4,05%. Os gastos com bebidas também ficaram, em média, mais baratos (0,82%), bem como o setor de educação e saúde (0,2%).

Já os alimentos subiram em média 1,83%, em abril. Também foram registradas altas nos segmentos de material de limpeza (4,08%) e higiene pessoal (0,15%). Os demais setores pela pesquisados UFLA mantiveram, em média, suas cotações estáveis: despesas com serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha), moradia, transporte e lazer.

No setor de alimentos, os in natura ficaram mais baratos no mês, 1,89%, principalmente batata, tomate, pimentão, mandioca, abobrinha, quiabo, jiló e frutas em geral. Já no setor dos produtos semielaborados (aumento de 3,11%), todos os itens pesquisados ficaram mais caros no mês de abril, como o arroz (0,74%), o feijão (16,56%), a carne bovina (1,33%) e os pescados, com alta de 17,03%. E os alimentos industrializados também contribuíram para a alta do setor, ficando mais caros 1,5%, principalmente os derivados do trigo e do leite.

Com esses comportamentos de alta dos preços dos alimentos semielaborados e industrializados, o custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas teve alta de 3,93%. Em abril, seu valor foi de R$ 389,06 e, no mês de março, essa despesa tinha caído para R$ 374,34.

 

Concorrência no mercado de alimentos derruba a inflação de fevereiro e de março

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), registrou, no mês de março, queda na média geral dos preços pesquisados, ou seja, houve deflação no período, a exemplo do mês passado.

O coordenador da pesquisa, professor Ricardo Reis, explica que “deflação é o inverso da inflação, não implicando que os preços de todos os produtos e serviços que compõem o índice tenham caído”. Na deflação, o que cai é a média dos preços pesquisados, conforme sua ponderação (cada preço tem um peso no IPC).

Em março, a deflação foi de 0,45%; no mês de fevereiro, o índice de inflação estimado pela UFLA ficou negativo 0,17%. No mês de março, a deflação ficou localizada principalmente no setor de alimentos, que teve queda média de 1,41%; nas despesas com higiene pessoal, com redução de 0,3%; nos gastos com vestuário, que ficaram, em média, mais baratos 1,25%. A pesquisa também registrou queda nas despesas com serviços gerais (-1,01%), em razão da redução no preço do gás de cozinha em 2,38%.

Entre os gastos dos consumidores que tiveram altas de preços em março, destacam-se: bebidas (7,69%); material de limpeza (0,36%); educação e saúde (0,02%) e despesas com transporte, cuja alta no mês foi de 0,89%. Os demais itens que compõem o IPC da UFLA mantiveram-se, em média, estáveis em março: bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática), despesas com moradia e gastos com lazer.

Os alimentos in natura ficaram mais baratos no mês 0,76%, principalmente tomate,  pimentão, couve-flor, quiabo, pepino e frutas em geral. E foram a carne bovina e o arroz que levaram à queda média de 2,7% nos alimentos semielaborados. Os alimentos industrializados também contribuíram para a deflação de março, com queda média de 0,26%.

De acordo com o professor Ricardo Reis, a concorrência, principalmente no mercado de alimentos, foi a maior responsável pelo comportamento da inflação em março. Por outro lado, o aumento médio das cervejas em 22,95%  inibiu parte dessa competição. O clima quente também contribuiu nas cotações dos produtos hortícolas e das frutas, pois, nesta época, há um aumento na oferta de frutas e verduras, acompanhadas de um menor tempo na chamada “vida de prateleira”, como consequência das altas temperaturas, o que requer um giro rápido para evitar perdas.

Com esses comportamentos de baixa dos preços dos alimentos, o custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas teve queda mensal de 1,0%. Em janeiro, seu valor foi de R$ 392,71, no mês de fevereiro, essa despesa caiu para R$ 378,15,  chegando a R$374,34 em março.

 

Concorrência nos mercados de alimentos e de bebidas derruba a inflação de fevereiro

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), registrou, no mês de fevereiro, queda na média geral dos preços pesquisados, ou seja, houve deflação no período. O professor Ricardo Reis, coordenador da pesquisa, explica que “deflação é o inverso da inflação, não implicando que os preços de todos os produtos e serviços que compõem o índice tenham caído”. Na deflação, o que cai é a média dos preços pesquisados, conforme sua ponderação (cada preço tem um peso no IPC).

Em fevereiro, a deflação foi de 0,17%; em janeiro, o índice de inflação estimado pela UFLA ficou em 0,47%. No mês de fevereiro, a deflação ficou localizada principalmente no setor de alimentos, que teve queda média de 1,73%; nas despesas com bebidas, com redução de 7,34% e nos gastos com material de limpeza, que ficaram, em média, mais baratos 5,43%. A pesquisa também registrou queda nas despesas com higiene pessoal (-1,89%).

À exceção dos gastos com lazer, que se mantiveram estável no mês, os demais grupos que compõem o IPC da UFLA tiveram alta em fevereiro: vestuário (1,83%); bens de consumo duráveis – eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática (1,54%); serviços gerais – água, luz, telefone e gás de cozinha (0,76%), educação e saúde (0,52%); moradia (0,40%) e despesas com transporte, cuja alta no mês ficou em 0,80%.

Os alimentos in natura ficaram mais baratos no mês 3,14%, principalmente batata, tomate, pimentão, quiabo e as frutas em geral. E foram as carnes, tanto a bovina como a suína e a de frango, que levaram à queda média de 1,38% nos alimentos semielaborados. E os alimentos industrializados também contribuíram para a deflação de fevereiro, com queda média de 1,71%.

De acordo com o professor Ricardo Reis, a concorrência, principalmente nos mercados dos alimentos e das bebidas, foi a maior responsável pelo comportamento da inflação em fevereiro. Essa competição está associada às férias, chegada do calor e ao carnaval, com estoques em alta, elevando a oferta. Por outro lado, o aumento do transporte coletivo inibiu parte dessa competição. O clima também contribuiu nas cotações dos produtos hortícolas e das frutas, pois, nesta época, há um aumento na oferta de frutas e verduras, acompanhadas de um menor tempo na chamada “vida de prateleira”, devido às altas temperaturas, o que requer um giro rápido para evitar perdas.

Com esses comportamentos de baixa dos preços dos alimentos, o custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas teve queda de 3,7%. Em janeiro, seu valor foi de R$ 392,71 e, no mês de fevereiro, essa despesa caiu para R$ 378,15.