Administração da UFLA está entre os melhores cursos do país

Cibele Aguiar

O curso de graduação em Administração da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi destacado em dois diferentes sistemas de avaliação de cursos superiores do país. Recebeu nota máxima no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade 2009) e mantém a almejada cinco estrelas no Guia do Estudante, publicado pela Editora Abril, que chega às bancas em outubro.

O desempenho dos estudantes no Enade e o alto conceito do curso em outros sistemas de avaliação levaram o Conselho Federal de Administração (CRA) e o Conselho Federal de Administração (CFA) a concederem um certificado de honra ao mérito à Universidade Federal de Lavras, em reconhecimento à qualidade do curso.

O Enade confere a qualidade dos cursos e o rendimento de seus alunos em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. Já no Guia do Estudante Abril, os cursos são avaliados por professores e coordenadores, com base em um questionário preenchido pelo coordenador de cada curso, além do conhecimento prévio que o avaliador possui sobre a Universidade. O Guia objetiva orientar candidatos na escolha de cursos, universidades e profissões.

Para a atual coordenadora do curso, professora Maria Cristina Angélico Mendonça, atingir a nota máxima, em duas importantes avaliações como essas, é uma forma de reconhecimento tanto do trabalho da equipe de professores como do desempenho e compromisso dos estudantes.

Em novembro deste ano, os estudantes da Administração serão novamente avaliados pelo Enade, cujo desempenho deverá nortear o MEC na elaboração de conceitos e indicadores de qualidade de instituições de ensino e de seus respectivos cursos.

 

UFLA aprova três projetos de extensão em edital da Fapemig

Cibele Aguiar

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) acaba de divulgar o resultado do Edital de Apoio a Projetos de Extensão em Interface com a Pesquisa, que tem como objetivo fortalecer a ação transformadora da pesquisa sobre a realidade social, a partir da integração entre universidade e comunidade. Três projetos da UFLA foram aprovados, com recurso aproximado de R$ 80 mil reais.

Ao todo foram aprovadas 65 propostas que, juntas, receberão mais de R$ 2 milhões para desenvolverem os projetos. As pesquisas envolvem diversas áreas como destaque para os temas que visam melhorar a qualidade de vida da sociedade. Clique aqui para ver o resultado.

Foram aprovados o projeto “Manejo Fitossanitário Agroecológico para a Horticultura Urbana” do professor Flávio Henrique Vasconcelos de Medeiros (DFP), “O Cinema como uma Experiência Inovadora de Formação Cultural Docente”, da professora Luciana Azevedo Rodrigues (DED) e “Aplicação e Avaliação de Ferramentas para o Monitoramento e Melhoria da Qualidade do Leite e Sanidade de Rebanhos Leiteiros”, do professor Geraldo Márcio da Costa.

O Edital – Essa modalidade foi lançada de forma pioneira no Brasil em 2007, a fim de fortalecer a ação transformadora da pesquisa sobre a realidade social e ainda estabelecer uma relação dialógica entre pesquisadores e sociedade. Os trabalhos submetidos devem ser desenvolvidos por grupos extensionistas de pesquisa, formados por pesquisadores de uma ou mais instituições, reunidos por uma linha de pesquisa multidisciplinar integrada à extensão universitária.

 

Senado aprova MP do Código Florestal, que segue para apreciação da presidente Dilma Rousseff

Em votação simbólica, o Plenário do Senado aprovou nessa terça-feira (25) a Medida Provisória do Código Florestal (MP 571/12), concluindo a tramitação no Congresso. O texto agora retorna ao Executivo e a presidente Dilma Rousseff decide se sanciona a proposta, que foi modificada pelos parlamentares, ou se vai vetá-la, totalmente ou em parte.

O relatório de Luiz Henrique (PMDB-SC) recebeu apenas três votos contrários dos 61 senadores presentes. Ele louvou o “dia histórico” em que o Congresso concluiu a discussão da nova legislação ambiental iniciada em 2001.

As alterações foram decididas em acordo na comissão mista que fez a análise prévia da matéria. Depois, foram confirmadas pelos Plenários do Senado, nessa terça-feira (25), e da Câmara, na semana passada. Por ter sido modificada, a medida passou a tramitar como projeto de conversão (PLV 21/12).

A MP tramitou durante quase 80 dias na comissão mista, em meio à polêmica e muita negociação, em que a bancada ruralista tinha maioria de votos, semelhante à correlação de forças existente no Plenário da Câmara. O impasse foi superado quando ambientalistas cederam para garantir o retorno da proteção a rios não perenes, que havia sido retirada por emenda dos ­ruralistas.

Para manter as margens de rios temporários como áreas de preservação permanente (APPs), como ocorre com rios perenes, foi aprovada redução das exigências de recomposição de áreas desmatadas de forma irregular em médias e grandes propriedades.

O texto original da MP já previa benefícios escalonados para propriedades de até 10 módulos fiscais, que foram ampliados para áreas de até 15 módulos fiscais — as médias propriedades.

Também foi reduzida de 20 para 15 metros a largura da faixa mínima de mata exigida nas margens de rios, para médios produtores. Para os grandes, a exigência mínima de recomposição de mata ciliar caiu de 30 para 20 metros.

Foi mantida, para as propriedades maiores, a recomposição máxima de 100 metros de mata. No entanto, foi aprovada norma que delega aos programas de regularização ambiental (PRA), a serem implantados pelos governos estaduais, a definição sobre qual será a obrigação de recomposição de cada produtor.

A MP também foi modificada para incluir, na recomposição de APPs, a possibilidade de plantio de árvores frutíferas. No mesmo sentido, foi incluída norma prevendo, na recomposição de reserva legal, o plantio intercalado de espécies nativas com exóticas ou frutíferas.

O projeto aprovado permite também computar APPs no cálculo da reserva legal mesmo com novos desmatamentos, se a soma de APP e vegetação nativa for maior que 80% do imóvel em áreas de floresta da Amazônia Legal e maior que 50% nas demais regiões.

Nascentes

Como forma de aumentar a proteção aos recursos hídricos, os parlamentares aprovaram emenda determinando a recomposição obrigatória mínima de 15 metros de raio em volta de nascentes e olhos d’água perenes. Na MP, o mínimo de recomposição exigida para área desmatada em volta de nascentes variava de 5 a 15 metros de mata, conforme o tamanho da propriedade.

O texto aprovado no Congresso estabelece ainda como área de proteção permanente em vereda uma faixa mínima de 50 metros a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado. No entanto, não será considerado APP o entorno de reservatórios artificiais que não são abastecidos por cursos d’água naturais.

Também foi aprovada emenda para excluir do novo código limite de 25% da área do imóvel rural que pode ficar em pousio (interrupção do cultivo para descanso da terra). A restrição estava contida no texto original da MP. Os parlamentares também excluíram do novo Código Florestal (Lei 12.651/12) o conceito de área abandonada.

Foto: Arquivo Senado – Fonte: Jornal do Senado (com adaptação)

 

“Um corpo que cai” é atração do Cinema com Vida na programação da Primavera dos Museus

Cibele Aguiar

Nesta semana, a Mostra de Filmes Cinema com Vida apresenta mais uma obra de Alfred Hitchcock: Um corpo que cai – Vertigo (na versão original). Em 1978, quando foi lançado, não foi bem recebido; porém décadas depois, ficou conhecido por ter sido uma influência para vários diretores, principalmente devido à técnica de filmagem utilizada por Hitchcock.

A apresentação desta semana faz parte da programação do evento Primavera dos Museus, realizado durante toda a semana no Museu de História Natural (MHN).

Sinopse – Nesta obra, Hitchcock descreve o sofrimento de Madeleine, uma bela mulher que sofre com uma crise de identidade: ela tem visões e um comportamento estranho. Seu marido pede a John Ferguson, um detetive aposentado e que sofre de medo de altura, que investigue as saídas misteriosas da esposa. O marido acredita que Madeleine esteja sendo possuída por sua bisavó Carlotta, que tinha tendências suicidas. 

A exibição será nesta quarta-feira (26), às 14 horas, no MHN

 

Agricultura familiar está em debate em seminário na UFLA

Cibele Aguiar

Teve início nessa terça-feira (25) e segue até amanhã (27) o I Seminário “Atuar para transformar: multivisões da agricultura familiar”, organizado pelo Núcleo de Estudos em Agroecologia, Permacultura e Extensão Inovadora – Neape.  O evento, realizado no Anfiteatro do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA), conta com palestras que enfocam os desafios da Agricultura Familiar, Agroecologia e Extensão Universitária.

Na abertura do evento, o professor Gilmar Tavares (DEG), coordenador do evento, ressaltou as ações realizadas pelo grupo de estudos Neape que vêm se destacando na busca de soluções socioambientais para o segmento familiar. Em sua avaliação, a Universidade cumpre o seu papel ao apoiar a agricultura familiar, responsável pela maior produção de alimentos no país. Ele lembrou que o tema vem ganhando espaço no meio acadêmico, dada a sua importância econômica e social, em contraponto aos estudos voltados apenas para o agronegócio.

O evento faz parte das atividades previstas no projeto “Feira Livre de Luminárias”, aprovado no edital Proext 2011, que conta com o apoio do Ministério da Educação (MEC) e Prefeitura Municipal de Luminárias. Esse Projeto interage com outros projetos desenvolvidos pelo grupo, em especial, o Intervivência Universitária, que traz os filhos de agricultores para treinamentos específicos na Universidade.  

O seminário conta com a participação de professores da UFLA e Instituto Federal do Sul de Minas, além de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Emater-MG, Cooperativa de Agricultores Familiares de Posso Fundo (Coopfam) e Prefeitura Municipal de Luminárias.