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UFLA realiza Colação de Grau para mais de 400 formandos- confira as fotos

Colação de Grau/UFLA 2017

Na sexta-feira (5/5), familiares e amigos prestigiaram a sessão solene de Colação de Grau de 23 cursos ofertados pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Mais de 400 formandos encerraram oficialmente a trajetória na graduação. A cerimônia foi presidida pelo reitor, professor José Roberto Scolforo, acompanhado da vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho, além do professor Mário Neto Borges, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), escolhido como paraninfo das turmas.

Durante a solenidade, na mesa de honra, também estiveram presentes membros do Conselho Universitário, pró-reitores, chefes de departamentos, diretores, coordenadores de cursos, patronos, patronesses, professores e servidores homenageados, além de parceiros e autoridades de Lavras.

Receberam o diploma os estudantes dos cursos de Administração, Administração Pública, Ciência da Computação, Ciências Biológicas (Bacharelado), Ciências Biológicas (Licenciatura), Educação Física (Bacharelado), Educação Física (Licenciatura), Filosofia, Física, Letras, Matemática, Química (Bacharelado), Química (Licenciatura), Sistema de Informação, Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária, Nutrição, e Zootecnia.

Professor Scolforo no pronunciamento

No pronunciamento para os formandos, o professor Scolforo destacou a importância da formação profissional e pessoal dos estudantes para que possam fazer diferença na sociedade. “Nós podemos ser o contraponto a essa crise ética. Fazer uma avaliação e ver o que estamos fazendo no nosso dia a dia. A partir de segunda-feira a história é outra. A realidade vai tomar conta de vocês. O medo e a insegurança, muitos vão ter com intensidade, mas é preciso vencer esses sentimentos. A confiança em nós próprios é o caminho que nos leva à felicidade, lapidando-os para serem cidadãos de valor, com ética e amor ao próximo. Temos que ser exemplos de cidadania para esse país. Sintam e assumam o compromisso com o juramento que fizeram e defendam sempre o nosso lema: orgulho de ser UFLA”.

Orgulho de ser UFLA foi o sentimento compartilhado pela estudante Rhadanna Tonetti Botelho, graduanda em Medicina Veterinária. Para ela, concluir o curso na UFLA é uma experiência única. “É uma emoção inexplicável. A expectativa é seguir com honestidade, integridade e cuidar dos animais com muito amor e dedicação. Amo a UFLA e já estou com saudades”, comentou emocionada.

Paraninfo

Édila Von Pinho (vice-reitora), Mário Neto Borges (presidente CNPq), Joziana Barçante (chefe de gabinete), Scolforo (reitor)

O professor Mário Neto Borges é graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), mestre em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doutor em inteligência artificial aplicada à educação pela Universidade de Huddersfield da Inglaterra e professor titular da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ). Ele já ocupou os cargos de diretor científico e de presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), além de ter comandado o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Hoje, é presidente do CNPq. 

O paraninfo das turmas, compartilhou da mesma ideologia do reitor, durante a sua declaração. “Em 2008 tive a oportunidade de ser homenageado pela UFLA, como professor Honoris Causa, então me sinto parte dessa família. É sempre renovador presenciar esses momentos, pois o país está na mão de vocês, então, lutem como disseram no juramento, sempre com honestidade e ética profissional. Vocês são brasileiros privilegiados que tiveram a oportunidade de estudar em uma Universidade de excelência e pública. Por isso devem dar o retorno à sociedade. Todos temos que fazer nossa parte para termos um país melhor”.

Mérito Acadêmico

Concedido aos estudantes concluintes dos cursos de graduação da UFLA que alcançaram a maior pontuação na análise de currículo, conforme consta na Resolução CEPE 311/2016. A distinção visa premiar os formandos que obtiveram melhor desempenho em sua vida acadêmica.

Lucas Rocha Vieira recebeu o Mérito Acadêmico no curso de Administração. Para ele, o reconhecimento da Universidade se deu em razão das atividades que realizou durante o curso, como monitoria, Programas de Educação Tutorial em Administração (PET/Administração), grupo de pesquisa, coral e orquestra. “Não sabia da homenagem e me senti muito honrado”.

Em Letras, a homenageada foi Francieli Aparecida Dias, que também ficou surpresa por ter sido lembrada pela Instituição, o que a motivou ainda mais para começar o mestrado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Francieli crê que o amor pelo curso e a dedicação foram fundamentais para ter alcançado essa conquista. 

Seguem os demais homenageados:

Administração Pública: Samantha Thais Baião Moreira; Ciência da Computação: Lucas Pedroso Carvalho; Ciências Biológicas – Bacharelado: Roberta Mariah Teodósio Silva; Ciências Biológicas – Licenciatura: Lucas Silveira Lopes; Educação Física – Bacharelado: Mariane Faria Braga Bacelar; Educação Física – Licenciatura: Ana Carolina da Silva; Química – Licenciatura: Joyce Karoline Daré; Agronomia: Danielle Rezende Vilela; Engenharia Ambiental e Sanitária: Ana Augusta Damasceno de Carvalho Faria; Engenharia de Alimentos: Jayanne Alves Azevedo Rozeira; Engenharia de Controle e Automação: Eric Ferreira Schmiele; Engenharia Florestal: Gustavo Augusto da Mata Silveira.  

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista DCOM/ Fapemig. Colaboração de Rafael Passos (jornalista) e Mayara Toyama (estagiária).

Veja a galeria de fotos. Clique na primeira foto e siga a seta para ver as demais em tamanho expandido:

Fotos da primeira turma (14h). Galeria: Ana Eliza Alvim, Rafael Passos e Panmela Oliveira. 

Fotos da segunda turma (18h). Galeria: Camila Caetano, Mayara Toyama e Leonardo Assad.

Ídolo do futebol, Reinaldo participa de evento na UFLA e lança biografia

Reinaldo e seu filho falaram sobre o livro Punho Cerrado

A abertura do Segundo Encontro Multidisciplinar em Saúde, Reabilitação e Esporte na Universidade Federal de Lavras (UFLA) contou com a presença de uma personalidade ilustre do esporte. O ex-jogador de futebol José Reinaldo de Lima, o “Rei”, ídolo do Atlético-MG, participou do evento na última quinta-feira (4/5) e lançou a sua biografia, Punho Cerrado – A História do Rei.  O encontro, que teve a organização do Grupo de Estudo e Pesquisa em Ergonomia e Biomecânica –  Ergomecânica (GEPE), do Departamento de Educação Física (DEF), terminou no sábado e reuniu especialistas em mesas de debate, palestras e minicursos.

Escrita por Philipe Van Raemdonck Lima, que é filho de Reinaldo, a obra conta a trajetória do ex-atleta dentro e fora dos gramados. Uma curiosidade que chama a atenção é o fato do autor do livro ter acompanhando somente o final da carreira do pai, como revelou o próprio Reinaldo. 

No entanto, tal circunstância não foi empecilho para o relato das curiosidades e das histórias do ex-jogador. “O Philipe não viu eu jogar futebol durante a infância e a adolescência. Ouviu muita história a meu respeito. Ele pesquisou, olhou, mas ele queria ouvir de mim a história. No depoimento para o meu filho a gente abre mais o coração”, disse.

Philipe Lima disse estar honrado por ter escrito e publicado a biografia do próprio pai e acredita que o livro transcende o futebol.  “O futebol não é um mundo à parte. Ele faz parte da sociedade. Pra mim, é um privilégio contar a história de um ídolo do futebol. Eu aceitei a missão de contar a história não só de um jogador genial, mas de um homem com uma história de vida riquíssima”, contou.

Autor de 255 gols com a camisa alvinegra, Reinaldo ficou conhecido por erguer o punho cerrado em suas comemorações. Imortalizado e símbolo de resistência, o gesto também é retratado no livro.  “Punho cerrado é um gesto que eu comecei a fazer em 1976. Era um gesto de protesto porque a gente vivia uma ditadura militar e não tinha liberdade de imprensa. O campo de futebol era um lugar mais ou menos democrático e acabou ficando uma marca minha”, revelou o ex-jogador.  Reinaldo também defendeu a Seleção Brasileira na Copa de 1978, na Argentina.

Reinaldo autografou sua biografia e conversou com torcedores do Atlético
Reinaldo autografou sua biografia e conversou com torcedores do Atlético

Punho Cerrado – A História do Rei – aborda ainda as diversas lesões enfrentadas por Reinaldo na época jogador, que o levaram encurtar a carreira aos 31 anos Para ele, esses casos podem suscitar pesquisas para alunos e professores ligados à medicina esportiva e à Educação Física. O drama do ex-jogador com as drogas, a superação da dependência química e a passagem pela política também ganharam capítulos no livro.

Paixão pelo clube

Natural de Ponte Nova, na Zona da Mata mineira, o Reinaldo chegou ao Atlético em 1971, quando tinha apenas 14 anos, e foi para as categorias de base. Em 1973, o jovem atacante finalmente foi promovido ao time profissional e tornou-se um dos maiores jogadores da posição.

Ídolo dos atleticanos, Reinaldo vê que a ligação entre clube e jogador está mais profissional em relação à época na qual ele atuava. Por isso, ele entende que são poucos os jogadores que torcem para o clube que defendem. “Amor à camisa é muito romântico. Claro que o jogador desde pequeno tem o seu clube de preferência e às vezes joga nesse clube. Na época em que jogava era uma relação mais paternalista”.

Texto: Rafael Passos – Jornalista/Bolsista – Fapemig

UFLA dá início a projeto de recuperação de nascentes em Moçambique

O “Projeto Vozes da África”, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), deu início nessa semana a mais uma ação presencial e efetiva no continente africano. Trata-se de um trabalho de recuperação ambiental em Moçambique.

Além da UFLA, a iniciativa extensionista participativa envolve a Organização Não-Governamental brasileira Fraternidade Sem Fronteiras (FSF) e o Instituo Superior Polivalente de Gaza (ISPG) e atenderá inicialmente a comunidade de Muzumuia, na cidade de Chókwè, distrito de Gaza.

O professor Gilmar Tavares, do Departamento de Engenharia (DEG) e coordenador do Vozes da África, foi quem sugeriu a construção participativa da proposta de recuperação ambiental. A ideia surgiu após o professor integrar, em outubro de 2016, uma caravana humanitária da FSF em Moçambique.

Na ocasião, ele participou da implementação de um programa de segurança alimentar com produtos da agricultura familiar, obtidos de maneira agroecológica. Tavares é parceiro e voluntário da FSF.

Durante a visita ao país africano, o professor percebeu também as dificuldades enfrentadas pelos moradores locais para ter acesso a água potável. Além desse problema, o professor observou que a poluição e a degradação estão consumido a nascente em Muzumuia. “Vi muito assoreamento e degradação ambiental. A ação humana descontrolada, na ânsia dos moradores em conseguir água, acabam contribuindo para a degradação ambiental”, contou.

Depois de retornar ao Brasil, o professor Gilmar solicitou apoio ao Departamento de Ciências Florestais (DCF) e à professora Soraya Alvarenga Botelho. Com isso, um grupo de trabalho foi formado durante o seminário de apresentação da FSF no DCF, em fevereiro desse ano, realizado pela voluntária da FSF Priscila Alexandre.

Uma equipe formada pela professora Soraya elaborou voluntariamente para Moçambique uma cartilha instrutiva. A publicação trata da recuperação e da conservação de nascentes, além do projeto de formação de viveiros de mudas florestais nativas.

Nessa semana, a professora Soraya embarcou para Muzumuia e iniciou o projeto de recuperação da nascente e vai conhecer o trabalho humanitário da FSF.

A proposta de revitalização da nascente foi dividida em quatro etapas: recuperação e conservação da nascente de Muzumuia, produção de mudas nativas para a recuperação ambiental, conservação de remanescentes e reflorestamento da região de Muzumuia com espécies nativas, principalmente com canhoeiras/amaruleiras. Tavares explicou que esse vegetal dá frutos utilizados na produção do licor de Amarula.

Segundo o professor, as ações estão interligadas e a previsão é que elas sejam concluídas no prazo de cinco anos, incluindo a proposta de recuperação de outras nascentes do território moçambicano.

Em 2018, Gilmar Tavares pretende retornar a Moçambique para inspecionar os trabalhos. Ele espera que a recuperação da nascente possa servir de modelo para outras regiões do país. Além de contribuir para preservação do meio ambiente, Tavares considera que um dos legados do projeto é o incentivo à agricultura familiar a partir da Agroecologia.

Ele explicou que o termo diz respeito à produção de alimentos de maneira economicamente viável, ecologicamente correto, socialmente justo, culturalmente adequado e cientificamente comprovado. “A Agroecologia produz alimentos sadios, protege o meio ambiente, gera emprego e renda, fixando o homem no campo de maneira digna, que é o mais correto”, ressaltou.

A parceria entre a UFLA e a Fraternidade Sem Fronteiras teve início em 2016. A ONG fornece alimentação a crianças carentes em Moçambique e sentiu a necessidade de desenvolver tecnologias socioambientais agroecológicas com as famílias de agricultores familiares dessas crianças. Naquele ano, foi articulada inicialmente uma parceria participativa com o professor Gilmar Tavares, devido ao sucesso do Projeto Vozes da África, em franco desenvolvimento na República Democrática do Congo.

Texto: Rafael Passos – Jornalista/bolsista – Fapemig

Cafeicultores participam do XIX Encontro Sul-Mineiro na UFLA

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) sediou, na última quarta-feira (3), o Encontro Sul- Mineiro de Cafeicultores. Em sua 19ª edição, o evento reuniu cerca de 700 pessoas, entre produtores e produtoras rurais, estudantes, técnicos, extensionistas, pesquisadores e empresários da região. O Encontro Sul-Mineiro dos cafeicultores é um dos maiores encontros técnicos da cafeicultura nacional e contribui significativamente para os avanços científicos e políticos do setor. Tem o objetivo de fortalecer o desenvolvimento da cafeicultura, buscando o aperfeiçoamento da qualidade e da produtividade do café, a diminuição dos custos de produção e, por conseguinte, a melhoria da renda dos cafeicultores.

Os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências com palestrantes renomados, além de prestigiar estandes dos núcleos de estudos, empresas juniores presentes no evento, com novidades das áreas abordadas e inovações tecnológicas na cafeicultura. O evento é organizado pela UFLA, Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e contou com o apoio da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Prefeitura Municipal de Lavras, InovaCafé, Consórcio Pesquisa Café, Polo de Excelência do Café e Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (Ifsuldeminas).

Durante a abertura do evento, o diretor da Agência de Inovação do Café (InovaCafé), professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, reforçou que a agência é um ambiente voltado para os cafeicultores, onde são realizados diversos trabalhos que contemplam vários aspectos da cadeia do café.

Para o coordenador geral do Necaf, graduando em Agronomia Giovani Belutti Voltolini, “O Encontro Sul Mineiro de Cafeicultores é um dos nossos principais eventos, e este ano foi um grande sucesso. Contamos com a presença de mais de 700 cafeicultores, em um ambiente totalmente favorável à troca de informações e conhecimentos ligados à cafeicultura nacional. Os cafeicultores puderam se atualizar sobre a cadeia produtiva do café, por meio de palestras nas estações de campo, exposições das empresas com suas tecnologias e também pela interação entre os cafeicultores de todo o estado de Minas Gerais”.

O vice-prefeito e secretário de Agricultura do município de Lavras, Edson Alves de Abreu (Duti) considera que “o evento tem extrema importância. Hoje, no momento de crise em que vivemos, o café ainda é uma válvula de escape para nós. Sabemos que o Brasil é o maior produtor e Minas gerais o maior produtor de café do Brasil. O encontro é um evento muito importante: como pequeno produtor, digo que nunca sabemos de tudo, nós temos que estar sempre aprendendo. O evento gera uma mudança não só na cidade de Lavras, mas, também em toda região”. 

Também estavam presentes na solenidade de abertura as autoridades o PRÓ-REITOR de Extensão da UFLA, professor João José Granate Sá e Melo Marques, representando a Reitoria;, o chefe do Departamento de Agricultura (DAG) e tutor do Necaf, professor Rubens José Guimarães; o superintendente regional da Emater-MG, Marcos Antônio Fabri Júnior; e a gerente da Secretaria Municipal de Assuntos Rurais, Roseane Maria Evangelista Oliveira.

Tradição

A tradição do evento é tão grande que os produtores do município de Aguanil (MG) Silvio Candido Silveira Ferreira e Rosa Aparecida de Oliveira Silveira participam todos os anos e sempre levam novidades para sua produção de café, ampliando até para outras produções agrícolas cultivadas por eles.  “Sempre achamos bons os ensinamentos proporcionados aqui. Nós temos o nosso conhecimento, porém, é muito bom receber novos. Aprendi coisas que não só podem ser aplicadas no café como nos pés de laranja que tenho”, comenta Rosa.

Engenheiro agrônomo da Emater-MG há 24 anos, José Roberto Corrêa Miguel diz que o encontro é “importante não só para os produtores, mas também para nós, técnicos, que orientamos. O conhecimento de novas variedades, pragas, doenças e produtos é importante para orientarmos os produtores rurais a tomarem as medidas certas no momento e produto adequado. Estamos aqui praticamente todos os anos, e transmitimos os conhecimentos a um grupo de produtores, principalmente pequenos produtores rurais que são exclusivamente os clientes da Emater-MG, para que eles se atualizem. É possível ver a diferença na organização do produtor após a atualização, produzindo café de qualidade e principalmente gerando renda para as famílias”.  

Texto e fotos: Ascom InovaCafé

 

UFLA na Mídia: pesquisa sobre uma variedade de café imune à ferrugem é retratada pelo G1

Desenvolvida e testada pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) juntamente com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), uma variedade de café que pode livrar lavouras parcialmente ou totalmente do risco da ferrugem é destaque em matéria publicada pelo G1 na última terça-feira (3/5).

“Estamos desenvolvendo plantas com resistência vertical e horizontal à ferrugem. Temos a Aranãs com resistência vertical, imune à ferrugem e temos a aranãs de resistência horizontal, que tolera a ferrugem e você consegue resolver com uma pulverização apenas, ao invés de três”, explica o professor do Departamento de Fitopatologia (DFP/UFLA) e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT-Café), Mário Lúcio Vilela Resende, em matéria ao G1.

A matéria também aborda os resultados de testes realizados em campo experimental em relação aos níveis de produtividade e de qualidade de outras variedades que são suscetíveis à doença.

Confira aqui a matéria completa.

Luciana Tereza- estagiária DCOM/UFLA. 

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Mais de dez mil participantes confirmados no III UFLA de Portas Abertas – em apenas um mês de inscrição

O III UFLA de Portas Abertas já está com mais de 10 mil inscritos, totalizando em 139 escolas, sendo 96 públicas e 43 privadas. Nesta sexta-feira (5/5), completa-se um mês de inscrição, com recorde de público. A mostra de profissões da Universidade Federal de Lavras (UFLA) ocorrerá em 21 de junho, permitindo que os estudantes matriculados no Ensino Médio conheçam os cursos de graduação, as respectivas profissões e o funcionamento da Instituição.

As escolas interessadas em participar precisam acessar o formulário de inscrição (clique aqui), que deve ser preenchido por um responsável (professores, secretários, diretores, coordenadores, entre outros) da escola. É válido ressaltar que o evento não aceita inscrições individuais de estudantes, apenas das escolas. A Comissão Organizadora do evento alerta que as inscrições serão encerradas ao atingir 12 mil visitantes.  

A UFLA estará novamente atenta à acessibilidade. Sendo assim, escolas que tiverem algum aluno que necessite de atendimento especial devem especificar na ficha de inscrição. Na segunda edição, dez estudantes com necessidades especiais foram recebidos durante o evento. A equipe do Núcleo de Acessibilidade (NaUFLA) ofereceu suporte a eles, acompanhando-os durante a visita. 

Parcerias

Empresas que tenham interesse em ser apoiadoras do evento devem ficar atentas ao Plano de Apoio do III UFLA de Portas Abertas. Atualmente, os produtos e serviços necessários para a realização do evento são: coletes de identificação, materiais gráficos e canecas.

Por se tratar de um evento institucional, o UFLA de Portas Abertas possui grande capacidade de alcançar diferentes localidades através de mídias de divulgação, atingindo diferentes públicos. Além disso, apoiar uma mostra de profissões evidencia o papel social de uma organização, que se preocupa com o desenvolvimento dos indivíduos, a partir da educação e desenvolvimento social.

Clique aqui para acessar o Plano de Apoio – UFLA de Portas Abertas

Interessados em colaborar na organização

O evento será realizado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e colaboração de toda a comunidade acadêmica. Cerca de 280 estudantes da UFLA já se inscreveram para auxiliar na organização. Os acadêmicos que tenham interesse em participar devem preencher um formulário (disponível aqui). Posteriormente a comissão entrará em contato para explicar todos os detalhes. As atividades serão realizadas durante todo o dia e os voluntários receberão certificado emitido pela Proec, referente à participação em programa de Popularização da Formação Profissional em Ciência, Tecnologia e Inovação. O grupo de colaboradores estará envolvido no apoio à logística geral do evento.

O evento

Atualmente, a UFLA conta com 35 cursos de graduação, entre presenciais e a distância. Durante o evento, os visitantes têm a oportunidade de conversar com professores e estudantes, numa troca de experiências e informações que pode ser determinante para seu futuro.

Cada coordenador de curso com as equipes de acadêmicos da UFLA receberão os estudantes com visitas guiadas. Durante a visita é indispensável a presença de um responsável da escola inscrita para acompanhar os alunos.

A comunidade acadêmica estará organizada, nos diferentes departamentos da Universidade, para receber os participantes com palestras, demonstrações e apresentações culturais, de maneira que eles possam conhecer os cursos, a estrutura da instituição e as pesquisas desenvolvidas.

Na segunda edição, participaram aproximadamente dez mil estudantes, de 98 municípios. O movimento foi intenso das 8h às 19h, com a participação de mais de 150 escolas públicas e particulares. Em cada lugar da Universidade havia uma programação extensa com diversas atividades teóricas e práticas. Assim, os estudantes do Ensino Médio tiveram a oportunidade de conhecer os cursos, a estrutura da instituição e as pesquisas desenvolvidas.

Serviços

Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail: codets@proec.ufla.br ou pelo telefone: (35 3829-1101 / 35 3829-1317).

Texto: Camila Caetano- Jornalista, bolsista DCOM/Fapemig. 

UFLA na Mídia: G1 destaca pesquisa sobre uso da água em lavouras de café

A doutoranda em fitotecnia do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (DAG/UFLA) Dalyse Toledo Castanheira desenvolveu um projeto que utiliza técnicas simples para evitar o desperdício de água nas lavouras de café. Uma matéria sobre a pesquisa foi publicada nesta quinta-feira (4/5), no G1 Sul de Minas.

“A agricultura, ao mesmo tempo em que utiliza a água, ela pode gerar maior quantidade para uso tanto da comunidade quanto do produtor rural. Utilizamos técnicas atuais como o ‘mulching’, que é um plástico agrícola que a gente coloca na linha do cafeeiro para tentar diminuir a evaporação da água e a planta conseguir utilizar a umidade do solo. Utilizamos também técnicas antigas como o manejo da braquiária, que faz a cobertura do solo, que vai dar condições para a planta utilizar maior umidade desse solo”, diz a doutoranda.

A matéria também abordou questões relacionadas à economia e ao ganho de produtividade no consumo da água durante o processo de cultivo.

Clique aqui para conferir a matéria completa. 

Texto: Luciana Tereza – Estagiária DCOM/UFLA

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Nova resolução da UFLA define a publicação de teses e dissertações em língua estrangeira

Diversas estratégias estão sendo traçadas para ampliar a internacionalização dos Programas da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Nesse contexto, o Conselho da Pós-Graduação publicou uma resolução que define a redação das teses e dissertações da Instituição, em parte ou integralmente em língua estrangeira. A ação é resultado de um trabalho conjunto entre a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) e a Diretoria de Relações Internacionais (DRI).

A resolução, publicada no dia 28 de abril, é baseada no Regulamento Geral da Pós-graduação da UFLA, que de acordo com o artigo 54, segundo parágrafo: “A critério do colegiado do programa, ouvido o orientador do discente, o trabalho de conclusão de curso, a dissertação ou tese, em parte ou integralmente, poderá ser redigida em português, inglês ou outra língua estrangeira”.

O pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio, explica que essa resolução será entregue juntamente com a ata de defesa das dissertações e teses dos Programas de Pós-Graduação da UFLA. “Essa ação permitirá que a comunidade discente e docente tenha conhecimento que as dissertações e teses podem ser redigidas em sua integralidade ou em parte em língua estrangeira”, destaca Rafael Pio.

O intuito dessa resolução é aumentar a internacionalização dos Programas de Pós-Graduação da UFLA. “Alguns Programas já adotam esse tipo de redação, mas estando dentro de uma resolução, com uma linha institucionalizada, fortalecerá muito a Política de Internacionalização da Universidade, que é tornar a UFLA bilíngue”, complementa o diretor de Relações Internacionais, professor Antônio Chalfun.

A resolução define que:

O trabalho de conclusão de curso, a dissertação ou tese, em parte ou integralmente, poderá ser redigida em português, inglês ou outra língua estrangeira definida pelo Programa em resolução própria;

O título do trabalho de conclusão de curso, da dissertação ou da tese, que seja em parte ou integralmente redigida em inglês ou outra língua estrangeira, deverá obrigatoriamente ser escrito em inglês ou na língua estrangeira utilizada em seu conteúdo;

Discentes estrangeiros ou que participaram de mobilidade acadêmica no exterior deverão preferencialmente redigir o trabalho de conclusão de curso, a dissertação ou a tese parcial ou integralmente em inglês ou outra língua estrangeira.

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista Dcom/ Fapemig.

UFLA na Mídia: G1 aborda mitos e verdades sobre o consumo e os efeitos do café

A tutora do Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café da Universidade Federal de Lavras (QICafé/UFLA), professora Rosemary Gualberto, do Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA) esclareceu diversos questionamentos sobre o café para o G1 Sul de Minas, em matéria publicada nesta terça-feira (2/5).

“Os benefícios do café são inúmeros. Na verdade, muito se fala do que já foi desmistificado. Muita gente que não tomava café, hoje toma café porque conhece esses benefícios. Então muitas pesquisas já comprovaram os efeitos na prevenção e na redução do risco de ocorrência de várias doenças”, relatou a professora ao G1.

Café tira o sono? Faz bem ou mal à saúde? Previne doenças? Crianças podem tomar? Ajuda a emagrecer? Altera o humor? Alivia ou causa dor de cabeça? Causa problemas digestivos. Estas foram algumas das questões abordadas na matéria.

Para ler a matéria completa clique aqui.

Camila Caetano- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig.