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Estudantes, técnicos e professores da UFLA podem participar como voluntários da Rede Solidária

rede-solidariaDesde 2014, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) tem dado suporte à Rede Solidária, rede de colaboração e interação entre entidades filantrópicas de Lavras e Região. A ideia da criação dessa rede se deu em virtude da realização da Semana de Cultura e Arte, quando as entidades são beneficiadas com os alimentos arrecadados.

Como forma de apoio, em 2015 foi lançado o site oficial da Rede Solidária www.redesolidaria.ufla.br. – um canal de comunicação para facilitar a troca de experiências, as doações e o fortalecimento do espírito solidário.

O objetivo é apresentar os trabalhos que são desenvolvidos durante todo o ano pelas entidades e ainda incentivar a participação de mais voluntários e um maior número de doações. O site já conta com 17 instituições parceiras, e a expectativa é que esse número aumente cada vez mais.

Para aqueles que pretendem fazer alguma doação, basta clicar em Como Participar. Nesse campo, há os dados e contatos de todas as entidades participantes. Além disso, para conhecer o trabalho realizado, é só acessar o link Instituições parceiras.

As pessoas interessadas em realizar trabalhos voluntários também poderão se cadastrar no site. Os dados serão disponibilizados somente para os representantes das instituições filantrópicas.

As entidades que ainda não possuem cadastro podem entrar em contato por meio do e-mail: redesolidaria@ascom.ufla.br e solicitar a inclusão.

A Rede possibilita o envolvimento de toda a comunidade acadêmica da UFLA. Além dos servidores, os estudantes têm a oportunidade de colocar em prática a teoria e, o mais importante,  a oportunidade de adquirir valores humanos, muito além do que é visto em sala de aula.

 

Mudança Interna de Curso, Transferência Externa e Obtenção de Novo Título – Edital prevê 694 vagas na UFLA

NOTA-MAXIMA-UFLAA Diretoria de Processos Seletivos (Dips) publicou nesta sexta-feira (20/5) o edital para Mudança Interna de Curso, Transferência Externa de Curso e Obtenção de Novo Título, para os cursos de graduação da Universidade Federal de Lavras (UFLA), modalidade presencial. A UFLA oferecerá um total de 694 vagas, ofertadas para o segundo período letivo de 2016.

A classificação dos candidatos, nas três formas de ingresso, será baseada nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em exame realizado há no máximo cinco anos, obedecidos os pesos das áreas, deliberados pelos colegiados de cursos. Portanto, para concorrer às vagas ofertadas por meio deste Edital, os candidatos deverão ter feito o Enem há no máximo cinco anos, que corresponde ao exame realizado no ano de 2011.

Do total de 694 vagas, 50 vagas serão ofertadas somente na forma de ingresso ‘Obtenção de Novo Título’, para o Curso de Bacharelado em Química, uma vez que para concorrer às vagas do referido curso na UFLA, o candidato deverá, obrigatoriamente, ser diplomado em Licenciatura em Química. Para os demais cursos, as 644 vagas serão distribuídas entre as três formas de ingresso de que trata o Edital, nas seguintes proporções: 50% para Mudança Interna de Curso; 35% para Transferência Externa de Curso; e 15%  para Obtenção de Novo Título, devendo ser assegurada, no mínimo, uma vaga para a forma de ingresso Mudança Interna de Curso, em cada um dos cursos ofertados neste Edital. (Os detalhes sobre os cálculos e formas de distribuição estão descrito no Edital).

Inscrição – das 9 horas do dia 2 de junho às 23h59min do dia 21 de junho de 2016 (horário oficial de Brasília). A forma de inscrição é diferente para cada modalidade e deverá ser consultada no Edital.

A UFLA empregará os termos da Lei Federal 12.799/13 para isenção da taxa de inscrição para Transferência Externa e Obtenção de Novo Título, que deverá ser solicitada no período de 30/5 a 1º/6/2016. O requerimento para a solicitação será disponibilizado no endereço www.dips.ufla.br, no dia 30/5/2016.

Vale destacar que, em conformidade com a Resolução CEPE nº 042/2007, alterada pelas Resoluções CEPE nº 104/2011 e nº 136/2015, a mudança interna de curso na UFLA será concedida uma única vez por estudante, exceto para os estudantes que tenham feito a mudança interna até o segundo período letivo de 2011.

Os estudantes que ingressarem na Instituição por meio de Transferência Externa de Curso ou de Obtenção de Novo Título não terão direito de concorrer às vagas ofertadas por meio de mudança interna de curso, porém, essa norma não se aplica aos estudantes que tenham ingressado na UFLA, pro esses meios, até o primeiro período letivo de 2016.

O resultado preliminar do processo seletivo, por forma de ingresso, será publicado a partir do dia 7/7/2016, e o resultado final a partir de 22/7/2016, nos seguintes endereços:

 

Professor da UFLA participa de missão nos EUA e assina Carta de Washington em defesa da produção sustentável de alimentos

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Para dialogar com a comunidade científica norte-americana, o Fórum do Futuro reuniu um consistente conjunto de instituições científicas do setor, entre eles, a UFLA. Lançamento do Programa Jovens Talentos para a Agricultura nas Américas, no Banco Mundial, em Washington.

Cientistas brasileiros estiveram reunidos em uma missão especial nos Estados Unidos. Em debate, a produção de alimentos para atender a demanda mundial, ao mesmo tempo em que a atenção deve ser ampliada no sentido da sustentabilidade e das alternativas para as mudanças climáticas. Entre os líderes e pesquisadores de maior destaque no cenário nacional, o professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Luiz Roberto Guimarães Guilherme, como um dos palestrantes convidados.

Professor Luiz Roberto durante a assinatura da Carta de Washington, no Banco Mundial, em Washington
Professor Luiz Roberto durante a assinatura da Carta de Washington, no Banco Mundial, em Washington

De 16 a 18 de maio, a comitiva brasileira participou dos debates organizados na Johns Hopkins University/Washington e na Columbia University- ILAS (Institute of Latin American Studies), em Nova Iorque.

O professor Luiz Roberto participou do evento de Lançamento do Prêmio Novos Talentos das Américas, coordenado pelo Fórum do Futuro e, especialmente, da reunião para debater a produção sustentável de alimentos, na sede do Banco Mundial, que resultou na Carta de Washington.

O Prêmio Novos Talentos para o Alimento Sustentável – Américas é realizado em parceria com o Banco Mundial, o Instituto Interamericano para Cooperação Agrícola (IICA), Embrapa, Fapemig, Fapeg e as universidades federais de Lavras (UFLA), Viçosa (UFV) e Piracicaba (Esalq). A intenção da iniciativa, ampliada para todo o continente americano, é despertar a atenção dos jovens pesquisadores de todas as áreas do conhecimento para os desafios da agricultura sustentável – produzir mais com o uso otimizado de recursos escassos.

O professor da UFLA também participou do painel de debate “Uso da Terra, Ampliação da Sustentabilidade e Água”, no Center for Strategic and International Studies (CSIS), na Johns Hopkins University, em Washington.

Participou ainda de mesa-redonda no Institute of Latin American Studies da Universidade de Columbia, apresentando palestra com o tema “Agricultura como produtora de ambiente: A gestão territorial e o desafio da inovação sustentável na ampliação da produção de alimentos”, em Nova Iorque.

Como resultados dessas ações, os participantes da Missão acordaram sobre a redação de um livro, a ser editado pelo IPEA, que trará textos pertinentes às áreas de atuação de cada um dos convidados para a Missão.

Professor Luiz Roberto ao lado do ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, do Embaixador em Washinton, Luiz Alberto Figueiredo Machado, e do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues
Professor Luiz Roberto ao lado do ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, do Embaixador em Washinton, Luiz Alberto Figueiredo Machado, e do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues

Visibilidade e cooperação internacional

O evento teve a representação de cientistas, lideranças empresariais, personalidades do mundo acadêmico e integrantes do Instituto Fórum do Futuro, unidos no desafio de propagar as alternativas para o desenvolvimento sustentável. A proposta inclui a difusão do desafio global: mais alimentos, mais sustentabilidade, durante o Road Show, nos Estados Unidos.

“O grande desafio é prosseguir alinhando o Brasil ao processo civilizatório global, cada vez mais pautado por valores universais consagrados. E, desta forma, conseguir traduzir em desenvolvimento social, econômico e ambiental o melhor que a presente oportunidade do cenário da demanda mundial nos oferece”, destaca o presidente do Fórum do Futuro, Alysson Paolinelli, professor emérito da UFLA e estudioso do bioma Cerrado, que encabeça a missão do grupo de cientistas.

A FAO aponta que até 2050 o Brasil terá que aumentar a produção de alimentos de forma a contribuir para atender a pelo menos 40% da demanda adicional, que cresce em decorrência do aumento da população e da expectativa de vida e da inclusão de novas parcelas da população pelo aumento da renda e migração de contingentes rurais para áreas urbanas.

O papel do Fórum do Futuro é demonstrar que é econômica e cientificamente possível alcançar esses objetivos sem recorrer ao desmatamento ilegal. A mensagem que esses cientistas levaram para o Banco Mundial, a FAO e as instituições que participam da Agenda de Washington é que o Brasil está pronto para compartilhar o conhecimento que já conquistou e que pode ser colocado a serviço de áreas vitais semelhantes ao Cerrado, na produção de alimentos harmonizando a questão da natureza, sustentabilidade e aumento da produtividade.

Na foto à esquerda, ao lado Paulo Romano, diretor de projetos do Fórum do Futuro, e de Maria Zaira Turchi, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e vice-presidente do Confap
Na foto, Maria Zaira Turchi, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e vice-presidente do Confap, Paulo Romano, diretor de projetos do Fórum do Futuro e o professor Luiz Roberto

A ciência brasileira, representada por esse grupo de cientistas, deseja promover uma aliança com os pesquisadores americanos, da Europa, e, em seguida, da Ásia na construção de diagnósticos e na proposição de soluções que atendam aos anseios e preocupações da humanidade por parâmetros sustentáveis de produção.

O Fórum propõe a criação de plataformas científicas em biomas específicos, nas quais os pesquisadores das universidades e dos centros de pesquisa atuarão em trabalhos integrados. Trata-se, portanto, de um espaço de reflexão científica.

“É imperioso que o conjunto das nossas sociedades percebam a Integração da Ciência, da Natureza e do Desenvolvimento como uma ferramenta primordial do avanço civilizatório”, destaca Paolinelli. Pela primeira vez a comunidade científica faz um chamamento à participação da sociedade nos debates que irão colocar o país no centro das discussões sobre o tema sustentabilidade.

A prática científica vai além do aprimoramento de tecnologias e estratégias na área da produção. O desafio é aproximar a percepção da opinião pública urbana interna – o sistema produtivo do conjunto do projeto brasileiro de sociedade, rompendo com resistente muro virtual que separa injustificadamente os mundos rural e urbano. E, no plano internacional, fomentar parcerias científicas e tecnológicas que estimulem e aprofundem o conhecimento sobre os seis biomas principais, dentro do conceito de Integração Ciência, Natureza e Desenvolvimento.

Clique e leia a íntegra da CARTA DE WASHINGTON

 

 

 

Passados 40 anos, trabalho pioneiro do professor Alfredo Scheid Lopes é revisitado em periódico internacional

O aumento da produção agrícola no cerrado brasileiro é visto como uma das maiores conquistas da ciência agrícola no século 20. Em 72 páginas do mais conceituado periódico internacional sobre Agronomia – Advances in Agronomy- o artigo de revisão pretende resumir o estudo de levantamento pioneiro do professor Alfredo Scheid Lopes em solos sob “Cerrado”, em meados dos anos 1970. Traz, ainda, informações relevantes para que esta região se consolide cada vez mais como um celeiro mundial.  

Dedicação ao ensino, pesquisa e extensão, prioritariamente na área de manejo da fertilidade do solo
Referência: dedicação ao ensino, pesquisa e extensão, prioritariamente na área de manejo da fertilidade do solo

Em 1975, o professor da então Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL), hoje Universidade Federal de Lavras (UFLA), Alfredo Scheid Lopes, finalizava o mestrado em Ciências do Solo, na Universidade da Carolina do Norte (EUA), com a seguinte constatação: era possível e necessário o estabelecimento de estratégias de manejo da fertilidade dos solos, no bioma “Cerrado”, na região central do Brasil, para torná-los produtivos.

Para chegar a essa conclusão, o jovem professor havia percorrido uma área de mais de 600 mil quilômetros de solos sob vegetação de cerrado e avaliado 518 amostras em um estudo completo que ficou conhecido pelo pioneirismo na avaliação do grau de “infertilidade” dos solos dessa região. O estudo teve continuidade e aprofundamento durante o doutorado, de 1975 a 1977, na mesma universidade, com o resultado publicado em periódicos nacionais e internacionais de referência na época.

Passados 40 anos, acaba de ser publicada uma releitura do trabalho, com 72 páginas do Advances in Agronomy – com o títuloA Career Perspective on Soil Management in the Cerrado Region of Brazil’’, de autoria dos professores Alfredo Lopes – hoje professor emérito da UFLA – e Luiz Roberto Guimarães Guilherme, do Departamento de Ciência do Solo (DCS/UFLA). A publicação foi um convite especial do professor Donald Sparks, da Universidade de Delaware, Newark – EUA, editor chefe do periódico com o maior fator de impacto médio dos últimos cinco anos na área de Agronomia (5-year impact factor = 6,76, segundo o Journal of Citation Reports),

A publicação coincide com outras datas importantes – 40 anos do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo da UFLA e 30 anos de formatura do professor Luiz Roberto, que mais tarde se tornou colega de pesquisa do professor Alfredo e deu sequência aos estudos na temática.

Trabalho pioneiro em Fertilidade do Solo

Distribuição das áreas de Cerrado no Brasil - adaptado do estudo pioneiro do professor Alfredo Lopes - 1977
Distribuição das áreas de Cerrado no Brasil – adaptado do estudo pioneiro do professor Alfredo Lopes – 1977

Para realizar o estudo, o professor Alfredo Lopes coletou, de maio a agosto de 1973, 518 amostras compostas, da camada de 0 a 15 cm, de solos sob vegetação nativa da região dos cerrados em 58 municípios localizados nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins (na época era parte de Goiás) e do Distrito Federal, abrangendo uma área de 600 mil quilômetros quadrados, o que corresponde a 1/3 da área total do bioma cerrado no Brasil Central. Essas amostras, após serem devidamente preparadas no Brasil, foram encaminhadas para a Universidade da Carolina do Norte, onde foram realizadas as análises químicas, físicas e mineralógicas que se constituíram em ações pioneiras no sentido de caracterizar o grau de “infertilidade” natural desses solos.

As principais conclusões desses trabalhos foram que esses solos eram extremamente ácidos, deficientes em quase todos os nutrientes de plantas, inclusive micronutrientes, com elevada toxidez de alumínio, grande capacidade de fixação de fósforo, além de estarem sujeitos a veranicos que, associados à toxidez de alumínio e deficiência de cálcio do subsolo e a uma baixíssima capacidade de retenção de umidade do solo, constituía-se em sério risco de insucesso para qualquer atividade de produção agrícola. Enfatizava, ainda, que para que esses solos fossem colocados no sistema produtivo da agricultura brasileira seria necessário implantar todo um processo de construção da fertilidade do solo abrangendo práticas agrícolas como calagem, gessagem, adubações corretivas e de manutenção e, principalmente, manejo adequado da matéria orgânica. Um resumo desses processos pode ser acessado em (http://www.ipipotash.org/pt/eifc/2012/32/5/English).

O artigo que acaba de ser publicado (Volume 137, 2016, Págs 1–72) além da releitura dos dados anteriormente citados, faz um resgate das ações para o desenvolvimento e consolidação da região dos cerrados no Brasil, com as contribuições de diversas instituições e lideranças, entre elas, o também professor emérito da UFLA, professor Alysson Paolinelli.

Apresenta ainda uma abordagem sobre as tecnologias que vem sendo utilizadas na região do Cerrado, em anos recentes, entre eles, o sistema de plantio direto, integração lavoura-pecuária e integração lavoura-pecuária-floresta. Os autores destacam as vantagens desses sistemas sobre o tradicional sistema de monocultura, tanto em termos de sustentabilidade da produção, redução de problemas de erosão, redução das perdas em biodiversidade e minimização de emissão de gases causadores do efeito estufa.

Releitura do trabalho de 1977, em 72 páginas do Advances in Agronomy – periódico com o maior fator de impacto médio dos últimos cinco anos na área de Agronomia
Releitura do trabalho de 1977, em 72 páginas do Advances in Agronomy – periódico com o maior fator de impacto médio dos últimos cinco anos na área de Agronomia

Para se ter uma ideia da contemporaneidade dessas ideias, elas estiveram em debate no evento Fórum do Futuro, realizado de 16 a 18 de maio, na John Hopkins University /Washington e Columbia University- ILAS, em Nova Iorque, com a participação do professor Luiz Roberto. Além disso, essas ações estão em sintonia com as recomendações da COP 21 e da Agenda Lima-Paris para a Agricultura.

Tecnologia a favor da produção de alimentos

Não seria possível o Brasil atingir o patamar de produção de grãos sem os ganhos de produtividade alcançados em solos de cerrado nas últimas décadas. De fato, dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atestam que estados localizados neste bioma respondem por 60% da produção de grãos no País. Os estudos também comprovaram que as médias de produtividade das lavouras do Cerrado podem ser até três vezes superiores às do Brasil.

De acordo com o professor Alfredo Lopes, a expansão da fronteira agrícola brasileira foi importante para consolidar o País como líder mundial nas exportações agrícolas. Ele destaca que a expectativa da FAO-ONU de que o Brasil deverá, no ano 2050, participar com 40% dos alimentos a serem consumidos no mundo, somente será transformada em realidade com a produção sustentável da região dos cerrados para essa finalidade. “O desafio da segurança alimentar brasileira e mundial passa pelo uso racional dos solos dessa região”, considerou.

O professor, referência em fertilidade do solo, reforça a defesa de que a exploração dessa região deveria ter sido feita com práticas agrícolas sustentáveis, tendo garantida a preservação permanente de parte significativa do bioma. Ele comenta que, mesmo em um cenário potencial de produção conservador, a exploração de 1/3 da região dos cerrados (cerca de 70 milhões de hectares) garante a produção de mais de 90 milhões de toneladas de alimentos. Com o investimento em tecnologias e práticas agrícolas modernas, a região atinge recordes de produtividade em culturas como arroz, feijão, soja, milho e café.

Maior produtividade

Ainda de acordo com o professor, o aumento da produção tem sido fruto, principalmente, do aumento da produtividade e não da simples expansão da área cultivada. Ele comenta que se o Brasil estivesse produzindo, hoje, cerca de 300 milhões de toneladas (base seca) das 16 principais culturas produzidas no Brasil, com as produtividades da década de 1970 (1,4 toneladas por hectare) haveria a necessidade de ser incorporado ao processo produtivo da agricultura brasileira mais 100 milhões de hectares. “Em outras palavras, o aumento da produtividade, em decorrência de investimentos em tecnologias mais eficientes, incluindo o manejo adequado da fertilidade do solo, favoreceu a produção mais eficaz de alimentos e outros produtos do campo. Essa é, talvez, a maior contribuição em termos ambientais resultante desse processo”.

Vale a pena enfatizar, mais uma vez, o papel fundamental que representa o uso de técnicas que levem ao aumento da produtividade agricultura nas áreas já incorporadas ao processo produtivo. “De fato, ele se constitui em um poderoso instrumento de preservação ambiental, pois diminui as pressões de desmatamento das áreas florestadas, muitas vezes não adequadas ao processo intensivo da produção agropecuária, deixando mais espaço para a vida silvestre, a manutenção da biodiversidade e a preservação da natureza”, completou.

Para reforçar essa teoria, o professor Alfredo Lopes apresenta mais uma contribuição relevante decorrente da evolução da produtividade da agricultura nos últimos anos – a ”involução” dos preços reais dos produtos da cesta básica, beneficiando os brasileiros, principalmente aqueles que se encontram no segmento social de baixa renda. De janeiro de 1975 a janeiro de 2011, os preços reais dos produtos da cesta básica caíram para 1/3 do valor original, seguindo uma tendência linear de queda nesse período. “Poucos programas de inclusão social tiveram o sucesso representado pela evolução e desenvolvimento da agricultura brasileira”, destacou.

Referência Internacional

Professor Alfredo Lopes: a ciência por trás dos solos brasileiros e o reconhecimento da comunidade científica nacional e internacional
Professor Alfredo Lopes: a ciência por trás dos solos brasileiros, especificamente do bioma cerrado, e o reconhecimento da comunidade científica nacional e internacional

Pelos mais de 50 anos dedicados ao ensino, pesquisa e extensão, prioritariamente na área de manejo da fertilidade do solo, em prol do desenvolvimento da agropecuária brasileira, notadamente na região dos cerrados no Brasil, o professor Alfredo Lopes foi agraciado em 2013 com três honrarias nacionais: Prêmio Pesquisador Sênior do IPNI – Internacional Plant Nutrition Institute (https://www.youtube.com/watch?v=of8_GDHLvKk), Prêmio Norman Borlaug conferido pela ABAG, Fundação Agrisus e USP (https://www.youtube.com/watch?v=dLZ1kxRpBfU) e o Prêmio Heróis da Revolução Verde Brasileira, promovido ABAG, ANDEF, FAO-ONU e EMBRAPA (https://www.youtube.com/watch?v=matv-ha9gJE). Em 2015, durante a abertura do Agrishow – 2015 em Ribeirão Preto, SP, recebeu o Prêmio Brasil Agro-Ciência, patrocinado pela ABAG, ABIMAQ, ANDA e SRB (http://www.ufla.br/ascom/2015/04/28/professor-alfredo-scheid-recebe-o-premio-brasil-agrociencia-na-abertura-da-agrishow-2015/).

O resumo está disponível no link http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0065211315300043.

Outras informações consultar o professor Alfredo no e-mail ascheidl@dcs.ufla.br.

 

UFLA, ABC e IBA articulam novas ações de cooperação técnica com países da África na cultura do algodão

UFLA recebe a visita de representantes da Agência Brasileira de Cooperação ABC - Itamaraty e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) para ampliar ações em projetos de cooperação com a Africa
UFLA recebe a visita de representantes da Agência Brasileira de Cooperação ABC – Itamaraty e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) para ampliar ações em projetos de cooperação com a África

Dando sequência ao histórico de parcerias com os países africanos, com foco na capacitação e transferência de tecnologias para a cultura do algodão, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) planeja novas ações em projetos de cooperação técnica. Nesta semana, o reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, acompanhado da equipe de professores da UFLA envolvidos no projeto, receberam a visita de representantes da Agência Brasileira de Cooperação ABC – Itamaraty e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

A visita teve como objetivo o planejamento de novas ações para dois projetos coordenados pela UFLA: Cotton Victória, que prevê a promoção da cadeia produtiva e a melhoria técnica da cotonicultura nos países africanos e o curso de “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão”, que avança agora para a segunda fase, voltada para países de língua inglesa e francesa.

Para o reitor, parcerias com os países africanos fazem parte de uma das pautas prioritárias do Programa de Internacionalização da UFLA
Para o reitor, parcerias com os países africanos fazem parte de uma das pautas prioritárias do Programa de Internacionalização da UFLA

O segundo módulo do curso deverá contemplar 60 técnicos de oito países africanos. Em 2017 está previsto o módulo para países de língua francesa: Benin, Burquina Faso, Chade, Mali, Togo, Cameroun, Senegal e Burundi. Em 2018, os técnicos serão de países de língua inglesa: Quênia, Tanzânia e Malaui. A parte teórica será ofertada na UFLA e a parte prática na região produtora de Catuti, no Norte de Minas.

O recurso para a realização do curso tem como origem o fundo criado para financiar projetos que beneficiem a cotonicultura brasileira e de países do continente africano, resultado do acordo entre Brasil e Estados Unidos no âmbito da organização Mundial do Comércio (OMC). O montante desse fundo foi calculado com base nos prejuízos sofridos pelo Brasil em decorrência dos programas de subsídios à produção de algodão nos Estados Unidos.

Cooperação técnica ampliada

Durante a reunião na UFLA, o coordenador da Cooperação Técnica Bilateral ABC – África, Ásia e Oceania, Nelci Peres Caixeta, destacou a UFLA como uma instituição de referência, além de as demandas contempladas nos projetos de cooperação técnica estarem alinhadas com a política de internacionalização da Universidade e contar com uma equipe altamente motivada para o projeto.

Equipe da UFLA envolvida nos projetos de cooperação
Equipe da UFLA envolvida nos projetos de cooperação

“A UFLA tem expertise em extensão e transferência e reuniu experiências com as fases anteriores dos projetos, identificando pontos que devem ser evitados e ações que merecem ter continuidade. A ideia é que o projeto sirva de modelo de produção e que possa ser replicado nos países africanos, que tem como foco sistemas de agricultura familiar”, relatou o diretor técnico da IBA, Gustavo Rodrigues Prado.

Presente na recepção da delegação técnica, o reitor da UFLA, enfatizou, mais uma vez, que as parcerias com os países africanos fazem parte de uma das pautas prioritárias do Programa de Internacionalização da UFLA. “Somos referência em agricultura tropical e queremos ampliar as formas de intercâmbio de informações e tecnologias para impactar positivamente a população de outros povos, em uma rica troca de experiências em que todos saem ganhando”, comentou Scolforo.

Essa articulação de mão-dupla também foi enfatizada pelo coordenador Nelci Caixeta, que reconhece os benefícios diretos da cooperação técnica, tanto na transformação social e econômica dos países contemplados pelos projetos, como na realidade da própria Universidade, por meio de uma formação diferenciada dos estudantes e uma maior mobilização dos professores.

Participação

A equipe da UFLA envolvida nos projetos reúne os professores Antonio Carlos Fraga (DAG), Pedro Castro Neto (DEG), Renato Mendes Guimarães (DAG), Wilson Magela Gonçalves (DAG) e Alessandro Veloso Vieira (DEG).

Na visita à UFLA, além do coordenador Nelci Caixeta, estavam representando a ABC as analistas de projetos Camila Guedes Ariza e Ana Carla Mello. Representando a IBA, o diretor técnico Gustavo Prado.

Histórico da parceria

O projeto intitulado “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão”, em parceria com o Ministério de Relações Exteriores – Itamaraty, teve início em 2014, com foco na capacitação e aperfeiçoamento de profissionais da África Subsaariana. O resultado foi tão positivo que a UFLA foi novamente convidada para dar sequência, como coordenadora, do projeto Cotton Victória, que prevê a promoção da cadeia produtiva e a melhoria técnica da cotonicultura nos países africanos. Em maio de 2015, professores da UFLA participam de uma missão técnica para diagnóstico da cultura do algodão em três países da África: Quênia, Tanzânia e Burundi.

 

Estudantes da UFLA organizaram 3º Encontro do Orgulho Crespo em Lavras

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No sábado, 14 de maio, a Praça Dr. Augusto Silva – Lavras/MG foi palco para o 3º Encontro do Orgulho Crespo com o tema: “A TINTA DA SUA CANETA FOI O NOSSO SANGUE NEGRO”. O evento questionou a abolição da escravatura, por meio uma ampla programação, que contou com debates, oficiais, rodas de capoeira e atividades culturais.

IMG_1159Participaram da organização os estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA): Zulu Cleyson, Isadora Oliveira, Laissa Ferreira, Jenifer Lima, Vagner Silva, Fernanda Senna e Cleber Pena.

“Os grilhões foram soltos, e as amarras foram desfeitas, entretanto ser negro no Brasil perpassa o tom de pele, o cabelo crespo e os traços fenótipos. É uma questão política e de enfrentamento. Fazer parte desse grupo é trazer consigo um vasto processo histórico de escravidão e de um racismo estruturado que resultou em uma população estigmatizada, marginalizada e subjugada”, relatam os estudantes em página de divulgação do evento.

IMG_1161O evento, realizado anualmente, é uma iniciativa dos estudantes da UFLA, surgido a partir de uma ideia entre amigos de fazer uma ocupação negra na principal praça da cidade. Em sua terceira edição, a data escolhida foi alusiva ao dia 13 de maio, “Abolição da Escravatura”, para justamente questionar a versão histórica contada apenas da visão branca. “Na realidade, foi uma dificuldade muito grande para toda a comunidade negra, pois naquele dia houve uma assinatura, mas sem movimentos e ações concretas do que significaria tal evento na vida do negro”, reforçou o grupo que organizou o evento.

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Homenagens e novas parcerias marcam a solenidade de 30 anos da Fapemig

Presidente da Fapemig, professor Evaldo Vilela
Presidente da Fapemig, professor Evaldo Vilela

A solenidade de aniversário de 30 anos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), nessa quinta-feira (19/5), foi marcada pela emoção, com homenagens e anúncios de novas parcerias. O Auditório Juscelino Kubitchek, na Cidade Administrativa, ficou lotado de pesquisadores, funcionários da Fundação, ex-diretores e pessoas que acreditam no poder que a Ciência tem de mudar a sociedade.

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi representada na cerimônia pelo assessor de Relações Interinstitucionais, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes; pelo Assessor de Inovação e Empreendedorismo e diretor da Inovacafé, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior e pelo coordenador do INCT Café, professor Mário Lúcio Vilela.

A solenidade sinalizou também a abertura do Fórum do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência e Tecnologia (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à pesquisa (Confap).

No encontro, foram anunciados cinco termos de cooperação, com diferentes instituições. Também foi firmado termo de parceria entre a Fapemig e a Prodemge, que prevê o aporte de R$10 milhões, com o objetivo de trazer maior efetividade na comunicação do estado com o cidadão, facilitando o acesso aos serviços e soluções para Minas. Com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, a Fapemig firmou termo de parceria que prevê a criação da iniciação científica júnior em Minas Gerais, incentivando as escolas mineiras a estimular o espírito de investigação científica ainda dentro do Ensino Médio. Somente este termo prevê o investimento R$ 98 milhões em três anos, com início previsto para agosto de 2016.

A cerimônia contou com pesquisadores, funcionários da Fundação, ex-diretores e pessoas que acreditam no poder que a Ciência tem de mudar a sociedade
A cerimônia contou com pesquisadores, funcionários da Fundação, ex-diretores e pessoas que acreditam no poder que a Ciência tem de mudar a sociedade

O diálogo Ciência/Sociedade norteou a fala do Presidente da Fapemig, Evaldo Vilela. “Esse é um momento especial para nós e é importante celebrar com tantas pessoas importantes para a história da Fundação. A ciência só faz sentido se ela for percebida pelas pessoas comuns. Os brasileiros precisam perceber que há muitos cientistas de qualidade no Brasil e esse é o nosso papel”, defendeu Vilela. O Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa, representou o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e destacou a importância da parceria da Sectes com a Fundação. “A Fapemig é uma grande parceira nos esforços de desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado. É uma honra fazer parte desse momento”.

Com informações e fotos da Assessoria de Comunicação da Fapemig.

CNPq recomenda três institutos nacionais de ciência e tecnologia INCTs com sede na UFLA

Logo_inctO Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia tem metas ambiciosas e abrangentes em termos nacionais como possibilidade de mobilizar e agregar, de forma articulada, os melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do País.

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) teve três projetos recomendados na Chamada INCT – MCTI/CNPq/CAPES/FAPs nº 16/2014, sendo uma para renovação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT Café), sob a coordenação do professor Mário Lúcio Vilela; e mais duas propostas na área da ciência do solo: INCT Biodiversidade do Solo, sob a coordenação da professora Fátima Moreira e INCT Segurança de Solo e Alimento, sob a coordenação do professor Luiz Roberto Guimarães Guilherme.

Ao todo, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) recebeu e avaliou 345 propostas, que resultou na relação de 252 propostas que receberam recomendação no processo de análise de mérito técnico-científico para financiamento no âmbito da referida Chamada. Foram avaliados os projetos dos 115 institutos já existentes e as 230 propostas de criação de novos institutos.

O INCT Café, criado em 2008, por iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), teve seu projeto de continuação recomendado para financiamento. Instalado no Campus da UFLA, e com apoio financeiro do CNPq, Fapemig e Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) o INCT Café faz parte de um dos maiores programas de Ciência e Tecnologia do Brasil. O Instituto atua na geração de tecnologias sustentáveis, desenvolvendo modelos adaptados para os sistemas especializados de produção e com o objetivo de melhorar a qualidade e a competitividade da cadeia produtiva do café.

O INCT Biodiversidade do Solo tem como proposta primar pela conservação da biodiversidade, subsediando tomadas de decisões relacionadas ao manejo sustentável dos ecossistemas naturais e agrícolas, utilizados pela humanidade para seu sustento. Nesse sentido, objetiva ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade de importantes grupos funcionais de organismos do solo e suas inter-relações com vegetação e atributos edáficos em Domínios florísticos brasileiros prioritários para a conservação. Tem como missão conhecer a diversidade de organismos de solos brasileiros e sua relação com solo e a vegetação, isolar e multiplicar estes organismos, visando sua valorização, conservação da biodiversidade e a geração de produtos biotecnológicos para seu uso no agronegócio, recuperação de áreas degradadas e serviços ambientais.

A proposta do INCT Solo e Segurança Alimentar está em sintonia com as ações de duas redes de pesquisa atualmente coordenadas pela UFLA (Rede AgroMetais e Rede Recuperamina). A proposta engloba projetos de pesquisa que serão conduzidos na UFLA e em instituições parceiras localizadas no Brasil e no exterior (Alemanha, Austrália, Congo, Egito, EUA, França, Holanda), e visa unir a experiência e o conhecimento técnico-científico de centros de excelência em pesquisa científica, tecnológica e de inovação para gerar informação de alto impacto científico e, ou, na fronteira do conhecimento, buscando soluções inovadoras em uma área estratégica para o Brasil e para o Mundo: a produção de alimentos com qualidade e valor nutricional, preservando a qualidade e a funcionalidade dos solos.

Próximos passos

Segundo informações do CNPq, até 11 de julho de 2016 será desenvolvida pelo MCTI, negociação com as instituições parceiras (CAPES, FINEP e FAPs) para cofinanciamento das propostas recomendadas. Outros organismos, públicos ou privados, que desejarem aportar recursos também poderão participar. A partir daí, será aberto o prazo de 10 (dez) dias corridos para apresentação de eventual recurso administrativo pelo proponente que julgar necessário contestar o resultado da Chamada.

 

UFLA anuncia concurso para professor efetivo – São 23 vagas para nove departamentos

concurso2A Universidade Federal de Lavras (UFLA) anuncia que estarão abertas no período de 30/5 a 17/6/2016 as inscrições para concurso público destinado à seleção de professor efetivo para o preenchimento de 23 vagas em nove departamentos da Instituição: Administração e Economia (DAE), Ciências Humanas (DCH), Educação Física (DEF), Ciências do Solo (DCS), Direito (DIR), Engenharia (DEG), Ciências da Saúde (DSA), Biologia (DBI) e Entomologia (DEN).

O concurso destina vagas para provimento de cargo integrante da Carreira de Magistério Superior do Quadro Permanente da UFLA, Classe A, com a denominação de Professor Adjunto A, Professor Assistente A e Professor Auxiliar, Nível 1.

O concurso será regido pelo edital: EDITAL PRGDP Nº  47/2016disponível no site da Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PRGDP). www.prgdp.ufla.br/concurso/prof.

As vagas são destinadas às seguintes áreas do conhecimento:

DAE – Finanças no Setor Público; Extensão e Desenvolvimento

DCH – História da Filosofia Antiga e Medieval; Língua Latina, Filologia Românica e Leitura e Produção de Texto

DEF – Educação Física Escolar

DCS – Física do Solo; Geologia e Pedologia; Conservação do Solo e Água

DIR – Direito Empresarial

DEG – Desenho Técnico, Desenho Mecânico e Desenho Assistido por Computador; Corrosão e Degradação de Materiais; Operações Unitárias e Análise de Processos Químicos; Operações Unitárias e Termodinâmica; Engenharia Elétrica e Eletrônica; Controle e Automação; Resistência dos Materiais; Monitoramento e Controle Microbiológico aplicado ao Saneamento Ambiental; Cinética, Reatores e Processos Químicos

DSA – Diagnóstico Médico / Anatomia Patológica; Diagnósticos Complementares/Diagnóstico por Imagem

DBI – Fisiologia Vegetal

DEN Manejo Integrado de Pragas com ênfase em Resistência de Plantas a Insetos

Inscrições

As inscrições serão realizadas somente via Internet e deverão ser efetuadas no site www.prgdp.ufla.br/concurso/prof, a partir das 9 horas do dia 30/5/2016, até as 18 horas do dia 17/6/2016 (horário oficial de Brasília).

A taxa de inscrição é de R$ 75,00 (setenta e cinco reais) para a área de Diagnósticos Complementares / Diagnóstico por Imagem, de R$ 140,00 (cento e quarenta reais) para as áreas de Finanças no Setor Público, Direito Empresarial, Desenho Técnico, Desenho Mecânico e Desenho Assistido por Computador, Engenharia Elétrica e Eletrônica e Controle e Automação e de R$ 190,00 (cento e noventa reais) para as demais áreas. O pagamento deverá ser efetuado até o dia 17/6/2016 (último dia de inscrição), por meio de boleto bancário emitido no ato da inscrição, em qualquer agência bancária, preferencialmente no Banco do Brasil, em seu horário normal de funcionamento, em postos de autoatendimento ou via internet (observar o horário estabelecido pelo banco para quitação nesta data), bem como nas casas lotéricas, obedecendo aos critérios estabelecidos nesses correspondentes bancários.

A isenção deverá ser solicitada no ato da inscrição, no site www.prgdp.ufla.br/concurso/prof. no período de 30/5 a 3/6/2016.

Orientações

O regime de trabalho é de Dedicação Exclusiva para Professor Adjunto A e Professor Assistente A, e de 40 horas semanais para Professor Auxiliar. A remuneração é composta de vencimento básico, acrescido de Retribuição por Titulação – RT, além da parcela referente ao auxílio-alimentação e ao auxílio-transporte. Consulte valores no Edital www.prgdp.ufla.br/concurso/prof.

O processo de seleção constará de prova escrita, prova didática e prova de títulos. As provas serão realizadas no Campus da UFLA, em Lavras/MG, a

As provas serão realizadas no Campus da UFLA, em Lavras/MG, a partir de 10/7/2016. Os dias, horários e locais de realização das provas, bem como a composição da Banca Examinadora, serão divulgados, oficialmente, no sítio www.prgdp.ufla.br/concurso/prof, a partir de 1º/7/2016, condicionado ao recebimento, pela PRGDP, de documento da Banca estabelecendo os referidos dados.

Não será emitido comprovante definitivo de inscrição. É de exclusiva responsabilidade do candidato informar-se sobre as datas, horários e locais de prova.

Consulte o edital para informações sobre a reserva de vagas às pessoas com deficiência e aos negros.

Outras informações poderão ser obtidas na Coordenadoria de Seleção da PRGDP pelo telefone (35) 3829-1146, ou na íntegra do Edital, disponível no site www.prgdp.ufla.br/concurso/prof

 

Estudantes de pós-graduação podem se candidatar para Conselhos Superiores

Será realizada no dia 24 de maio, na sede da Associação dos  Pós-Graduandos da UFLA (APG/UFLA), das 8h às 16 horas, a eleição para os representantes dos estudantes de pós-graduação nos Conselhos Superiores: Universitário (Cuni); de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe); e de Curadores. Os candidatos deverão inscrever-se até às 11 horas do dia 23 de maio, na Secretaria dos Conselhos (Prédio da Reitoria).

Para o Cuni serão eleitos dois representantes; para o Cepe, dois; e para o Conselho de Curadores, um representante, para o mandato de um ano. Para cada membro representante, serão eleitos suplentes. Todos os candidatos devem estar cursando a pós-graduação na Universidade.

Cada eleitor terá direito a apenas um voto, exercido pessoalmente, em apenas um nome para cada cargo a ser eleito. O voto é secreto e não serão admitidos votos por procuração ou cumulativos. A apuração será realizada na mesma sessão e o resultado será afixado imediatamente em lugar público e visível.

Confira o Edital