Minuto da Saúde: campanha no Centro de Convivência abordará o tema “DSTs e Sexo Seguro” nesta quarta (31)

Carnaval à vista, motivo de sobra para reforçar a importância do sexo seguro e da prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Por isso, na quarta-feira (31/1), a UFLA realiza uma roda de conversa no centro de convivência, das 12h às 13h, com a participação dos ginecologistas Lucas Giarolla, Karla Zanolla e Hélio Haddad, que vão esclarecer as dúvidas da comunidade acadêmica sobre o tema.

Além da roda de conversa, haverá a distribuição de folders informativos e preservativos ao público. A ação é promovida pelo projeto Minuto da Saúde, da UFLA, com apoio da Coordenadoria de Saúde da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), do departamento de Ciências da Saúde (DSA), da Unidade de Pronto Alegramento (UPA), e em parceria com a Prefeitura Municipal de Lavras.

 

Projeto Cotton Victoria: estudantes da UFLA participaram de experiência na África – veja fotos

No final de 2017, o Projeto Cotton Victoria, coordenado pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), promoveu o treinamento de 44 profissionais no Burundi e na Tanzânia, na área de sustentabilidade da produção algodoeira.

Os treinamentos nesses países africanos foram realizados de 4 a 8 de dezembro e, pela primeira vez, a equipe da UFLA contou com a presença de estudantes: Douglas Pelegrini Vaz-Tostes (doutorando em Fitotecnia/Sementes) e Vinícius Reis Bastos Martins (graduando em Engenharia Agrícola), além dos professores Pedro Castro Neto (DEG) e Antônio Carlos Fraga (DAG).

Esse treinamento incluiu aulas teóricas e práticas, visando à melhoria técnica da cultura do algodão nos países africanos, com a apresentação de tecnologias utilizadas pelos cotonicultores brasileiros na área de manejo agronômico mais sustentável, com foco no aproveitamento de água e conservação do solo. Os estudantes participaram efetivamente de todas as atividades desenvolvidas e manifestaram entusiasmo com a experiência internacional inovadora.

O algodão é uma das mais importantes culturas agrícolas dos países africanos, gerando emprego e renda a milhares de agricultores. As áreas de cultivo são pequenas e o sistema de produção utiliza ainda muitos recursos manuais, com produtividade muito baixa, quando comparado com os padrões brasileiros de produção, de acordo com o professor Antônio Fraga.

O Projeto Cotton Victória é uma parceria da UFLA com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

Sala de Aula Invertida – Modelo pedagógico ativo é adotado em disciplina do DCC e aumenta a interação dos estudantes em sala

Aulas mais dinâmicas e interativas. O modelo pedagógico de sala de aula invertida (Flipped Classroom) tem ganhado força nos últimos dez anos, a partir de uma proposta em que o estudante torna-se agente ativo no processo de aprendizagem. Nele, o aluno tem acesso previamente ao conteúdo que será ministrado pelo professor, por meio de textos, vídeos e mídias digitais, e aproveita o período das aulas para o desenvolvimento de atividades e esclarecimento de dúvidas.

Este foi o formato adotado na disciplina “Introdução a Sistema de Bancos de Dados”, do Departamento de Ciência da Computação (DCC/UFLA), no segundo semestre letivo de 2017. De acordo com o professor que a leciona, Denilson Alves Pereira, a ideia é retirar o estudante da passividade e aumentar sua presença e participação em sala de aula. “Agora, os estudantes têm acesso ao conteúdo expositivo por meio de videoaulas, às quais assistem em casa, quando e quantas vezes quiserem. Já chegam às aulas com o conceito que irão desenvolver por meio de atividades práticas. A primeira percepção que tive foi de que a aula ficou mais dinâmica, porque os alunos se preparam e já trazem as dúvidas para discutirmos e esclarecermos. Ficou bem mais interessante didaticamente”, explica.

O professor ainda reforça que o tempo tem sido mais bem aproveitado. “Não há qualquer mudança em número de aulas ou carga horária da disciplina. O que acontece é que, com essa preparação prévia do aluno, as atividades práticas passaram a ser realizadas sob minha supervisão e orientação em sala, o que tem aumentado o desempenho da turma, de uma forma geral. Antes, nem sempre o aluno praticava os exercícios em casa”, destaca.

Para o estudante de Ciência da Computação, Franciscone Luiz de Almeida Junior, o método de ensino facilitou o aprendizado, ajudando-o a organizar melhor suas atividades. “Há algumas matérias que eu só consigo aprender bem resolvendo exercícios. Por causa da carga horária extensa, nem sempre conseguia fazer todas as atividades, e acabava não absorvendo o conteúdo totalmente. Além de poder revisar o conteúdo das aulas, que estão armazenadas em vídeo, tive um tempo dedicado em sala de aula para fazer exercícios e tirar minhas dúvidas. Acho que esse é o diferencial”, conta.

Essa também é a percepção do estudante Valdeci Soares da Silva Junior, do curso de Sistema de Informação. “Agora, posso rever as aulas quantas vezes forem necessárias e procurar o professor para compreender aquilo que não entendi. Acho que foi importante também para estreitar a relação entre a turma, pois em todas as aulas nos reunimos como grupos de estudos e discussões para realizar as atividades propostas. Acredito que essa forma respeita o tempo de aprendizado de cada aluno, e a turma acaba evoluindo de uma forma unívoca, sem que ninguém fique para trás”, ressalta.

Sobre o método

O modelo de sala de aula invertida consiste em uma solução pedagógica – e não tecnológica – de ensino, embora utilize de recursos tecnológicos. Por meio do uso de videoaulas, games, e-books, aplicativos, ou qualquer mídia digital ou impressa, o objetivo é potencializar o processo de aprendizagem de forma dinâmica e inovadora, em que o professor deixa de ser um expositor e passa a ser um mediador do conteúdo.

Há alguns anos, boa parte dos professores da Universidade de Harvard (Estados Unidos), da British Columbia (Canadá), além de outras importantes instituições de ensino estrangeiras, vêm empregando o método com alta comprovação de aumento de presença em sala e do aprendizado. No Brasil, a forma de ensino também tem sido vista como uma alternativa ao sistema tradicional.

O americano Jonathan Bergmann, pioneiro do método e um de seus criadores, defende a Sala de Aula Invertida como uma nova forma de funcionamento da aula, onde o professor pode propor oportunidades de aprendizagem ativa e estabelecer mais relacionamento com os estudantes.

 

Feira de Marketing Social e Mídias Alternativas foi o destaque da Praça Dr. Augusto Silva neste domingo (28)

Da sala de aula para a comunidade, assim surgiu a Feira de Marketing Social e Mídias Alternativas (FEMAS), este ano pela primeira vez, realizada fora do câmpus da Universidade Federal de Lavras (UFLA), no coração de Lavras, a praça Doutor Augusto Silva, no centro. Quem aproveitou a manhã de domingo para passar pelo local, pôde conferir dicas para uma alimentação saudável, como higienizar alimentos, aferir pressão arterial e saber sobre doenças relacionadas à obesidade e a importância da prática esportiva através de aulas ao vivo de Yoga.

A FEMAS é organizada semestralmente pelos alunos do terceiro período que cursam a disciplina de marketing público do curso de administração pública da UFLA. O tema desta edição foi saúde e cada grupo apresentou seu projeto de forma prática à população. O projeto de extensão surgiu em 2015, segundo o professor Denis Renato de Oliveira do Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA), a intenção foi aproximar os estudantes da comunidade que é o público alvo do evento “A expectativa é de que dessa forma as pessoas aproveitem ao máximo as informações que os alunos trazem, no sentido de darem para a vida um rumo melhor no que diz respeito aos cuidados com a saúde e a importância de se ter alimentação saudável.”

Ainda de acordo com o professor: “ A proposta do marketing social enquanto possibilidade de política pública é fazer com que o cidadão se coloque como integrante do processo, e se conscientize da importância da mudança de comportamento social para algumas coisas que são chave como cuidados com a saúde, descarte do lixo, economia de energia elétrica. A proposta é  fazer a transformação ocorrer nas pessoas e na comunidade.”

InterPET Cidadão

Além da FEMAS, integrantes do Programa de Educação Tutorial (PET) de diversos cursos da UFLA também estavam na Praça Dr. Augusto Silva, esclarecendo dúvidas da população em diversas áreas. Membros  do PET Administração realizaram pesquisa sobre o Perfil do Consumidor; do PET Alimentos falaram sobre os mitos e verdades sobre os alimentos; do PET Engenharia Agrícola ensinaram a população a construir uma horta vertical; do PET Zootecnia orientaram o público sobre os mitos e verdades da produção animal; do PETi Pública apresentou o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e do PETi Direito falou sobre os Direitos do Consumidor

Confira abaixo as fotos do evento.

Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig. 

I Encontro Nacional de Saúde Única reuniu importantes profissionais na UFLA

O I Encontro Nacional de Saúde Única – One Health foi realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA) nos dias 26 e 27/1. Profissionais de diversas áreas, entre elas, veterinária e agropecuária, estiveram presentes e deram suas contribuições ao evento por meio de palestras e discussão em mesa redonda.

A representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Juliana Oliveira Laender, abriu a sessão de sexta-feira explanando sobre os trabalhos realizados no Ministério e ressaltou que “o objetivo de todos os veterinários deve ser a saúde animal visando, em primeiro lugar, a saúde humana”. Juliana esclareceu a situação da febre aftosa no Brasil e afirmou que não há mais registro da doença em todo o território, graças à vacinação. “O objetivo é manter o País livre de febre aftosa sem precisar de vacina, como é a realidade em Santa Catarina” – ponderou.

Em seguida, o representante do Ministério da Saúde, Francisco Edilson Ferreira de Lima Júnior, destacou a importância da intersetorialidade e da integração entre todas as áreas da saúde e esclareceu sobre o assunto que está em alta nos últimos dias: a febre amarela.

O reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, apresentou os projetos ambientais da Universidade, que é considerada uma das mais sustentáveis do mundo, segundo o Ranking GreenMetric. Scolforo relembrou também os motivos que levaram a Instituição a receber o selo de Universidade Azul – o qual apenas a UFLA e a Universidade de Berna, na Suíça, possuem.  

No sábado, foram discutidos temas relacionados à zoonoses de importância em Saúde Pública, com a presença do professor Jacques Godfroid, da University of Troms; da representante da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Maria Helena Franco Morais; do representante da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, Eduardo Pacheco Caldas e do professor Andrey Pereira Lage, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Os desafios para o estudo de doenças transmissíveis também foram assuntos, com a contribuição de Tatiana Mingote Ázara, da Coordenação Geral dos Programas Nacionais de Malária e Doenças Transmitidas pelo Aedes, do Ministério da Saúde, do professor Sérgio de Andrade Nishioka, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Tatiani Vitor Harvey, da Universidade Estadual de Santa Cruz e da professora Joziana Muniz de Paiva Barçante, da UFLA.

Ao final da tarde, qualidade sanitária dos alimentos de origem animal e resistência a antimicrobianos foi o tema das palestras, com a presença do professor Luis Augusto Nero, da Universidade Federal de Viçosa (UFV); da Fiscal Federal Agropecuária do Mapa, Ivana Gomes de Faria, da representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Romina Oliveira e do Secretário Geral do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Nivaldo da Silva.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig