Da sala de aula para as práticas empresariais: disciplina do curso de Administração tem proposta inovadora

Colocar a mão na massa e propor soluções para problemas reais das empresas, essa é a proposta da disciplina Laboratório Integrador do curso de Administração da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Com um formato inovador, a disciplina tem como principal objetivo colocar em prática as ferramentas administrativas aplicadas em empresas reais escolhidas pelos estudantes.

Todo processo é acompanhado e orientado por uma equipe de cinco professores do Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA), das áreas de finanças, gestão de pessoas, marketing e produção. Os grupos desenvolvem um projeto que vai desde observar os maiores problemas nas empresas até a proposição de melhorias em diversas áreas.

Ao final da disciplina, a análise e as soluções são apresentadas pelos estudantes em um evento, como o que ocorreu nesta terça-feira, 30/1, no Bloco II do DAE/UFLA. Estiveram presentes os professores/orientadores da disciplina André Luis Ribeiro Lima (Finanças), Luiz Henrique de Barros Vilas Boas (Marketing e Comportamento do Consumidor), Maria Cristina Angélico Mendonça (Gestão de Processos, OSM e Logística), Paulo Henrique Leme (Empreendedorismo, Vendas e Consultoria Empresarial) e Mônica Carvalho Capelle (Gestão de Pessoas). Além disso, outros docentes do Departamento foram convidados a assistirem e participarem de uma mesa redonda ao final para compor as discussões e enriquecer o debate entre os participantes.

Segundo o professor Paulo Henrique Leme, a disciplina tem sido uma experiência muito bacana, porque “há compartilhamento de experiência entre os estudantes, mas principalmente entre os cinco docentes envolvidos nas avaliações dos projetos. Essa troca envolve não somente nossas experiências como professores, mas também das metodologias. Tem sido um crescimento profissional muito grande, além da união entre a gente”. Ele ainda ressalta que a expectativa é de tornar mais duas aulas em modelo de laboratório, uma focada na área de marketing e outra na área de empreendedorismo, tornando o curso mais dinâmico e promovendo a integração.

Na oportunidade, o docente Luiz Henrique complementou que “a proposta futura é de que todos os professores do DAE/UFLA participem da disciplina em um modelo de rodízio entre os semestres, gerando uma contribuição mais efetiva ao curso e à disciplina”.

A disciplina, que é ofertada desde o semestre 2017/1, é obrigatória do curso de Administração mas espera-se que abram oportunidades para outros cursos da Universidade.

Mayara Toyama- estagiária Dcom/UFLA

Internacionalização: UFLA receberá mais estudantes de Moçambique

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) receberá mais quatro estudantes de Moçambique na Pós-Graduação, com bolsas de mestrado e doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no âmbito do Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG).

O Programa do Governo Brasileiro é administrado pelo CNPq, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), e tem como objetivo possibilitar professores universitários, pesquisadores, profissionais e graduados de nível superior a realizarem seus estudos e obterem sua titulação nos melhores cursos de pós-graduação das instituições brasileiras de ensino e pesquisa.

Para participar do Programa o estudante deve ser cidadão de país em desenvolvimento com o qual o Brasil mantém Acordo ou Memorando de Entendimento na área de Cooperação Educacional, Cultural ou de Ciência e Tecnologia, como Moçambique.

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFLA (PRPG) tem atuado em várias frentes junto à Diretoria de Relações Internacionais (DRI) com a finalidade de aumentar a mobilidade acadêmica, tanto de discentes estrangeiros nos Programas da Instituição, quanto de estudantes da UFLA no exterior. “Temos participado em massa dos editais. Neste caso, os discentes selecionados já chegam à UFLA com a bolsa CNPq, o que é muito significativo. Motivo de satisfação da pró-reitoria, pois estamos trabalhando fortemente nesta linha de aumentar as ações internacionais”, comenta o pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio.

Os estudantes selecionados para iniciarem a Pós-Graduação na UFLA são: Nelson Fijamo Mesquita, Elidio Zaidine Mauricio Zitha, Melvis Celeste Vilanculos Cossa e Horacio Bambo Pacule.

UFLA amplia oferta de vagas a estudantes estrangeiros pelo programa PAEC-OEA

A UFLA também avançou na oferta de vagas a estudantes estrangeiros na pós-graduação dentro do Programa Bolsas Brasil PAEC OEA-GCUB, realizado por meio de parceria entre a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB). A Universidade vai receber 18 intercambistas originários de 11 diferentes federações das Américas: Bolívia, Venezuela, Haiti, Honduras, México, Peru, Equador, Nicarágua, Colômbia, El Salvador, e Paraguai.

O projeto consiste em receber estudantes dos países membros da OEA nas universidades brasileiras para a realização de cursos completos de pós-graduação stricto sensu, mestrados e doutorados. Seu principal objetivo é contribuir com a integração e o fortalecimento regional das Américas, por meio da qualificação de profissionais, principalmente daqueles oriundos de países de baixo nível de desenvolvimento humano.

Pivic: inscrições irão de 5 de fevereiro a 26 de março – acesse o edital

A Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) lançou o edital do Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica (Pivic/UFLA), que terá vigência de 1º/4/2018 a 31/3/2019. O objetivo do edital é incentivar a iniciação científica da UFLA, acolhendo propostas de pesquisadores e inserindo seus orientados em atividades de pesquisa. A inscrição deverá ser feita pelos orientadores – professores ou técnicos administrativos – no período de 5/2 a 26/3/2018 (até as 16h).

As propostas devem ser inseridas no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa) pelo orientador. A submissão de proposta exige que o projeto de pesquisa ao qual o bolsista estará vinculado seja cadastrado no Sigaa; além disso, deve haver o preenchimento do plano de trabalho (proposta) vinculado ao projeto de pesquisa registrado; e certificação da submissão, para que a inscrição seja efetivada.

A proposta eletrônica deve conter também: comprovante de rendimento geral do estudante que concorre à bolsa, gerado pelo SIG; e comprovante de inscrição do candidato no curso de inglês “My English Online” (nível 3 ou superior) ou comprovante do Toefl ITP, válido, com nota superior a 459, ou comprovante de proficiência em inglês. Quando for o caso, será necessário apresentar, ainda, aprovação da Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua) e/ou Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (Coep).

Cada orientador poderá submeter até três propostas (uma para cada estudante). Os projetos serão avaliados e classificados de acordo com o mérito e relevância acadêmica. O resultado preliminar da seleção será divulgado a partir de 23/4/2018, no site da PRP.

Outras informações, incluindo os pré-requisitos para a participação de orientadores e estudantes, estão no Edital PRP 01/2018. A Pró-Reitoria de Pesquisa também esclarece dúvidas pelo e-mail prp@prp.ufla.br.

Para saber mais sobre o Toefl-ITP, é possível entrar em contato com o Núcleo de Línguas (NucLi/UFLA) pelo telefone (35) 3829-3127 ou e-mail nucli@dri.ufla.br.

Cronograma – Edital Pivic 2018

  • Período de inscrição (feita pelo orientador) – 5/2 a 26/3/2018 (até as 16 horas)
  • Divulgação do resultado – 23/4/2018
  • Interposição de recursos – 23 a 25/4/2018
  • Resultado da análise dos recursos – 30/4/2018
  • Vigência da Iniciação Científica – 1º/04/2018 a 31/3/2019

 

Pesquisa da UFLA analisa o uso de madeiras nativas brasileiras no envelhecimento da cachaça

O envelhecimento da cachaça em tonéis de madeira é a última etapa no processo de produção. Mesmo não sendo obrigatória, a técnica é muito utilizada no Brasil e agrega valor ao produto. Para que isso seja possível, é fundamental escolher o tipo de madeira empregada neste procedimento, uma vez que a escolha tem um grande impacto no resultado final da bebida.

O tipo mais comum e estudado de madeira para a fabricação de barris ou tonéis é o carvalho, sendo utilizado tanto o americano quanto o europeu, apresentando um custo mais elevado para a produção da bebida. Uma pesquisa de doutorado realizada no Laboratório de Análises de Qualidade de Aguardente (LAQA), do Departamento de Química (DQI), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), trouxe uma nova perspectiva para o uso de diferentes tipos de madeiras nativas brasileiras em tonéis recém-confeccionados, conforme Wilder Douglas Santiago, autor do estudo. “Nós comparamos o uso do carvalho com o de outras madeiras nativas brasileiras para verificar a semelhança do perfil físico-químico e da composição química em cachaças armazenadas no período de 12 meses”.

Foram utilizados na pesquisa tonéis recém-confeccionados de carvalho (Querus sp.), amburana (Amburana cearenses), jatobá (Hymenaeae carbouril), bálsamo (Myroxylon peruiferum) e peroba (Paratecoma peroba). Eles foram fabricados em uma tanoaria especializada e as cachaças foram produzidas por um alambique da região. Wilder explica como foram feitos os estudos “Na primeira etapa, foram avaliados os compostos voláteis e o perfil físico-químico das bebidas armazenadas nesses tonéis. Na segunda parte, foi analisada  a composição fenólica dessas cachaças, uma vez que esses compostos químicos são característicos de cada madeira e são responsáveis pelo sabor e pela cor da bebida, agregando valores diferenciados a ela. Já na terceira etapa foi estudado o carbamato de etila, um contaminante orgânico geralmente encontrado em bebidas fermentadas, a intenção foi avaliar se o armazenamento em diferentes tonéis influenciaria na concentração desse composto”.

No Brasil, a cachaça segue a tradição do envelhecimento em carvalho, porém o uso de madeiras nativas brasileiras já vem sendo praticado pelos produtores sem que haja muitos estudos sobre seus efeitos, como explica a professora Maria das Graças Cardoso: “Até então, os produtores usavam essas madeiras, mas não sabiam a composição química ali presente, se realmente tinha alguma similaridade com o carvalho, que é a madeira mais utilizada para o envelhecimento, já que na literatura há poucos estudos sobre isso. Com o resultado deste trabalho, pretendemos fazer uma cartilha e divulgar aos produtores”. A professora enfatiza que pesquisas sobre o uso de outras madeiras ainda continuam sendo realizadas na UFLA: “Nós temos uma quantidade muito grande em termos de vegetais, por isso buscaremos outras madeiras semelhantes ao carvalho para que elas possam ser utilizadas pelos produtores”.

A pesquisa sobre o uso de árvores nativas brasileiras para fazer toneis foi objeto de quatro artigos publicados em revistas na área de bebidas, sendo selecionada como melhor tese do Programa de Pós-Graduação em Agroquímica de 2016. Atualmente, Wilder continua suas pesquisas em cachaça em seu pós-doutorado.

Texto: Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig.

Vídeo: Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Minuto da Saúde: campanha no Centro de Convivência abordará o tema “DSTs e Sexo Seguro” nesta quarta (31)

Carnaval à vista, motivo de sobra para reforçar a importância do sexo seguro e da prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Por isso, na quarta-feira (31/1), a UFLA realiza uma roda de conversa no centro de convivência, das 12h às 13h, com a participação dos ginecologistas Lucas Giarolla, Karla Zanolla e Hélio Haddad, que vão esclarecer as dúvidas da comunidade acadêmica sobre o tema.

Além da roda de conversa, haverá a distribuição de folders informativos e preservativos ao público. A ação é promovida pelo projeto Minuto da Saúde, da UFLA, com apoio da Coordenadoria de Saúde da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), do departamento de Ciências da Saúde (DSA), da Unidade de Pronto Alegramento (UPA), e em parceria com a Prefeitura Municipal de Lavras.

 

Projeto Cotton Victoria: estudantes da UFLA participaram de experiência na África – veja fotos

No final de 2017, o Projeto Cotton Victoria, coordenado pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), promoveu o treinamento de 44 profissionais no Burundi e na Tanzânia, na área de sustentabilidade da produção algodoeira.

Os treinamentos nesses países africanos foram realizados de 4 a 8 de dezembro e, pela primeira vez, a equipe da UFLA contou com a presença de estudantes: Douglas Pelegrini Vaz-Tostes (doutorando em Fitotecnia/Sementes) e Vinícius Reis Bastos Martins (graduando em Engenharia Agrícola), além dos professores Pedro Castro Neto (DEG) e Antônio Carlos Fraga (DAG).

Esse treinamento incluiu aulas teóricas e práticas, visando à melhoria técnica da cultura do algodão nos países africanos, com a apresentação de tecnologias utilizadas pelos cotonicultores brasileiros na área de manejo agronômico mais sustentável, com foco no aproveitamento de água e conservação do solo. Os estudantes participaram efetivamente de todas as atividades desenvolvidas e manifestaram entusiasmo com a experiência internacional inovadora.

O algodão é uma das mais importantes culturas agrícolas dos países africanos, gerando emprego e renda a milhares de agricultores. As áreas de cultivo são pequenas e o sistema de produção utiliza ainda muitos recursos manuais, com produtividade muito baixa, quando comparado com os padrões brasileiros de produção, de acordo com o professor Antônio Fraga.

O Projeto Cotton Victória é uma parceria da UFLA com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

Sala de Aula Invertida – Modelo pedagógico ativo é adotado em disciplina do DCC e aumenta a interação dos estudantes em sala

Aulas mais dinâmicas e interativas. O modelo pedagógico de sala de aula invertida (Flipped Classroom) tem ganhado força nos últimos dez anos, a partir de uma proposta em que o estudante torna-se agente ativo no processo de aprendizagem. Nele, o aluno tem acesso previamente ao conteúdo que será ministrado pelo professor, por meio de textos, vídeos e mídias digitais, e aproveita o período das aulas para o desenvolvimento de atividades e esclarecimento de dúvidas.

Este foi o formato adotado na disciplina “Introdução a Sistema de Bancos de Dados”, do Departamento de Ciência da Computação (DCC/UFLA), no segundo semestre letivo de 2017. De acordo com o professor que a leciona, Denilson Alves Pereira, a ideia é retirar o estudante da passividade e aumentar sua presença e participação em sala de aula. “Agora, os estudantes têm acesso ao conteúdo expositivo por meio de videoaulas, às quais assistem em casa, quando e quantas vezes quiserem. Já chegam às aulas com o conceito que irão desenvolver por meio de atividades práticas. A primeira percepção que tive foi de que a aula ficou mais dinâmica, porque os alunos se preparam e já trazem as dúvidas para discutirmos e esclarecermos. Ficou bem mais interessante didaticamente”, explica.

O professor ainda reforça que o tempo tem sido mais bem aproveitado. “Não há qualquer mudança em número de aulas ou carga horária da disciplina. O que acontece é que, com essa preparação prévia do aluno, as atividades práticas passaram a ser realizadas sob minha supervisão e orientação em sala, o que tem aumentado o desempenho da turma, de uma forma geral. Antes, nem sempre o aluno praticava os exercícios em casa”, destaca.

Para o estudante de Ciência da Computação, Franciscone Luiz de Almeida Junior, o método de ensino facilitou o aprendizado, ajudando-o a organizar melhor suas atividades. “Há algumas matérias que eu só consigo aprender bem resolvendo exercícios. Por causa da carga horária extensa, nem sempre conseguia fazer todas as atividades, e acabava não absorvendo o conteúdo totalmente. Além de poder revisar o conteúdo das aulas, que estão armazenadas em vídeo, tive um tempo dedicado em sala de aula para fazer exercícios e tirar minhas dúvidas. Acho que esse é o diferencial”, conta.

Essa também é a percepção do estudante Valdeci Soares da Silva Junior, do curso de Sistema de Informação. “Agora, posso rever as aulas quantas vezes forem necessárias e procurar o professor para compreender aquilo que não entendi. Acho que foi importante também para estreitar a relação entre a turma, pois em todas as aulas nos reunimos como grupos de estudos e discussões para realizar as atividades propostas. Acredito que essa forma respeita o tempo de aprendizado de cada aluno, e a turma acaba evoluindo de uma forma unívoca, sem que ninguém fique para trás”, ressalta.

Sobre o método

O modelo de sala de aula invertida consiste em uma solução pedagógica – e não tecnológica – de ensino, embora utilize de recursos tecnológicos. Por meio do uso de videoaulas, games, e-books, aplicativos, ou qualquer mídia digital ou impressa, o objetivo é potencializar o processo de aprendizagem de forma dinâmica e inovadora, em que o professor deixa de ser um expositor e passa a ser um mediador do conteúdo.

Há alguns anos, boa parte dos professores da Universidade de Harvard (Estados Unidos), da British Columbia (Canadá), além de outras importantes instituições de ensino estrangeiras, vêm empregando o método com alta comprovação de aumento de presença em sala e do aprendizado. No Brasil, a forma de ensino também tem sido vista como uma alternativa ao sistema tradicional.

O americano Jonathan Bergmann, pioneiro do método e um de seus criadores, defende a Sala de Aula Invertida como uma nova forma de funcionamento da aula, onde o professor pode propor oportunidades de aprendizagem ativa e estabelecer mais relacionamento com os estudantes.

 

Feira de Marketing Social e Mídias Alternativas foi o destaque da Praça Dr. Augusto Silva neste domingo (28)

Da sala de aula para a comunidade, assim surgiu a Feira de Marketing Social e Mídias Alternativas (FEMAS), este ano pela primeira vez, realizada fora do câmpus da Universidade Federal de Lavras (UFLA), no coração de Lavras, a praça Doutor Augusto Silva, no centro. Quem aproveitou a manhã de domingo para passar pelo local, pôde conferir dicas para uma alimentação saudável, como higienizar alimentos, aferir pressão arterial e saber sobre doenças relacionadas à obesidade e a importância da prática esportiva através de aulas ao vivo de Yoga.

A FEMAS é organizada semestralmente pelos alunos do terceiro período que cursam a disciplina de marketing público do curso de administração pública da UFLA. O tema desta edição foi saúde e cada grupo apresentou seu projeto de forma prática à população. O projeto de extensão surgiu em 2015, segundo o professor Denis Renato de Oliveira do Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA), a intenção foi aproximar os estudantes da comunidade que é o público alvo do evento “A expectativa é de que dessa forma as pessoas aproveitem ao máximo as informações que os alunos trazem, no sentido de darem para a vida um rumo melhor no que diz respeito aos cuidados com a saúde e a importância de se ter alimentação saudável.”

Ainda de acordo com o professor: “ A proposta do marketing social enquanto possibilidade de política pública é fazer com que o cidadão se coloque como integrante do processo, e se conscientize da importância da mudança de comportamento social para algumas coisas que são chave como cuidados com a saúde, descarte do lixo, economia de energia elétrica. A proposta é  fazer a transformação ocorrer nas pessoas e na comunidade.”

InterPET Cidadão

Além da FEMAS, integrantes do Programa de Educação Tutorial (PET) de diversos cursos da UFLA também estavam na Praça Dr. Augusto Silva, esclarecendo dúvidas da população em diversas áreas. Membros  do PET Administração realizaram pesquisa sobre o Perfil do Consumidor; do PET Alimentos falaram sobre os mitos e verdades sobre os alimentos; do PET Engenharia Agrícola ensinaram a população a construir uma horta vertical; do PET Zootecnia orientaram o público sobre os mitos e verdades da produção animal; do PETi Pública apresentou o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e do PETi Direito falou sobre os Direitos do Consumidor

Confira abaixo as fotos do evento.

Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig. 

I Encontro Nacional de Saúde Única reuniu importantes profissionais na UFLA

O I Encontro Nacional de Saúde Única – One Health foi realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA) nos dias 26 e 27/1. Profissionais de diversas áreas, entre elas, veterinária e agropecuária, estiveram presentes e deram suas contribuições ao evento por meio de palestras e discussão em mesa redonda.

A representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Juliana Oliveira Laender, abriu a sessão de sexta-feira explanando sobre os trabalhos realizados no Ministério e ressaltou que “o objetivo de todos os veterinários deve ser a saúde animal visando, em primeiro lugar, a saúde humana”. Juliana esclareceu a situação da febre aftosa no Brasil e afirmou que não há mais registro da doença em todo o território, graças à vacinação. “O objetivo é manter o País livre de febre aftosa sem precisar de vacina, como é a realidade em Santa Catarina” – ponderou.

Em seguida, o representante do Ministério da Saúde, Francisco Edilson Ferreira de Lima Júnior, destacou a importância da intersetorialidade e da integração entre todas as áreas da saúde e esclareceu sobre o assunto que está em alta nos últimos dias: a febre amarela.

O reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, apresentou os projetos ambientais da Universidade, que é considerada uma das mais sustentáveis do mundo, segundo o Ranking GreenMetric. Scolforo relembrou também os motivos que levaram a Instituição a receber o selo de Universidade Azul – o qual apenas a UFLA e a Universidade de Berna, na Suíça, possuem.  

No sábado, foram discutidos temas relacionados à zoonoses de importância em Saúde Pública, com a presença do professor Jacques Godfroid, da University of Troms; da representante da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Maria Helena Franco Morais; do representante da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, Eduardo Pacheco Caldas e do professor Andrey Pereira Lage, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Os desafios para o estudo de doenças transmissíveis também foram assuntos, com a contribuição de Tatiana Mingote Ázara, da Coordenação Geral dos Programas Nacionais de Malária e Doenças Transmitidas pelo Aedes, do Ministério da Saúde, do professor Sérgio de Andrade Nishioka, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Tatiani Vitor Harvey, da Universidade Estadual de Santa Cruz e da professora Joziana Muniz de Paiva Barçante, da UFLA.

Ao final da tarde, qualidade sanitária dos alimentos de origem animal e resistência a antimicrobianos foi o tema das palestras, com a presença do professor Luis Augusto Nero, da Universidade Federal de Viçosa (UFV); da Fiscal Federal Agropecuária do Mapa, Ivana Gomes de Faria, da representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Romina Oliveira e do Secretário Geral do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Nivaldo da Silva.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

 

Nota de falecimento: professora Isabel Chitarra

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) comunica e lamenta o falecimento da docente Maria Isabel Fernandes Chitarra. Ela é professora aposentada do Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA). 

O velório será hoje, sábado (27/1), até às 17h, no cemitério Parque Flamboyant, na Alameda dos Vidoeiros, 435, Jardim das Palmeiras, Campinas – SP. 

Nossos agradecimentos à contribuição da professora Maria Isabel Chitarra e nossos sinceros sentimentos aos familiares e amigos. 

Palestra da professora Maria Isabel: resgatando a história

Professora Maria Isabel Chitarra na solenidade da PPGCA

Em 2016, a professora participou da cerimônia de celebração pelos 40 anos do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos (PPGCA).

Durante a solenidade Maria Isabel abordou fatos relativos à história da UFLA desde sua implantação como Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL); ao desmembramento do antigo Departamento de Química e Tecnologia em 1973, que deu origem ao DCA; ao início das atividades ainda no câmpus histórico; ao sacrifícios iniciais para técnicos administrativos e professores, além de ter narrado momentos da atuação profissional do professor homenageado.

A fala emocionada encerrou-se com um agradecimento aos filhos, aos “filhos científicos” e ao professor Chitarra. “A caminhada até esses 40 anos envolveu os esforços de muitos homens e mulheres que se dedicaram à implementação do projeto idealizado”.