UFLA recebeu visita de integrantes da Rede Mineira de Tecnologia Assistiva

Participantes da reunião realizada na UFLA no último dia 22/6.

O Núcleo de Pesquisas em Acessibilidade, Usabilidade e Tecnologia Assistiva (grupo Alcance – UFLA), do Departamento de Ciência da Computação (DCC), recebeu nessa quinta-feira (22/6) a visita de membros da Rede Mineira de Tecnologia Assistiva, da Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo de Minas Gerais.

A visita foi organizada pelo professor do DCC André Pimenta Freire, coordenador do grupo Alcance, e teve a presença da coordenadora da Rede Mineira, Kátia Ferraz Ferreira, e dos pesquisadores Cláudia Soares Amora e Deny Gomes de Freitas. Eles falaram sobre as possibilidades de parcerias entre a Rede e o grupo Alcance/UFLA, tendo em vista os projetos apresentados pelos alunos que integram o grupo de pesquisa.

Além dos professores pesquisadores do grupo Alcance – André Pimenta Freire, Juliana Galvani Greghi e Raphael Winckler de Bettio – estiveram presentes o chefe do DCC, professor Renato Ramos da Silva; o pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico de Castro Ramalho; e a pró-reitora de Assuntos Estudantis e Comunitários, professora Ana Paula Piovesan Melchiori. Teodorico ressaltou a importância da visita dos membros da Rede e o interesse da Universidade no estreitamento das parcerias. Professora Ana Paula apresentou as iniciativas da Coordenadoria de Acessibilidade, ligada à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), e reiterou a importância das parcerias.

A coordenadora da Rede Mineira propôs a realização, na UFLA, de um Fórum de Discussões no final do mês de julho, para que o assunto possa ser abordado de maneira aprofundada, e em breve, novas informações sobre a data e a agenda do evento deverão ser divulgadas. Os profissionais da Rede Mineira de Tecnologia Assistiva estão visitando diferentes instituições do Estado com o objetivo de conhecer os projetos na área, para ações futuras de apoio e incentivo.

Novo Qualis-Capes reafirma a importância das revistas científicas da UFLA

Já está em vigor o Qualis 2017, conjunto de procedimentos utilizados pela Capes para estratificação da qualidade da produção intelectual dos programas de pós-graduação. Mais uma vez, as revistas científicas da UFLA foram bem avaliadas em diferentes áreas, com destaque para a Ciência e Agrotecnologia, eleita umas das melhores revistas científicas brasileiras na área de Ciências Agrárias I.

A classificação passa por processo anual de atualização, enquadrando os periódicos em estratos indicativos da qualidade, de A1 a C, sendo A1 o nível mais elevado. De acordo com o diretor da Editora UFLA, Marco Aurélio Carbone Carneiro, toda a equipe tem se empenhado em aumentar o reconhecimento das revistas já consolidadas, consolidar as novas e promover a criação de novos periódicos. “Nosso objetivo é expandir a capacidade de edição e circulação de revistas científicas da UFLA e buscar a excelência do material. Por isso, além de dar todo o suporte técnico para sua criação e publicação, desenvolvemos uma comissão formada pelos editores-chefes para levantar as demandas de quem produz os periódicos”, explica. 

 Confira a classificação por áreas das revistas científicas da UFLA no Qualis-Capes 2017:

 

Qualis Administração
BIOMETRIC BRAZILIAN JOURNAL  –  B3
CERNE  –  B1
CIÊNCIA E AGROTECNOLOGIA  – B1
ORGANIZAÇÕES RURAIS E AGROINDUSTRIAIS  – B2
COFFEE SCIENCE  –  B2

Qualis Biodiversidade
BIOMETRIC BRAZILIAN JOURNAL – C
CERNE – B4
CIÊNCIA E AGROTECNOLOGIA – B2
ORGANIZAÇÕES RURAIS E AGROINDUSTRIAIS – C
COFFEE SCIENCE  – B4

Qualis Ciências Agrárias I
BIOMETRIC BRAZILIAN JOURNAL  –  B4
CERNE  –  B1
CIÊNCIA E AGROTECNOLOGIA – A2 
ORGANIZAÇÕES RURAIS E AGROINDUSTRIAIS – B5
COFFEE SCIENCE  –  B1

Qualis Ciência da Computação
BIOMETRIC BRAZILIAN JOURNAL  – C
COFFEE SCIENCE  – B5

Qualis Ciência dos Alimentos
BIOMETRIC BRAZILIAN JOURNAL – C
CIÊNCIA E AGROTECNOLOGIA  –  B1
COFFEE SCIENCE  – B2

Qualis Engenharia IV
BIOMETRIC BRAZILIAN JOURNAL  – B5
CERNE  –  B2
INFOCOMP  –  B5

Qualis Ensino
BIOMETRIC BRAZILIAN JOURNAL – B4
COFFEE SCIENCE  –  B4

Qualis Interdisciplinar
BIOMETRIC BRAZILIAN JOURNAL  – B4
CERNE –  B1
CIÊNCIA E AGROTECNOLOGIA  –  B2                     
INFOCOMP  –  B4
ORGANIZAÇÕES RURAIS E AGROINDUSTRIAIS  –  B2
COFFEE SCIENCE – B2

Qualis Medicina II
BIOMETRIC BRAZILIAN JOURNAL  –  C
CIÊNCIA E AGROTECNOLOGIA  – B3

Qualis Nutrição
BIOMETRIC BRAZILIAN JOURNAL – B5
CIÊNCIA E AGROTECNOLOGIA  –  B2

Qualis Química
CIÊNCIA E AGROTECNOLOGIA – B3
                  
Qualis Zootecnia
BIOMETRIC BRAZILIAN JOURNAL  – C
CIÊNCIA E AGROTECNOLOGIA  –  B1
ORGANIZAÇÕES RURAIS E AGROINDUSTRIAIS – B5
COFFEE SCIENCE  –  B3

UFLA recebe educador Tião Rocha para debater um novo ideário de educação

O encontro lotou o anfiteatro do DCA/UFLA

Na noite de quinta-feira, 22 de junho, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) recebeu o educador, antropólogo e folclorista Tião Rocha para uma roda de conversa sobre as novas formas de educar. O encontro, realizado pelo SESC Lavras em parceria com Núcleo de Estudos em Linguagens, Leitura e Escrita (NELLE) – Departamento de Educação (DED/UFLA), lotou o anfiteatro do departamento de Ciência de Alimentos (DCA) de acadêmicos de Pedagogia e dos cursos de licenciatura, e de docentes e educadores Lavras.   

Tião Rocha defende um novo ideário de educação

Tião Rocha é fundador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), organização não-governamental que atua nas áreas de educação popular e desenvolvimento comunitário sustentável. Há 30 anos tem defendido um novo jeito de fazer educação, baseada na troca de experiências e na pluralidade de aprendizagem.

“A educação precisa ser vista como o fim, e só acontece, de fato, quando o educador se coloca também no papel de aprendiz. Educação não é o que um ou outro sabe, mas aquilo que eles trocam, as visões de mundo, as perspectivas. Isso independe do espaço físico onde acontece. Nesse sentido, a escola precisa ser vista como o meio, um lugar privilegiado onde as pessoas podem estar juntas, pensando o mundo a partir de vários olhares: da ciência, das artes, dos valores, da ética e das necessidades do ser humano”, ressaltou.

O evento foi realizado pelo NELLE – DED/UFLA em parceria com o SESC Lavras

De acordo com o educador, a mudança nos paradigmas de educação é devagar e gradativa, mas já vem acontecendo fora das instituições formais, em uma sociedade que passou a buscar nos jovens experiências além do diploma. “Hoje é muito mais importante para o jovem ter um portfólio de realizações e produções, e um posicionamento ativo e atuante. É uma transformação gradativa, em que as novas gerações vão pensando, abrindo portas, trazendo novos olhares para o sentido de educar”, destacou.

Colação de Grau 2017/1: cerimônia teve data alterada para 6 de outubro

Em reunião realizada ontem (23), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFLA (CEPE) decidiu modificar a data prevista para a cerimônia de Colação de Grau dos formandos 2017/1. A nova data é o dia 6 de outubro. O ensaio geral para a solenidade também foi remarcado, ficando agendado para 3 de outubro.

A Coordenadoria de Cerimonial da UFLA irá informar, em breve, os horários e cursos das duas sessões de Colação, assim como os do ensaio geral.

 

UFLA e Cemig assinam termo de cooperação técnica- câmpus com maior eficiência energética

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) modernizará a iluminação do câmpus com lâmpadas LED (Light Emitting Diode) e substituirá os condicionadores de ar de alguns setores. Isso, devido a um projeto de desenvolvimento institucional, realizado por intermediação da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc), que contemplou a UFLA na Chamada Pública 001/2016 do Projeto de Eficiência Energética (PEE) da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O recurso financeiro será de R$1.561.712,03, e a empresa responsável pela elaboração e execução do diagnóstico energético é a Deode Inovação e Eficiência Ltda.

Serão substituídos 7.349 lâmpadas e 33 condicionadores de ar. Esses equipamentos, com maior eficiência energética e luminosa, vida útil até 30 vezes maior, também não possuem adição de metais pesados em sua composição, assim como gases nocivos a atmosfera, reduzindo então os impactos ambientais. Com essa mudança, haverá a retirada de 172,82KW de demanda no horário de ponta e economia de 759,06MWh em energia elétrica por ano.

O coordenador da energia elétrica da UFLA, professor Joaquim Paulo da Silva, que esteve à frente do projeto, explica que com os novos equipamentos haverá a redução de 9,81% de energia no câmpus, o que equivale a R$ 336.933,37 de economia anual. O professor destaca ainda que todos os equipamentos retirados de operação serão descartados e seus resíduos destinados e dispostos de maneira ambientalmente adequada conforme estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Assim, após a coleta e a devida destinação, a empresa contratada deverá emitir um certificado de descarte ambiental, que será anexado ao relatório final do projeto.

Ao final da instalação dos novos equipamentos será realizada uma ação de treinamento e capacitação na UFLA, a fim de se conscientizar a comunidade acadêmica sobre o uso racional da energia elétrica e a importância da participação de cada um para o sucesso do projeto, tendo como público alvo os chefes dos departamentos de cada curso, bem como representantes dos estudantes e servidores.

O reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, afirma que as mudanças no câmpus serão iniciadas ainda neste ano. “O recurso já deve chegar nos próximos meses, assim iniciamos as adequações. A expectativa é de conseguirmos mais apoios com a Cemig, nas próximas Chamadas Públicas. Assim, é possível diminuir a conta de energia da UFLA e ainda tornar o câmpus mais iluminado, com lâmpadas mais modernas e eficientes. Com o atual cenário nacional, é um recurso muito bem-vindo”, salienta o reitor.

Projeto de Eficiência Energética

As concessionárias de serviços públicos de distribuição, transmissão ou geração de energia elétrica, as permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica e as autorizadas à produção independente de energia, devem aplicar, anualmente, um percentual mínimo de sua Receita Operacional Líquida (ROL) em projetos de Projetos de Eficiência Energética, segundo regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia (Aneel).

Assim, a Cemig, por força das leis nº 9.991/2000; 11.465/2007 e 12.212/2010, tem por obrigação legal incentivar o desenvolvimento de medidas que promovam a eficiência energética e o combate ao desperdício de energia elétrica. Para cumprimento desta determinação, anualmente são promovidos processos de Chamada Pública, abrindo a oportunidade de interessados proporem seus projetos de eficiência energética.

Para as instituições sem fins lucrativos, como a UFLA, os recursos disponibilizados pela concessionária são a fundo perdido, ou seja, a instituição recebe a verba para a implementação de todo o projeto de eficiência energética sem qualquer pagamento à concessionária. Um benefício que gera impacto social, para todos que utilizam os seus serviços, além de redução direta na despesa de energia elétrica e um incremento no seu ativo.  

 
A assinatura do termo de cooperação técnica ocorreu na quarta-feira (21/6) com a presença do reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, o diretor-presidente da Cemig Bernardo Afonso Salomão e o diretor de distribuição da Cemig Luis Fernando Parolli.

Clínica Odontológica realizou quase 1600 atendimentos no primeiro semestre

A Clínica Odontológica da UFLA encerrou suas atividades no primeiro semestre de 2017 no dia 22 de junho, devido às férias dos estagiários – o atendimento será retomado em agosto. Durante o semestre, foram realizados 1584 atendimentos a estudantes, servidores efetivos e terceirizados da Universidade, de fevereiro a junho. Esse número inclui atendimentos de urgência e consultas de rotina.

Neste ano, a Clínica conta com 35 estagiários, estudantes do 9º período do curso de Odontologia da Unilavras. Eles são supervisionados por um odontólogo responsável técnico. Além da UFLA e Unilavras, a Prefeitura Municipal de Lavras é parceira da Clínica.

Nos oito consultórios, são realizados procedimentos de atenção básica à saúde bucal, tais como restaurações, raspagem, profilaxia, entre outros. Os de maior complexidade são encaminhados para o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), da Prefeitura, ou Unilavras. Localizada no Câmpus Histórico da UFLA, a Clínica Odontológica oferece atendimento gratuito à comunidade universitária.

Pacientes em tratamento

O paciente cujo tratamento não foi concluído no primeiro semestre deverá procurar a Clínica a partir da primeira semana de agosto de 2017 para o agendamento de retorno. As vagas para novos tratamentos também serão divulgadas a partir da primeira semana de agosto no site da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), na página da Coordenadoria de Saúde.

Veja mais informações sobre a Clínica Odontológica e a Coordenadoria de Saúde aqui.

 

Estudantes da UFLA visitam museu Afro Brasil como parte integrante de projeto de pesquisa

O projeto de pesquisa Culturas Infantis e Pedagogias Descolonizadoras com aportes em africanidades para a Educação Infantil, aliado à disciplina Cultura Indígena e Afro-Brasileira do Departamento de Educação (DED), sob orientação da professora Ellen Gonzaga Lima Souza, busca criar novas pedagogias com conhecimentos oriundos da cultura africana. Para que os estudantes pudessem conhecer de perto a realidade dessa cultura, foi realizada uma visita técnica ao museu Afro Brasil, no parque Ibirapuera, em São Paulo.

O objetivo do projeto de pesquisa é suscitar na rede de educação infantil de Lavras propostas pedagógicas mais próximas às realidades das crianças, que as reconheçam como produtoras de culturas infantis por meio de experiências educativas que rompam com os padrões europeus criados e que façam menção, também, à cultura africana e brasileira.

Ao todo, 27 estudantes de diferentes cursos da Universidade participam do projeto. A metodologia consiste em três etapas, das quais duas já foram realizadas. A primeira foi um seminário de culinária no qual os integrantes precisaram buscar a origem e os significados de pratos da cultura africana. A professora afirma que “essa etapa foi muito interessante, pois, com a pesquisa, vários estudantes descobriram que receitas tradicionais utilizadas em família são originárias da cultura africana.” Após os trabalhos realizados, os participantes prepararam as iguarias e levaram para a viagem ao museu, que se constituiu como segunda etapa do projeto. 

Para a estudante de Direito Lauren Louissa Pereira dos Santos, “o conteúdo ministrado somado à experiência da visita foi uma excelente forma de trabalhar uma disciplina que trata a temática da cultura, pois, sendo esta uma construção social, pode ser melhor compreendida a partir de exercícios como esse, de sensibilização e vivência.” Lauren também considera a disciplina Cultura Indígena e Afro-Brasileira uma das melhores matérias eletivas que já cursou, tanto pelo conteúdo, quanto pelo método avaliativo que foi proposto.

A terceira e próxima etapa constitui-se em um relatório baseado nas pesquisas realizadas durante o projeto e que buscam identificar e apresentar estratégias de inserção das temáticas descolonizadoras.

Para a professora, “os resultados deste trabalho se constituem como benéficos para o processo ensino-aprendizagem e podem ser revertidos aos cursos e aos professores da UFLA.” Além do mais, a oferta da disciplina vai ao encontro ao cumprimento da lei 10.639/03 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira na educação nacional.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig