Oportunidade para participar de cursos de inglês gratuitos na UFLA – professores, estudantes e técnicos

ISF (1)Estão abertas as inscrições para a concorrência de vagas da Oferta 6 de cursos presenciais do Programa Idiomas sem Fronteiras – Inglês,  a partir desta segunda-feira (1º/8) até às 12 horas do dia 15 de agosto de 2016, no endereço isfaluno.mec.gov.br. A  Oferta 6 inclui a participação de estudantes e servidores da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

O NucLi/IsF/UFLA oferecerá 17 turmas em diferentes dias e horários.  As aulas do IsF na UFLA terão início no dia 12 de setembro, apenas uma semana antes do início das aulas do segundo período letivo (2016/2), embora o site isfaluno.mec.gov.br informe o dia 29/08 como data de início. Tal alteração tem como objetivo garantir que os candidatos que tiverem sua inscrição confirmada possam estar presentes a partir da segunda semana de setembro, no dia 12/9, data de início dos cursos.

Os cursos identificados como INICIANTE é recomendado para candidatos do nível A2, com pouco ou nenhum conhecimento da língua inglesa:

  • L. I. para Interações Acadêmicas: Listening & Speaking – A2 INICIANTE (48 horas)

Os cursos identificados como BÁSICO são recomendados para candidatos do nível A2, com conhecimento básico e alguma fluência na língua inglesa:

  • L. I. para Interações Acadêmicas: Listening & Speaking – A2 BÁSICO (48 horas)

Serão oferecidos diferentes cursos com duração de 48 horas:

  • L. I. para Interações Acadêmicas: Listening & Speaking – B1
  • Leitura e Escrita em Língua Inglesa – A2

Também serão oferecidos cursos de 16 horas para diferentes níveis:

  • Introdução ao exame IELTS: desenvolvimento de habilidade e estratégias – B1
  • Prática de Pronúncia de Língua Inglesa para Interações Sociais – A2
  • Conversação em Língua Inglesa: Prática Intensiva – A2 e B1

Serão ofertados dois cursos de 32 horas:

  • Competências orais e linguístico-culturais para vivência acadêmica internacional – A2
  • Escrita Acadêmica em Língua Inglesa – B1

Além de um curso específico para alunos do curso de graduação em  Medicina

  • Inglês para Fins Acadêmicos na área de Medicina – A2 (16 horas).

Os cursos oferecidos para o nível B1 podem ser visualizados pelos candidatos com nível B2, pois foram idealizados para também atender a esse nível de proficiência.

Confira os cursos, horários e locais

Informações adicionais: 3829-3127 – email: nucli@dri.ufla.br – Facebook: Inglês sem Fronteiras – Isf UFLA

 

 

 

Dicas de Português: O bolsa-família

Pode parecer paranoia ortográfica, mas é impossível não notar a falta de atenção do governo às leis ortográficas oficiais no momento em que lançou o Bolsa-Família, “a evolução dos programas de complementação de renda no Brasil”. Só que na sua grafia houve uma pequena involução quando a hifenização foi esquecida. Nas duas páginas de propaganda veiculadas em algumas revistas  encontravam-se seis substantivos compostos sem o hífen: *Auxílio Gás, *Vale Gás, *Bolsa Escola, *Bolsa Alimentação, *Cartão Alimentação e * Bolsa Família.

 

Pôde-se observar que, mesmo assim, muitos órgãos de imprensa levaram em conta as convenções ortográficas, escrevendo:

 

Auxílio-Gás

Vale-Gás

Bolsa-Escola

Bolsa-Alimentação

Cartão-Alimentação

Bolsa-Família

 

Convém, neste caso, rever a regra que nos leva ao uso do hífen nesse tipo de palavra composta. Sabemos, mesmo que intuitivamente, que em português os substantivos, como regra, não são usados lado a lado sem alguma forma de conexão. Não se diz “Aquela bolsa couro é bonita”, mas “Aquela bolsa de couro é bonita”.

 

Então: os substantivos se associam ou por meio de preposição ou de hífen. Bolsa é substantivo, Família também. Como não se fala em Bolsa da Família, Bolsa para Família, deve-se empregar o hífen no lugar da preposição: Bolsa-Família. Esse raciocínio pode ser estendido a vários outros casos de uso frequente hoje em dia:

 

vale para gás    =    vale-gás

vale para transporte    =    vale-transporte

auxílio para maternidade    =    auxílio-maternidade

auxílio para funeral    =    auxílio-funeral

auxílio para refeição    =    auxílio-refeição

auxílio pelo desemprego    =    auxílio-desemprego

auxílio por doença    =    auxílio-doença

licença por/como prêmio    =    licença-prêmio

licença pela paternidade    =    licença-paternidade

cartão para alimentação    =    cartão-alimentação

tíquete para alimentação   =    tíquete-alimentação

bolsa para alimentação    =    bolsa-alimentação

bolsa para escola    =    bolsa-escola

seguro por desemprego    =    seguro-desemprego

salário por/para a família    =    salário-família

salário por hora    =    salário-hora

custo por hora    =    custo-hora

hora de aula    =    hora-aula.

 

Entretanto, por que hora extra não leva hífen? Porque extra aí é um adjetivo, redução de extraordinário, e não substantivo como hora. No plural:horas extras.

 

São raros os casos de dois substantivos intimamente associados sem a intervenção do hífen, o que constitui uma exceção à regra. Isso só acontece quando o segundo substantivo faz as vezes de adjetivo. Por exemplo: efeito cascata = efeito cascateante; carro esporte = carro esportivo (não se trata de carro e esporte ao mesmo tempo, nem de carro para esporte).

 

Fonte: www.linguabrail.com.br

 

Paulo Roberto Ribeiro

Ascom

UFLA sediará uma das etapas do Ideas for Milk – Desafio de Startups

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Quer participar de uma competição entre empreendedores? O objetivo é gerar negócios lucrativos vinculados a startups, tendo como foco soluções para aumentar a eficiência de um ou mais segmentos da cadeia agroindustrial do leite no Brasil. Então, se prepare. A Universidade Federal de Lavras (UFLA) será uma das instituições que vão sediar as etapas do “Ideas for Milk – Desafio de Startups”. No dia 3/8, haverá uma apresentação na UFLA para explanação dos detalhes desse desafio.

Estão aptas a participar as equipes com propostas inovadoras ou startups constituídas. A ideia é apresentar inovações em modelos de negócio, produtos, processos, serviços e tecnologias, por meio de projetos de software web, aplicativos mobile e/ou soluções de hardware, como dispositivos para internet das coisas (IoT). Os projetos devem ter foco nas grandes áreas temáticas do agronegócio do leite.

O desafio pretende alavancar startups, reunir ideias, investidores e demandas do mercado lácteo, estimular a inovação e o empreendedorismo voltados ao agronegócio do leite e promover o uso aplicado de resultados de pesquisas agropecuárias.

As inscrições para o Ideas for Milk são livres de custos e estarão abertas no período de 1º de agosto de 2016 a 12 de outubro de 2016. A inscrição deverá ser efetuada exclusivamente no site do evento http://www.ideasformilk.com.br.

Após a primeira avaliação das ideias inscritas, até 40 projetos seguem para as oito Finais Locais, que serão realizadas em novembro, em universidades de referência em agropecuária, entre elas, a UFLA. Apenas oito projetos, o melhor de cada Final Local, irão para a Final Nacional, que será realizada em dezembro.

O desafio tem entre os mentores do agronegócio o professor Alessandro de Sá, colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias  e também pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Gado de Leite).

Ideas for Milk é um desafio proposto pela Embrapa, em parceria com empresas na área de consultoria, tecnologia da informação e inovação.

Prepare-se.

Dúvidas: cnpgl.ideasformilk@embrapa.br

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UFLA na mídia: História comovente de estudante de administração pública a distância na Folha de S.Paulo

midia_folhaEduardo Fernando da Silva, 40 anos, foi diagnosticado com leucemia em 2011. Desde então, o estudo tem sido seu aliado na luta contra o câncer. Ele cursa sua primeira graduação, administração pública a distância na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Sua história comovente foi retratada na Folha de S.Paulo, na sexta-feira (29/7).

De Santa Luzia (MG), ele iniciou o curso na UFLA em 2013, e a previsão é de que Eduardo se forme no próximo ano. “No período de reclusão, minha grande companhia foi a educação a distância. Era tanta matéria para estudar que os dias passavam mais rápido. A faculdade funcionou como uma terapia, que me ocupou a cabeça e me fez ver além da doença”, relatou Eduardo à jornalista Carolina Muniz, da Folha de S.Paulo.

Além de concluir o curso, o seu desejo é de prestar concurso na área administrativa da Polícia Federal. “Sem o ensino a distância, isso seria impossível de ser feito”- comentou.

Confira aqui toda a história de Eduardo Fernando da Silva.

 

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.

UFLA na mídia: Pesquisa que comprova a eficácia do óleo de macaúba como biocombustível é retratada na EPTV

eptv_pedraoUma palmeira nativa do Brasil com grande potencial na produção de óleo vegetal tem se destacado nas pesquisas da Universidade Federal de Lavras (UFLA): a macaúba. Estudos já indicavam que ela tem a capacidade de produzir até cinco toneladas de óleo por hectare. Pensando nisso, pesquisadores das áreas de Engenharia e Química da UFLA iniciaram os estudos para se chegar a um biodiesel de qualidade a partir dessa oleaginosa.

A pesquisa foi retratada no Jornal da EPTV na 1ª edição, ao vivo, de sexta-feira (29/7) e também na 2ª edição. Clique aqui para assistir a reportagem completa.

Com folhas perenes e espinhosas, a macaúba é encontrada com muita frequência em Minas Gerais, assim como em São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Piauí e Ceará. “Somente em Minas há aproximadamente dois milhões de hectares de maciços naturais de macaúba. Isso pode gerar uma nova renda. O agricultor só vai precisar coletar e vender”, comenta o professor de Engenharia na UFLA Pedro Castro Neto, um dos envolvidos na pesquisa.

Acesse aqui a matéria completa da Assessoria de Comunicação da UFLA.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.

Reunião Brasileira de Controle Biológico de Doenças de Plantas será realizada na UFLA

NEFITA Reunião Brasileira de Controle Biológico de Doenças de Plantas será realizada pela primeira vez na Universidade Federal de Lavras (UFLA) juntamente com o XVI Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas, organizado pelo Núcleo de Estudos em Fitopatologia (Nefit) e o Programa de Pós-graduação em Fitopatologia, entre os dias 18 e 21 de outubro. A submissão de resumos deverá ser feita até 8 de agosto.

A reunião conjunta visa promover a troca de conhecimentos entre cientistas de renome envolvidos na pesquisa sobre controle biológico de doenças de plantas e uma audiência de pesquisadores e estudantes, a fim de contribuir para o crescente mercado de produtos biológicos no Brasil.

Esta edição terá como tema central: “Integrando técnicas para entregar resultados” e dentre os 15 palestrantes, 6 serão internacionais. Eles irão abordar questões técnicas e regulamentares sobre controle biológico, tais como a diversidade e a utilização de agentes bacterianos e fúngicos no biocontrole, novos métodos e abordagens moleculares, a parceria público-privada, o controle de qualidade, formulação, registro e os desafios encontrados em iniciar sua própria empresa de controle biológico.

As inscrições poderão ser realizadas na sala do Nefit ou mediante preenchimento e envio da ficha de inscrição e do comprovante de transferência/depósito do valor da inscrição para o email: simposionefit2016@gmail.com

Confira aqui a programação completa.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA, sugestão de pauta: Luiz Alberto/ bolsista Proat Ascom

 

Pesquisa da UFLA poderá auxiliar na fiscalização de carvões ilegais provenientes de árvores nativas

 

Professor Paulo Ricardo Gherardi Hein e a estudante Fernanda Maria Guedes Ramalho
Professor Paulo Hein e a estudante Fernanda Ramalho

Dentre os principais produtores mundiais de carvão vegetal, o Brasil ocupa a primeira posição, com produção de aproximadamente sete milhões de toneladas ao ano. O uso da madeira como matéria prima para carvão vegetal apresenta destaque, em que, 15,2% da área reflorestada no país visa suprir a demanda por bioenergia.

Mesmo com o crescimento da superfície de florestas plantadas, voltada para carvão vegetal, a comercialização ilegal dos carvões de origem nativa ainda tem ocorrido, por meio de notas fiscais falsificadas. Além disso, a origem dos carvões é de difícil distinção, pois os materiais apresentam características muito semelhantes.

Até então, a única maneira de identificar o carvão ilegal tem sido por meio de análises anatômicas, que são demoradas e exigem a atuação de profissionais experientes e especializados. Estes profissionais estão cada vez mais escassos e muitas vezes nem mesmo trabalham diretamente nos órgãos fiscalizadores, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Polícia Federal, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), dentre outros.

Os pesquisadores utilizaram a espectroscopia no infravermelho próximo
Os pesquisadores utilizaram a espectroscopia no infravermelho próximo

Mas, toda essa complexidade na fiscalização do carvão vegetal pode ser resolvida por meio de uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Lavras (UFLA) pela estudante Fernanda Maria Guedes Ramalho, do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira para a obtenção do título de Mestre, sob a orientação do professor Paulo Ricardo Gherardi Hein, do Departamento de Ciências Florestais da UFLA, e ainda a colaboração do pesquisador francês Alfredo Napoli, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (CIRAD).

A pesquisa permitiu desenvolver uma metodologia rápida, confiável e eficiente para detectar a origem da matéria prima precursora do carvão. Os pesquisadores utilizaram a espectroscopia no infravermelho próximo (NIR), uma técnica eficaz que vem sendo utilizada cada vez mais em ciência e tecnologia dos materiais. “Ao contrário da aplicação na espectroscopia no NIR em madeira, poucos estudos têm aplicado essa ferramenta para classificar carvão”, comenta o professor.

O procedimento é simples. Basta colocar o carvão sob a superfície de um aparelho chamado de espectrômetro no NIR e acioná-lo. Em questão de segundos o equipamento lança os dados no computador, que em poucos minutos são analisados por meio de toda a estatística multivariada já elaborada pelos pesquisadores, permitindo assim verificar se o carvão provém de árvores nativas ou plantadas.

Em poucos minutos é feita a análise através da estatística multivariada
Em poucos minutos é feita a análise através da estatística multivariada

“Essa técnica mede a interação da luz com as ligações químicas do material analisado, cada material irá absorver, transmitir ou refletir da luz de forma diferente em função da sua constituição química, gerando assim espectros diferentes para cada material. O trabalho consistiu em testar o potencial dessa técnica associada à estatística multivariada em distinguir os espectros de amostras de carvões provenientes de madeiras nativas e de madeiras plantadas”, explica Fernanda.

Os pesquisadores acreditam que em alguns anos os postos de fiscalização poderão possuir esses equipamentos para medição em tempo real de espectros de carvão e estimar a origem do material. Esta técnica vai permitir que o fiscalizador tenha mais segurança ao afirmar se o carvão é de madeira nativa ou de plantada. “Os resultados deste estudo sugerem que a espectroscopia no infravermelho próximo seja uma técnica promissora para distinção da origem do carvão vegetal. Este é um resultado preliminar que mostra o potencial da tecnologia NIR para futuramente auxiliar os agentes de fiscalização”, complementa Fernanda. IMG_1984

Nesta pesquisa foram utilizadas madeiras de espécies florestais provenientes do bioma cerrado e de reflorestamento. As espécies do bioma cerrado utilizadas foram a Cedrela sp. (Cedro), a Aspidosperma sp. (Peroba), o Jacaranda sp. (Jacarandá) e uma espécie desconhecida. As árvores nativas foram abatidas para implantação da represa no Rio Grande no município de Lavras, Minas Gerais. Para que se tenha representatividade quanto ao material genético utilizado em reflorestamentos no Brasil, foram utilizados clones de Eucalyptus provenientes de duas empresas florestais, a Vallourec, com foco na produção de carvão vegetal, e a Cenibra, com foco na produção de celulose e papel.

Além disso, nesse estudo os carvões foram submetidos a três tipos de temperaturas, 300º, 500º e 700º, para que pudesse obter mais homogeneidade nesse primeiro momento. A expectativa dos pesquisadores é de que novas análises sejam realizadas, com amostras reais, de distintas espécies e temperaturas, para que novas estatísticas sejam elaboradas. “A segunda etapa já está em andamento e novas espécies de madeira serão utilizadas na produção do carvão para que os resultados sejam incorporados ao banco de dados, com o objetivo de aumentar a representatividade das amostras para que os modelos de classificação possam ser aplicados em situações reais”, relata a estudante, que dará seguimento à pesquisa em seu doutorado.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA