Relatório Internacional de Tendências do Café lança novo projeto gráfico e anuncia novidades

relatorio-bureau-cafeO Bureau de Inteligência Competitiva do Café publicou nessa terça-feira (30) uma nova edição do seu relatório de tendências. A publicação, que já é referência para o setor cafeeiro nacional, é fruto do trabalho de uma equipe de estudantes e pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que tem a orientação do professor da Universidade e coordenador do Centro de Inteligência em Mercados (CIM), Luiz Gonzaga de Castro Junior.

O novo Relatório Internacional de Tendências do Café (v.5 n.7) traz como principais destaques o relato de um barista japonês sobre a cafeicultura brasileira, a adoção de novos materiais para fabricação de cápsulas recicláveis pela Keurig Green Mountain, as tendências de consumo ao redor do mundo e os “latte arts” coloridos. Além disso, este número marca o lançamento de um novo projeto gráfico, que, além da reformulação de layout, apresenta novas informações, como o editorial do projeto e a maneira correta de citar o relatório como referência.

indice-relatorio-cafeO coordenador do Bureau, Eduardo Cesar, doutorando em administração na UFLA, conta que outras novidades estão a caminho. Segundo ele, haverá maior utilização das redes sociais para divulgar as análises do Bureau. “Nosso objetivo é trabalhar a página do Bureau no Facebook. Além de publicar conteúdos relacionados ao relatório, teremos análises exclusivas na página”.

A equipe do Bureau também estuda a inclusão de novos tipos de informações no relatório e a publicação de estudos sobre temas específicos. O Relatório Internacional de Tendências do Café v.5 n.7 pode ser acessado em www.icafebr.com.br

Texto: Vanessa Trevisan (ASCOM InovaCafé)

 

 

SiSU 2016/2: UFLA divulga 10ª chamada – matrículas de 2 a 6 de setembro

ufla-sisu-2016-2lista de convocados em décima chamada no Sistema de Seleção Unificada (SiSU 2016/2), para ingresso na UFLA no segundo período letivo de 2016, foi publicada pela Diretoria de Registro e Controle Acadêmico da UFLA (DRCA). Os estudantes chamados devem se matricular no período de 2 a 6 de setembro de 2016.

A matrícula é efetivada com a entrega (presencial ou envio por Sedex) da documentação exigida na instrução de matrícula, lacrada em envelope. Essa documentação inclui a ficha-cadastro preenchida, impressa e assinada. Há instruções específicas de matrícula para Ampla Concorrência e Vagas Reservadas.

entrega presencial deve ser feita no Setor de Atendimento da DRCA (Centro Administrativo da UFLA, das 8 às 12 horas ou das 14 às 17 horas, no dia 2, 5 ou 6 de setembro). Aqueles que optarem pelo envio via Sedex devem fazer a postagem com data até 6 de setembro.

Consulte todos os documentos e normas nas instruções de matrícula:

Instruções de matrícula – Ampla Concorrência

Instruções de matrícula – Vagas Reservadas

Próximas chamadas

A partir do dia 7/9, se ainda existirem vagas, as convocações poderão ser feitas via internet (no site www.drca.ufla.br  – Calouros 2016/2) ou por telefone. A UFLA não se responsabiliza por possíveis problemas de comunicação que possam ocorrer em função de informações erradas prestadas pelo candidato no ato da inscrição no SiSU. O segundo período letivo de 2016 terá início em 19 de setembro.

Vagas na UFLA

Todas as 1.255 vagas ofertadas para o segundo período letivo de 2016 são destinadas a candidatos vindos do SiSU. Desse total, 629 são reservadas para grupos de estudantes cotistas, em atendimento à Lei 12.711/2012. A oferta das vagas da UFLA pelo SiSU está regulamentada pelo Edital 221 – Dips/UFLA.

SiSU 2016/2 – 10ª Chamada

 

Cria conquista 31 medalhas no Jojuninho

CRIA

O Jojuninho, jogos infantis, disputados por atletas de 11 a 15 anos, foi realizado em Lavras entre os dias 28 e 29 de agosto. O Centro Regional de Iniciação ao Atletismo (Cria) novamente teve destaque na competição, conquistando 31 medalhas. O evento foi organizado pela Associação Esportiva dos Municípios do Sudeste de Minas (Assesmig) em parceria com a Prefeitura do município.

O Cria Lavras obteve 17 medalhas de ouro, 13 medalhas de prata e uma de bronze. Com destaque para as primeiras colocações: Daniella Conceição, Isabella Cristina, Cinthia Almeida, Karen Cristina, Eduardo Ribeiro Moreira, Phelipe Simão, Gabriel Augusto, Gabriel Vilas Boas, Matheus Henrique Ferreira, Marielly Aparecida, Giovanna Oliveira, Isadora Guimarães, Jholly Duarte, e Gabriel Ribeiro Moreira.

A competição do Jojuninho contempla as modalidades de atletismo, basquetebol, futsal, handebol, judô, natação e voleibol, nos naipes feminino e masculino. O evento tem como finalidade a formação da base das equipes dos municípios para a disputa do JIMI Jogos do Interior de Minas.

Em Lavras o Jojuninho contou com a modalidade de atletismo. Confira abaixo o resultado completo da competição realizada no município:

Mirim

Atleta Prova Colocação Marca
DANIELLA CONCEIÇÃO 75m RASOS 9,84
BIANCA DA SILVA 10,37
ISADORA TODORO 10,56
DANIELLA CONCEIÇÃO 250M RASOS 34,5 RECOSRDISTA DA PROVA
KAREN CRISTINA 35,15
BIANACA APARECIDA 37,47
JULIA KATELIN 38,71
NATHANY APARECIDA 40,16
ISABELLA CRISTINA 1.000M RASOS 3’32”78
MARINA BUENO CARVALHO 3’34”98
DANIELLA CONCEIÇÃO 4X75 10.10
CINTHIA ALMEIDA
KAREN CRISTINA
ISABELLA CRISTINA
JHORRAYNA DE PAULA ARREMESSO DE PESO 10,03M
FRANCIENY DIDARDI 8M
JHORRAYNA DE PAULA LAÇAMENTO DE DARDO 23,77M
FRANCIENY DIDARDI LAÇAMENTO DE DISCO 17,84
CINTHIA ALMEIDA PENTATLO 2.821PONTOS
ANDERSON SANTANA 75M RASOS 10.17
GABRIEL AUGUSTO 250M RASOS 32,81
EDUARDO ENRIQUE PAIVA 34,09
PHELIPE SIMÃO 35,65
EDUARDO RIBEIRO MOREIRA 1.000M RASOS 2’36”88 RECORDISTA DA PROVA
PHELIPE SIMÃO 100M COM BARREIRA 14,18 RECORDISTA DA PROVA
GABRIEL VILAS BOAS 15,07
GABRIEL AUGUSTO 300M COM BARREIRA 45,79 RECORDISTA DA PROVA
PHELIPE SIMÃO 75M RASOS
EDUARDO RIBEIRO MOREIRA 37,36
GABRIEL VILAS BOAS
GABRIEL AUGUSTO
KESLEY MAXIMIANO ARREMESSO DE PESO 7,46
KESLEY MAXIMIANO LANÇAMENTO DO DARDO 34,26
MATHEUS HENRIQUE FERREIRA SALTO EM AULTURA 1,80M
ELTON JUNIOR DOS SANTOS 1,70M
GABRIEL VILAS BOAS 1,58M
EDUARDO HENRIQUE PAIVA 1,35M
MATHEUS HENRIQUE FERREIRA SALTO EM DISTÂNCIA 5,45M
ELTON JUNIOR DOS SANTOS 4,76M
ANDERSON SANTANA 4,56M

 

Pré-mirim

Atleta Prova Colocação Marca
MARIELLY APARECIDA 60M RASOS 8.28 RECORDISTA DA PROVA
MARIELLY APARECIDA 150M RASOS 19,87 RECORDISTA DA PROVA
GIOVANNA OLIVEIRA 800M RASOS 2’46”05 RECORDISTA DA PROVA
MARIELLY APARECIDA 4X60M 37,28
ISADORA GUIMARÃES
JHOLLY DUARTE
GIOVANNA OLIVEIRA
GIOVANNA OLIVEIRA SALTO EM DISTÂNCIA 3,53
GUSTAVO HENRIQUE 60M RASOS 9,56
GABRIEL RIBEIRO MOREIRA 800M RASOS 2’22”35 RECORDISTA DA PROVA
MAYKON VINICIUS OLIVEIRA 2’33’12
GABRIEL RIBEIRO MOREIRA 60M COM BARREIRA 10,97
MAYKON VINICIUS OLIVEIRA 12,44
MAYKON VINICIUS OLIVEIRA 4X60M 35,65
GUSTAVO HENRIQUE
IGOR CHRISTIAN
GABRIEL RIBEIRO MOREIRA
IGOR CHRISTIAN SALTO EM ALTURA 1,20m
GUSTAVO HENRIQUE SALTO EM DISTÂNCIA 3,64m

 

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.

Biocarvão é tema de treinamento na UFLA com a presença de especialistas nacionais e internacionais

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Participantes visitam Laboratório no Departamento de Ciências Florestais

Há cerca de 20 anos iniciaram-se os estudos sobre Terra Preta de Índio, sobretudo na Amazônia brasileira, despertando o interesse da ciência internacional. Esses solos são caracterizados pela ampla disponibilidade de nutrientes como cálcio, magnésio, zinco, manganês, fósforo e carbono. E foi devido à altíssima fertilidade desses solos e à presença de carbono pirogênico em grandes quantidades que surgiu a inspiração para desenvolver pesquisas com biocarvão.

O termo biocarvão (biochar, em inglês) tem atraído a atenção de pesquisadores do mundo todo e também da indústria. De acordo com o professor Leônidas Carrijo Azevedo Melo, do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (DCS/UFLA), as pesquisas têm confirmado que o uso de biocarvão pode ser uma alternativa viável para a reciclagem e sanitização de resíduos e melhor aproveitamento de nutrientes. “À medida que as pesquisas têm avançado no mundo todo, percebe-se que é possível desenvolver fertilizantes mais eficientes à base de biocarvão, além de materiais adsorventes para reter contaminantes em áreas poluídas com metais pesados”, afirma.

Participaram do evento os estudantes de pós-graduação, professores universitários, pesquisadores, representantes da indústria e de organizações não governamentais, vindos de diferentes Estados e instituições de referência
Participaram do evento os estudantes de pós-graduação, professores universitários, pesquisadores, representantes da indústria e de organizações não governamentais, vindos de diferentes Estados e instituições de referência.

Para tratar dessa temática, de 24 a 26 de agosto, a UFLA foi sede o II Brazilian Biochar Training Course – treinamento específico que apresenta os avanços da pesquisa sobre “Biocarvão”, linha de estudo em expansão na Universidade. Com a presença de especialistas nacionais e internacionais (Estados Unidos, Alemanha, Austrália e Holanda), o evento, sob a coordenação do professor Leônidas Melo, permitiu discussões estratégicas sobre a adoção e disseminação da técnica de uso do biocarvão no Brasil.

Entre os palestrantes, pesquisadores reconhecidos como referências na área, membros das principais redes de pesquisa em biocarvão no Brasil e outros países convidados: Álvaro Guedes Soares (SPPT Pesquisas Tecnológicas Ltda); Carlos Alberto Silva (DCS – UFLA); Etelvino Novotny (Embrapa Solos); Jenaína Soares (DFI – UFLA); Maria Lúcia Bianchi (DQI – UFLA); Paulo Trugilho (DCF – UFLA); Cláudia Maia (Embrapa Florestas); Wenceslau Teixeira (Embrapa Solos); Aline Puga (Embrapa Meio Ambiente); Thomas Kuijper (WUR, The Netherlands); Tatiana Rittl (Esalq/USP); Bruno Glaser (Martin-Luther – University Halle-Wittenberg, Germany). Além dessas apresentações, foram organizadas duas videoconferências com os pesquisadores Stephen Joseph (University of NSW, Austrália) e Kurt Spokas (U.S. Department of Agriculture).

Participaram do evento os estudantes de pós-graduação, professores universitários, pesquisadores, representantes da indústria e de organizações não governamentais, vindos de diferentes Estados e instituições de referência na temática. Essa foi a segunda edição realizada no Brasil, a primeira foi em 2015, na Embrapa Agrossilvipastoril em Sinop-MT.

Palestras internacionais

Professor Leônidas Melo (direita) durante apresentação do pesquisador Thomas Kuijper, da Universidade de Wageningen
Professor Leônidas Melo (direita) durante apresentação do pesquisador Thomas Kuijper, da Universidade de Wageningen

O pesquisador Thomas Kuijper, da Universidade de Wageningen – Holanda, traçou um resgate sobre a origem das pesquisas com biocarvão, destacando seus efeitos e considerando o seu uso como um investimento na fertilidade do solo em longo prazo (sítios arqueológicos com terras férteis há milhares de anos).  Ele destacou, ainda,
que o biocarvão deve ser fabricado com resíduos, para se evitar o aumento da pressão sobre o desmatamento de florestas. Em sua avaliação, a fase de comprovar a eficácia já foi superada, devendo agora a pesquisa se dedicar aos mecanismos pelos quais esses efeitos são produzidos.

O pesquisador Bruno Glaser, da University Halle-Wittenberg – Alemanha, também destacou a importância da reciclagem de nutrientes e a associação entre o biocarvão e a compostagem de resíduos. Entre as comprovações de sua pesquisa, a capacidade de armazenar o Carbono e Fósforo no solo, além de poder ser usado em pequenas doses na alimentação animal de forma preventiva, onde absorve toxinas e previne o uso de antibióticos.

O professor Alemão veio ao Brasil pela primeira vez em 1996 e de lá pra cá já somam mais de 20 visitas, a maioria das vezes para avaliar o potencial do biocarvão/Terra Preta de Índio. “Ainda não sabemos tudo sobre esse tema, penso que estamos desenvolvendo a aplicação do uso do Biochar, mesmo no Brasil”, reforçou.

Esses temas têm sido objeto de dissertações e teses desenvolvidas com a participação de diferentes departamentos, tornando a pesquisa ainda mais efetiva e multidisciplinar.
Esses temas têm sido objeto de dissertações e teses desenvolvidas com a participação de diferentes departamentos, tornando a pesquisa ainda mais efetiva e multidisciplinar.

O pesquisador destacou outra função do biocarvão, no tratamento de água. Neste ponto, Bruno Glaser considerou a atuação da UFLA nos temas ambientais, parabenizando a Instituição pelo reconhecimento internacional “Blue University”. Além de fazer elogios à estrutura e beleza da Universidade, o pesquisador sinalizou o interesse em ampliar as parcerias acadêmicas, ampliando as linhas de pesquisa e, consequentemente, a produção científica.

Resultados promissores

“O Brasil tem grandes potencialidades com biocarvão, devido à grande produção de biomassa

e geração de resíduos agrícolas, urbanos e agroindustriais. Porém, ainda precisamos desenvolver mais pesquisas e também a indústria para viabilizar o desenvolvimento de novos produtos que contribuam para o desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira”, completou o professor Leônidas.

O professor aponta algumas características do biocarvão que devem ser ressaltadas: primeiro, ele pode ser produzido a partir de resíduos vegetais, como casca de café, resto de serraria, cascas de pinus/eucalipto, palhas vegetais, bagaço de cana, solucionando e dando valor aos resíduos de diversas atividades econômicas. Além disso, o processo torna o carbono em uma forma resistente, possivelmente por centenas ou milhares de anos (carbono pirogênico) que adicionado ao solo melhora suas características.

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Biocarvão: pesquisas avaliam inúmeras potencialidades

As pesquisas realizadas na UFLA tem enfocado o efeito sobre o pH do solo, a capacidade de reter nutrientes (Capacidade de Troca Catiônica – CTC), efeito estimulante da atividade microbiana no solo, capacidade de sequestrar Carbono e outros gazes, efeito sobre a disponibilidade de alguns nutrientes, capacidade de reter água no solo, mantendo-a disponível por mais tempo as plantas, sendo seu uso promissor em áreas de menor pluviosidade e apresenta efeito remediador de contaminações no solo, como a de metais pesados.

Esses temas têm sido objeto de dissertações e teses desenvolvidas com a participação de diferentes departamentos, tornando a pesquisa ainda mais efetiva e multidisciplinar.

A doutoranda Evanise Penido, estudante destacada durante intercâmbio no Ciência sem Fronteiras (CsF), defendeu o Mestrado com uma abordagem sobre o efeito do biocarvão sobre metais pesados no solo. Entre os resultados, a constatação de que o biocarvão tem a capacidade de adsorção de metais, atuando como um adsorvente verde no solo, em estudo realizado em área de mineração.

Texto elaborado com a colaboração do estudante Luiz Alberto Araujo da Silva – bolsista Proat/Ascom (cobertura e entrevistas). Fotos: Luiz Alberto Araujo da Silva.

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Participantes do II Brazilian Biochar Training Course – Universidade Federal de Lavras (UFLA)

 

Professora da UFLA publica capítulo em livro internacional

FOTO Livro PLE (1)O Ensino de Português como Língua Estrangeira: reflexões sobre a prática pedagógica, organizado por Luís Gonçalves, professor da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, traz um artigo inédito da professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (DED/UFLA) Débora Racy Soares, responsável pelos cursos de Português como Língua Estrangeira.

O artigo da professora, intitulado “Novas tecnologias no ensino de línguas: desafios e dificuldades na implantação de um curso básico de PLE/PLA 100% online na UFLA”, está relacionado com sua linha de pesquisa atual.

Segundo Débora, o projeto-piloto está em fase de teste. “O grande desafio agora é criar materiais didáticos que sejam adequados para a nossa plataforma. Algumas atividades já foram testadas no AVA- Avançar e no Campus Virtual. No entanto, é preciso muitos braços e pernas para concluir essa empreitada”, afirma.

O livro reúne cerca de vinte textos que abordam desde o processamento da fala, a leitura e a escrita em Português como Língua Estrangeira, até a aplicação das novas tecnologias no ensino do idioma.

Recém-publicado nos Estados Unidos, o livro já está disponível para compra nesse link

 

Iniciadas atividades da 4ª Semana de Integração no Serviço Público e na Universidade

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O primeiro dia de programação ocorreu no Salão dos Conselhos. Professora Édila recebeu os participantes e abordou temas institucionais, como histórico da UFLA, projetos em andamento, etc. Foto: Mateus Lima.

Começou nesta segunda-feira (29/8) a quarta edição da Semana de Integração no Serviço Público e na Universidade. Oitenta e um servidores da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que ingressaram recentemente no quadro da instituição, inscreveram-se para participar das atividades, sendo 42 técnicos administrativos e 39 professores.

A programação vai até sexta-feira (2/9) e inclui palestras e apresentações sobre a UFLA, dinâmicas e visita ao câmpus. O objetivo é garantir que os novos servidores possam compreender o funcionamento geral da estrutura da Universidade (assim como seus objetivos e metas), recebendo informações para o bom desenvolvimento do trabalho e integrando-se com outros membros da comunidade acadêmica.

O primeiro dia de programação foi realizado no Salão dos Conselhos, prédio da Reitoria. Na parte da manhã, os servidores conheceram um pouco das atividades das pró-reitorias de Graduação (PRG), de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRGDP) e de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PRGDP). À tarde, o encontro foi com a vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho, que abordou temas institucionais, como o histórico da UFLA e os projetos em andamento. As atividades continuam durante a semana, incluindo:

– Dinâmicas de integração entre os participantes, conduzidas pelas psicólogas Renata Serra Rodarte Vieira e Valéria Ribeiro Pedroso, ambas lotadas na Coordenadoria de Programas Sociais/Praec.

– Apresentação aos docentes do Câmpus Virtual, a ser feita pelo servidor Alexandre José de Carvalho Silva, da Diretoria de Educação a Distância (Dired).

– Visita orientada câmpus, a ser conduzida pelos servidores Sandro Freire de Araújo (Diretoria de Comunicação – Dcom) e Daniel Marton Norberto (Coordenadoria de Logística Acadêmica e Manutenção de Equipamentos/Prefeitura).

– Apresentação das entidades de classe – professor Samuel Pereira de Carvalho, do Departamento de Agricultura, representará a Adufla e os servidores Thiago Magalhães Meireles, do Departamento de Ciências Florestais (DCF), e Denilson Ronan de Carvalho, da Pró-Reitoria de Graduação (PRG), representarão o SindUfla.

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Três pró-reitorias apresentaram aos novos servidores suas atividades no primeiro dia de programação.

– Apresentação do Plano de Carreira dos Técnicos Administrativos em Educação (PCCTAE), a ser conduzida pelas servidoras Shirley Michelle de Alcântara e Elisângela Abreu Natividade

– Treinamento sobre “Carreira e Relatório de Atividade Docente: orientações gerais”, a ser ministrado pelo professor Carlos Eduardo Silva Volpato e pelos os servidores Juliana Resende Paviani e José Cândido da Silva Neto, todos da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD).

– Palestra sobre “Princípios e Conceitos Básicos da Administração Pública e de Direito Administrativo” e sobre o “Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto 1.171/94), a ser ministrada pela servidora Danyella Barroso de Oliveira, lotada na Procuradoria Geral.

– Treinamento sobre “Procedimentos em Gestão de Pessoas (De acordo com a Lei 8.112/90), a ser ministrado pela servidora Viviane Naves de Azevedo (Coordenadoria de Cadastro e Controle de Pessoal/DGP/PRGDP).

– Participação dos inscritos na Abertura da Semana de Ciência, Cultura e Arte – UFLA 108.

– Apresentação das atividades da equipe UFLA Running, pelo servidor Wendel de Souza Pernambuco.

A iniciativa está integrada ao Plano de Capacitação de Servidores. A organização e coordenação são feitas pela equipe das coordenadorias de Capacitação e Avaliação e de Gestão de Competências, ambas ligadas à PRGDP, representadas pelas servidoras Elisângela Abreu Natividade, Shirley Michelle de Alcântara e Lílian Luciana da Silva.

Confira a íntegra da programação.

Feijão com mais nutrientes: pesquisa identifica potencial do feijoeiro-comum à biofortificação

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Estudos realizados na UFLA se estendem também a outras culturas e são promissores para a tradicional combinação  do arroz com feijão.

Alimento frequente na mesa do brasileiro, o feijão é fonte importante de nutrientes (proteínas, carboidratos, fibras, vitaminas e minerais). O teor desses nutrientes na leguminosa pode ser ampliado, por meio da biofortificação, um procedimento que pode ser feito principalmente pela adubação da cultura (biofortificação agronômica) ou por melhoramento genético (biofortificação genética). Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Lavras (UFLA) avaliou o potencial de cultivares de feijoeiro-comum à biofortificação agronômica com Ferro (Fe), Zinco (Zn) e Selênio (Se) – micronutrientes importantes tanto para a saúde humana como para as plantas.

Na primeira fase do estudo, realizada em casa de vegetação da Universidade de Cornell, Estados Unidos, os experimentos envolveram dez cultivares brasileiras de feijão, mantidas em soluções nutritivas com Fe, Zn e Se. Foram, então, avaliados o teor dos minerais nos grãos de feijão e o crescimento das plantas, assim como a biodisponibilidade* de ferro nos grãos fortificados com Zn e Se. Os resultados mostraram que a biofortificação simultânea dessas cultivares com os minerais estudados, mesmo em baixas doses, é promissora e não afeta a biodisponibilidade de ferro no alimento.

Primeira fase da pesquisa ocorreu em casas de vegetação da Universidade de Cornell.
Primeira fase da pesquisa ocorreu em casas de vegetação da Universidade de Cornell.

Já em uma segunda etapa, realizada no campo (em Patos de Minas – MG), as cultivares foram adubadas com zinco, via solo e foliar, tendo o objetivo de se verificar se essa estratégia de adubação teria impacto nos teores de ferro e zinco nos grãos e no rendimento das cultivares de feijoeiro-comum. Apesar de a adubação com zinco não ter influenciado no rendimento das plantas, proporcionou alto teor de zinco nos grãos, com um resultado que representa 27% da ingestão diária recomendada para esse micronutriente em seres humanos.

A pesquisa foi concluída em 2016, fruto da tese de doutoramento de Marislaine Alves de Figueiredo, orientada pelo professor Messias José Bastos de Andrade, do Programa de Pós-graduação em Agronomia/Fitotecnia, e coorientada pela professora Li Li (da Universidade de Cornell) e pelo professor Luiz Roberto Guimarães Guilherme (do Departamento de Ciência do Solo da UFLA). Os resultados obtidos contribuíram principalmente pela confirmação de que a biofortificação das cultivares de feijão com Fe, Zn e Se tem resultados promissores.

De acordo com o Anuário da Agricultura Brasileira, de 2015, o consumo de feijão no Brasil é de 18 kg por pessoa por ano. O alimento supre de 10% a 20% das necessidades de nutrientes necessárias a um adulto por dia. A produção de feijão comum no País é uma das maiores do mundo (13%). Assim, a possibilidade de se enriquecer o feijão comum com micronutrientes vai ao encontro do combate à desnutrição, colaborando para o enfrentamento de um grave problema de saúde pública.feijao2

A deficiência de ferro no ser humano é responsável por manifestações como anemias, dores de cabeça, queda de cabelo, hipotireoidismo, entre outras. Já a falta de zinco pode causar danos ao cabelo, pele e unhas; prejuízos ao desenvolvimento cognitivo; fígado aumentado; susceptibilidade a infecções; degeneração da retina e cegueira noturna, etc. A carência de selênio também deixa o organismo humano mais susceptível a doenças e pode estar associada ao cansaço mental; hipotireoidismo; infertilidade masculina; problemas cardiovasculares, entre outros.

Arroz e feijão: uma combinação estratégica

arroz-feijãoNo Departamento de Ciência do Solo (DCS) da UFLA são realizadas, desde 2010, sob a coordenação do professor Luiz Roberto Guimarães Guilherme, diferentes pesquisas focadas na biofortificação de alimentos, incluindo culturas como alface, soja, mandioca, trigo e  brássicas (como brócolis, couve-flor, couve manteiga, couve de Bruxelas e outros). Os estudos envolvem principalmente os micronutrientes Fe, Se, Zn e iodo (I). O arroz e o feijão não ficam de fora da lista de alimentos pesquisados e os resultados mostram que eles constituem uma dobradinha de alto valor para o brasileiro. De acordo com o professor Luiz Roberto, cada um deles tem potencial diferenciado para biofortificação com determinado nutriente. “O arroz é mais propício ao enriquecimento com zinco e o feijão com selênio. Logo, a combinação é promissora para o combate às carências nutricionais da população”, diz.

Atualmente, o professor Luiz Roberto é o coordenador no Brasil, em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), de um projeto internacional de biofortificação de alimentos – o “HarvestZinc“. Em sua terceira fase, iniciada em 2015, o projeto busca avaliar os efeitos do enriquecimento de alimentos com zinco e iodo, via solo e foliar. Investe-se na avaliação de estratégias agronômicas para enriquecimento das culturas de arroz e trigo, que são fonte de alimentação básica de grande parte da população mundial, incluindo o Brasil.

*a biodisponibilidade refere-se à quantidade de um nutriente que é efetivamente absorvida e utilizada pelo organismo. Assim, a concentração do nutriente no alimento não significa que todo ele será absorvido pelo organismo. Alguns fatores podem provocar o aumento ou redução da biodisponibilidade de nutrientes, como por exemplo, fitatos e polifenóis.

Leia também:

Alimentos biofortificados – Professor da UFLA participa de reunião anual do Projeto HarvestZinc na Tailândia

Com informações de Luiz Alberto Araújo da Silva (bolsista DCOM/DAG/DCF/DCS).

Congresso de Pós-Graduação recebe trabalhos até 30/8

congresso-pos-graduacaoA UFLA sediará, de 26 a 30 de setembro, o evento “Gestão das águas nos espaços públicos”. Nele, serão realizados simultaneamente o 29º Congresso de Iniciação Científica (Ciufla), o 11º Congresso de Extensão (Conex) e o 25º Congresso de Pós-Graduação. Os pós-graduandos interessados em participar apresentando trabalhos podem submeter resumos expandidos, até o dia 30/8, para a página do Congresso de Pós-Graduação.

A aceitação do trabalho no Congresso de Pós-Graduação estará condicionada ao pagamento da inscrição de um dos autores e ao envio do termo de compromisso, que deve ser assinado pelo autor (apresentador) e seu orientador, e enviado junto ao trabalho para a Coordenação. O trabalho deverá ser enviado em formato PDF. As normas para confecção do resumo e do pôster estão disponíveis no site do Congresso de Pós-Graduação.

Neste ano, o Congresso discutirá a articulação entre políticas públicas e pós-graduação, em suas palestras, mesas-redondas e minicursos. Dessa forma, suas atividades se integram às temáticas dos demais congressos.

O evento “Gestão das águas nos espaços públicos” será aberto no dia 26/9 (segunda-feira) no Salão de Convenções, com palestra sobre o tema proferida pelo professor Hernan Chaimovich, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O tema escolhido tem como objetivo despertar consciências para o papel que o setor público tem na conservação e gestão das águas. A certificação da UFLA com o selo Blue University, concedido em 2016 em reconhecimento pela gestão das águas, demonstra que esse tema está alinhado às iniciativas da Instituição nesse setor.

Saiba mais sobre o evento “Gestão das águas nos espaços públicos”.

 

Dired/UFLA e Caed/UFMG iniciam trabalho para implantação do GiAVA na UFMG

giava-reuniao-ufmgUm trabalho na área de gestão pedagógica dos cursos a distância, desenvolvido na UFLA, também será utilizado pelo Centro de Apoio a Educação a Distância (Caed) da UFMG: essa instituição pretende implantar o sistema Gestão Inteligente de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (GiAVA), desenvolvido na UFLA e já em uso pela equipe da Coordenaria Pedagógica da Diretoria de Educação a Distância da UFLA (Dired). O GiAVA é um ambiente de gestão de qualidade em AVA’s.

No dia 23/8, integrantes do Laboratório de Inteligência Computacional e Sistemas Avançados (Licesa, da UFLA), e da Dired, reuniram-se com a diretoria e com equipe do Caed/UFMG para acertar detalhes sobre a implantação do sistema GiAVA naquela instituição. Pela UFLA, participaram Fabrício Guimarães e Eduardo Petrini (ambos do Licesa) e o coordenador pedagógico da Dired, Warlley Ferreira Sahb.

Na reunião, foram discutidos aspectos da instalação, adaptação e disponibilização do sistema, além de detalhes sobre o processo de capacitação. A Coordenadoria Pedagógica da Dired deverá ministrar cursos de formação inicial e continuada à equipe de trabalho do Caed/UFMG.

“Os processos de implantação e de formação encontram-se adiantados e a previsão de início dos trabalhos é para o médio prazo. A utilização do GiAVA pela UFMG vem trazer escalabilidade ao processo de desenvolvimento e ajustes contínuos do sistema, uma vez que o plano é disponibiliza-lo para uso com os mais de 33 mil alunos dos cursos de graduação a distância e presencial daquela Universidade”, informa Warlley Sahb.

O GiAVA  é um ambiente computacional inteligente para o acompanhamento dos usuários dos AVA’s (Moodle) e de apoio à gestão de qualidade e a tomada de decisão. Tem como objetivo disponibilizar uma ferramenta web composta por painéis nos quais são visualizadas informações de uma forma gráfica e de fácil compreensão para diferentes níveis de usuários, como administradores, coordenadores, tutores e alunos.

Além dessa e de outras funcionalidades aplicadas à gestão pedagógica e administrativa de cursos a distância, a equipe da Coordenadoria Pedagógica utiliza o GiAVA para municiar as coordenações de tutoria e as coordenações de cursos a distância com informações, quantitativas e qualitativas, relacionadas ao desempenho das funções de tutores e docentes que trabalham nos cursos a distância.

O GiAVA foi desenvolvido pela Coordenadoria Pedagógica da Dired/UFLA, em parceria com o Laboratório de Inteligência Computacional e Sistemas Avançados (Licesa), sob a coordenação do professor Ahmed Ali Abdalla Esmin (DCC). Este projeto conta também com o apoio da Diretoria de Educação a Distância (DED), da Capes.

 

Estudantes e servidores podem ser voluntários da I Caminhada da Semana de Ciência, Cultura e Arte

caminhadaOs adeptos de atividades físicas no câmpus da Universidade Federal de Lavras (UFLA) terão uma programação especial na Semana de Ciência, Cultura e Arte, que celebra 108 anos da Instituição.  Nesta edição, será realiza a Primeira Caminhada Ecológica, no dia 7 de setembro, às 15 horas. A atividade é aberta a toda comunidade acadêmica e sociedade em geral, sem custo de inscrição.

Para tanto, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários  (Praec) está fazendo um chamamento para a inscrição de voluntários para a melhor organização da Caminhada. Servidores e estudantes que participarem como voluntários receberão certificado.

Trajeto da Caminhada Ecológica - Semana de Ciência, Cultura e Arte
Trajeto da Caminhada Ecológica – Semana de Ciência, Cultura e Arte

A caminhada terá início em frente ao Pavilhão Nacional da Reitoria, passando pela “Estrada das Lagoas”, e a chegada será no Centro de Integração Universitária (Ciuni), onde acontecerá um momento de compartilhamento da experiência e de fotos registradas durante a caminhada.

Os voluntários cadastrados deverão chegar ao local da atividade com uma hora de antecedência (14 horas).

Quem tiver interesse em contribuir com a atividade, basta clicar neste link para acessar o formulário.