Avanços da Ciência e Tecnologia da Madeira são apresentados em congresso – UFLA participou da organização

Participantes do II CBCTEM reúne estudiosos na UFMG - delegação da UFLA foi a maior no evento
II CBCTEM reúne estudantes e pesquisadores em tecnologia da madeira na UFMG – delegação da UFLA foi a maior no evento

O II Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia da Madeira – II CBCTEM foi realizado pela Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia da Madeira entre os dias 20 e 22 de setembro de 2015, no Complexo de Eventos da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Paralelamente ao II CBCTEM foi realizado o II Encontro Ibero-americano de Construções Sociais de Madeira: autoconstrução.

O evento teve a organização do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira da Universidade Federal de Lavras (UFLA), com a colaboração do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Estruturas da UFMG.

Cerimônia de abertura do II CBCTEM - evento teve a organização do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira da UFLA
Cerimônia de abertura do II CBCTEM – evento teve a organização do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira da UFLA

O Congresso teve a participação de 260 pesquisadores, professores, estudantes e profissionais de diferentes áreas que têm a madeira como tema de interesse. Além da participação de brasileiros, provenientes de todas as regiões do País, houve a presença de representantes da Argentina, Canadá, Colômbia, Espanha, México, Peru, Portugal e Uruguai, o que conferiu ao II CBCTEM um caráter internacional.

De acordo com o professor José Tarcísio Limas (DCF/UFLA), um dos organizadores do evento, o sucesso foi demonstrado, além do grande número de participantes, pela alta qualidade de 230 trabalhos apresentados na forma de apresentações orais, pôsteres, conferências temáticas e conferências Gerais. Os trabalhos apresentados na forma de pôster e oral foram publicados no Caderno de Resumos e na forma de Anais, em CD.

“Esses trabalhos são a mostra mais atualizada do avanço proporcionado pela Ciência e Tecnologia da Madeira em 16 áreas temáticas, que vão desde as características fundamentais da madeira até suas formas finais de industrialização e utilização”, considerou o professor Tarcísio.

Congresso teve a participação de 260 pesquisadores, professores, estudantes e profissionais de diferentes áreas que têm a madeira como tema de interesse
Congresso teve a participação de 260 pesquisadores, professores, estudantes e profissionais de diferentes áreas que têm a madeira como tema de interesse

Durante a Cerimônia de Abertura do II CBCTEM houve a apresentação do coral “Meninas Cantoras de Lavras”, sob a regência do Maestro José Maciel.

Representação Nacional

Para encerrar o congresso, foi realizada a Assembleia Geral da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia da Madeira, quando foi eleita nova Diretoria, tendo a frente o professor José Tarcísio Lima. A UFLA, dessa maneira, permanece representada na organização, já que a gestão anterior, desde 2013, tinha como diretor o professor Paulo Fernando Trugilho (DCF/UFLA). Segundo o professor José Tarcísio, as principais tarefas da nova gestão serão: definir o grupo responsável pela organização do III CBCTEM, contribuindo pela sua realização; concluir o processo de lançamento da revista científica da sociedade e continuar o processo de consolidação da SBCTEM, aumentando sua presença e representação nas diferentes regiões do País.

Reitor da UFLA, professor Scolforo, recebe pesquisadores do projeto "Viviendas Sociales de Madera: autoconstrución"
Reitor da UFLA, professor Scolforo, recebe pesquisadores do projeto “Viviendas Sociales de Madera: autoconstrución”

Visita à UFLA

Após o II CBCTEM, representantes do Projeto “Viviendas Sociales de Madera: autoconstrución” fizeram uma visita técnica à UFLA para discutirem aspectos relacionados ao projeto. Os pesquisadores da Argentina, Espanha, México e Uruguai participaram de reunião na Reitoria da UFLA, quando foram recebidos pelo reitor, professor José Roberto Soares Scolforo. Na oportunidade, eles foram informados da decisão de iniciar ainda em 2015, a construção do Centro de Informações aos Visitantes da UFLA e de três residências sociais, segundo o modelo canadense wood light frame. Trata-se de um sistema que vem sendo estudado na Universidade, evoluindo a técnica de utilizar um modelo

Estudantes da Ufopa em visita à UFLA
Estudantes da Ufopa em visita à UFLA

estruturado em perfis de madeira reflorestada, que permite rapidez na montagem e total controle dos gastos já na fase de projeto.

Após o Congresso, estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) participaram de visitas técnicas às instalações da UFLA relacionadas à Ciência e Tecnologia da Madeira. Eles foram recebidos por professores e estudantes do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira da UFLA.

 

Simpósio Internacional de Atualização em Genética e Melhoramento de Plantas foi realizado na UFLA

Simposio_internacionalO XIX Simpósio Internacional de Atualização em Genética e Melhoramento de Plantas, realizado nos dias 24 e 25 de setembro na Universidade Federal de Lavras (UFLA), contou com mais de 200 participantes e com debates relevantes sobre o tema central – “Biometria e Genômica na Agricultura”. O evento foi organizado pelo Núcleo de Estudos de Genética e Melhoramento de Plantas (GEN), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas da UFLA.

A programação do Simpósio propiciou interações entre estudantes de graduação, pós-graduação, cientistas e profissionais brasileiros e estrangeiros.

Para o reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, o sucesso de um evento como esse estimula a motivação em quem faz parte da instituição. “Aqui a gente sente que a UFLA pulsa. Tem envolvimento, amor e vontade de crescer. A nossa pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas tem muito a contribuir na economia e no desenvolvimento do Brasil. E o evento tem essa repercussão porque é fruto de uma sequência de trabalhos de docentes, estudantes e técnicos. É um evento do qual sempre faço questão de participar, por causa do comprometimento da equipe”.

Após 18 anos consecutivos de sua realização, o Simpósio conta com um aumento significativo de participação da comunidade acadêmica e interesse crescente de pesquisadores e profissionais de empresas da área de melhoramento de plantas.

“É um prazer trabalhar em um departamento onde as coisas acontecem. Uma satisfação em ver o avanço dessa área”, comentou o chefe do Departamento de Biologia da UFLA professor Júlio Neil Cassa Louzada.

Simposio_internacional (homenagem2)Neste ano, o Simpósio teve a participação dos professores: Magdalena Vaio (Universidad de la República);  Antônio Augusto F Garcia (Esalq/USP);  Liviu R. Totir (Pionner); Jose Crossa (The International Maize and Wheat Improvement Center  – CIMMYT);  Fabyano F. e Silva (Universidade Federal de Viçosa); Ivan Schuster  (Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec) e Randall J. Wisser (University of Delaware).

Simposio_internacional (homenagem)
Homenagem à professora Lisete Chamma Davide.

O coordenador do programa de pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas da UFLA, professor João Cândido de Souza, ressaltou a participação dos estudantes durante o Simpósio, apesar de a universidade estar em greve. O programa, iniciado em 1986, já contou com 309 dissertações defendidas.

Na ocasião, a professora Lisete Chamma Davide foi homenageada pelos docentes, discentes e servidores da pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas da UFLA. A professora, que ingressou na instituição em 1978, encerra as suas atividades na UFLA este ano. “Ainda sinto a UFLA como a minha casa”, disse emocionada.

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

Professora do Departamento de Educação (DED) participa de Encontro Mundial nos Estados Unidos

Professora Débora Soares (DED/UFLA), participou do IV Encontro Mundial sobre o Ensino de Português na Universidade de Georgetown, em Washington, Estados Unidos
Professora Débora Soares (DED/UFLA), participou do IV Encontro Mundial sobre o Ensino de Português na Universidade de Georgetown, em Washington, Estados Unidos

A professora Débora Racy Soares, do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (DED/UFLA), participou do IV Encontro Mundial sobre o Ensino de Português na Universidade de Georgetown, em Washington, D.C., nos Estados Unidos.

Débora Racy atua na Diretoria de Relações Internacionais (DRI/UFLA) e é responsável pelos cursos de Português como Língua Estrangeira (PLE). Durante o Encontro Internacional ela fez uma apresentação sobre os desafios e dificuldades de implantação de cursos de PLE na instituição.

O evento, que contou com a presença de especialistas da Europa, Ásia e América do Norte, mobilizou um grande número de participantes que abordaram temas relacionados aos três eixos principais: Português como Língua Estrangeira, Português como Língua de Herança e Português como Língua Materna. “Essas foram as principais áreas temáticas do encontro, com o intuito de fortalecer networks para futuras parcerias e intercâmbios acadêmicos”, comenta a professora.

O Encontro foi organizado pela American Organization of Teachers of Portuguese (AOTP) e pela Fundação Focus Brasil, com o objetivo de reunir tradutores e professores de português de todo o mundo, desde o nível pré-escolar até o pós-universitário, do ensino público, privado e comunitário.

Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA
O evento contou com a presença de especialistas da Europa, Ásia e América do Norte, mobilizou um grande número de participantes
O evento contou com a presença de especialistas da Europa, Ásia e América do Norte, mobilizou um grande número de participantes

Público compareceu à UFLA para observar eclipse lunar e obter informações científicas

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Foto: Marcus Ribeiro (iMarcusj)

Cerca de 200 pessoas se reuniram no domingo (27/9) no câmpus histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA) para contemplar o eclipse total da superlua. Elas participaram das atividades organizadas pela equipe do projeto A Magia da Física e do Universo. Palestra e observação o céu a olho nu e com telescópios estiveram na programação da noite.

Apesar dos momentos de chuva passageira e de nebulosidade, em boa parte do tempo foi possível observar o fenômeno. O professor do Departamento de Física (DFI) José Alberto Casto Nogales Vera comenta os instantes em que o satélite esteve totalmente encoberto pela sombra da terra, visível pela coloração avermelhada. “Esse foi um momento de grande emoção, muito comemorado pelos participantes. Ocorreu por volta de 23h15”.

Para quem se interessou em conhecer detalhes sobre o fenômeno, foi oferecida a opção de participar da palestra proferida no Museu de História Natural (MHN).  A apresentação foi feita pela estudante de Ciências Biológicas Cibelly Pereira Ferreira e pelo estudante de Engenharia de Controle e Automação Rodrigo André Ferreira Moreira, ambos integrantes do projeto de extensão A Magia da Física e do Universo.

Sobre os fenômenos astronômicos de 27/9

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O eclipse total da Lua ocorre quando o satélite é encoberto pela sombra da Terra. No fenômeno do último domingo (27/9), por causa dos raios de sol refratados pela atmosfera terrestre, a Lua ganhou aparência avermelhada durante o eclipse, não desaparecendo por completo e dando origem à conhecida Lua de Sangue.

O eclipse também coincidiu o fenômeno chamado superlua – pelo qual o satélite entra na fase cheia a menos de 24 horas de alcançar seu ponto mais próximo da Terra, parecendo maior aos olhos do observador. O ponto é denominado Pirigeu. A Lua de Pirigeu é mais brilhante e aparentemente maior.

Apenas em 2019 haverá nova oportunidade, no Brasil, para a contemplação de um eclipse lunar. Se considerados os dois fenômenos – eclipse e superlua – na mesma data, nova ocorrência será apenas em 2033.

Sobre o projeto de extensão

Coordenado pelo professor Nogales Vera e pela professora do DFI Karen Luz Burgoa Rosso, o projeto A Magia da Física e do Universo desenvolve GEDSC DIGITAL CAMERA

atividades para despertar a curiosidade e o interesse das pessoas para os fenômenos astronômicos. Criado em janeiro de 2009, integra também ensino e pesquisa científica e inclui atividades dirigidas a escolas da região e à população em geral. Durante os períodos letivos, são promovidas oficinas semanais para divulgação e popularização de informações científicas.

O apoio às atividades é do MHN, dos departamentos de Física (DFI) e de Ciências Exatas (DEX), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e das pró-reitorias de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), de Extensão e Cultura (Proec), de Pesquisa (PRP) e de Graduação (PRG).

Fotos da Lua presentes na galeria: iMarcusj.
Foto feita por Marcus Ribeiro, na UFLA, durante o eclipse.
Foto feita por Marcus Ribeiro, na UFLA, durante o eclipse.

Incubacoop celebra dez anos de existência com realização de seminário

Estudantes apresentam as experiências de participar do projeto multidisciplinar
Estudantes apresentam as experiências de participar do projeto multidisciplinar

Em comemoração aos dez anos da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Incubacoop) foi realizado nesta sexta-feira (25/9) um seminário interno no Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA). Durante uma década, a Incubacoop auxilia associações, cooperativas e grupos de trabalhadores de Lavras e região, desenvolvendo trabalhos com princípios da economia solidária.

Um dos objetivos da Incubacoop é gerar trabalho e renda, promovendo o desenvolvimento da microrregião de Lavras. Sediada no DAE, é um órgão integrante da Pró–Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), vinculada à Coordenadoria de Desenvolvimento Tecnológico e Social (Codets), e ligada à Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares, da Secretaria Nacional de Economia Solidária.

Além da ajuda na formação de grupos de empreendedores, a Incubacoop auxilia na formação diferenciada e complementar dos estudantes da UFLA. Em sua trajetória já contou com a participação de 350 universitários. “É importante proporcionarmos essas atividades de extensão e poder dialogar e agir com a sociedade, por meio do desenvolvimento dos empreendimentos”, comenta o fundador e coordenador da Incubacoop, professor José Roberto Pereira (DAE). Para o professor, o cooperativismo é uma das formas mais justas de geração de emprego e renda, focada em princípios como a igualdade, democracia e solidariedade.

No seminário foram apresentados os projetos desenvolvidos durante os 10 anos, com exposição dos empreendimentos coordenados pela Incubadora e distribuição de cartilhas que compõe o portfólio dos serviços prestados.
No seminário foram apresentados os projetos desenvolvidos durante os 10 anos, com exposição dos empreendimentos coordenados pela Incubadora e distribuição de cartilhas que compõe o portfólio dos serviços prestados.

O evento contou com a apresentação do projeto “Fortalecimento do pensamento e articulação cooperativistas/associativistas na microrregião de Lavras”, coordenador pela professora Nathália de Fátima Joaquim. Ainda na programação, a professora Eloísa Helena de Souza Cabral apresentou “O papel das Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares no desenvolvimento do terceiro setor”.

Já os professores José Roberto Pereira e Edimilson Eduardo da Silva mostraram a trajetória da Incubacoop na UFLA. Além disso, diversos bolsistas tiveram a oportunidade de explanar as atividades desenvolvidas na Incubadora. Para o estudante de Direito José Antônio é de extrema importância poder retribuir a sociedade todo o investimento realizado em uma universidade pública. “Essa participação contribui para meu crescimento pessoal e profissional, pois tenho a oportunidade de vivenciar experiências em um projeto multidisciplinar”, comenta José Antônio.

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

 

Museu Bi Moreira recebe estudantes de Lavras para a exposição em homenagem a Guimarães Rosa

Oportunidade cultural em Lavras: um mergulho nas obras de Guimarães Rosa
Oportunidade cultural em Lavras: um mergulho nas obras de Guimarães Rosa

A exposição sobre Guimarães Rosa, no Museu Bi Moreira (MBM), no câmpus histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA), ainda está disponível para visitação em Lavras. Na última semana, alunos do 9º ano da Escola Municipal Álvaro Botelho puderam mergulhar nas obras do escritor e nas pinturas de Adriano Alves.

Além dos painéis que narram a biografia de Guimarães Rosa e destacam suas reflexões, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer as diversas pinturas do artista plástico Adriano Alves, produzidas a partir de obras como Sagarana, Grande Sertão: Veredas, Primeiras Estórias, entre outras. Também se encantaram com uma projeção digital das paisagens imortalizadas pelo autor.

A aluna Franciene Silva Pereira, 15 anos, conta que esse foi o primeiro contato que teve com as obras de Guimarães Rosa. Para ela, a oportunidade de obter novos conhecimentos além da sala de aula é única. “Quando a gente pode visualizar, o aprendizado se torna mais interessante”.

Um novo olhar sobre as obras
Um novo olhar sobre as obras

A professora de História Maria José Pereira Moura compartilha da mesma ideia da aluna. Para ela, é de suma importância permitir que os alunos adquiram novos aprendizados de uma maneira diferenciada. “É fundamental eles verem a história no cotidiano”. A professora

de Língua Portuguesa e Artes, Suely Mendes, também trabalha com essa concepção. “Podemos fazer uma análise literária, biográfica e ainda apreciar as artes. Esse tipo de experiência é essencial para dialogarmos com o que trabalhamos em sala de aula”.

Oportunidade Cultural

Estudantes apreciam as pinturas do artista plástico Adriano Alves
Estudantes apreciam as pinturas do artista plástico Adriano Alves

A exposição “Um olhar para o Sertão” realizada pelo Projeto Crea Cultural é itinerante e já percorreu outros três municípios.  A organização das atividades em Lavras é de responsabilidade das coordenadorias de Cultura e de Museus e Patrimônio, ambas ligadas à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da UFLA. Dando sequência ao percurso da exposição em Minas Gerais, já estão previstas mostras em Sete Lagoas, Itaúna, Alfenas e Morro da Garça.

A visitação pelo público pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, com entrada franca. Para agendamento de grupos, o interessado deve entrar em contato pelo telefone (35) 3829-1205.

Sobre Guimarães Rosa

Painéis narram a biografia de Guimarães Rosa
Painéis narram a biografia de Guimarães Rosa

O escritor pertence à terceira geração do modernismo, com fortes características regionalistas. Seus contos e romances, em sua maioria, têm como pano de fundo o Cerrado mineiro. Uma das marcas do escritor, e fator de sua inovação na literatura, é a utilização de uma linguagem fiel à popular. Em suas viagens, conversou com jagunços, coronéis, peões, prostitutas e beatas, sempre anotando as peculiaridades dessas conversas, incorporando-as em suas produções.

A experimentação marcou a escrita de Guimarães Rosa, com a recriação da linguagem e recorrência constante a neologismos.  Renovou o romance brasileiro. O caráter de fábulas de suas histórias revela uma visão global da existência, fundindo tudo numa realidade em que estão presentes os planos geográfico, folclórico, social, econômico, político e psicológico, transmitidos pela sua arte de escritor.

Nascido em Cordisburgo, pequena cidade do interior de Minas Gerais que fica a cerca de 330 Km de Lavras, Guimarães Rosa deu início a seus escritos aos 38 anos, produzindo a uma obra que conquistou o respeito e a admiração do público. Era também médico e diplomata. Morreu em 1967, aos 59 anos, apenas três dias após assumir a cadeira na Academia Brasileira de Letras.

Obras

  • Magma (poesias – 1936): não chegou a publicar.
  • Sagarana (1946 – contos e novelas regionalistas): livro de estréia. A palavra sagarana é um dos neologismos de autoria de Guimarães Rosa.
  • Corpo de Baile (1956 – novelas), obra atualmente publicada em três partes: Manuelzão e Miguilim; No Urubuquaquá, no Pinhém; Noites do Sertão.
  • Grande Sertão: Veredas (1956), considerada a obra-prima do escritor e um dos melhores romances da literatura brasileira. Trata-se de um monólogo do início ao fim do livro.
  • Primeiras estórias (1962)
  • Tutameia – Terceiras estórias: causou furor no meio literário e dividiu a crítica, porém, fez grande sucesso com o público. Foi o último livro que Guimarães Rosa publicou em vida.
  • Obras póstumas: Estas estórias (1969 – contos); Ave, palavra (1970 – diversos).

Sobre Adriano Alves, pintor das telas em exposição

Adriano Alves nasceu em São Paulo e mora há mais de 30 anos em Belo Horizonte. Desenhando desde os quatro anos de idade, resolveu trabalhar com arte apenas aos 24. Passou pelo teatro como ator e figurinista. Trabalhou também na criação de adereços para cenários. A inquietação para criar materializou-se na pintura de camisetas e logo foi transferida para telas e papéis, utilizando tinta acrílica. É ilustrador de capas de livros infantis e trabalhou com criação de projetos gráficos para diferentes artistas.

Com a proposta do Crea Cultural para que mergulhasse no mundo de Guimarães Rosa e representasse em tela a produção do escritor, viveu o desafio de sua primeira exposição. Na criação das 14 telas, priorizou cores e tons alegres. “Quando leio os textos de Guimarães, só consigo imaginar cada cena, cada passagem com cor, e o próprio autor descreve as cores”, escreveu Tiago.

Texto e fotos: Ana Eliza Alvim e Camila Caetano – jornalistas, ASCOM/UFLA

 

 

Livro didático escrito por professor da UFLA poderá contribuir em aulas de Filosofia do Ensino Médio

capa-livro-dchO professor do Departamento de Ciências Humanas da Universidade Federal de Lavras (DCH/UFLA) Renato dos Santos Belo é autor de um livro didático lançado neste semestre pela Editora FTD Educação. A obra integra o Projeto 360°, uma coleção didática que reúne os principais conteúdos curriculares necessários à aquisição de conhecimento no Ensino Médio, assim como ao desenvolvimento de habilidades dos alunos. A coleção inclui todas as áreas de estudo. Filosofia: história e dilemas é o título do livro escrito pelo professor Renato.

O trabalho foi desenvolvido por Renato em aproximadamente 18 meses e resultou em uma obra que inclui, além do próprio livro, um caderno de infográficos e outro de atividades. Tendo participado de outros trabalhos semelhantes como colaborador ou co-autor, o professor, que está na UFLA desde agosto de 2014, publica, assim, seu primeiro livro didático de autoria exclusiva.

A obra já está disponível para avaliação das escolas de Ensino Médio. Os professores, coordenadores pedagógicos ou diretores que tiverem interesse podem entrar em contato com a Editora FTD.

Saiba mais sobre a obra:

Filosofia: história e dilemas*

O livro abrange os períodos fundamentais da História da Filosofia, seus temas essenciais e os tópicos expressivos de continuidades e rupturas entre grandes pensadores. Formado por 22 capítulos, divididos em três unidades, oferece um texto acessível e uma coleção de imagens e seções que estimulam a reflexão sobre problemas atuais. Uma seleção ampla de textos originais propicia o contato direto com o pensamento dos filósofos estudados, sempre com questões que orientam a leitura. As atividades estão reunidas em uma seção que as organiza por diferentes complexidades. Filosofia: história e dilemas conta ainda com o Livro Educacional Digital (LED), com opções de Objetos Educacionais Digitais (OEDs) que ampliam os modos de aquisição de conhecimento.

Número de páginas: 432.

Filosofia: caderno de infográficos*

No caderno de infográficos são trabalhadas habilidades de leitura e interpretação por meio da análise dos principais elementos de infográficos selecionados. Além disso, propicia-se a exploração de alguns conteúdos estudados.

Número de páginas: 32.

Filosofia: caderno de atividades*

O caderno de atividades é composto de diferentes tipos de questões como as do Enem e de vestibulares de diversas regiões brasileiras.

Número de páginas: 48.

*Textos informados pelo autor.

Estudo analisa o Maracatu no ambiente universitário como prática cultural e educativa

maracatu01A experiência do grupo Maracatu Baque do Morro foi fonte de pesquisa para a licenciada em Ciências Biológicas Roberta Carvalho Pereira Campos. Ela concluiu a graduação na Universidade Federal de Lavras (UFLA) em 2015 sob orientação da professora do Departamento de Educação (DED) Rosana Vieira. Entre outras observações, ela verificou em seu trabalho de conclusão que o maracatu, enquanto manifestação da cultura popular brasileira, pode ser uma contribuição ao processo educativo dos jovens que se envolvem nas atividades.

De acordo com o trabalho de Roberta, ao participar do Grupo, os jovens adquirem experiências que vão além da própria prática cultural. A atuação em tarefas necessárias para manutenção do grupo e a forma de lidar com os conflitos surgidos durante os encontros são oportunidades educativas para os integrantes.  A organização das atividades e das oficinas, o contato com outras experiências de maracatu para parcerias e intercâmbios de práticas e de informações, o cuidado com os instrumentos, a participação em apresentações e oficinas públicas e a administração das finanças para manutenção do projeto são rotinas que levam ao aprendizado individual e coletivo e contribuem para a coesão do grupo. Essas tarefas são alternadas entre os membros, diversificando o aprendizado.

Outra dinâmica do Grupo que contribui para o crescimento de seus integrantes é a realização de planejamentos e avaliações semestrais, assim como a tomada de decisões, às vezes necessárias durante os ensaios semanais. A construção coletiva desses processos, numa gestão democrática, também tem impactos positivos.

Roberta chama atenção para o fato de que o batuque, o aprendizado rítmico e os baques são elementos que efetivamente atraem e motivam a juventude a se envolver, pois contribuem para o lazer e o bem-estar. Mas adverte que a prática do Maracatu deve estar associada à reflexão crítica e à formação teórica, para que seus praticantes compreendam a história do povo negro e as raízes culturais que o batuque possui. Assim, os jovens podem atuar como transformadores da realidade, a partir da consciência formada acerca da resistência do povo negro no Brasil.

O estudo afirma que a recriação do maracatu, em um grupo universitário como o Baque do Morro, tanto acarreta perdas na tradição (são sujeitos diferentes com histórias diferentes, em contextos diferentes), como guarda em si o potencial de mobilizar a juventude e de resgatar a cultura e a história.

Para a professora Rosana, o trabalho é importante porque foi concebido com uma perspectiva em que os estudantes são sujeitos críticos e sujeitos da história. “O estudo é relevante porque aborda uma formação universitária ancorada no conceito da cultura, história e luta dos negros do Brasil, aliada ao fortalecimento da organização estudantil. Ao desenvolvê-lo, Roberta demonstrou maturidade para lidar com conflitos, frustrações e conquistas”, diz.

A estudante diz que o trabalho foi desafiador. “Foi um TCC diferente dos padrões acadêmicos, que trouxe para a minha formação a capacidade de lidar com sujeitos e ideias distintas, e valorizar o conhecimento que cada participante trazia consigo”. Ciente de que os resultados podem ser complementados por novas pesquisas e  reflexões, Roberta demonstra satisfação ao comentar sobre a expansão das atividades do grupo para além dos muros da universidade. “Após a apresentação do TCC, alguns integrantes me disseram que vão começar a popularizar ainda mais o maracatu, no sentido de compartilhá-lo de forma gratuita com sujeitos da cidade, principalmente com jovens da periferia”.

Sobre o Grupomaracatu02

O Maracatu Baque do Morro começou suas atividades na UFLA em 2013, por meio de uma iniciativa do Levante Popular da Juventude que logo ganhou o apoio do Diretório Central dos Estudantes (DCE). No momento de formação, a falta de instrumentos fazia com que o ritmo fosse produzido pelos integrantes com batidas no próprio corpo. De acordo com Roberta, havia um desejo dos estudantes por fortalecer a diversidade cultural na Universidade – e o Baque do Morro chegou como resposta a essa demanda. Trata-se de uma recriação do Maracatu, pois não tem todos os elementos originais dessa prática cultural. O Grupo se organiza com base no método pedagógico do Instituto de Educação Josué de Castro (IEJC), sendo marcado principalmente pela autogestão e pelo propósito educativo.

Atualmente, oferece oficinas gratuitas e abertas a toda a comunidade. Elas ocorrem no Centro de Integração Universitária (Ciuni), às terças-feiras e sextas-feiras, das 17h às 19h.

O maracatu mescla, em música e dança, os elementos da cultura africana aos da cultura indígena e portuguesa. Há um componente religioso e uma origem mística em sua prática, que, muitas das vezes, são ligados ao Candomblé. Essa manifestação surgiu em Recife (PE) no século XVIII e incorporou-se ao folclore brasileiro, tornando-se conhecido e praticado nas diferentes regiões do país. O maracatu faz parte da história de resistência do povo negro brasileiro, que sofreu com a escravidão e permanece, ainda hoje, lutando contra o preconceito.

Com informações de Priscilla Hellen Carvalho (boslsita Ascom/DED).
Fotos: Divulgação.

DRI promove palestra de esclarecimentos sobre o Programa Erasmus Mundus

INTERNACIONALIZACAO2A Diretoria de Relações Internacionais da Universidade Federal de Lavras (DRI/UFLA) realizará no dia 30/9, às 9 horas, palestra sobre o Programa Euro Brazilian Windows Plus (EBW+), do Erasmus Mundus. A atividade  é aberta a todo o público interessado e ocorrerá no Anfiteatro Professor Magno Antônio Patto Ramalho (Ramalhão), Departamento de Biologia (DBI).

As inscrições para o Erasmus Mundus já se iniciaram e seguem até 15/11/15.

O programa é gerenciado pela União Europeia e mantém diversos projetos anuais de seleção de estudantes para mobilidade naquele continente, pelo período de até dez meses. As áreas de estudo elegíveis são Engenharia, Tecnologia e Educação. A Universidade Federal de Lavras (UFLA) participa como instituição parceira do projeto.

Estão previstas bolsas para graduação, doutorado sanduíche, pós-doutorado e staff acadêmico e administrativo.

Os detalhes estão na página do programa e no manual do candidato atualizado.

Cursos elegíveis

Conforme os critérios estabelecidos pelo Programa EBW+ do Erasmus Mundus, os cursos da UFLA considerados elegíveis são: Engenharia Civil, Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Ciências Biológicas (Licenciatura), Educação Física (Licenciatura), Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Florestal, Engenharia de Materiais, Filosofia (Licenciatura), Física (Licenciatura), Letras (Português e Inglês – Licenciatura), Matemática (Licenciatura) e Química (licenciatura).

Leia também:

Estudantes da UFLA da área de engenharias e licenciaturas podem se candidatar ao Erasmus Mundus

DRI disponibiliza declarações de apoio para o Erasmus Mundus -EBW+

Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

DEG marcou presença no Conbea 2015 – trabalho de professor da UFLA foi premiado no evento

Professor Ednilton Tavares de Andrade recebeu o prêmio pelo melhor trabalho completo e apresentação oral da área de Energia na Agricultura.
Professor Ednilton Tavares de Andrade recebeu o prêmio pelo melhor trabalho completo e apresentação oral da área de Energia na Agricultura.

Vinte e quatro integrantes do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) participaram da edição de número 44 do Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola (Conbea 2015). Todos os participantes (graduandos, pós-graduandos e professores) apresentaram trabalhos de forma oral ou em pôster. Na ocasião, o professor do DEG Ednilton Tavares de Andrade recebeu a premiação pelo melhor trabalho completo e apresentação oral da área de Energia na Agricultura.

Intitulado “Taxa de conversão de biodiesel etílico produzido via ultrassom utilizando óleo vegetal de milho, soja e girassol”, o trabalho foi produzido em parceria com um pós-graduando e dois professores da Universidade Federal Fluminese (UFF): Felipe Souza, Ivênio Silva e Roberto Pereira, respectivamente. O objetivo dos autores era chegar a resultados que demonstrassem uma forma rápida e eficiente para produção de biodiesel, avaliando-se a taxa de conversão com óleo vegetal de milho, soja e girassol. “Podemos considerar que os resultados obtidos foram positivos, bem dentro de nossas expectativas”, comenta professor Ednilton.

Delegação do Departamento de Engenharia no Conbea 2015
Delegação do DEG no Conbea 2015.

O tema do Conbea 2015 foi o “Jubileu de Ouro da SBEA”, para homenagear os 50 anos da Associação Brasileira de Engenharia Agrícola (SBEA). Na programação estiveram incluídas sessões com trabalhos técnico-científicos de contribuição dos associados e convidados, conferências e palestras de especialistas, além de reuniões sobre temas importantes, polêmicos e atuais. O evento constituiu oportunidade para a troca de experiências entre produtores, pesquisadores, professores, estudantes, profissionais de agroindústrias e extensionistas.