Dicas de Português: Recurso x recursos

Recurso x recursos

A palavra “recurso” não tem o mesmo significado da palavra “recursos”.

Ou seja, são duas palavras.

“Recurso”, sem “s” no fim, significa invocação de ajuda, de socorro, meios para vencer dificuldades:

Ele está estudando muito para passar e seu único recurso são os livros.

“Recurso”, sem “s” no fim, ainda significa “meio para provocar a revisão de uma decisão judicial desfavorável”:

O advogado entrou com um recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo.

A outra palavra, “recursos”, com “s” no fim, significa “aptidões naturais, dons, talentos; meios pecuniários, bens materiais, posses, riquezas, meios de que se pode dispor”.

Ou seja, quando houver ideia de dons, de dinheiro, de riqueza, de posses, usa-se sempre “recursos”, com “s” no fim:

Ela é linda e tem maravilhosos recursos estéticos.

O bom escritor é possuidor de recursos estilísticos.

O Brasil é um país rico em recursos naturais.

Aprenda a não confundir dá, está, lê e vê com dar, estar, ler e ver

Muita gente, quando vai escrever, usa “dá”, “está”, “lê” e “vê” no lugar de “dar”, “estar”, “ler” e “ver”.

Essa confusão tem dois motivos: quando pronunciam o infinitivo desses verbos, normalmente as pessoas o fazem sem enfatizar o “r”.

O apagamento do “r” na fala é, portanto, o primeiro motivo.

O segundo é o fato de esses verbos terem, na terceira pessoa do indicativo, formas oxítonas acentuadas  – dá, está, lê, e vê –, cuja pronúncia muito se assemelha à da fala relaxada em que ocorre o apagamento do “r”.

Nos verbos em que a terceira pessoa do presente do indicativo não é oxítona, esse problema não ocorre.

Ninguém confunde, por exemplo, “ama” com “amar”, nem “pode” com “poder”.

A boa notícia, para os que têm dificuldade de saber quando é dá/dar, está/estar, lê/ler, vê/ver, é que é muito simples desfazer essa dúvida.

Basta saber que o infinitivo (dar, estar, ler e ver) pode ser substituído por outro infinitivo; a forma flexionada (dá, está, lê e vê) não pode.

Vejamos isso na prática.

Surgiu a dúvida: é “Ele pode está ou estar certo”?

Vamos tentar a substituição por um infinitivo: “Ele pode andar certo”.

A substituição por um infinitivo é possível, logo: “Ele pode estar certo”.

Mais um teste: “Governador dá ou dar nova função a secretário”?

Neste caso o certo é “dá”, pois a substituição por outro infinitivo não é possível.

Não pode ser “Governador oferecer nova função a secretário”.

Questão de sentido: anteontem x antes de ontem

Muitos usam “antes de ontem” no lugar de “anteontem”.

No entanto, essas expressões não têm exatamente o mesmo sentido.

“Antes de ontem” é mais genérica.

De modo prático: se hoje é quinta-feira e eu digo que um fato ocorreu antes de ontem, esse fato pode ter ocorrido terça-feira, segunda-feira, domingo, sábado, ou seja, qualquer dia antes de ontem.

“Anteontem” é específica, refere-se apenas a um determinado dia.

Por exemplo: se hoje é quinta e eu digo que um fato ocorreu anteontem, esse fato ocorreu exatamente terça-feira.

Em resumo:

antes de ontem – qualquer dia antes de ontem.

anteontem – o dia anterior a ontem.

Fonte: www.portuguesnarede.com

Paulo Roberto Ribeiro – ASCOM

Pibid/UFLA seleciona professores da Educação Básica/área de Letras – inscrições vão até amanhã (25/2)

pibidTerminam amanhã (25/2), às 18h, as inscrições para o preenchimento de três vagas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid/UFLA), com bolsa Capes/DEB – MEC. Desta vez podem concorrer professores graduados nas áreas de Letras Português e Letras Inglês, que já atuem nas referidas áreas (no magistério da rede pública, na Educação Básica).

Para se inscrever é preciso que o candidato preencha formulário no site www.prg.ufla.br. Deve apresentar, ainda, memorial descritivo, currículo, cópia do CPF, carteira de identidade e documento da conta bancária (contendo número e nome do Banco, número e nome da agência e número da conta corrente – não poderá ser poupança ou conta conjunta).

O processo seletivo envolve duas etapas: na primeira delas será feita a análise da documentação entregue pelos candidatos; na segunda etapa, os candidatos pré-selecionados passarão por entrevistas com uma banca formada por professores das diferentes áreas, vinculados ao projeto Pibid/UFLA. Os horários e locais das entrevistas serão divulgados no dia 26/2, a partir das 14h. Os professores selecionados iniciarão sua atuação como Supervisores de Área a partir de março de 2014.

Informações adicionais podem ser solicitadas pelo telefone (32) 3829-5239.

Confira o edital.

 

Congresso abordou a aplicação de novos métodos pedagógicos no Ensino Básico – veja fotos

DSC00953O Congresso de Pesquisa em Educação e Interdisciplinaridade foi realizado no último sábado (22), na Universidade Federal de Lavras. Os presentes tiveram a oportunidade de conhecer métodos pedagógicos a serem aplicados no Ensino Básico; viram uma exposição de pôsteres da disciplina Seminário de Pesquisa e Educação III e portfólios elaborados nas aulas de Avaliação do Desenvolvimento da Criança; e participaram de minicursos. O evento foi realizado pelo Centro de Educação a Distância (CEAD), curso de Pedagogia e Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores (LIFE).

No Salão de Convenções, a mesa de abertura foi composta pela secretária geral do CEAD, Sayonara Ribeiro Marcelina Cruz; coordenadora do curso de Pedagogia – modalidade a distância, professora Madeleine Piana de Miranda Queiroz (DED); e coordenador Institucional do LIFE e também docente do Departamento de Educação Física (DEF), professor Fábio Pinto Gonçalves dos Reis.

Segundo a professora Madeleine Queiroz, o objetivo do Congresso foi manter um diálogo com os alunos, sejam eles dos cursos presenciais ou a distância. Para a secretária geral do CEAD, Sayonara Marcelina, o diálogo entre várias áreas do conhecimento promovem a interdisciplinaridade. No evento, estavam presentes predominantemente graduandos dos cursos de licenciatura da UFLA.

Professor de disciplinas pedagógicas e de fundamentação, Fábio dos Reis falou sobre “Teoria do jogo/brincadeira na formação docente: Aproximações com trabalho interdisciplinar na escola”. Segundo ele, os jogos devem ser adaptados à faixa etária das crianças, fazendo com que passem a gostar de tais atividades, citando como exemplo o vôlei: “Se a rede estiver muito alta a criança não vai conseguir jogar. Por isso, é necessário haver uma adaptação”, disse.

Para Fábio, o contexto educacional da Teoria do Jogo envolve a Sociologia, Antropologia, Filosofia, Psicologia, Educação e Educação Física. Há uma relação entre o método e o conteúdo, possibilitando a aprendizagem das Artes, Língua Portuguesa, Matemática e outras disciplinas durante a prática esportiva.

Durante a mesa-redonda, com a participação das docentes Madeleine Queiroz; da, Helena Maria Ferreira (coordenadora do curso de Letras da UFLA) e Lívia Monique de Castro Faria (colaboradora do curso de Pedagogia – CEAD/UFLA), foram expostos temas relacionados à formação do professor e à aplicação de práticas interdisciplinares no ensino.

O professor Leandro Veloso da Silva, docente a distância dos cursos da Graduação/Licenciatura (Letras Português, Letras Inglês e Pedagogia) e Pós-Graduação (Gênero e Diversidade na Escola), falou, no encerramento das atividades, no Salão de Convenções, sobre os processos avaliativos que as crianças são submetidas.

No encerramento do Congresso, os alunos optaram por assistir os seguintes minicursos: Contribuição da retextualização para o ensino (Ana Flávia Naves), Cinema e Educação – por uma pedagogia do olhar (Marina Botelho), O uso de vídeos na prática pedagógica dos conteúdos curriculares da Escola (Sayonara Marcelino Cruz e Leandro Veloso), Condição de formação/trabalho docente na contemporaneidade: Reflexões a partir de Theodor Adorno (Carlos Augusto e Fernando Cardoso) e Operando com ábaco nas séries iniciais (Amanda Castro Oliveira).

Leonardo Assad – jornalista – bolsista Ascom/UFLA

 

Estudante com deficiência visual supera dificuldades, conclui o curso de Física na UFLA e é aprovado para o Mestrado

image005Entre os muitos formandos que se preparam para sair da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e ingressarem no mercado de trabalho – com o período letivo que chega ao fim neste mês – está Felipe Fortes Braz. Com uma deficiência visual que apenas lhe permite enxergar vultos durante o dia, originada de uma doença chamada retinose pigmentar, ele é protagonista de uma história de superação: concluiu o curso de Licenciatura em Física, uma área complexa, em que a visão parece imprescindível à compreensão dos fenômenos; e prepara-se para iniciar o Mestrado, depois de ter sido aprovado em primeiro lugar no processo seletivo do Programa de Pós-Graduação em Física para a turma de 2014.

De acordo com o censo demográfico feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, mais de 45 milhões de pessoas no país informaram ter algum tipo de deficiência. Dessas, quase 6 milhões têm a visão totalmente comprometida ou possuem grande dificuldade de enxergar. Pela representatividade do número na população brasileira, temas como a acessibilidade e a inclusão tornam-se preocupação obrigatória também das universidades. Na UFLA, a missão de coordenar a evolução nesses temas é do Núcleo de Acessibilidade, criado em 2012.

A trajetória de Felipe Braz

O estudante conta que começou a apresentar a deficiência por volta dos 15 anos. Aos 20 anos, com boa parte da visão já comprometida, saiu de Santo André (SP), sozinho, para fazer o curso superior na UFLA. Depois de 4 anos e meio frequentando a Universidade, ele admite que foi uma maratona. “Todo início de semestre era difícil: apresentar-me aos professores, explicar a deficiência, dizer que eu precisava de alguns recursos, etc.”, relata Brás. “Depois dessa fase, as coisas melhoravam um pouco, para recomeçar no semestre seguinte”.

O curso de Física, com suas equações e leis, ainda assusta grande parte dos alunos. Não foi o caso de Brás. Ele confessa que a primeira disciplina em laboratório foi um momento marcante. “Pensei: o que eu estou fazendo aqui?” lembra Braz, explicando que a falta da visão parecia inviabilizar qualquer aprendizado naquele ambiente. Mas a então professora do Departamento de Ciências Exatas (DEX) Helena Libardi preparou uma metodologia que lhe garantiu a participação naquele primeiro laboratório. A partir de então,soube que era possível ir em frente. Explica em poucas palavras o motivo da escolha: “Eu sempre fui curioso e sempre gostei de Física, desde menino”.

Ao longo do curso, Braz encontrou outros professores que souberam lidar com a deficiência. “Nunca havia imaginado encontrar pela frente um aluno como o Felipe, mas hoje sou admirador da história desse menino”, diz o professor do DEX Gilberto Lage. Ele também ministrou aulas em laboratórios para Braz, e tomava o cuidado de repassar ao aluno, com antecedência, tudo o que seria tratado na sala. Tateando os instrumentos, Braz conseguia acompanhar os conteúdos. O professor mantém registro fotográfico da atuação do estudante, tamanho o envolvimento que desenvolveu com o assunto. “O meu recurso foi sempre o de tentar me colocar no lugar dele; pensar na forma como eu gostaria de receber as informações se estivesse em seu lugar”.

O também professor do DEX Antônio Marcelo Martins Maciel explica que já possuía experiência em lecionar para deficientes visuais; por isso, considerou tranquilo o contato com Braz. Ele ressalta que é importante o docente ter algumas noções, como o fato de os prazos terem efeito diferente para o deficiente visual. “Até pela questão do acesso às informações, eles precisam de mais tempo para preparar um trabalho, por exemplo”, explica.

Se o auxílio dos professores é importante, o papel dos amigos também parece ser fundamental. Brás conta que fez verdadeiros parceiros, que o acompanhavam e estudavam com ele. Chegaram a formar um grupo de estudos. “Meu software não lê os conteúdos; então, os amigos liam para mim”. Depois ele passou a ter um monitor selecionado pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG), o que considera um ganho no quesito acessibilidade.

Apesar de vencidas as dificuldades, o formando enumera formas de as instituições se prepararem para receber alunos com deficiência visual. Ele diz que priorizaria o investimento na mobilidade, ressaltando que o estudante precisa chegar à sala de aula, mas os degraus e os obstáculos ainda dificultam muito. Também diz ser importante que os professores se mostrem sempre sensíveis às dificuldades e busquem formas de dar acesso aos conteúdos. Sugere, por exemplo, que se tenha um estúdio de gravação em que os conteúdos possam ser transformados em áudio e utilizados pelo aluno, quando precisar, diminuindo a dependência de alguém que só pode fazer a leitura em determinados momentos.

Esperando a chegada da família e dos amigos para comemorarem a formatura, Braz já faz planos de continuar a caminhada acadêmica e exercer futuramente a carreira de professor. A motivação do formando pode ser resumida com a frase que disse aos alunos curiosos do Ensino Médio quando fez estágio: “eu tinha vontade de estudar, algumas dificuldades (que eram superáveis) e o sonho de fazer Física – foi assim que consegui.” O estudante defendeu na sexta-feira (21/2) seu trabalho de conclusão de curso (“Deficiência visual e ensino superior: possibilidades e entraves”) e foi aprovado.

Veja também: Software audiodescritor de imagens é desenvolvido na UFLA e poderá colaborar na rotina de alunos com deficiência visual

A atuação do Núcleo de Acessibilidade

Espaço de discussão e proposição de políticas institucionais que possam promover a acessibilidade e tornar o ambiente acadêmico acolhedor às pessoas com deficiência, o Núcleo tem também a proposta de ajudar na formação dos novos professores, atuando nos cursos de licenciatura e estimulando a preocupação com a inclusão. Os trabalhos são coordenados pela professora Helena Libardi. É composto de um Conselho com seis membros (quatro professores do DEX e dois do Departamento de Ciência da Computação). Recebe também o apoio de alunos dos cursos de Letras, Computação e Física.

A professora Helena diz que ainda há muito a ser feito. No momento, os membros estão elaborando o regimento interno e buscando conhecer e garantir os direitos dos alunos com deficiência. “Estamos crescendo muito em boa vontade, evoluindo na parte arquitetônica a cada semestre”, avalia.  Mas afirma também que “ainda restam barreiras atitudinais, as quais só serão removidas com palestras e momentos de sensibilização”. A expectativa, segundo ela, é também de criação de políticas inclusivas, que aumentem o número de portadores de deficiência estudando na UFLA, e com condições de acessibilidade.

Para os alunos que precisarem de apoio ou para qualquer membro da comunidade acadêmica que deseje fazer contato com o Núcleo, o endereço de e-mail é naufla@praec.ufla.br.

Outros estudantes trilham caminhos parecidos

Como Braz, outros alunos com deficiência estão na UFLA não só cuidando de seus estudos, mas ajudando servidores, professores e colegas de turma a formarem a cultura da inclusão. Como diz Nilmar Machado, estudante de Letras que também possui deficiência visual, às vezes as pessoas ainda se rendem ao pensamento equivocado de que devem tratar um cidadão com deficiência como um “igual”. “Na verdade, se temos a deficiência, temos também necessidades de metodologias diferentes, por exemplo”, explica. A convivência e a troca de experiências com esses estudantes podem preparar a comunidade acadêmica para a mudança de atitude.

Machado também já cursou Direito em uma instituição privada e especialização no Departamento de Educação (DED/UFLA).

Confira na galeria de imagens fotos de Felipe Braz feitas durante as aulas de laboratório, sua participação no Simpósio Nacional do Ensino de Física (Manaus/AM), em estágio na Escola Estadual Dora Matarazzo e defendendo seu TCC.

 

Software audiodescritor de imagens é desenvolvido na UFLA e poderá colaborar na rotina de alunos com deficiência visual

audioImagemCom o objetivo de promover o acesso de pessoas com deficiência visual a imagens disponibilizadas em computadores, o professor do Departamento de Ciência da Computação (DCC) José Monserrat Neto está trabalhando no projeto de um software que descreve imagens em áudio – o AudioImagem. Ele é um dos integrantes do Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Lavras (NAUFLA).

O professor diz que a iniciativa de trabalhar no desenvolvimento do software surgiu da experiência de lecionar para uma aluna com deficiência visual. Conhecendo as necessidades dela, veio o interesse em desenvolver um programa que permitisse “ouvir a imagem”, interagir com a figura por meio do mouse ou tablet. O trabalho deu origem, inclusive, ao artigo “Usability evaluation of a web system for spatially oriented audio descriptions of images addressed to visually impaired people”, que será apresentado na 16ª Conferência Internacional de Interação Humano-Computador (HCI 2014), na Grécia, em junho deste ano.

Pela tecnologia, é possível demarcar áreas de uma figura qualquer, descrever tais áreas, gerar o áudio para cada uma delas e, por fim, disponibilizar a imagem, já audiodescrita, em sites da Web. Os programas desenvolvidos até o momento são os leitores de tela, que se limitam a transformar apenas arquivos ou trechos de textos em sons. Há também alguns programas que fazem a audiodescrição da figura como um todo. A proposta pesquisada pelo professor permite uma audiodescrição interativa com a figura, e com mais detalhes.

O software teve um protótipo desenvolvido em 2010 e está em fase de aprimoramentos na Polaris Inovações em Soluções Web, empresa de base tecnológica fundada em 2011 e incubada na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec/UFLA). A expectativa é de que o produto possa ser negociado com grandes instituições, como o Ministério da Educação (MEC) e editoras de livros didáticos, para promover o acesso e a inclusão de alunos com deficiência visual. Com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para pesquisa e desenvolvimento, a previsão é de que o produto esteja concluído no final de 2015.

Clique e conheça uma demonstração do primeiro protótipo do AudioImagem: www.dcc.ufla.br/~monserrat/descritordeimagens/

 

Encontro reuniu estudantes e engenheiros de Alimentos na UFLA

CMEA 2014A segunda edição do Congresso Mineiro de Engenharia de Alimentos (CMEA) foi realizada na UFLA, de 19 a 22 de fevereiro, com apresentações de trabalhos, degustações, minicursos e palestras. Estudantes e profissionais do Maranhão, Pará, Tocantins, Bahia e Minas Gerais participaram do evento, que contou com mais de 200 inscritos e 130 trabalhos científicos aprovados.

A cerimônia de abertura foi realizada na noite de 19 de fevereiro, no Anfiteatro Magno Antonio Patto Ramalho (DBI), com a presença dos professores: Carlos José Pimenta (pró-reitor de Planejamento e Gestão, representando o reitor da UFLA); Fabiana Queiroz (chefe do DCA); Alcineia de Lemos Souza Ramos (coordenadora do curso de Engenharia de Alimentos); e Ana Carla Marques Pinheiro (coordenadora do evento); e do discente Welbert de Freitas Reis.

O primeiro dia foi marcado pela palestra do presidente da Associação Brasileira de Engenheiros de Alimentos (Abea), Gumercindo Ferreira da Silva, que abordou o mercado de trabalho e os desafios da profissão do engenheiro de Alimentos.

Avaliando positivamente a realização do evento, o organizador Welbert ressaltou que o II CMEA contou com mais palestrantes, inclusive externos à UFLA: “também houve uma diversidade maior nas áreas das palestras e publicamos resumos expandidos, possibilitando uma melhor visualização da qualidade dos trabalhos”, explicou.

O evento foi encerrado com a premiação de trabalhos em seis áreas diferentes, em solenidade no Anfiteatro do DBI, no dia 22. Os vencedores foram:

  • ALINE PEREIRA MARTINS – “EFEITO DE MISTURAS DE ÓLEOS ESSENCIAIS SOBRE ENDÓSPOROS DE CLOSTRIDIUM PERFRINGENS” – área “MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS”. Universidade Federal de Lavras.
  • CAMILY APARECIDA REIS – “INFLUÊNCIA DO EXTRATO DE LEVEDURA EM MEIOS DE FERMENTAÇÃO NAS ANÁLISES DE AÇÚCARES REDUTORES POR DNS” – área “BIOQUÍMICA E BIOTECNOLOGIA DE ALIMENTOS”. Universidade Federal de Lavras.
  • RAFAELA CORRÊA PEREIRA – “ELABORAÇÃO DE UM BANCO DE DADOS DA COMPOSIÇÃO DE FITOESTERÓIS EM ALIMENTOS” – área “NUTRIÇÃO, ALIMENTOS FUNCIONAIS, TOXICOLOGIA E GENÔMICA”. Universidade Federal de Lavras.
  • LUAN ALBERTO ANDRADE – “ANÁLISES NA GOMA ARÁBICA COMERCIAL E A PROPRIEDADE EMULSIFICANTE” – área “CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS”. Universidade Federal de Lavras.
  • ERIC KEVEN SILVA – “CONDIÇÕES DE MÁXIMA ESTABILIDADE NO ARMAZENAMENTO DE MICROPARTÍCULAS DE ÓLEO ESSENCIAL DE ALECRIM” – área “ENGENHARIA DE ALIMENTOS”. Universidade Estadual de Campinas.
  • KÁSSIO RENÊ DIAS WANDERLEY – “IMPLANTAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) EM UMA PANIFICADORA” – área “GESTÃO DA QUALIDADE”. Universidade Federal do Tocantins.

O CMEA é uma realização da UFLA, com o apoio do Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA) e da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), e também da Associação Brasileira de Engenharia de Alimentos (Abea).

 

Sétima edição da Gym Fest será no dia 26, no Ginásio Poliesportivo

Foto de apresentação da V Gym Fest

Para o encerramento da disciplina Ginástica, os discentes têm que organizar um festival com apresentações de ginástica aeróbica. Neste semestre, o evento, batizado de Gym Fest, chega à sua sétima edição, e será realizado no dia 26/2, às 19h30, no Ginásio Poliesportivo 1 da UFLA. A entrada é franca.

Nesta edição, os alunos da disciplina se dividiram em grupos e organizaram apresentações com crianças e estudantes de colégios de Lavras e região. Durante o curso, os estudantes aprendem movimentos e como iniciar os indivíduos na ginástica. A aplicação desses conhecimentos e as apresentações serão avaliadas pelo professor, Luiz Henrique Rezende Maciel; mas o Gym Fest também tem o objetivo de divulgar o esporte.

O primeiro Gym Fest foi realizado em 2010 e conta com a participação de atletas do projeto de ginástica da UFLA. A disciplina é ministrada pelo professor Luiz Henrique e oferecida no Departamento de Educação Física da UFLA (DEF).

 

Abertas as inscrições para os cursos de Pedagogia e Administração Pública a distância

cursos a distânciaA Diretoria de Processos Seletivos da Universidade Federal de Lavras (DIPS/UFLA) publicou os editais para seleção e ingresso nos cursos de graduação em Administração Pública e em Pedagogia, ambos na modalidade à distância. Os cursos têm duração mínima de quatro anos e são semipresenciais, com atividades obrigatórias realizadas nas cidades-polo, além de encontros presenciais agendados. Para fazer os cursos, é preciso que o aluno tenha acesso à Internet e noções básicas de informática, viabilizando a interação com tutores e professores no ambiente virtual.

No curso de Pedagogia são 175 vagas, distribuídas em quatro cidades (Bambuí, Cambuí, Jaboticatubas e Lavras), sendo que a metade desse quantitativo em cada cidade é destinada aos professores que atuam na rede pública da educação básica (Demanda do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor).  Já para o curso de Administração Pública são 250 vagas, distribuídas nas cidades-polo de Lavras, Cambuí, Formiga, Campos Gerais e Boa Esperança.

As inscrições podem ser feitas no site www.dips.ufla.br, das 9h do dia 24 de fevereiro às 18h do dia 12 de março. O taxa a ser paga é de R$ 50,00. O processo seletivo ocorre em etapa única, no dia 13 de abril, com uma prova com 30 questões de múltipla escolha e outra de redação. O programa com os conteúdos das provas estará disponível a partir do dia 7 de fevereiro. A publicação da relação de candidatos classificados está prevista para ocorrer a partir de 16 de maio.

Consulte aqui o edital para o curso de Pedagogia.

Consulte aqui o edital para o curso de Administração Pública.