Instituições incentivam atuação das mulheres nas ciências exatas e colóquio discutirá o papel delas na ciência

mulher_ciencO Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) e a Petrobrás, através da chamada N° 18/2013, estão com inscrições abertas para projetos que tenham a finalidade de incentivar a formação de mulheres nas áreas de exatas, engenharias e computação.

A chamada visa despertar o interesse vocacional das alunas do Ensino Médio e da Graduação para estas áreas, a pesquisa científica e tecnológica.

Segundo o Centro de Políticas Públicas do Insper e OCDE, do ano 2000 até 2010 houve um aumento de 53% do número de mulheres brasileiras que formaram em Engenharia Eletrônica, 49% Ciências Atuarias, 41% Engenharia de Produção, 30% Engenharia Química e 22% Engenharia Civil. Entre os meninos com 15 anos, 16,2% sonham em estar trabalhando na área de exatas quando tiverem 30 anos, contra 4,2% das meninas.

As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq até o dia 18 de novembro, através do site http://carloschagas.cnpq.br/index.html, sendo necessário acessar o Formulário de Propostas Online. Maiores informações podem ser obtidas no site http://www.cnpq.br/.

Ciência: também é coisa de mulher

No colóquio da Física desta quarta-feira (13/11), a professora Karen Luz Burgoa Rosso, do Departamento de Ciências Exatas (DEX) da Universidade Federal de Lavras, irá responder questões como: por que a ciência precisa das mulheres? As mulheres são investigadoras por natureza? Por que o MCTI, a CNPq e a Petrobrás fazem uma chamada pública para meninas com um orçamento de somente R$ 11 milhões?

O evento ocorrerá no Anfiteatro do DEX, às 17h45.

Leonardo Assad – jornalista – bolsista Ascom. Com informações de Natália Aparecida Naves – bolsista Ascom/DEX