Professora da UFLA participa de workshop sobre qualidade e padronização da cachaça

As boas práticas de fabricação da cachaça, com o intuito de evitar a presença do contaminante carbamato de etila na bebida, foram tema de palestra ministrada pela professora da UFLA Maria das Graças Cardoso (DQI) durante o II Workshop sobre o Plano Nacional de Monitoramento da Cachaça e Aguardente de Cana. O evento foi realizado em Brasília, nos dias 23 e 24 de setembro, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A finalidade do workshop foi apresentar os resultados de uma pesquisa realizada pelo Mapa sobre os parâmetros da cachaça (especialmente a respeito da presença de carbamato de etila) e debater iniciativas para adequação da indústria em relação aos contaminantes da bebida e riscos identificados.

A incidência da substância enfocada pela professora Maria das Graças é comum em alimentos e bebidas fermentadas, mas possui natureza tóxica. “Portanto, sua caracterização e quantificação nos produtos é importante”, explica a docente da UFLA.

Cada país possui regulamento próprio para controlar a importação e a produção de bebidas alcoólicas. A legislação brasileira adotou em 2005 o mesmo padrão do Canadá sobre a presença de carbamato de etila nas bebidas destiladas (150 µg L-1) e deu um prazo de nove anos para que os produtores se adequem ao valor.

O workshop contou com a participação de representantes do Instituto Brasileiro de Cachaça (Ibrac), Coordenação-Geral de Vinhos e Bebidas do Mapa, Inmetro e universidades brasileiras.

 

Alunos de cursos a distância já são 15% do total de matrículas na graduação

Os cursos de Licenciatura são os mais procurados, segundo Censo da Educação Superior

cursos a distânciaO Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação, apontou um crescimento de matrículas nos cursos a distância no Brasil: em 2011 e 2012, o aumento chegou a 12,2%. O Censo também concluiu que, com esse crescimento, a modalidade a distância já representa 1.113.850 alunos, mais de 15% do total de matrículas em graduação.

Apesar disso, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou acreditar que o índice de alunos a distância no Brasil ainda é pequeno: “Temos espaço para crescer”. A ampliação da oferta nas instituições federais é uma intenção do MEC, segundo ele.

Os números do Censo apontam que as universidades concentram mais de 54% das matrículas; as faculdades são responsáveis por 28,9%; os centros universitários, 15,4%; e as instituições federais de educação tecnológica, 1,6%.

O levantamento também revelou o número de estudantes por cursos no País. Os que têm o maior número de alunos, na totalização que inclui presenciais e a distância, são: Administração (833.042), Direito (737.271), Pedagogia (602.998), Ciências Contábeis (313.174), Enfermagem (234.714), Engenharia Civil (198.326), Serviço Social (172.979), Psicologia (162.280), Gestão de Pessoal (157.753) e Engenharia de Produção (129.522).

O resumo técnico do Censo da Educação Superior de 2012, sinopses estatísticas e dados mais detalhados serão publicados em outubro, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na internet.

 Com informações da Assessoria de Comunicação do Inep