Estudante de Sistemas de Informação projeta site para desenvolvimento colaborativo de aplicativos

CeedParticipante do programa Ciência Sem Fronteiras, o graduando em Sistemas de Informação na UFLA Vinícius Benitez Maretti é um dos responsáveis por um projeto que pretende reunir desenvolvedores de aplicativos e jogos para colaboração. Ceed é o nome desse projeto, que consistirá em um espaço virtual onde desenvolvedores poderão cadastrar ideias e projetos, e encontrar pessoas com habilidades para auxiliá-los, que se interessem pelas ideias.

Vinícius faz parte de seu curso na Monash University, na Austrália. O conceito do Ceed foi criado durante uma disciplina que propunha aos alunos montarem uma empresa de tecnologia da informação conforme o conteúdo apresentado nas aulas. O grupo, composto por Vinícius mais três colegas, decidiu formular uma plataforma de desenvolvimento colaborativo para aplicativos e jogos, trabalhando em diversas fases do produto: pesquisa com o consumidor, produto mínimo viável e marketing.

O estudante de Sistemas de Informação, Vinícius Maretti
O estudante de Sistemas de Informação, Vinícius Maretti

“Após algumas semanas, nos demos conta que a ideia era muito interessante e que todos gostariam de seguir em frente, mesmo após o fim do semestre. Desde então temos participado de eventos, conversado com desenvolvedores em Melbourne, criamos uma landing page e nos inscrevemos para alguns programas de empresas juniores na Austrália. Inclusive, algumas pessoas já nos procuraram, interessadas em começar a usar nosso serviço”, conta o estudante. Outro motivo para o empenho é que, se o projeto for considerado o melhor apresentado durante a disciplina, o grupo poderá competir em uma incubadora de empresas que auxilia startups selecionadas.

A aparência inicial do website está sendo projetada, assim como as necessidades dos desenvolvedores estão sendo estudadas para o lançamento. “Queremos oferecer uma plataforma onde os desenvolvedores possam compartilhar suas ideias (caso queiram) e receber feedback sobre elas, bem como construir uma comunidade de fãs, que mais tarde poderão se tornar consumidores”, diz Vinícius.

O termo Ceed faz menção às palavras exceed e succeed (ultrapassar, levar a ideia adiante, passando da concepção; e obter êxito, respectivamente, em tradução livre). Além disso, é pronunciada exatamente como seed (semente) e, assemelhando-se a essa palavra, a ideia do site foi plantada e está sendo cultivada. Para quem quiser acompanhar o seu crescimento e frutos, é possível acessar o site: http://ceed.launchrock.co/.

 

Nintec participa de treinamento do INPI

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) promoveu o II Programa de Treinamento sobre Gestão de Ativos de Propriedade Intelectual com Foco em Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), nos dias 10 e 11 de setembro, no Rio de Janeiro. O evento foi uma parceria entre a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o INPI e a Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro (Redetec). A programação do treinamento foi dividida em três turmas: patentes; marcas e desenhos industriais e indicações geográficas.

Dentro da programação foram discutidos: o panorama geral da Propriedade Intelectual (PI); o papel da gestão eficaz de ativos intangíveis no aumento da competitividade de Pequenas e Micro Empresas (PMEs); os desafios do uso de informação de PI como uma ferramenta para estratégicas de negócio; serviços disponíveis e apoio às PMEs; desenvolvimento e aperfeiçoamento de produtos – o papel de modelos de utilidade e patentes no incremento de inovação técnica; e o gerenciamento de marcas para competitividade.

Estiveram presentes no evento a Diretora de Cooperação para o Desenvolvimento do INPI, Denise Gregory; o Diretor de Operações da Redetec, Tito Ryff; a vice-diretora do escritório regional da OMPI no Brasil, Maria Beatriz-Borher; o membro do Clube Real Madri, Otero Lastres; o vice-presidente legal da Tata Motors Mumbai, Rajesh Bagga; e o Chefe Seção de Pequenas e Médias Empresas da OMPI Genebra, Anil Sinha.

A representante do Núcleo de Inovação Tecnológica da UFLA (Nintec), Andréia Lima, participou do workshop sobre patentes e obteve treinamento sobre produtos e processos inovadores, proteção por patentes, segredos de negócios, tratados e serviços de PI, redação de patentes, licenciamentos e estratégias de negócios.

“Existe uma necessidade de implantar a cultura de propriedade intelectual no País. Enquanto isso não for feito de forma apropriada, envolvendo todos os atores, a demanda não será atendida. A inserção das Pequenas e Micro Empresas nesse processo é importantíssima, pois esses empreendedores têm contato maior com o consumidor; eles fazem uma ponte entre inovação e produto, entendendo a necessidade do consumidor. Eles geram satisfação e novos produtos para o mercado”, avaliou Andréia, gestora de Ciência e Tecnologia do Nintec.

Vanessa Trevisan – jornalista Nintec/Inbatec/Lavrastec

 

Pesquisadores da UFLA participam de Circuito de Arborização Urbana promovido pela Cemig

circuito arborização urbanaO III Circuito de Arborização Urbana da Regional Sul será promovido pela Cemig Distribuição em Alfenas no dia 1º de outubro. O evento contará com a participação da professora Maria Alves Ferreira (Departamento de Fitopatologia) e do mestrando Gabriel de Assis Pereira (Engenharia Florestal). Eles vão ministrar os seguintes minicursos: doenças bióticas e abióticas na arborização urbana e produção de mudas para arborização urbana, respectivamente.

O circuito ocorrerá no câmpus da Unifenas (ao lado do trevo de acesso à cidade de Alfenas). O evento tem como objetivos promover discussões sobre as boas práticas de arboricultura e o aprimoramento dos profissionais envolvidos no planejamento urbano, da distribuição de energia elétrica e da arborização.

A inscrição na atividade, gratuita, pode ser feita até 30 de setembro pelo e-mail: circuitoarborizacao@cemig.com.br ou telefones: (35) 3068-4381/ 2142-0303.

 

Participe e divulgue a VI Bienal de Jovens Criadores da CPLP

19.09 bienal CPLPOs jovens brasileiros, com idade entre 18 e 30 anos, têm até o dia 1º de outubro para se inscrever e participar da VI Bienal de Jovens Criadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A iniciativa seleciona até 40 projetos ligados às diversas linguagens artísticas. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo hotsite www.juventude.gov.br/bienalcplp. Os interessados devem preencher o formulário disponível nesse endereço e enviar os documentos solicitados no Edital. Após a inscrição, o candidato receberá um e-mail automático, confirmando o envio de sua proposta.

Segundo os organizadores da VI edição da Bienal, os projetos serão avaliados em duas etapas. A primeira, de habilitação, tem caráter eliminatório e inclui a análise dos documentos recebidos. A segunda consiste na avaliação das propostas e será classificatória. Os projetos serão escolhidos e classificados conforme as notas atribuídas a cada um, a partir dos seguintes critérios: adequação aos objetivos da Bienal; relevância artística e cultural; clareza na apresentação da proposta.

O resultado das duas etapas será divulgado pela Comissão de Seleção na página da VI Bienal até o dia 25 de outubro de 2013. A partir dessa data, os participantes terão até cinco dias úteis para entrar com recurso, utilizando formulário padrão que estará disponível no hotsite do evento.

A VI Bienal está sob a coordenação da Secretaria Nacional de Juventude, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com os Ministérios da Cultura, Esporte e Relações Exteriores. A iniciativa conta, ainda, com o apoio do governo da Bahia, que sediará o evento no período de 3 a 7 de dezembro, na cidade de Salvador.

Sobre a Bienal – Esta é a primeira vez que o Brasil sedia a Bienal de Jovens Criadores da CPLP. O evento tem por objetivo consolidar esse espaço enquanto fórum de diálogo, intercâmbio multicultural e artístico entre os jovens dos países que compõem o Bloco, incentivando, apoiando e promovendo sua criatividade, inovação e empreendedorismo.  A última edição da Bienal aconteceu em Angola, em 2011, e as próximas estão agendadas para 2015, em Moçambique;  2017,  em Portugal, e 2019, em Guiné-Bissau.

O que é a CPLP – A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização internacional formada por países lusófonos. Com sede em Lisboa, Portugal, o Bloco é composto por oito países que têm o português como língua oficial ou segunda opção. São eles: Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Em 2005, durante reunião do grupo em Luanda, capital de Angola, o dia 5 de Maio foi declarado como o Dia da Cultura Lusófona no mundo.

Para saber mais acesse www.juventude.gov.br/bienalcplp

 

 

Dicas de português: Para reescrever sua carreira (6)

Problema de pontuação, principalmente da vírgula.

É comum encontrar o sujeito separado do verbo, ou o verbo separado do complemento, pelo uso de vírgula. Duas normas são essenciais:

1 – Jamais se separa o sujeito do predicado (verbo), mesmo que ambos estejam distantes. “Todos os empregados que precisem viajar para fora do país, devem comparecer ao serviço de medicina…” A vírgula depois de “país” separa o sujeito (empregados) de seu verbo (devem comparecer).

2 – Jamais se separa o verbo de seus complementos. Mesmo que o verbo esteja longe deles. “A Bolsa do Rio garantia, a bancos e corretoras, o pagamento da compra de ações feita…” “A bancos e corretoras” é objeto indireto; não pode aparecer entre vírgulas.

Separam-se por vírgulas orações intercaladas ou adjuntos adverbiais deslocados, no começo da frase (deslocados porque a ordem natural dos adjuntos é no fim da frase). O presidente, enquanto viajou, foi informado de tudo. Enquanto viajou, o presidente foi informado de tudo.

Falta de revisão do que escreve

A leitura e releitura do texto são fundamentais para evitar a divulgação de impropriedades, incoerências e repetições. A revisão contribui para obter a concisão, essencial no texto preciso e enxuto, expurgado de palavras desnecessárias, principalmente adjetivos e advérbios. A revisão é sobretudo um recurso para adequar o texto à norma culta, sempre com cuidado para preservar as informações fundamentais. Se as pessoas fizerem uma rápida leitura do que escrevem, eliminariam vários dos problemas detectados. Muitas pessoas têm bom português, mas fazem tudo com um senso de urgência que nem sempre se justifica. Acabam enviando mensagens com erros de digitação e de gramática.

Paulo Roberto Ribeiro – Ascom