Professora da UFLA recebe prêmio do Instituto Internacional em Nutrição de Plantas – IPNI

Cibele Aguiar
Professora Janice Carvalho recebe o reconhecimento pelo destacado trabalho ao longo da carreira

 

A professora da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Janice Guedes de Carvalho, do Departamento de Ciência do Solo (DCS), teve o seu trabalho mais uma vez reconhecido; desta vez, pelo International Plant Nutrition Institute (IPNI), com o Prêmio IPNI Brasil em Nutrição de Plantas, categoria pesquisador sênior. O Prêmio representa o reconhecimento aos pesquisadores do País que contribuem para o desenvolvimento e promoção da informação científica sobre o manejo responsável dos nutrientes das plantas.

O prêmio foi anunciado durante a FertBio 2012, evento realizado em Maceió (AL), de 17 a 21 de setembro, que reuniu a XXX Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas; XIV Reunião Brasileira sobre Micorrizas; XII Simpósio Brasileiro de Microbiologia do Solo; IX Reunião Brasileira de Biologia do Solo e o I Simpósio sobre Selênio no Brasil. Durante a solenidade, o prêmio foi recebido pelo colega de departamento, professor Valdemar Faquin.

Reconhecimento

A professora Janice Carvalho dedica-se há mais de quatro décadas ao ensino e à pesquisa em Química Agrícola e Nutrição Mineral de Plantas, contribuindo de forma significativa para a geração do conhecimento em nutrição mineral de diversas culturas e plantas ornamentais tropicais, com especial atenção à orientação de pós-graduandos e formação de recursos humanos.

Formada em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL) em 1968, tornou-se professora da Instituição em 1970 na área de Química Analítica e, a partir de 1978, assumiu a disciplina Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas. Após o doutorado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), em 1987, sob orientação do professor Eurípedes Malavolta, passou a se dedicar à pesquisa em Nutrição Mineral de Plantas, área em que se destacou em virtude de uma produção científica extremamente significativa.

Possui mais de 224 artigos completos publicados em periódicos, seis livros publicados ou organizados por ela, além de 10 capítulos de livros de sua autoria. Possui mais de 76 orientações de mestrado e 24 de doutorado concluídas, além de orientações de pós-doutores. Além disso, é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq – Nível 1.

Muitos dos projetos que a professora Janice Carvalho coordenou ou participou renderam prêmios a ela e à sua equipe, entre os quais se destacam: Prêmio Nacional de Equipes – Embrapa, em 2003, referente ao projeto “Caracterização de germoplasma e mecanismos de adaptação de milho e de sorgo a solos ácidos”; Prêmio Bunge de Fertilizantes, em 2007, com o trabalho “Avaliação e caracterização da disponibilidade de Mn contido em fertilizantes”; Prêmio Santander de Ciência e Inovação – Categoria Indústria, em 2008, com o projeto “Transformação de rejeito de couro wet blue em materiais de importância tecnológica: Scale-up do processo de extração e obtenção de colágeno purificado”; Prêmio Agroambiental – MONSANTO, em 2009, com o projeto “Resíduo sólido da indústria de couro no crescimento, produção e nutrição mineral de plantas de arroz”; Prêmio Bunge de Fertilizantes, em 2011, com o trabalho “Deficiências nutricionais em shampoo (Zingiber spectabile Griff.): alterações químicas e caracterização de sintomas visuais”.

Recentemente, em setembro de 2012, a professora foi agraciada com o Título “Mérito Universitário”, concedido pela UFLA aos docentes que se destacaram no desempenho de suas atividades.

Delegação de professores e estudantes da UFLA na FertBio: orgulho pela homenagem à professora Janice

 

 

UFLA terá mestrado e doutorado em Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares

Cibele Aguiar

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) acaba de aprovar mais um programa de pós-graduação stricto sensu: Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares, que recebeu o conceito inicial quatro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O Programa vai oferecer o curso em nível de mestrado e doutorado, com estimativa para início das atividades no primeiro semestre de 2013.

O coordenador do Programa é o professor José Eduardo Brasil Pereira Pinto, do Departamento de Agricultura (DAG/UFLA), referência científica na temática. Ele explica que as linhas de pesquisa previstas no Programa atendem às diretrizes do Decreto Presidencial 5.813, de 22 de junho de 2006, que regulamenta a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.

O Programa terá duas linhas de pesquisa: Cultivo e manejo sustentável de Plantas Medicinais e Bioatividade de Plantas Medicinais. O objetivo é formar profissionais com conhecimento aprofundado sobre a temática, com enfoque especial nos estudos que envolvem aspectos referentes a sistemas de manejo de espécies medicinais, produção vegetal e avaliações químico-biológicas.

Para atender ao perfil multidisciplinar do curso, o corpo docente foi criteriosamente selecionado, formado por doutores com experiência em diferentes áreas da Agronomia, Ciências Farmacêuticas e Medicina Veterinária, oriundos de diversos departamentos da UFLA e por um pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  

Referência

O Programa contará com a infraestrutura do Centro Avançado em Plantas Medicinais do Departamento de Agricultura, que compreende o Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas Medicinais, o Horto Medicinal (com mais de 400 espécies medicinais), o Complexo de Estudos em Fitoquímica e Química de Produtos Naturais, a Fazenda Gota da Esperança e a Farmácia Gota Esperança.

Além da pós-graduação stricto sensu, a UFLA oferta há 11 anos o curso de Pós-graduação lato sensu, nível de especialização em “Plantas medicinais: manejo, uso e processamento”.

A difusão e transferência de tecnologias nessa área também é uma preocupação da equipe de pesquisadores, que desenvolve projetos de extensão que incluem a orientação a produtores rurais, construção de hortos medicinais comunitários (farmácias-vivas) e promoção de eventos para a comunidade, como o UFLA na Praça: Semeando Saúde com as Plantas Medicinais.

Além dessas ações, os pesquisadores têm empenhado esforços para instituir a Farmácia Gota da Esperança, um projeto que almeja a implantação de um Serviço Público de Fitoterapia na rede municipal de saúde, por meio de convênios entre UFLA e a Prefeitura Municipal.

 

DADP convida para oficinas ofertadas nos próximos meses

Cibele Aguiar

A Diretoria de Apoio e Desenvolvimento Pedagógico (DADP) informa que estão abertas as inscrições para as oficinas que serão ofertadas neste segundo semestre de 2012. A inscrição poderá ser feita diretamente na DADP (PV6 Sala de entrega de chaves e equipamentos 12), ou pelo ramal 1150 e também pelo e-mail cursos@dadp.ufla.br, enviando as seguintes informações: nome completo, departamento, telefone (celular/ramal) e e-mail de contato.

 

1- Oficina: Uso de Recursos Audiovisuais em Salas de Aulas
Data: 16/10, das 14h às 17h.
Local: PV6-14 (Sala de Cursos da DADP).
Números de vagas: 30

2- Oficina: Capes/Periódicos: gerenciamento do estado da arte.
Data: 18/10, das 15h às 18h.
Local: PV6-14 (Sala de Cursos da DADP).
Números de vagas: 30

3- Oficina: Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA.
Data: 30/10, das 14h às 18h.
Local: Laboratório do Aprender, abaixo do Pavilhão de Aulas 4.
Números de vagas: 12

4- Oficina: Uso de Recursos Audiovisuais em Salas de Aulas
Data: 13/11, das 16h às 19h.
Local: PV6-14 (Sala de Cursos da DADP).
Números de Vagas: 30

5- Oficina: Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA.
Data: 21/11, das 14h às 18h.
Local: Laboratório do Aprender, abaixo do Pavilhão de Aulas 4.
Números de vagas: 12

6-Oficina: Projeto Pedagógico: o que isso tem a ver comigo e com meus alunos?
Data: No mês de DEZEMBRO, porém a data exata será informada posteriormente.
Local: PV6-14 (Sala de Cursos da DADP).
Números de vagas: 30

 

Dicas de Português – crase (2)

Dando continuidade ao nosso estudo sobre a crase, nesta semana, veremos uma parte de quando não devemos usar o sinal indicativo de crase (sinal grave).

Casos em que não se usa a crase

“Não custa lembrar que, ao pé da letra, crase não é o nome do acento, e sim do fenômeno. Crase significa fusão, mistura: em gramática, a mistura de duas vogais iguais como a que ocorre em Vou à (a+a) escola. A fusão das duas vogais é representada pelo acento grave que, metonimicamente, acaba sedo chamado de crase.” (Pasquale Cipro Neto)

NÃO USAMOS A CRASE:

1. Antes de Palavras Masculinas: Ando mais a do que a cavalo.

  • Isso cheira a vinho / Trabalhava de sol a sol.

Mas atenção: Nos casos em que existe um substantivo feminino subentendido antes de nomes masculinos, pode ocorrer a crase. Os substantivos femininos subentendidos são: maneira, moda ou qualquer outro que determine uma empresa: O Governo não fez novas concessões à (companhia) Ford.

  • Comi um bife à Rossini (à moda Rossini). / Referiu-se à (nave) Apollo.
  • Estilo à (maneira) Rui Barbosa. / Vou à (editora) Melhoramentos.

2. Antes de Verbos – Os verbos não são nomes femininos, Por isso, nunca vêm precedidos de artigo [a]; e sim da preposição [a]:

  • Começou a chover. / Preços a combinar. / Pôs-se a falar.

3. Antes de Ela, Esta e Essa: Pediram a ela que saísse.

  • Cheguei a esta conclusão. / Dedicou o livro a essa moça.

Antes do Artigo Indefinido [Uma]: Foi submetido a uma cirurgia.

Exceção: Quando “uma” designa hora: Chegou à uma hora (verif: ao meio-dia).

Antes das Formas de Tratamento: Escreverei a Vossa Excelência.

Exceção: senhora(s), senhorita: Desejo felicidade às senhoras (ou à senhora).

Paulo Roberto Ribeiro
Ascom