Pesquisadores e estudantes de vários estados brasileiros estão na UFLA durante esta semana com o objetivo de adquirir mais conhecimento sobre a anatomia, características e nomenclatura científica das espécies de formigas que existem no país. O curso Formigas do Brasil está sendo ministrado na UFLA entre os dias 26 de agosto e 1º de setembro.

A especialização é teórico-prática: os participantes assistem a palestras sobre esses insetos (a família Formicidae é o grupo mais numeroso entre os insetos), atualizam-se com pesquisas que vêm sendo realizadas e realizam coleta, identificação e análise das espécies, por meio de trabalho de campo na UFLA.

O objetivo é, ao final do curso, que os participantes sejam capazes de reconhecer as características biológicas das formigas, subfamílias e gêneros, além de desenvolverem independência para a separação de morfoespécies. Também deverão conseguir caracterizar as funções ecológicas das formigas nos ecossistemas e usar as comunidades desses insetos em projetos de pesquisa.

Uma das organizadoras do curso, professora Carla Rodrigues Ribas (Departamento de Biologia da UFLA), explica que esta é a primeira vez que o curso é oferecido, mas que há a intenção de torná-lo periódico e itinerante, a fim de que os participantes tenham a oportunidade de conhecer as espécies e realizar trabalhos práticos em outros biomas. Também são organizadores Fernando Schmidt (pós-doutorando em Ecologia Aplicada na UFLA) e Rodrigo Feitosa (pós-doutorando do Museu de Zoologia da USP).

O curso está sendo realizado no Pavilhão de Aulas 1 e os participantes coletaram espécies que vivem em árvores, sobre e sob o solo nos campos experimentais da UFLA. A promoção é do Laboratório de Ecologia de Formigas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada e Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFLA.

A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou na tarde desta quarta-feira (29), a lei que institui a reserva de 50% das vagas ofertadas em instituições federais de educação superior para estudantes provenientes de escolas públicas. A lei já valerá para os próximos vestibulares das instituições e também na próxima edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. A regulamentação, com o cronograma para a adequação das universidades à lei, está prevista para setembro.

A implantação das cotas será realizada de forma progressiva ao longo dos próximos quatro anos, até chegar à metade da oferta total do ensino público superior federal. Em 2013, terão de ser reservadas, pelo menos, 12,5% do número de vagas ofertadas atualmente – o que equivale a 25% do total que será reservado para ingresso por meio de cotas. A presidenta vetou o artigo 2º do projeto aprovado pelo Congresso Nacional, que instituía a média das notas dos alunos como um dos critérios para ingresso.

De acordo com a lei, cada instituição deverá preencher as cotas com autodeclarados pretos, pardos e indígenas na mesma proporção em que esses segmentos são encontrados na unidade da Federação em que se localiza a instituição, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Metade do total de cotas, o que corresponde a 25% das vagas da instituição, deve ser preenchida com estudantes vindos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita.

Foto: Fabiana Carvalho/MEC

Cibele Aguiar

Por ocasião da missa de acolhida da Cruz da Jornada Mundial da Juventude, na Capela Ecumênica da Universidade Federal de Lavras (UFLA), o reitor, professor José Roberto Scolforo, recebeu a visita do professor Oswaldo Louzada Serra, aluno do curso de Agronomia da Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL), da 42ª turma, de 1944.

De nacionalidade portuguesa, logo após a formatura tornou-se professor na ESAL, lecionando as disciplinas Desenho Técnico e Climatologia, além de lecionar em escolas do município. Experte em geografia, esportista exemplar e detentor de diversas honrarias, tornou-se um cidadão destacado pelas atuações no Rotary Club de Lavras, sendo o único membro fundador ainda em atividade.

Por suas virtudes profissionais e dedicação retilínea ao próximo, o professor Scolforo fez questão de apresentá-lo aos jovens da comunidade acadêmica, como exemplo de amor e de orgulho pela instituição de referência, sendo reconhecido como embaixador da ESAL/UFLA.

Feliz por retornar sempre à UFLA, o professor Louzada reforçou sua gratidão à Instituição, enfatizando a alegria de vê-la em constante desenvolvimento. “As vezes venho ao câmpus e fico observando a dinâmica dos alunos no seu cotidiano”, brinca o professor de 97 anos.

No dia 7 de setembro, durante as comemorações de 104 anos da Universidade, o professor Louzada participará de mais uma edição do Jubileu de Ouro e Prata. Na ocasião, o professor será mais uma vez homenageado, pela presença frequente nas comemorações.